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Lula: um fenômeno incontestável
Alma
No dia 21/12 escreverei uma mensagem para você dizendo:
Mensagem naftalina
Veja o antes e o depois do Fenômeno no "Medida certa"
A meta do ex-jogador era perder 18 quilos em pouco menos de três meses. O resultado será revelado só neste domingo, mas o Fenômeno já diminuiu bem a barriguinha...
Politicamente correto
São Francisco de Assis e Oscar Niemeyer tem alguma coisa em comum?
Francisco de Assis e Oscar Niemeyer, um religioso, outro ateu, que passaram pela Terra com 900 anos de diferença e viveram em continentes distintos, têm algo em comum?
Ambos foram projetistas sonhadores. O 'pobrezinho de Assis' arquitetou a cena do nascimento de Jesus, com as linhas curvas das colinas de Nazaré, na Palestina, e com o calor humano e animal de Maria e José, dos pastores e magos, do boi, do burro e das ovelhas no estábulo. No centro, a beleza natural da Eterna Criança. São Francisco foi o inventor do presépio, (e)terna representação da manifestação do sagrado no mundo. E cantou nossa irmandade com a natureza, de forma inédita, entre 1182 e 1226.
Oscar projetou casas, monumentos, palácios e igrejas – a começar pela de... São Francisco, na Pampulha, às margens da lagoa em meio às serras da Gerais, com seu belo horizonte. Ele sempre procurava adaptar a construção ao meio natural. Maria Elisa, filha do urbanista Lúcio Costa, grande parceiro de Niemeyer, disse que ele "introduziu a graça na arquitetura". Entre 1907 e 2012, largo período que passou entre nós, Niemeyer, pioneiro, quis fazer dos seus traços e ofício "uma questão de sensibilidade".
Mas o que melhor aproxima estas duas figuras, e que o período do Natal evoca, é o humanismo. Francisco, em uma sociedade que discriminava os pobres e realizava guerras e cruzadas pelo poder, abriu mão de sua riqueza familiar e entregou-se ao despojamento total. Via Deus em toda a Criação e jamais chamou o dinheiro de "irmão". Niemeyer não passou necessidade mas afirmava que "se envergonharia de ser rico numa sociedade tão desigual". Criava e, com certa admiração pelos crentes, ou com "saudade de Deus", como suspeitou o teólogo Leonardo Boff, admitia que considerassem toda criação humana uma centelha divina.
Francisco e Oscar praticaram a simplicidade. Nosso contemporâneo lembrava que "estamos num planeta pequenino e nossa existência é um sopro", para concluir que todos "devemos ser mais modestos, ver a vida com paciência e saber que estamos no mesmo barco; quem se acha importante é um débil mental". O andarilho italiano orava a Deus pedindo "luz nas trevas do coração, fé reta, esperança certeira e caridade profunda".
Ambos foram pessoas íntegras e integradas. "Andemos pelo mundo livres como as aves, e cantemos esta canção que é nossa, como elas cantam as suas", proclamava São Francisco. "O que conta é a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar", disse Oscar.
Eles são exemplos, nesses tempos de adoração pelo que não dura e do fascínio pelo poder e pelo prestígio, onde carinho é apenas diminutivo de caro...
*Chico Alencar é professor de História e deputado federal (PSOL/RJ)
Será que entendi bem?
Lula: no melhor estilo Muhammad Ali
[...] que se deixava imprensar nas cordas com a guarda baixa para velozmente dar um drible de corpo e voltar saltitante ao centro do ringue aplicando golpes demolidores, o ex-presidente Lula retomou seu papel de protagonista na política brasileira.
De um momento para o outro, em Paris, com apenas uma frase dentro de um discurso, Lula se esquivou, bem ao seu modo, da saraivada de ataques envolvendo acusações de corrupção sobre ele próprio, lançadas pelo publicitário Marcos Valério em depoimento à Procuradoria-Geral da República e com repercussão geral entre os políticos. Para se livrar dessas bordoadas, bastou-lhe lembrar que pode ser candidato a presidente outra vez. A luta mudou.
Quando fala em retomar as Caravanas da Cidadania, com as quais percorreu o Brasil mais de uma vez num ônibus que arrastava atrás de si toda a mídia nacional e enorme atenção no estrangeiro, Lula machuca seus adversários onde mais dói, no voto. É seu movimento pela democracia direta, praticada no corpo a corpo com os brasileiros que vivem muitas camadas sociais abaixo da elite. Nada a ver com explicar-se sobre os pontos centrais das denúncias, mas uma saída para a frente, dentro das regras, que cria não apenas um fato político poderoso, mas também revela a sua estratégia de defesa institucional. Enquanto os adversários querem vê-lo pelejar nas sombras da Justiça, Lula disse que escolhe a luz das vias públicas como melhor terreno para bater sem ser atingido. É a sua volta ao lugar de origem.
Ao quebrar um longo silêncio, Lula disse exatamente o que os adversários mais temiam. O efeito colateral que poderia lhe ser nocivo com a pré-candidatura – o de despertar ciúmes na presidenta Dilma – mereceu uma vacina. Antes de se pronunciar, o ex-presidente se reuniu com a sucessora. Do encontro, sempre em Paris, nasceu a estratégia de Dilma defendê-lo publicamente e não apenas instruir seus principais ministros na mesma ação. A presidente cumpriu sua tarefa com ênfase e elegância. Terá toda a retribuição de Lula, na defesa de seu governo, durante o mergulho social que ele pretende fazer. O PT, que já parecia nocauteado pelos golpes ao chefe, acordou e igualmente passou a atacar os adversários tucanos com uma lista de Furnas na mão e o mensalão do PSDB na cabeça. Nas redes sociais, militantes dispersos já começam a se reorganizar em torno de slogans do tipo "mexeu com o Lula, mexeu comigo".
O ex-presidente, agora sabem todos, está de volta, despertou a torcida e, logo, em suas andanças, levará seu público à euforia. A luta do século entre o establishment e o metalúrgico pau de arara poderá ter, em 2014, mais uma emocionante edição.
Leonardo Attuch
Indústria de celebridades: Pedro Cardoso detona a Globo
Com a ajuda inconsciente de um fotógrafo convidado por Pedro Bial, o ator Pedro Cardoso fala de forma aberta o que muitos gostariam de falar em um meio de comunicação como a Globo.
No debate sobre a profissão de paparazzo, Cardoso questiona: "aqui falta um personagem, falta o capitalista que paga para quem produz a profissão dele, o cara que paga pela foto que ele tira. Meu inimigo não é ele (o paparazzo), meu inimigo é o cara que contrata esse serviço".
Voltando-se para uma menina do público, o ator continua: "A minha vida não é melhor do que a dela, nem superior a vida dela e através dessa falsa e ridícula mídia que vende a vida particular das pessoas ninguém está sabendo verdadeiramente quem eu sou. São falsas notícias, como ele mesmo (o fotógrafo paparazzo) disse: artistas que programam com os seus paparazzi particulares falsos encontros... Tudo isso é mentira. Eu aqui, você ali, isso é uma coisa verdadeira. Essa indústria que vende a nossa vida, ela só vende a mentira. Infelizmente uma enorme parte da classe artística, ou pseudo artística, não compreende esse fenômeno e acha que está sendo formador de opinião ao falar sobre qualquer assunto, sobre qualquer coisa. Não é verdade. Isso é tudo mentira. Business! Only business!".
Nesse momento Pedro Bial insinua interromper Pedro Cardoso, mas o o ator não para: "Há uma demanda, mas essa demanda é pela verdade, não é pela mentira". O público aplaude Cardoso que vibra: "Yes!".
O debate segue quente até que o ator pressiona Bial: "Cadê o dono? Cadê o patrão, o capitalista (que compra as fotos do paparazzo)?". E o que ninguém esperava aconteceu: o próprio fotógrafo é quem revela quem compra suas fotos: "Sim, e o principal site que compra é da TV Globo. E a principa revista que compra é da TV Globo". "É das organizações Globo?", pergunta Bial, e o fotógrafo: "Sim". Desconcertado, Bial emenda: "Olha que delícia a gente poder falar disso aqui". Em seguida o apresentador pede a opinião da outra convidada, Dira Paes, e rapidamente encerra a entrevista sob os protestos de Pedro Cardoso. Imperdível!
O episódio foi ao ar em julho deste ano no programa Na Moral, apresentado por Pedro Bial no período em que o apresentador não estava à frente do realty show Big Brother Brasil.
Manual do Golpe
Quando o golpe parte de quem ocupa o governo, o rito é diferente de quando o golpe se desfecha contra o governo. Nos dois casos, a ação liberticida é sempre justificada como legítima defesa: contra um governo arbitrário (ou corrupto, como é mais freqüente), ou do governo contra os inimigos da pátria. Em nosso caso, e de nossos vizinhos, todos os golpes contra o governo associaram as denúncias de ligações externas (com os países comunistas) às de corrupção interna.
Foi assim quando Vargas já havia convocado as eleições de 2 de dezembro de 1945 para uma assembléia nacional constituinte e a sua própria sucessão. Vargas, como se sabe, apoiou a candidatura do marechal Dutra, do PSD, contra Eduardo Gomes, da UDN. Mesmo deposto, Vargas foi o maior vitorioso daquele pleito.
Em 1954, eleito pelo povo Vargas venceu-os, ao matar-se. Não obstante isso, uma vez eleito Juscelino, eles voltaram à carga, a fim de lhe impedir a posse. A posição de uma parte ponderável das Forças Armadas, sob o comando do general Lott, liquidou-os com o contragolpe fulminante. Em 1964, contra Jango, foram vitoriosos.
A penetração das ONGs no Norte do Brasil, e a campanha de coleta de assinaturas entre a população dos 7 Grandes - orientada, também, pelo Departamento de Estado, que financiava muitas delas – para que a Amazônia fosse internacionalizada, reacenderam os brios nacionalistas das Forças Armadas. Assim, os norte-americanos decidiram não mais fomentar os golpes de estado cooptando os militares, porque eles passaram a ser inconfiáveis para eles, e não só no Brasil.
Washington optou hoje pelos golpes brancos, com apoio no Parlamento e no Poder Judiciário, como ocorreu em Honduras e no Paraguai. Articula-se a mesma técnica no Brasil. Nesse processo, a crise institucional que fomentam, entre o Supremo e o Congresso, poderá servir a seu objetivo – se os democratas dos Três Poderes se omitirem e os patriotas capitularem.
2014 e a volta do bicho-papão Lula
Artigo semanal de Cristovam Buarque
Os outros Niemeyers, por Cristovam Buarque
Civita organiza vaquinha de 17 milhões para Valério envolver Lula no mensalão
Conglomerados
Os políticos tupiniquins tem que por o bloco na rua e fazer uma faxina na lei de imprensa coeva, e amainar consideravelmente o conglomerado GLOBAL, como também da igreja CATOLICA, muitas EVANGELICAS que proliferam em todos os cantos do país. Tem também, o grupo SS, Rede MASSA e, muitos outros que pertence ao grupo seleto e fechado de capitalistas com o poder de fazer a cabeça do povão, o qual fica a bel prazer dessa gente e ouvindo sofismas dia-e-noite, sem dó nem piedade.
CLARIN é dor de cabeça para os Hermanos, os nossos são um grande olho de peixe nos pés para extraí-lo. Vamos lá reflexo invertido de fazer política nacional bater de frente com o MONSTRO, a principio pode parecer poderoso, mas é cutucar a fera com vara curta que sairá correndo buscar outros lugares para roubar o bolso e a consciência do povão.