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Lula impede filho de deixar firma beneficiada por tele

Mick Tsikas/Reuters

As negociações que conduziram à bilionária aquisição da Brasil Telecom pela Oi envolveram uma discussão doméstico-empresarial.

Fábio Luís, o Lulinha, cogitou abrir mão da participação que tem na Gamecorp. Seu desejo foi expresso numa carta.

Texto de elaboração esmerada. Escrito para ser divulgado. Visava livrar o presidente da República de um constrangimento que o persegue desde 2005.

Naquele ano, a Telemar (hoje rebatizada de Oi) borrifara R$ 5,2 milhões nas arcas da Gamecorp, uma produtora de TV e de joguinhos para telefone celular.

Desde então, a tele-generosidade freqüenta o noticiário como uma mal disfarçada operação de lobby.

Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, os controladores da Oi, achegaram-se a Lulinha com o propósito de afagar o Lulão.

Com o tempo, o afago monetário à Gamecorp foi adensado. Estima-se que a tele de Jereissati e Andrade injetou na firminha de Lulinha algo como R$ 10 milhões.

É dinheiro de troco quando confrontado com os R$ 12,3 bilhões que passeiam pela fusão da Brasil Telecom com a Oi, a já afamada BrOi.

Mas a presença de Lulinha no noticiário funciona como uma espécie de BrOi numa linha que se pretendia livre de constrangimentos. Daí o gesto do primeiro-filho.

Levada ao Planalto, a carta que Lulinha se dispusera a assinar foi vista com bons olhos por pelo menos dois auxiliares do presidente. Submetido a Lula, a iniciativa desandou.

O presidente desautorizou o movimento. Disse que o texto iria ao noticiário como admissão de uma culpa que seu filho não tem. O documento foi à gaveta.

Na semana passada, aproveitando-se do palco que os deputados da CPI dos Grampos montaram para ele, Daniel Dantas tratou de devolver Lulinha às manchetes.

Em declarações estudadas, o investigado-geral da República disse ter ouvido do delegado Protógenes Queiroz que a BrOi era um de seus alvos. Mais: pretendia chegar a Lulinha.

Lendo-se o relatório que Protógenes legou aos delegados que o sucederam na Operação Satiagraha, percebe-se que, de fato, ele levara a BrOi à alça de mira.

Em estilo vago, Protógenes anotou: “Convém mencionarmos que a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi, efetuada recentemente, foi objeto de diversas tratativas entre os integrantes da organização criminosa.”

Organização cuja chefia é atribuída a Daniel Dantas. Personagem que, no tablado da CPI, tratou de confirmar também que contratara os bons préstimos advocatícios do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).

No relatório de Protógenes, Greenhalgh é retratado na incômoda posição de elo entre os interesses escusos do investigado-geral e um governo na bica de retirar as pedras do caminho da BrOi.

Noves fora os honorários de R$ 650 mil, emerge do texto de Protógenes um Greenhalgh enrolado em negociações financeiras de vultosas.

Ou seja: as luzes da CPI deram a Daniel Dantas uma oportunidade única. Empurrou a telebagunça do seu colo para dentro dos palácios do Planalto e da Alvorada.

Resta agora saber o que farão os delegados pós-Protógenes para afastar do inquérito as vagas suspeitas que o colega salpicou no relatório inaugural da Satiagraha.

Num cenário assim, tão envenenado, soa estranho que Lula continue imprimindo um ritmo de toque de caixa à “operação BrOi”.

Sobretudo quando se considera que o bololô será recoberto com o chantili de um decreto assinado pelo próprio Lula.

A despeito de tudo, o presidente continua decidido a mudar a lei que dará cobertura jurídica a um negócio que evoca o passado.

Passado recente, em que as telefônicas foram privatizadas, sob FHC, num ambiente que roçou “o limite da irresponsabilidade”.

Uma época em que os barões da Oi eram apelidados de “telegang”. Um tempo em que todos –inclusive Daniel Dantas—serviam-se à farta dos fundos de pensão das estatais da Viúva.

Uma temeridade!
Escrito por Josias de Souza às 18h25

Eis aí a associação Lulão, Lulinha e Daniel Dantas

Roda viva


O deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), foi um dos que mais gravaram depoimentos para o perograma eleitoral, apoiando correligionários para prefeituras de capitais e grandes cidades.

É a roda viva da vida.

Tempos atrás, pegava mal aparecer ao lado de Ibsen, cassado na tormenta dos anões do Orçamento.

Agora absolvido no Supremo e nas urnas, pega bem aparecer ao lado dele.

São as voltas que o mundo dá.

Unânime?... que nada

"Nas últimas semanas, aumentou a percepção de que a crise financeira americana é pior do que se imaginava. Suas ramificações na economia mundial também parecem ser maiores do que se diagnosticava. A recessão em países desenvolvidos tende a ser mais intensa e prolongada do que diziam as análises. Apareceram temores de uma recessão global. As bolsas de valores refletem o clima negativo.
Enquanto isso, jornais e revistas de prestígio nos EUA e na Europa têm publicado reportagens positivas sobre a economia brasileira, apontando sua resistência a choques externos e seu inegável potencial. Tornou-se unânime o reconhecimento da competência e da autonomia do Banco Central na política monetária."


O trecho acima faz parte do artigo semanal do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega. Leia aqui

Unânime? Que nada, alto lá.

Eu e muitas outras pessoas, que tem muito mais conhecimento tecnico do assunto (política monetária) somos frontalmente contra a decisão do BC de aumentar os juros (selic), para encher os bolsos da agiotagem nacional e internacional.

Já sugeri até o nome.

O negociador

Do leitor Moises Ferreira

PAI - escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO - Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates…
FILHO - Bem, neste caso, eu aceito.

Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.

PAI - Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES - Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial…
BILL GATES - Neste caso, tudo bem.

Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.

PAI - Senhor Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.
PAI - Mas, senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!

Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia

Tucademos apostam na propaganda eleitoral

Sob ameaça de derrota para a petista Marta Suplicy já no primeiro turno, tucademos apostam suas fichas, na propaganda eleitoral, que estréia nesta semana.

Para conter o crescimento de Marta na corrida pela Prefeitura de São Paulo, DEMO e PSDB deverão redesenhar pontos estratégicos de campanha.

Pesquisa Ibop divulgada na sexta-feira mostrou Marta liderando, isolada, a disputa com 50% das intenções de voto.

O tucano Gerado Alckmin, tem 25%.

O prefeito Gilberto Kassab (DEMO) está dividindo o terceiro lugar com o ex-prefeito Paulo Maluf (PP), com 10%.

Motivada pelo resultado, Marta vai investir na entrada de vez do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha para tentar liquidar a fatura no primeiro turno, desejo já externado por líderes do partido.

Lula seria o antídoto contra o alto índice de rejeição da petista -34%, segundo a mais recente pesquisa Datafolha.

Um entrave, porém, está no fato de Lula ter perdido para Alckmin em São Paulo nos dois turnos da eleição de 2006.

Oficialmente, os coordenadores de campanha da ex-prefeita trabalham com a disputa em dois turnos, devido ao histórico das eleições na cidade.

Chegar na frente -e de preferência com folga- é visto como meta mais realista.

Surpresa positiva

Relatório que o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) vai divulgar nesta semana revela que o governo conteve o avanço de seus gastos no primeiro semestre.

As despesas federais primárias cresceram 4,4%, segundo cálculos do instituto, vinculado à FGV.

É menos do que a expansão do PIB, estimada entre 5,5% e 6% no período.

Trata-se de uma reversão significativa.

No primeiro semestre de 2007, o crescimento tinha sido de 11,1%.

“Para um governo que tem fama de gastador, os números representam uma surpresa positiva”, diz o economista Fernando Fenolio, do Unibanco.

A principal causa da mudança foi a freada nas despesas com salários e aposentadorias.

Mais uma mentira montada pelo PIG, tucademos e cia é desmontada pelos fatos.

Ritmo proprio