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Poesia da noite

Poesia da noite

Vale a pena ver de novo

[...] Está no YouTube (http://youtu.be/-smLnl-CFJw), nos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do dia 29 de agosto, no julgamento do mensalão. A sessão já tinha 47 minutos. Fala o ministro Gilmar Mendes. Ele esclarece que tratará da “transferência de recursos por meio da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (CBMP)”. Diz, preliminarmente, que, a seu ver, “se cuidava” de recursos públicos. Faz, então, uma pausa. E adverte ao presidente da casa, ministro Ayres Britto, que fará um registro. De fato, é uma espécie de pronunciamento ao País.

Ele diz que todos que tivemos alguma relação com esta “notável instituição” que é o Banco do Brasil “certamente ficamos perplexos”. Lembra que o revisor, Ricardo Lewandowski, “destacou que reinava uma balbúrdia” na diretoria de marketing do banco e completa dizendo que parecia ser uma balbúrdia no próprio banco como um todo. A seguir, ergue a cabeça, tira os olhos do voto que lia meio apressadamente, encara seus pares. E diz cadenciadamente: “Quando eu vi os relatos se desenvolverem, eu me perguntava, presidente: o que fizeram com o Ban-co-do-Bra-sil?”


Então, põe alguns dedos da mão esquerda sobre os lábios e explica: “Quando nós vemos que, em curtíssimas operações, em operações singelas, se tiram desta instituição 73 milhões, sabendo que não era para fazer serviço algum…” Neste ponto, parece tentar repetir o que disse e fala engolindo pedaços das palavras: “E se diz isso, inclus… [parece que ele quis dizer inclusive] não era para prestar servi [serviço, aparentemente].” E conclui, depois de pausa dramática, ao final separando as sílabas da palavra para destacá-la: “Eu fico a imaginar [...] como nós descemos na escala das de-gra-da-ções.”


RB vê a narrativa do ministro de outra forma. Foi um dramalhão, um mau teatro. Mas, a despeito do grotesco, a tese central do mensalão é exatamente a encenada pelo ministro Mendes. E só foi possível aos ministros do STF concordar com ela porque se tratou de um julgamento de exceção. Um julgamento excepcional, feito sob regras especiais, para condenar os réus.
Esta tese diz que, sob o comando de Henrique Pizzolato, o então diretor de marketing e comunicação do BB, foi possível tirar, graças a uma propina que ele teria recebido, 73,8 milhões de reais para que uma trinca de quadrilhas comandadas pelo ex-chefe da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, comprassem deputados.


Deixaram os advogados da defesa falar por apenas uma hora em agosto. E os ministros falaram por mais de dois meses, com uma espécie de promotor público, o ministro Joaquim Barbosa, brandindo a regra de condenar por indícios, e não por provas, réus a quem foi negado um dos princípios históricos do direito penal, o da presunção da inocência.


E deu no que deu. A tese central do mensalão é tão absurda que ainda se espera que o STF possa revogá-la. Ela diz que foram desviados para o PT os tais 73,8 milhões de recursos do BB para comprar sete deputados e aprovar, por exemplo, a reforma da Previdência, que todo mundo sabe ter passado com apoio da direita não governista sem precisar de um tostão para ser aprovada.
Dos autos do processo, com aproximadamente 50 mil páginas, cerca de metade é dedicada a três auditorias do BB sobre o uso do Fundo de Incentivo Visanet (FIV), do qual teriam sido roubados os tais milhões. Pois bem: em nenhuma parte, nem em uma sequer das páginas dessas gigantescas auditorias, afirma-se que houve desvio de dinheiro do banco.


Nem o BB nem a Visanet processaram Pizzolato até agora. Simplesmente porque, até agora, não se propuseram a provar que ele comandou o desvio, nem mesmo se houve o desvio. E também porque está escrito explicitamente nos autos que não era ele quem ordenava os adiantamentos de recursos para a empresa de propaganda DNA, de Marcos Valério, fazer as promoções.


O adiantamento de recursos à DNA era feito não pela diretoria que ele comandava, a Dimac, mas por um funcionário da Direv, a diretoria de varejo. Esta diretoria era, com certeza, a grande interessada na venda dos cartões, o que, aliás, fez com raro brilho, visto que o BB desbancou o Bradesco, o sócio maior da CBMP, na venda de cartões de bandeira Visa.


Nesta edição, na matéria a seguir, “Um assassinato sem um morto”, Retrato do Brasil mostra um documento reservado da CBMP, preparado por um grande escritório de advocacia de São Paulo para ser encaminhado à Receita Federal, no qual a companhia lista todos esses trabalhos, que confirma informações constantes das outras três auditorias do BB. Porém, acrescenta um dado essencial: mostra que a empresa tem os recibos e todos os comprovantes — como fotos, vídeos, cartazes, testemunhos — atestando que os serviços de promoção para a venda de cartões de bandeira Visa pelo BB foram realizados. Ou seja, que não houve o desvio.


A tese do grande desvio que criou o mensalão surgiu na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios já no início das investigações, em meados de 2005, quando se descobriu que Henrique Pizzolato estava envolvido no esquema do “valerioduto”. E ganhou forma acabada no relatório final desta comissão, entregue à Procuradoria da República em meados de abril de 2006.


O então procurador-geral Antônio Fernando de Souza, menos de uma semana depois, encaminhou a denúncia ao STF, onde ela caiu sob os cuidados do ministro Joaquim Barbosa. O que Souza fez de destaque na denúncia foi tirar da lista de indiciados feita pela CPMI, na parte que apresentava os que operavam o FIV no BB ou que poderiam ser vistos como responsáveis pelo desvio, todos os que não eram petistas. Souza — não ingenuamente, deve-se supor — retirou da lista de indiciados todos os que vinham do governo anterior, do PSDB, entre os quais o diretor de varejo, que tinha, no caso, o mesmo, ou até mais alto, nível de responsabilidade de Pizzolato. E excluiu também o novo presidente do banco, Cássio Casseb, um homem do mercado.

Não só Fux emporcalha nosso STF

Marco Aurélio de Mello: "A ditadura foi um mal necessário."  
Porcalhão!
Joaquim Barbosa: com sede de condenar usou afoitamente o tal do domínio do fato. Tomou puxão de orelha de Claus Roxin. 
Porcalhão!
Rosa Weber: "Não tenho prova cabal contra ele (Dirceu) mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite". 
A porcalhona se baseou na porcalhada feita pelo Joaquim Barbosa.
Gilmar Mendes: depois que ganhou sobrenome de Dantas, dispensa comentários.
Porcalhão!
Minhas sinceras desculpas aos simpáticos e heroicos porquinhos do Brasil!

Jandui Tupinambás

A família Vasconcelos em Iguatu II

Prá desopilar

Este corpo quer reza...

Populismo e retrocesso

[...] O STF tem uma história de muita luta contra o arbítrio, mas também tem uma história de sentenças lamentáveis que chancelaram todo o tipo de vilanias. Citemos duas enquanto exemplos. A primeira foi a de negar habeas corpus à Olga Benário Prestes em 1936 e mandá-la grávida para arder nas masmorras do regime nazista. A segunda foi quando o presidente do STF "deu a benção" ao golpe de 64 comparecendo a posse do golpista Ranieri Mazzilli quando o presidente constitucional do Brasil, João Goulart, ainda encontrava-se em território nacional e não houvera renunciado, nem se licenciado e tampouco houvera sofrido um processo de impeachment.

Nota-se, portanto, que o STF tem uma história de altos e baixos, de garantismo e de discricionariedade. É uma história cíclica, onde podemos observar que, em todos os momentos onde governos mais a esquerda avançam mediante o sufrágio popular, a oposição conservadora procura intensificar a judicialização da política, quando não a sua total criminalização. Tudo isso com a benevolência solícita da "grande mídia" verde-amarela, que é desde sempre refratária a democracia e a liberdade de expressão. O que presenciamos no julgamento seletivo e farsesco da AP 470 foi apenas uma repetição da história política conturbada do país. O que pensávamos estar superado era a fraqueza institucional dos ministros da mais alta corte nacional.

Que sirva de alerta. Quando as forças conservadoras são rechaçadas nas urnas, buscam apoio para sabotagens de toda ordem, e esse apoio nunca lhes foi negado pela "grande mídia" e pelo STF. A criminalização da política somente favorece a elite tupiniquim, pobre em votos mas rica na arte de manipular as instituições da democracia liberal burguesa. É hora da grande política, é hora do executivo e do legislativo mostrarem a sua força e não ficarem reféns de um poder que está violentando sem nenhum prurido a independência e a harmonia constitucional entre os demais poderes da república, premissa que o judiciário deveria ser o primeiro a observar na relação com os demais.  Leia mais>>>

Dilma: O Brasil vai se dedicar muito a melhorar as condições de educação do nosso povo


A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje quinta-feira (27), no Palácio do Planalto, durante café da manhã com jornalistas, que a redução dos juros e da carga tributária e os investimentos em infraestrutura e educação foram os pontos que marcaram seu governo nestes dois anos de mandato. Segundo ela, todas estas medidas vão gerar um crescimento sustentável nos próximos anos.
“Eu acredito que o Brasil, em 2013, vai crescer. O Brasil vai crescer, e mais, nós estamos abrindo um caminho, não só de crescimento, mas de melhoria de oportunidades. O Brasil vai se dedicar muito a melhorar as condições de educação da nossa população, do nosso povo (…) Acredito também que o ano que vem vai ser um ano muito bom, porque nós vamos continuar superando a pobreza extrema, que é o compromisso do meu governo até 2014″, disse.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Energia
Eu acho ridículo dizer que o Brasil corre risco de racionamento (…) Não tem crise de energia no país. Aliás, pelo contrário, o Brasil hoje é um país que não tem a menor crise de racionamento. Nós estamos fazendo todo o possível. E eu quero dizer que é meu compromisso e, insistir junto ao setor elétrico, para também que essas interrupções na área de transmissão de energia e na área de distribuição de energia sejam superadas.
Impostos
O Brasil precisa reduzir os impostos. Quando você reduz a carga dos juros, você tem condições de reduzir os impostos. Nós optamos por uma redução da tributação sobre folha de pagamento porque implicaria em reduzir o custo do trabalho porque era um fator extremamente estranho no Brasil. A gente tributava quem mais empregava. É algo que não é consistente com um crescimento sustentável de médio prazo. Queremos fazer reduções.
Juros e competitividade
Este foi o ano da competitividade, de buscar a competitividade. Eu sei que buscar a competitividade vai ser algo que nós teremos de fazer permanentemente ao longo de todos os anos. Mas, a partida foi dada este ano. Primeiro com a redução dos juros. O Brasil precisava buscar um patamar de juros compatível com o que é praticado internacionalmente.
Infraestrutura
Ninguém faz infraestrutura em um ano. É uma simplificação que nós não podemos nos permitir. A infraestrutura dos países, ela é feita ao longo de anos. Eu estava olhando alguns países da União Europeia – você olha que eles tiveram 20 anos para fazer a infraestrutura que têm – nós, recém-começamos esse processo de investir em infraestrutura no Brasil. Paramos 20 anos. Agora, tem que virar uma obsessão do país, investir em infraestrutura.
Educação
O Brasil não terá um crescimento sustentável se não investir em educação, e muito (…) nos anos iniciais eu preciso de um tratamento que implica em gastos, não só para creche, mas, sobretudo, para alfabetização na idade certa. E além de alfabetização na idade certa, nós precisamos de escola integral.

Não tenho prova cabal contra a ministra do STF

[...] mas vou esculhamba-la porque a literatura me permite. Rosa Weber é uma puta fuleira e ladrona. 

Quem achar ruim que recorra a literatura.
Joel Neto

As gôndolas dos ínfimos


À Folha, o Ministro Marco Aurélio de Mello, do STF acalma os advogados: o julgamento do mensalão foi mais rigoroso do que o normal porque o Ministério Público Federal juntou muitas provas. Daqui para frente, retorna-se à normalidade.
É evidente que as críticas dos advogados – encabeçadas pelo ex-Ministro Márcio Thomas Bastos – não se referem ao confronto de provas, mas à mudança na jurisprudência do Supremo. De repente, juízes garantistas abriram mão de seus princípios e aderiram de pronto às teses mais severas, defendidas por setores mais ligados ao crime organizado. O oposto do que fizeram no caso Opportunity.
O problema não é a supremacia de uma tese sobre a outra, mas a postura dos Ministros.
Fiscaliza-se um juiz pelo histórico de suas sentenças. É evidente que a jurisprudência não é estática, mas as mudanças são necessariamente lentas.
No país da jabuticaba, vai-se até as gôndolas do direito internacional e escolhe-se, para cada ocasião, a teoria que melhor se encaixe no gosto do magistrado? Terminado o julgamento, devolve-se a teoria ao seu lugar e pega-se outra? É assim?
No post “O Supremo abriu a Caixa de Pandora”  http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-supremo-abriu-a-caixa-de-pandora mostro alguns dos efeitos do julgamento sobre o sistema judiciário, o maior dos quais será o de estimular, mais do que nunca, o ativismo dos juízes de primeira instância e do MPF.
Provavelmente Marco Aurélio considera o STF ungido pelos deuses para, depois de aberta a Caixa de Pandora, fechá-la, justificando as suspeitas de que houve um julgamento de exceção.
Não dá. A não ser que os Ministros não tenham nenhuma consideração pela casa que representam.

As cobranças do PGR

À luz da nova jurisprudência inaugurada pelo STF e do novo papel de celebridades dos Ministros, tanto o órgão quanto a PRG estarão expostos a novas cobranças e a prestarem contas de seus atos à opinião pública.
A PGR deve, ao país, a lista dos “intocáveis”, os cidadãos acima da lei. E esta lista será obtida através das seguintes contraprovas:
  1. O julgamento do mensalão foi precipitado para varrer para baixo do tapete as denúncias que brotavam da CPMI de Cachoeira. Qual será a atitude da PGR quando receber o relatório? Abrirá inquérito para apurar as ligações (de anos) da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, de políticos de todos os partidos com a construtora Delta? Há um manancial de provas mostrando que inúmeras vezes as reportagens da revista visavam fortalecer os negócios do bicheiro. Há dados incontroversos da formação de quadrilha, entre a revista, Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres. Aqueles que, tendo elementos, não foram alvos de inquéritos, constituirão a primeira lista de “cidadãos acima da lei” na gestão Gurgel.
  2. O livro “A Privataria Tucana” traz elementos mais do que suficientes para, no mínimo, abrir-se um inquérito para apurar as denúncias levantadas. Mostra um trabalho continuado de um grupo desde o início dos anos 90.
  3. Em nome da transparência, o PGR tem a obrigação de divulgar todos os casos envolvendo autoridades com foro privilegiado, que estão sob análise de Roberto Gurgel e de sua esposa. E, em que pesem todas suas qualidades, indicar, para o lugar da esposa um procurador sem laços de parentesco com Gurgel, para garantir a pluralidade na análise desses episódios.

As cobranças do STF

  1. Até agora há três tipos de análise sobre o mensalão: aqueles que têm certeza de que o STF acertou, mas não se deram ao trabalho de ler os autos (segundo a incrível profissão de fé no STF, da procuradora estadual); os que acham que errou, mesmo sem ter lido os autos; e os que leram os autos e apontaram pontos polêmicos. O STF tem a obrigação de, através de seus canais de comunicação, rebater em detalhes a acusação de que o ponto central das acusações era o “dinheiro público” que jorrava da Visa. Há auditorias mostrando que o dinheiro era de um pool de bancos; que as decisões de aplicação eram colegiadas; que todo o dinheiro foi aplicado em eventos devidamente contabilizados. Não vale ser celebridade apenas para aparecer nas fotos. Se escolheu o teatro público para representar, tem que ir às últimas consequências.
  2. É evidente que houve quebra de decoro da parte do Ministro Luiz Fux, não apenas quando se valeu da malandragem rasteira para obter a indicação para o STF; mas quando se vangloriou de sua esperteza na entrevista para Mônica Bérgamo. Se o STF pretende inaugurar uma nova moral pública, como conviver com a pilantragem explícita, estampada não apenas nas redes sociais mas em todos os jornais? Como aceitar um Ministro que negocia seu voto (e não entrega)? Se Fux tivesse o mínimo de brio, pediria aposentadoria do STF para não comprometer a imagem da instituição. Mas seu histórico não é de decisões desprendidas. Como agirão seus colegas? Esconder-se-ão debaixo do manto do corporativismo, uma das piores pragas do modelo político que pretendem extirpar?
Em suma, o fato de terem se tornado celebridades, impôs novas responsabilidades aos Ministros do STF e ao PGR. Terão que sair de seus aquários se quiserem, de fato, legitimar o poder que representam.

Financial Times satiriza Dilma e Mantega

É a prova cabal que agiotas internacionais estão deixando de receber rios de dinheiro via selic. 

Em 2013 o governo brasileiro deve novamente ser satirizado pela bíblia financeira.  

Pois Dilma, Mantega e Companheiros petistas vão diminuir ainda mais a taxa de juros.

Dá-lhes Dilma!

Dá-lhes Mantega!

Divirtam-se com latidos em inglês.

Matéria do Financial Times, edição de Natal

O desempenho da economia brasileira foi satirizado no conto de Natal do blog beyondbrics, do jornal britânico Financial Times, sobre os países emergentes. Estrelando o bate-boca com o próprio Papai Noel, apareciam a presidente Dilma Rousseff, caracterizada como a rena do nariz vermelho e o ministro Guido Mantega (Fazenda), como ‘Guido, o elfo vidente’. No conto, o Papai Noel afirma que os personagens deste Natal são os mesmos de 2011, exceto pela mudança do representante da América Latina - sai Dilma e entra Enrique Peña Nieto, novo presidente do México- e pelo novo líder chinês, Xi Jinping. 

- "Você não pode me rebaixar!", protestou Dilma. "O que me diz sobre meu maravilhoso nariz vermelho?".
   
- "É o seu nariz vermelho o problema. As crianças pensam que você é socialista. Quem confia em um socialista para trazer brinquedos?", responde o Papai Noel. Indignada, Dilma lembra que o líder chinês é ainda pior por ser comunista. "Mas ele diz as coisas certas", retrucou Papai Noel, ao lado do chinês que clamava a "luta contra a corrupção". Dilma retruca dizendo que seus "chifres" são os "sextos maiores" do mundo, quando é interrompida pelo premiê britânico David Cameron reivindicando a posição - o Brasil perderá o posto de sexta economia para a Inglaterra. Então, a presidente brasileira explode: "Por que motivo meus chifres não crescem mais rapidamente?". Nesse momento, entra o ministro Guido Mantega, caracterizado como o "elfo vidente", garantindo que os chifres da presidente crescerão um metro em 2013. Dilma cobra explicação sobre como chegou à previsão. "Tive um estalo. Perguntei as previsões de todos os outros elfos e multipliquei por dois", respondeu Mantega. "Oh, Guido, por que será que eu não te demito?". "Não seria porque a revista 'Economist' pediu isso?", responde o ministro.

Mais uma vez, um paladino da ética e da moral é pego na mentira


Depois do cassado Demóstenes Torres, agora foi a vez de Álvaro Dias. Ele disse que não “temia os abutres”, mas agora o porta-voz da da mídia golpista terá de se ver com o leão do IR.


Na terça-feira, dia 25, o Correio do Brasil traz uma matéria que diz:
O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) deixou o silêncio em que se manteve até esta terça-feira para tentar explicar, em nota publicada em sua página na internet, parte de sua fortuna, avaliada em R$16 milhões. Desde a última sexta-feira, Dias teve seu patrimônio contestado após receber uma punição, na Justiça, no processo que move contra ele a funcionária pública Mônica Magdalena Alves, mãe de uma filha do parlamentar fora do casamento. A ação visa anular a venda de cinco casas em Brasília que, segundo a causa, também pertenceria à herdeira, menor de idade. Dias não teria pagado a pensão alimentícia da menina e poderá se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal.
O senador Álvaro Dias assumiu, após a renúncia do senador Demóstenes Torres por denúncias de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o papel de principal defensor dos ideais da extrema-direita, no País. Moralista e dono de um discurso contundente nas denúncias aos desafetos, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dias vê-se agora diante do mesmo pelotão de fuzilamento, na mídia, ao qual convocou na tentativa de alvejar a reputação da ex-secretária da Presidência da República, em São Paulo, Rosemary Noronha. É dele o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o que ele apelidou de “Rosegate”, repercutido prontamente pela mídia conservadora no país.
“É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o País, antes e agora”, disse ele, referindo-se ao antecessor da presidenta Dilma.
Em 2006, o patrimônio que Dias declarou à República, tão logo diplomado como senador, foi de R$1,9 milhão. Naquele mesmo ano, o senador não teria declarado aplicações no valor de R$6 milhões e, ao longo do período, ergueu cinco mansões na Capital Federal, avaliadas em R$16 milhões. Na nota, Dias tenta explicar os fatos acusando “abutres morais” que promovem “o achincalhe” em uma página de microblogs.
Porém, o ficha suja Álvaro Dias não contava com a força da internet. Na quarta-feira, dia 26, o blog Os amigos do presidente Lula mostra que o senador tucano é da mesma laia de Demóstenes Torres.
Às voltas com o súbito aparecimento de uma fortuna de R$16 milhões, em processo de pensão, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) foi autuado pela Receita Federal por infração no Imposto de Renda.
Aliás o senador acumula oito processos na Receita Federal. O sigilo fiscal impede de se conhecer os detalhes dos processos, mas o senador poderia explicar à Nação, perplexa com sua súbita fortuna, o que ele aprontou.
Agora, além de sonegar informações ao eleitor na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral, o senador tem de acertar suas irregularidades com o Imposto de Renda.
Isso complica mais a situação do novo milionário do Senado.

Lula compreende o que está a acontecer neste País


Quem conhece a história do Brasil também sabe o que está a acontecer e o que tem de fazer para impedir a concretização de um golpe de estado de direita. Afinal, conhecemos a história do grande presidente trabalhista João Goulart, que quando anunciou as reformas de base sacramentou, inclusive, a sua morte, porque somente permitiram que ele entrasse no Brasil dentro de um caixão, no ano de 1976.
Sobre Getúlio, não é necessário comentar, afinal todos sabemos o que a direita entreguista e golpista fez com o estadista gaúcho que é o criador do Brasil moderno. Que leia a história quem duvida. Todavia, ressalto que não seria de bom alvitre ler a história do Brasil por intermédio das cabeças “pensantes” dos golpistas de direita aboletados no Instituto Millenium. Seria, digamos, um contrassenso; na verdade uma inenarrável estupidez.
A direita está desesperada, e o desespero leva à violência e à quebra da legalidade constitucional e da estabilidade institucional. E é exatamente isto que os conservadores desejam e querem. Só que o Brasil não é Honduras ou o Paraguai. Lula sabe disso, bem como a sociedade civil organizada que o apoia. Realidade que Jango e Getúlio não vivenciaram, infelizmente. A esquerda tem de reagir. O PT também. O estado democrático de direito não comporta arroubos anticonstitucionais. Os juízes do STF e o procurador-geral da República têm de serem eleitos e com mandatos de oitos anos, como os senadores. 

Pela governabilidade: a realpolitik do STF

Nada como um dia após o outro para desvelar as relações de poder e desmistificar aquilo que foi sacralizado pela mídia. O novo presidente do STF, min. Joaquim Barbosa, exarou decisão (que não administrativa, destaco) pensando na "governabilidade". É a "suprema" realpolitik,  se é que me entendem. 

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TV Globo manipula notícia sobre criação de empregos


Na quarta-feira (19/12), no Jornal Nacional, o gráfico atrás da apresentadora Patrícia Poeta mostrava a criação de 1,77 milhão de empregos até agora, em 2012. Considerada a pindaíba econômica do mundo ocidental, qualquer cidadão de outro país olharia com inveja para cá. Mas na Globo não é assim: toda notícia que venha do governo tem que ser “negativada”.
Foi o que fizeram. Este foi o texto lido pela apresentadora:
“A criação de empregos com carteira assinada, este ano, foi 23% menor do que em 2011. É o pior resultado desde 2009. Mas, isoladamente, os números de novembro mostram um aumento de quase 8% no emprego formal.”
Quem estivesse jantando nessa hora sem olhar para a TV não veria o gráfico e faria juízo sobre a informação apenas com o que estivesse ouvindo. Desta vez mudaram a técnica: deram a notícia positiva de forma negativa, e no fim veio o “mas” positivando parcialmente os fatos. Isso é democracia, liberdade de expressão e tudo o mais que eles dizem quando se quer acabar com o oligopólio da mídia? O nome disso é partidarismo de mídia através de manipulação da notícia.
Paranoia? Perseguição à Globo? Coisa de esquerdista, de petista, de lulista, brizolista? Confira aqui mais essa vergonha. Agora veja a notícia por outro ângulo: “Brasil cria 1,77 milhão de empregos com carteira assinada em 2012”.
Os dados do Caged
De janeiro a novembro deste ano, foram abertos 1.771.576 postos de trabalho com carteira assinada no Brasil, o que representa uma expansão de 4,67% no nível de emprego comparado com o final de 2011, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quarta-feira (19/12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os dados de novembro, segundo o MTE, mostram continuidade à tendência de crescimento do emprego no Brasil, que registrou pela terceira vez em 2012 um saldo superior ao do ano anterior. Foram declaradas 1.624.306 admissões e 1.578.211 desligamentos no referido mês. Como resultado, o saldo do mês foi de 46.095 novos empregos com carteira assinada no Brasil, correspondentes ao crescimento de 0,12% em relação ao registrado no mês anterior.
Segundo o Caged, apresentaram desempenho positivo no mês o comércio, com 109.617 postos (1,27%), sendo o terceiro melhor saldo para o período; e serviços, com 41.538 postos (0,26%). Por outro lado, alguns setores apresentaram desempenhos negativos. A construção civil teve baixa de 41.567 postos (-1,34%), decorrente de atividades relacionadas à construção de edifícios (-15.577 postos) e construção de rodovias e ferrovias (-8.803 postos), associados a términos de contratos e a condições climáticas.
Por Fernando Branquinho na edição 726 no Observatório da Imprensa

O tempo não passa

O dia tem 24 horas, a semana sete dias, o mês 30 dias e o ano 365 dias. 

Quem dorme não vê a vida, por isso vamos ficar acordados para que tenhamos maior TEMPO disponível para ver e ouvir tudo que a natureza oferece. Este espaço existe para que possamos escrever tudo aquilo que o Blog trás de noticia, bem como, levamos através de comentários aquilo que entendemos e interpretamos nas linhas e entrelinhas dos artigos em questão. Para que as coisas sejam mais rápidas, não existe tempo de espera, procure seguir o ritmo dos acontecimentos e transformações que o mundo desenvolve e faz de forma ágil para que possamos ver ouvir e ler o mais brevemente possível. 

O TEMPO não passa, quem passa pelo TEMPO somos nós, viva e viva intensamente, pois quando a vida passar já estaremos nas profundezas de um campo SANTO.