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O banho dos homens


1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente.
2. Cheira as meias e a cueca, para após lançá-las sobre o montinho formado.
3. Vai pelado até o banheiro.
4. Encontra a esposa no caminho, balança o pinto imitando um ventilador.
5. Pára defronte ao espelho para ver o físico.
6. Encolhe a barriga.
7. Faz pose de halterofilista.
8. Checa o tamanho do pinto.
9. Por fim, coça o saco.
10. Entra na ducha.
11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo.
12. Lava o rosto com sabão Minerva.
13. Mata-se de rir com o eco que faz dentro do box quando peida, e se impressiona como fede pra cacete por não ter circulação de ar.
14. No banho, deixa pentelho no sabonete.
15. Lava o cabelo com qualquer xampu.
16. Não usa condicionador.
17. Faz um penteado punk.
18. Sai do box para ver no espelho como ficou seu penteado punk.
19. Morre de rir.
20. Mija dentro do box.
21. Faz toda a vizinhança ouvir quando assua o nariz dentro do box.
22. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.
23. Não se dá conta de que todo o banheiro está molhado, pois tomou banho com o box aberto.
24. Quase seco, pára outra vez diante do espelho.
25. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto.
26. Coça o saco.
27. Sai do banheiro e deixa a luz acesa.
28. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão.
29. Volta para o quarto.
30. Encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador.
31. Dá um tapa na bunda da esposa.
32. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.
33. Dez minutos depois está vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.

O banho das mulheres


1. Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, separando as roupas por tonalidade de cores.
2. Vai para o banheiro de roupão.
3. Cruza com o marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.
4. Pára diante do espelho e analisa o corpo.
5. Força a barriga para fora para poder se queixar que está mais gorda do que realmente está.
6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite.
7. Antes de entrar no box, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a das costas, a de entre os dedos dos pés, etc.
8. Lava o cabelo com xampu de abacate/mel com 83 vitaminas.
9. Enxágüa longamente.
10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu de 83 vitaminas.
11. Enxágüa longamente de novo.
 12. Enche o cabelo com condicionador de aveia e própolis com 71 vitaminas e deixa por 15 minutos.
13. Lava o rosto com sabonete de calêndula por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.
 14. Lava o resto do corpo com sabonete de alfazema e leite de cabra para o corpo.
15. Tira o condicionador do cabelo.
16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.
17. Depilação de axilas, pernas e área do biquíni.
18. Desliga a ducha. Escorre toda a água dentro do box.
19. Sai do box e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional.
20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça.
21. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes.
22. Retorna ao quarto com o roupão e um preparado cremoso de rosa-mosqueta com erva-doce espalhado no rosto.
23. Encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto.
24. Uma hora e quarenta minutos depois, está vestida e pronta. 

À BEIRA DO CAMINHO

Orlando


À beira do caminho estão os discriminados, os pobres, os empobrecidos e criminalizados...
Os que se vão com suas desesperanças uns, com a fé na espera, outrtos ou na certeza da vitória, alguns.
Mas vão todos – e não são poucos – os esquecidos, os marginalizados que seguem ou esperam...
À beira do caminho.

À beira do caminho estão, tal qual monumentos vivos eregidos pelo orgulho monumental de uma sociedade individualista, os sem rosto e identidade.
Os por nós denominados mendigos, cegos e aleijados.
Há os que reclamam um chão, uma casa, uma família... e trabalho. E assim, seguem ou esperam pela vida...
À beira do caminho.





À beira do caminho estão os que nos acostumamos a olhar sem querer vê-los e por isso não os vemos e, para não nos comprometermos, os escutamos mas fingimos não ouvi-los.
Os que a sociedade os fez diferentes, seres com pouca ou nem uma espectativa de futuro, haja vista sem perspectiva alguma no presente.
Faltam-lhe o que não lhes demos ou o que lhes foi tomado, sonegado, dilapidado... E assim seguem ou esperam que lhe seja dada ou restituída a sua dignidade...
À beira do caminho.

À beira do caminho estão aqueles cujas imagens não passam de espectros humanos em corpos desumanizados, às vezes envelhecidos pelo desgaste causado pelo tempo ou pelo sofrimento precoce da dor que acomete os esquecidos e sem alimento.
Não estão sem Deus, não vão sós. Só nós os esquecemos e os deixamos seguir sozinhos. Socialmente são restos insignificantes, quase trapos humanos... por isso abandonados.
Uns ainda lutam por direitos, gritam e gesticulam e tem lá suas utopias. Mas há muito foram confundidos com bandidos e um “perigo” à sociedade e ao”estado”. E assim, sem direito se quer a ter a um caminho, eles seguem... como marginalizados, à margem da sociedade, sempre...
À beira do caminho.


Avô





Dizem que as declarações de avô são como as cartas de amor segundo Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa: são todas ridículas. Por isso, jurei que jamais pagaria mico.
Ao contrário de Verissimo, Ziraldo, Ancelmo, Garcia, para citar os mais conspícuos, sou um avô do tipo discreto, reservado, que não gosta de contar vantagens. Quem quiser que se vanglorie.
Prometi a mim mesmo que quando nascesse meu primeiro neto ou neta, não repetiria aqueles gestos piegas, aqueles derramamentos sem pudor dos avôs em geral.
Nunca, por exemplo, alguém me ouviria dizer que ser avô é ser pai com açúcar. Por mais que tivesse vontade, eu me conteria diante do bercinho e não diria: "Ah, que gracinha!", "Como ela é viva!". Prometi e cumpro, mantendo autocrítica e distanciamento em relação à minha primeira neta.
Sou um avô tão modesto que, mesmo agora, quando as pessoas garantem que Alice, com poucos dias de nascida, já se parece comigo, é linda, tem os meus olhos, a minha boca, o meu jeito de sorrir e às vezes, virando-se para mim, consegue murmurar algo que cheguei a identificar nitidamente como "vô" (com pronúncia fechada, certamente para não acharem que ela está chamando a "vó"), mesmo assim, não saio por aí exaltando essas proezas e nem venho a público alardeá-las. Não importa que sejam os outros a dizer e que seja tudo verdade, guardo só para mim, não sou de apregoar.
O máximo que pensei fazer foi publicar a foto dela ali em cima, mas não para exibi-la, que ela não gosta dessas coisas, é discreta, saiu ao avô, mas para que os leitores do GLOBO pudessem ver com seus próprios olhos o que os visitantes, encantados, estão dizendo dela. Só para isso.
Meu editor, porém, achou melhor não. Ele alegou que abriria um perigoso precedente, porque iriam aparecer na redação outros avôs reivindicando igual direito, ainda que suas netas não fossem fotogênicas como Alice.
Vocês com certeza gostariam que eu repetisse o que está sendo dito de minha neta, mas resisto, acho ridículo ficar expondo num jornal sentimentos tão particulares. Aqui não é o lugar.
O que os leitores têm a ver com essas histórias? Por que eles se interessariam em saber que Alice, diferentemente de outras crianças da sua idade, é fora do comum e tão precoce que no meio de tanta gente já sabe distinguir o seu vô?
Como detesto excesso de efusões e arroubos de vaidade, prefiro disfarçar essa satisfação. É uma questão de foro íntimo. Em primeiro lugar, a privacidade de Alice. Nada de despertar narcisismo nela. Que ela saiba de suas extraordinárias virtudes pelos outros, não por mim. Sou assim, um recatado pai com açúcar, o que posso fazer?
Ah, sim, esqueci de dizer que Alice tem mãe, Ana, e pai, Mauro. Mas isso é apenas um detalhe.
Zuenir Ventura

Responsabilidade


CPI para Vale

Laguardia

Vamos fazer uma CPI para a Vale. Chamar para depor o presidente do Banco do Brasil, o Presidente da Previ, o Presidente da Petros, todos indicados por Lula e que indicaram o atual presidente da Vale.

Vamos ver a tropa de choque do governo de novo tentanto impedir a CPI da Vale.

Boa idéia Briguilino. use os seus contatos no PT e veja se alguém de lá te apoia nesta tua pretenção. eu apoio.

CPI da Vale já!

Apenas um esclarecimento amigo, eu não tenho "contatos" no PT!