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Você gosta de ter a casa cheia de familiares, amigos, vizinhos e conhecidos?
Você gosta de ver todos eles conversando, brincando, se divertindo?
Então promova esses momentos.
Reúna todos, converse, brinque, divirta-se.
A hora é agora.
Integre-se.
Seja Feliz.

*Joel Leonidas Teixeira Neto*
*O Briguilino

Paulo Nogueira: O pig, o Brasil, a Petrobras e a crise mundial do petróleo

Em sua eterna luta para jogar mais sombras onde já não existe luz, a imprensa brasileira está ignorando o fato mais importante do ano na economia mundial: a dramática queda do preço do petróleo.

É um fato que terá impactos brutais no mundo globalizado, mas a mídia nacional prefere centrar seus holofotes na Petrobras, como se se tratasse de um caso único de depressão num ambiente de extrema alegria.

Desde junho, quando atingiu o pico de 115 dólares o barril, o preço do petróleo caiu pela metade. Nesta semana, o barril está sendo vendido na casa dos 60 dólares.

Vários fatores se somaram para que isso acontecesse, mas você pode resumir a explicação na tradicional lei da demanda e da oferta.

A produção de petróleo, hoje, supera amplamente o consumo.

Isso está ligado à crise econômica mundial. Com sua economia se desacelerando, a China consome hoje muito menos petróleo do que fazia. O mesmo ocorre com outra potência, a Alemanha.

Os Estados Unidos, tradicionalmente os maiores importadores, está quase auto-suficiente, graças ao "shale oil" —  saudado como uma revolução no campo energético.

Trata-se, essencialmente, da extração de gás e petróleo do xisto, um tipo de rocha.

Reduzida a demanda, era esperado que a OPEP, a organização que congrega os maiores exportadores, baixasse sua produção, para defender o preço.

Mas não.

Para surpresa generalizada, a OPEP, numa reunião em novembro, decidiu manter a produção nos mesmos níveis.

Foi quando o universo do petróleo entrou em convulsão.

Mas por que os produtores tomaram essa decisão?

Especialistas acham que o objetivo maior é matar o "shale oil" americano. A extração é muito mais cara. Caso o barril fique barato, a indústria do "shale oil" tende a se inviabilizar, e esta seria uma excelente notícia para os países da OPEP.

Mas efeitos muito mais imediatos da baixa da cotação estão já sendo sentidos em países como a Rússia, o Irã e a Venezuela. Todos eles dependem visceralmente das exportações de petróleo.

Para o orçamento russo se manter equilibrado, o barril deve estar na faixa dos 100 dólares.

Economistas já preveem uma queda de 5% do PIB russo em 2015. O sofrimento russo deu margem a que fosse ventilada a teoria de que por trás de tudo estariam os Estados Unidos, empenhados em criar problemas para Putin.

Faz sentido? Faz. Ou pode fazer. Mas o custo, para os americanos, é elevado. Sua florescente indústria de "shale oil" pode simplesmente se desintegrar.

E o Brasil, no meio disso tudo?

O quadro ainda não é totalmente claro. Há alguns benefícios: apesar de produzir como nunca, o Brasil ainda é um grande consumidor de petróleo.

Isso significa que as despesas de importação se reduzirão substancialmente. É, também, um alívio financeiro para a Petrobras, que subsidia os consumidores brasileiros.

A Petrobras vende a gasolina no Brasil por um preço inferior àquele pelo qual ela compra. O subsídio se destina, primeiro e acima de tudo, a controlar a inflação.

A ameaça mais séria, para o Brasil, vem do pré-sal. Como o "shale oil" americano, a extração do pré-sal é mais cara que a convencional.

Alguns estudos sugerem que com o barril a 40 dólares o pré-sal se inviabilizaria. Mas antes disso a vítima seria a indústria americana de óleo alternativo.

É razoável supor que o barril não descerá muito além dos 60 dólares.

A OPEP disse que ia esperar uns meses para ver o que ocorria. Um preço muito baixo, por um tempo longo, poderia ser fatal para a OPEP.

Assim, é presumível que, em algum momento nos primeiros meses de 2015, a produção seja reduzida para que o preço se recomponha.

Enquanto isso, as companhias petrolíferas são ferozmente castigadas. Nos últimos seis meses, as ações da Goodrich Petroleum caíram 86%. As da Oasis Petroleum, 75%.

A Petrobras é um caso entre muitos, e não um caso único, ao contrário do que a imprensa brasileira noticia.

Nada na economia mundial, em 2014, foi tão importante quanto o colapso dos preços do petróleo – mas a mídia brasileira, no afã de bater na Petrobras e consequentemente no governo, parece que não percebeu.

Educação: Aumenta em quatro vezes participação dos alunos mais pobres na universidade pública

Resultado direto de 12 anos de PT no governo, das inúmeras políticas de inclusão social implementadas pelas administrações do partido, registrou-se um aumento em quatro vezes do ingresso dos jovens das famílias mais pobres nas universidades públicas. O dado revela não apenas que a ampliação das oportunidades – uma obrigação do Estado -  é possível mas, sobretudo, mostra a garra desses estudantes que estão correspondendo às expectativas e ao investimentos que o governo tem feito na área de educação.

Os dados desse aumento são da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE. Eles apontam que a presença dos 20% mais pobres da população brasileira na universidade pública aumentou quatro vezes entre 2004 e 2013. "Houve políticas de ampliação de vagas e outras (medidas) como o ProUni (Programa Universidade para Todos) e as cotas, mas também houve aumentos da renda e da escolaridade média (do brasileiro)", comemora a responsável por essa parte da pesquisa no IBGE, Betina Fresneda.

Em 2004, esses alunos representavam apenas 1,7% do total das vagas nas universidades públicas brasileiras. Em 2013, chegaram a 7,2%. Nas universidades privadas também houve aumento de alunos deste segmento: eles passaram de 1,3 % para 3,7%. Em contrapartida, houve uma queda da participação dos 20% mais ricos. Eles passaram de 55% para 38,8% nas instituições de ensino superior públicas; e de 68,9% para 43% nas de ensino privadas no mesmo período.

O IBGE também aponta a redução da distorção idade-série entre os jovens de 15 anos a 17 anos. Em 2004, apenas 44,2% desses alunos cursavam o ensino médio (adequado à sua idade); em 2013, esse percentual subiu para 55%. Já o número de jovens que não estudam também diminuiu: passou de 18,1% para 15,7%. Na faixa dos alunos de 13 anos a 16 anos fora da série adequada o índice, que era de 47,1% em 2004 diminuiu para 41,4% em 2013.

A preocupação deve continuar incidindo, porém, aponta o IBGE, entre os chamados nem nem, jovens que não estudam, nem trabalham. Em 2013, um em cada cinco jovens brasileiros entre 15 anos e 29 anos (20,3%) não estudava nem trabalhava. A faixa etária que mais concentra este segmento (24%) é a de jovens entre 18 anos e 24 anos.
Zé  Dirceu

Hoje é um grande dia para os que creem na soberania das nações e na boa-vontade entre os povos.

por Fernando Brito

Cuba e Estados Unidos restabelecem relações diplomáticas e, assim, tornam inevitável o caminho para que cesse o bloqueio norte-americano à ilha, o equivalente ocidental ao Muro de Berlim.
Para os mais jovens, trata-se de restrições às relações comerciais entre os dois países, imposta pelos EUA no início de 1962 (!), como forma de tentar derrubar a revolução liderada por Fidel Castro.
Com ele, qualquer empresa sediada ou com subsidiárias nos Estados Unidos pode ser multada ou até fechada se fizer negócios com a ilha.
Os prejuízos a Cuba chegam a incríveis US$ 1,1 trilhão, segundo cálculos apresentados este ano na ONU, que há década exige o fim do embargo, uma  determinação praticamente unânime da comunidade mundial, da qual se excluem apenas Israel e as minúsculas Ilhas Palau, que se declaram estado associado aos EUA.
Ah, sim, e a comunidade coxinha brasileira, que ressuscitou o tal "vai pra Cuba" com 40 anos de atraso civilizatório.
O que, considerando o déficit mental desta turma saudosa da ditadura – na qual 70% não viveram, para ver como era "bom" – até que revela uma certa coerência na estupidez.
É uma grande vitória, também, para dois homens.
Um, o Papa Francisco, que abandonou as pompas e a circunstâncias vazias e atirou-se ao mundo como um verdadeiro promotor da convivência humana.
Suas gestões junto a Barack Obama e Raúl Castro foram o empurrão que faltava para o gesto que, embora obvio, faltava há mais de meio século.
Outro, Fidel Castro, um líder que sobreviveu aos atentados, ao bloqueio, à desestabilização e a inimaginável quantidade de golpes que se desfecharam sobre um pequeno país que, com todas as restrições que se possa fazer-lhe, avançou na educação, na saúde, na elevação do ser humano como talvez nenhum outro tenha feito em duas gerações.
Mas ambos, Francisco e Fidel, Cuba e Estados Unidos, ficam pequenos diante do significado de algo que se parece estar querendo ser deixado de lado aqui: a capacidade das pessoas e dos países em conviverem com as diferenças, sem ódios.
Em paz.
E que por isso vale a pena esperar, nem que seja toda uma vida.

Até ontem o embargo yanque contra Cuba era fruta madura para o pig

Filhote do Muro de Berlim, o cinquentenário bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba apodreceu há pelo menos 25 anos, junto com a unificação da Alemanha. Ao reativar as relações diplomáticas de Washington com Havana, Barack Obama apenas colhe o fruto podre. Sem grande esforço, empurra para dentro de sua biografia um feito histórico.

Mal comparando, Obama entrega à historiografia mundial uma passagem análoga à reaproximação com a União Soviética (Roosevelt) e à aterrissagem dos interesses americanos na China comunista (Nixon). Faz isso por pragmatismo político e econômico.

Politicamente, as providências anunciadas por Obama fazem sentido porque, como ele próprio reconheceu, "esses 50 anos mostraram que o isolamento não funcionou". Fidel Castro aposentou-se. Vestiu agasalho Adidas. Mas não foi deposto.

Economicamente, as medidas são sensatas porque potencializam um processo que liberará o empresariado americano para usufruir da abertura econômica de Cuba, que engatinha. Algo que canadenses, europeus e até brasileiros já vêm fazendo.

O fim do embargo, disse Obama, depende de decisão do Congresso americano, que terá maioria republicana nas duas casas a partir de 2015. Pode demorar um pouco. Mas a excrescência será abolida. Pela simples e boa razão de que manter o embargo não faz o menor nexo.

Josias de Souza

Poesia da noite

Encarar a vida pela frente...
Sempre...
Encarar a vida pela frente, e vê-la como ela é...
Por fim, entendê-la e amá-la pelo que ela é...
E depois deixá-la seguir...
Sempre os anos entre nós, sempre os anos...
Sempre o amor...
Sempre a razão...
Sempre o tempo...
Sempre...
As horas.

Virginia Woolf

EUA e Cuba reataram relações

Reaproximação histórica acontece após 53 anos. Embaixadas serão reabertas e Obama pressionará por fim do embargo

WASHINGTON – Após 53 anos de rompimento, Estados Unidos e Cuba normalizarão integralmente as relações diplomáticas, com abertura de embaixadas em Havana e Washington e recomposição de canais de cooperação e negociação, informaram os governos das duas nações. Para concretizarem o passo histórico, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro autorizaram no primeiro semestre de 2013 conversas secretas de alto nível — que começaram em junho daquele ano, tiveram a bênção do Papa Francisco e foram concluídas ontem, com chamada telefônica de uma hora e meia entre os dois mandatários — e alinhavaram a liberação de prisioneiros cubanos e americanos, o que ocorreu esta manhã. Os EUA decidiram ainda rever a inclusão de Cuba na lista de Estados que apoiam o terrorismo; relaxar ainda mais viagens e remessas de americanos à Ilha; e liberar várias transações financeiras e tipos de exportações.

Obama e Raúl anunciaram as medidas simultaneamente, em Washington e Havana. Segundo o governo americano, Cuba também fez concessões. Vai liberar 53 prisioneiros que Washington considera políticos (alguns dos quais já começaram a ser soltos), vai facilitar o acesso à internet à população e abrirá espaço para visitas adicionais de avaliação da ONU e da Cruz Vermelha.

— Começamos um novo capítulo nas histórias dessas duas nações das Américas — disse Obama. — Ninguém está bem servido por políticas desenhadas quando a maioria de nós nem éra nascida. Através dessas mudanças, tentamos criar mais oportunidades para os povos americano e cubano e iniciar um novo capítulo.



Jô Soares provoca a Globo mais uma vez

Jô Soares não deixou barato a reformulação do "seu" programa imposta pela direção da emissora. 
Depois de criticar os histéricos que vivem de Vai para Cuba, Bolivarianismo e elogiar biografia impecável de José Dirceu, aprontou mais uma. No momento que a Globo faz campanha escancarada para prejudicar e Petrobras, vem ele e aconselha os brasileiros comprarem ações da estatal. As meninas do plim-plim quando morrem do coração.
Até onde ele quer chegar, ser demitido?...



Quem não deve não teme

Qual presidente de uma grande empresa - seja privada ou uma estatal - pode abrir a boca e afirmar:

  • Eu preciso ser investigada, os diretores, nós precisamos ser investigados. E para isso precisamos das auditorias internas. Eles chegam, entram na sua sala, abrem seus armários, pegam seus papéis, computadores. E isso é bom 
  • A coisa mais importante para a diretoria é a (Empresa), muito mais importante que o meu emprego.

Graça Foster, presidente da maior e mais importante empresa do Brasil pode. E disse. Também pediu demissão e a presidente Dilma Roussef não aceitou.


Classificado



Vendo Fusca - 82 em excelente estado de conservação.
Motivo: Conseguir dinheiro para comprar ações da Petrobras.

@RRodrineto


Bom dia

Que o nosso dia seja abençoado
Que o nosso dia seja abençoado, alegre, produtivo e cheio de vitórias! 
Bom dia especial para você que está lendo esta mensagem, vamos fazer do dia de hoje melhor que todos os anteriores, até que chegue amanhã e seja melhor que hoje!

José Dirceu: A piada dos tucanos em São Paulo. Com ajuda da mídia e da justiça

É impressionante como os tucanos, juntamente com essa cobertura da mídia a favor deles, debocham das conclusões a que chegaram as investigações sobre o cartel do metrô e dos trens no Estado de São Paulo – cartel tucano que funcionou durante 10 anos nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Inclusive o senador tucano eleito por São Paulo, José Serra tira sarro e sempre que dá entrevistas ridiculariza as investigações da Polícia Federal, do Ministério Público Estadual (MPE-SP), do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômico. O mote dele ultimamente é dizer que “merece uma medalha’ pelo “combate que travou” contra cartéis no Estado. É ou não é querer ridicularizar, escarnecer das investigações e da população?.

Reforça este comportamento deles – e da mídia – o arquivamento de todas as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF). Denúncias em que foram citados o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho, (PSDB-SP), os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido (PSDB-SP)… todas arquivadas.

Processo contra gente do PSDB, se chega ao STF é arquivado

Denúncias em que foram citados, também, os deputados José Aníbal (PSDB-SP) e Rodrigo Garcia (DEM-SP). Ao que tudo indica, iam ter o mesmo destino, o arquivamento. A votação se prosseguia ou não o processo sobre participação deles no conluio do cartel estava com votação empatada numa das câmaras do STF, 2 a 2, quando o ministro Luis Fux pediu vistas e a decisão foi para as calendas.

É assim, em relação a tucanos. Ou arquivam-se os processos ou eles não andam; quando andam não há decisões; quando há a mídia não noticia; quando noticia limita-se a meros registros…

Dessa forma o que vale para os outros não vale para os tucanos, que têm o manto protetor da mídia e da justiça. Como no caso da Operação Castelo de Areia, primeira a apurar pagamentos indevidos que teriam sido feitos pela empreiteira Camargo Correia. A Castelo de Areia foi , anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por ter se baseado em escutas telefônicas não autorizadas judicialmente.

Em relação a tucano, a tudo a mídia faz vistas grossas…




É a mesma justiça que recebe denúncias contra outros parlamentares, na montagem de um simulacro, na montagem de respeito a presunção da inocência deles e de que eles podem se defender durante o devido processo legal. Tudo uma piada de mau gosto.

Basta observar, no caso Petrobras: a mídia só repete fatos já conhecidos e faz o jogo para demitir a presidente da estatal, Graça Foster. Não faz o mesmo para investigar o governo de São Paulo no caso do cartel e muito menos os ex governadores e deputados citados no caso do cartel do metrô e dos trens.

Vão sendo todos inocentados, sem que o processo contra eles sequer ande, tramite, seja instaurado, apesar do pedido da Procuradoria Geral da República ao Supremo – que agora, decide inovar e desmembrar em relação aos réus da Operação Lava Jato ao contrário do que decidiu no caso da Ação Penal 470.

Generosidade é isto

Solidariedade 



Conversa Afiada: Petrobras - oh, que delícia de crise

- O sol nasce para quem compra e se põe para quem vende - Sapiência popular

A Petrobras não exporta petróleo.

Portanto, pouco se lhe dá se os preços do barril desabaram no mercado internacional.

A Petrobras importa diesel.

Com a inauguração da estratégica Refinaria Abreu e Lima – a primeira que o Brasil construiu em séculos – a Petrobras passa a produzir diesel internamente.

A Petrobras cada vez mais se utiliza do petróleo do pré-sal – cuja produção cresce vertiginosamente e já significa 30% do consumo nacional.

Portanto, pode abastecer o país com tranquilidade, com mais ou menos petróleo extraído do pré-sal, sem gastar um dólar de divisa.

É só chupar o óleo lá de dentro, custe US$ 1.000, o barril, ou U$ 10 …

Com a estratégica decisão – da Dilma e da Graça – de garantir 60% de conteúdo nacional, as compras da Petrobras serão pouco afetadas pelo aumento do custo de importação, com a desvalorização do Real.

Porque os custos serão os internos, em Real.

Ah, mas a queda do preço do petróleo vai desorganizar o mundo.

Sim !

E muito provavelmente o Brasil dela se beneficiará.

Porque os países que consomem petróleo importado vão gastar menos com petróleo e comprar mais – comprar mais soja, carne, café e produtos manufaturados, como os aviões da Embraer.

Portanto, qualquer tentativa de transformar a crise russa numa crise brasileira não passa de fraude intelectual.

Até porque não se sabe a extensão dessa crise: qual a reação do Putin e se Obama vai deixar Wall Street quebrar pela segunda vez nas suas mãos …

Paulo Henrique Amorim


STF e tucanos a receita para impunidade

- Em todo país existe serviços de denúncias anônimas usados pela polícia. Para prender ladrão de galinha, o judiciário aceita. Porém, para beneficiar empreiteiros e bicudos... - 
Vamos ver o que eles do STF decidem.
Infelizmente, não tenho esperança que julguem a favor do fim da impunidade desses ladrões graúdos. 

da Carta Capital

Como a Lava Jato se conecta à Castelo de Areia, investigação da PF engavetada, mas ainda viva no gabinete do ministro Luis Roberto Barroso

Por Fabio Serapião
Após reunir as provas necessárias da existência de um cartel de empreiteiras a atuar na Petrobras, a força-tarefa envolvida nas investigações da Operação Lava Jato pretende agora seguir o caminho do dinheiro desviado nas licitações para, em seguida, mapear os destinatários da propina distribuída em troca do superfaturamento de obras públicas. O primeiro passo foi dado com a viagem à Suíça de três procuradores federais. Amparados na documentação amealhada nas fases anteriores da operação e com o apoio da delação do empresário Julio Camargo, da Toyo Setal, que revelou ao menos três contas no exterior utilizadas pelas construtoras, os investigadores buscam entender o intrincado sistema financeiro utilizado pelo esquema cuja principal engrenagem era o doleiro Alberto Youssef.
Nesse cenário, um Recurso Extraordinário esquecido desde abril na gaveta do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, poderia contribuir com o andamento dos processos sob a tutela do juiz Sergio Moro e expandir as investigações de modo a expor todos, agentes públicos e partidos políticos, que de alguma forma foram cúmplices dessas construtoras nas últimas duas décadas. O alcance de tal manobra jurídica está em seu poder de reavivar a rumorosa Operação Castelo de Areia, de 2009. Realizada pela Polícia Federal e Ministério Público de São Paulo, a operação desarticulou o esquema de desvios em obras e pagamentos de propina a agentes públicos capitaneado pela construtora Camargo Corrêa. Em 2010, após emblemática atuação do criminalista Márcio Thomaz Bastos, a operação foi interrompida por uma liminar do ministro Cesar Asfor Rocha para, em 2011, ser aniquilada por uma decisão do plenário do Supremo Tribunal de Justiça.
A discussão no STF, da qual o ministro Barroso parece esquivar-se, resulta de uma apelação da Procuradoria-Geral da República que tenta reverter o entendimento do Supremo Tribunal de Justiça de que as interceptações telefônicas utilizadas na investigação foram requisitadas apenas com base em denúncia anônima. A tese foi sustentada até agora com sucesso pelos advogados de defesa contratados à época, agora atuantes na Lava Jato, e não levou em conta o fato de os grampos terem sido autorizados pelo juiz Fausto De Sanctis com base não só na denúncia anônima, mas também em investigação prévia da PF, inclusive com compartilhamento de dados de outros inquéritos, e na delação premiada do doleiro Marco Antonio Cursini. Talvez seja o conteúdo dessa delação, hoje lacrada na Corte Suprema e com conteúdo apagado a pedido das defesas, o real motivo da celeuma causada pela Castelo de Areia. Além de contar aos investigadores os detalhes de sua atuação na Camargo Corrêa, ao lado do suíço Kurt Pickel, na OAS, com o auxílio de Joilson Santo Góes, e na Gautama, do famoso Zuleido Veras, Cursini revelou operações de câmbio ilegal executadas em favor do ex-ministro Thomaz Bastos, falecido recentemente.
Sem o imbróglio jurídico, a operação teria como resultado a avalanche de inquéritos hoje iminente por conta da Lava Jato. Antes de ter o trabalho encerrado pelo STJ, a procuradora Karen Kahn, responsável pelo caso, havia apresentado denúncia contra os diretores e doleiros citados na investigação e sugerido a abertura de muitas outras frentes de apuração graças a documentos que citam obras e agentes públicos destinatários de propina apreendidos em buscas e apreensões.
Estavam na mira as licitações dos metrôs de Fortaleza, Salvador e de São Paulo, nas quais eram mencionados valores destinados ao conselheiro do Tribunal de Contas Robson Marinho. Também apareciam contratos do Rodoanel, cuja documentação era seguida de anotações de quantias ao engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, acusado de desviar dinheiro arrecadado para a campanha do tucano José Serra, em 2010. Da Petrobras foram encontrados indícios de fraude, segundo o material da Castelo, nas licitações para as obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná, em Abreu e Lima, na Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba e na unidade da petroquímica em Cubatão. Diz a procuradora Kahn: “A operação foi precursora no levantamento de fraudes à licitação, formação de cartel, superfaturamentos de empreiteiras e atos de corrupção. Esses ilícitos foram objeto de contratações espúrias de obras e serviços públicos com os Poderes federal, estaduais e municipais, em todo o País, envolvendo praticamente a grande maioria das empreiteiras hoje alvo da Lava Jato”.
A afirmação parece encontrar amparo na realidade revelada pelo trabalho da força-tarefa da Lava Jato. Empresas, dirigentes, obras e o próprio mecanismo de operação do esquema se assemelham às fraudes detalhadas pela equipe do delegado federal Otavio Rosso ao longo da Castelo de Areia. Um exemplo são as obras de reurbanização de favelas em São Paulo, realizadas pelas gestões Serra-Kassab. Elas aparecem nas duas operações. Em 2009, foram encontrados documentos com apontamentos sobre o pagamento de propina ao então secretário de Habitação da capital paulista, Elton Zacarias, referentes ao contrato da Favela Paraisópolis. Cinco anos depois, a quebra de sigilo bancário de Alberto Youssef mostra que o Consórcio Sehab, contratado para a reurbanização da Favela Parque Real, realizou vários depósitos na conta de uma de suas empresas de fachada. Um inquérito específico foi aberto para apurar os repasses.
Possível protagonista dos próximos capítulos da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, mereceu vários parágrafos nos relatórios da Castelo. Com base em documentos apreendidos na casa de um diretor da Camargo Corrêa, Karen Kahn apontou que os documentos citando Machado e a subsidiária da estatal estavam relacionados à propina paga em troca de contratos para a construção de navios no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota, o Promef. “Se infere que fora destinado a terceiro interessado um valor referente a 1% do total do contrato assinado pelo consórcio formado pela Camargo Corrêa e a Queiroz Galvão, ou seja, 27,5 milhões com a antecipação de 3 milhões em outubro de 2007”, afirma a procuradora. Na investigação atual, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, cita os mesmos contratos de navios como fonte de pagamento de propina. O Estaleiro Atlântico Sul, formado pelas duas empreiteiras, aparece ainda na lista de 750 projetos apreendida na casa de Youssef e publicada com exclusividade na edição 828 de CartaCapital.
Mais do que aumentar a quantidade de provas e o leque de obras a serem investigadas, a recuperação dos documentos da Castelo de Areia ajudaria a força-tarefa a mapear e entender o sistema de evasão de divisas e pagamento de propina em contas no exterior. Em 2009, os investigadores conseguiram encontrar contas bancárias mantidas pela construtora nos Estados Unidos, em Andorra, na Suíça e em Taiwan. Desses países, em um primeiro momento, foi possível encontrar indicações de repasses de propina para ao menos duas offshore. A Tiger Information, sediada na China, teria sido utilizada, segundo o MP, para pagamentos ao Partido dos Trabalhadores relacionados aos desvios nas licitações de hospitais no Pará. Por sua vez, a Jaravy Investments, localizada na Suíça, teria sido o destino da propina paga a Machado pelas irregularidades na contratação da empreiteira para a construção dos navios do Promef.




À época da investigação, todos os citados nos documentos apreendidos negaram qualquer prática ilícita. Procurado, o ministro Barroso não respondeu por qual motivo o recurso dormita há oito meses em sua gaveta. Muito embora possa acelerar os desdobramentos da Lava Jato, a revalidação das provas da Castelo de Areia não são imprescindíveis. Os caminhos apontados, em algum momento, aparecerão no horizonte da força-tarefa sediada no Paraná. Entretanto, uma nova análise sobre a validade das provas colhidas serviria como um ótimo argumento para aqueles que classificam o julgamento do chamado “mensalão” do PT como um divisor de águas e apostam em uma mudança de postura das Cortes superiores no País, mais severa com os chamados crimes de colarinho-branco. Ao sair do limbo, as provas comprovariam que a novidade não é a existência de um cartel de empreiteiras a atuar em todos os níveis de poder, mas o compromisso do Judiciário em punir os envolvidos em desvios de dinheiro público.



Receita de um 2015 Feliz

A todos com carinho e afeto pelas esperanças do Ano Novo
Pedro Porfírio

Bom dia!

Que o nosso dia seja abençoado



Que o nosso dia seja abençoado, alegre, produtivo e cheio de vitórias! Bom dia especial para você que está lendo esta mensagem, vamos fazer do dia de hoje melhor que todos os anteriores, até que chegue amanhã e seja melhor que hoje!



Sei que você adora quando faço doce

+Alma das Rosas