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Traficantes estão encurralados

O Coronel Lima Castro, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que o cerco formado por 1.500 homens do Exército, Marinha e das policiais Militar, Civil e Federal ao Complexo do Alemão foi finalizado e que os traficantes já estão encurralados. As forças de segurança estão de prontidão em 44 saídas do conjunto, mas o porta-voz disse que não há pressa para entrar nas favelas.
“Estamos no coração da facção”, afirmou Lima Castro, referindo-se ao Comando Vermelho. 
“O tempo é favorável a nós. Uma das táticas utilizadas quando se tem que tirar alguém de um território é a inquietação”, disse. 
A estimativa da polícia é que cerca de 500 traficantes estejam no conjunto.
Segundo Lima Castro, essa concentração de bandidos já era esperada e faz parte da estratégia de pacificação das favelas cariocas. O PM disse que o governo resolveu começar a ocupar comunidades menores para depois com mais inteligência e maior efetivo, entrar nas grandes. 
“Numa guerra urbana, o avanço é mais lento, temos que separar o joio do trigo. Já numa guerra convencional, a missão é tomar todo o território que há pela frente."
O cerco ao Complexo do Alemão foi motivado pela fuga de aproximadamente 200 criminosos da favela Vila Cruzeiro, na tarde de ontem. A polícia e as Forças Armadas pretendem impedir, inclusive, o acesso dos criminosos a mantimentos com o objetivo de sufocá-los. Em resposta à operação, os traficantes fizeram vários disparos em direção às forças de segurança.
Segundo Lima Castro, a operação de hoje não permite brecha para que os bandidos rompam o cerco formado. O PM disse que a operação é um sacrifício para os moradores e toda a cidade e não descarta que inocentes podem acabar sendo atingidos. 
“A operação ocorre visando não pôr inocentes em risco, o que não significa que algumas pessoas não sejam feridas”.

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Polícia e Política

Quem será o Capitão Nascimento em Brasília?...

Eles também queriam "limpar" o Brasil da corrupção: fecharam o Congresso e criaram o programa BOPE para todos
Logo depois da eleição, a “Veja” estampou na capa o Capitão Nascimento de “Trope de Elite 2″ (ainda não vi ofilme – que me dizem ser muito bem feito; mas a questão não é o filme). A “Veja” destacava Nascimento comoo “primeiro super-herói brasileiro, e afirmava: “ele é incorruptível, implacável com bandidos e espanca políticos corruptos”. Trata-se de um ótimo programa de direita, resumido em 3 frases! É a UDN atualizada.

A recente campanha de Serra mexeu com os piores instintos da sociedade brasileira: moralismo, conservadorismo, religião no centro da disputa. Foi derrotada. Mas teve mais de 40% dos votos. Mostrou que há um caldo de cultura para o avanço da direita (como indicam as recentes demonstrações de preconceito contra nordestinos, contra esses “miseráveis” que compram carros, contra gays e negros). A capa de “Veja” é a continuidade desse processo.

Nos últimos dias, os brasileiros acompanham com preocupação o que ocorre no Rio. A ação policial tem um lado positivo: parece indicar que os bandidos estão encurralados pela política de UPPs do governo fluminense, e por isso teriam partido para o confronto aberto. O que pode indicar que as UPPs seguem na direção correta. Mas deixo isso pra quem entende mais de segurança pública.

O que me preocupa é outra coisa: o tom da cobertura jornalística. É um “prende e arrebenta” sem fim. Ninguém para pra pensar em nada. A cobertura é de uma “guerra”. E na guerra você escolhe um lado e pronto. Sobre isso, Luiz Eduardo Soares escreveu um artigo magistral em seu blog. Vale ler.

O discurso da ordem a qualquer custo parece avançar. A direita que baba mostrou as garras na campanha eleitoral. E segue a exibi-las agora, cada vez mais afiadas. Não contesto a ação da polícia, nem caio na besteira de pedir moderação diante de traficantes armados até os dentes. Não é isso. Mas será que tudo se resolve assim, no estilo Capitão Nascimento escolhido pela “Veja”? 

Parece que há amplos setores da sociedade interessados em vender a idéia de que o Brasil só tem jeito com “porrada e ordem”. É a direita que avança – vem aí o programa  “BOPE para todos”, ou “Meu BOPE, Minha Vida”.

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Rio de Janeiro - O Estado não pode recuar

Capitão Nascimento
Ataque do tráfico dos Morro dos Macacos 2009 (Foto Cláudio Ribeiro)
Ontem foi dia de a realidade imitar a arte. Foi dia de torcer pelo Capitão Nascimento de Tropa de Elite, que todos nós vimos em ação, ao vivo e a cores, nas reportagens das emissoras de televisão. Que o personagem de Wagner Moura tenha se tornado o novo herói nacional é um sinal dos tempos, não necessariamente um bom sinal.
Ontem entraram em ação centenas de capitães Nascimento encarnados em cada um dos soldados do BOPE, que o personagem do filme de José Padilha se orgulha de ter transformado em “uma máquina de guerra”.
E quando essa máquina de guerra conseguiu colocar em disparada várias dezenas de bandidos em fuga pela mata, em direção ao Morro do Alemão, houve comemoração do cidadão comum que assistia à TV Globo como se acompanhasse um filme de aventura em que os mocinhos eram os policiais.
Ou como se aquelas imagens em tempo real fizessem parte de um game em que o telespectador poderia interferir manejando os comandos.
Mas foi também dia de a população como um todo tomar consciência da gravidade da situação, que muitas vezes só é sentida na carne pelas comunidades mais carentes.
A ação de terrorismo distribuída por toda cidade, que já vinha sendo revelada com os arrastões na Zona Sul nos últimos dias, evidenciou que essas facções criminosas continuam ativas e bem armadas, com capacidade de levar o pânico a qualquer ponto.
O ponto positivo foi ver a reação policial, que deu a sensação de ter sido bem coordenada e comandada com extrema cautela para não colocar em risco a população. E mesmo assim eficiente.
É claro que a realidade lá fora mostrava uma cidade apavorada, quase deserta, com as pessoas escondidas dentro de casa.
Nas localidades envolvidas diretamente na guerra, era possível ver vez por outra lençóis brancos sendo acenados em pedidos desesperados de paz, enquanto as ações de guerrilha continuavam na Vila Cruzeiro, que acabou sendo dominada pelas forças públicas.
Essa verdadeira operação de guerra que se desenvolveu durante todo o dia na região da Penha mostrou uma grande ofensiva policial feita por 150 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e 30 fuzileiros navais com rostos pintados, colocando várias dezenas de bandidos em fuga, permitindo que a polícia ocupasse o alto da Vila Cruzeiro, aonde não conseguiam chegar a anos.
E tudo mostrado ao vivo pelos helicópteros das televisões, que deixaram os telespectadores espantados com o poder de fogo dos bandidos, e a quantidade de pessoas envolvidas nessa guerra.
Foi um reality show em tempo real que, ao mesmo tempo em que colocou em cada um de nós um sentimento de horror com a constatação da dimensão do problema que a cidade enfrenta, deu-nos também a certeza de que é preciso apoiar a ação do governo, que não há mais volta nesse combate contra o tráfico de drogas.
O fato de que pela primeira vez no combate aos traficantes foram usados Urutus da Marinha de Guerra é “histórico”, como definiu o secretário de segurança José Mariano Beltrame, ao mesmo tempo em que todos ficamos espantados com a insinuação do secretário de que o Exército não parece disposto a colaborar.
A participação dos Urutus da Marinha, e de Fuzileiros Navais na operação foi mais um elemento emocional positivo para a ação da polícia.
A cada barreira que um Urutu ultrapassava, parecia uma vitória da sociedade sobre a bandidagem.
Mesmo que a Secretaria de Segurança não planejasse a ocupação da Vila Cruzeiro, ela se tornou inevitável depois que a TV Globo mostrou aquelas imagens, na quarta-feira, de bandidos chegando aos magotes de tudo quanto é lado, para se esconderem na favela que se transformou no bunker da direção da maior facção criminosa do Rio, que comanda as ações terroristas dos últimos dias.
A sensação dos especialistas é de que os policiais montaram uma operação dentro da lógica antiga de responder com uma ação direta no núcleo da bandidagem, para mostrar força, mas para entrar e sair da favela.
E a reação política da sociedade está mostrando que o avanço da polícia foi sentido de maneira tão positiva pela população que vale mais pelo lado intangível do sentimento de vitória do que pela propriamente pela ação em si.
As forças públicas não poderão sair tão cedo de Vila Cruzeiro, mesmo que não venha a ser instalada lá pelo momento uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), como chegou a ser anunciado.
Essas unidades pacificadoras estão se revelando um ativo político importantíssimo, com ampla aceitação pela população, mesmo que falte a essa política uma imprescindível ação de planejamento para combater as conseqüências da retirada dos bandidos dos territórios que dominavam.
Está se produzindo um fenômeno político que é a reação da sociedade de unidade em torno da ação do governo.
Se as forças públicas saírem da Vila Cruzeiro, ficará a sensação de que foram derrotados.
A reação dos bandidos de tocar o terror na cidade foi extremamente negativa para eles, por que conseguiram provocar uma grande unidade na sociedade, não entenderam que em certas circunstâncias o Estado não pode recuar.
O sinal de que estão descontrolados foi o ataque até a uma ambulância, com doente dentro, que conseguiu sair antes que o veículo pegasse fogo.
Merval Pereira

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Rio de Janeiro

É agora ou nunca!
O ex-capitão do Bope - Batalhão de Operações Especiais - e roteirista dos dois filmes Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel diz que o Rio de Janeiro passa por um momento de "agora ou nunca" na reação à onda de violência dos últimos dias. "É um momento único na história do Rio de Janeiro", diz otimista. Crítico da repressão violenta ao tráfico, ele defende as invasões de favelas e policiamento nas ruas que foram intensificadas desde os ataques que começaram no domingo (21).
Pimentel reforça a declaração do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para quem os ataques são uma reação de traficantes ao processo chamado de pacificação das favelas. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) se instalaram de forma permanente em favelas da capital carioca e, para Pimentel, diminuíram o poder do tráfico.
Um dos autores do livro Elite da Tropa, Pimentel e sua experiência no Bope inspiraram a criação do personagem capitão Nascimento, dos filmes. Lembrando de sua atuação na polícia, ele ressalta:

- Quando eu era da polícia, eu tinha a nítida sensação de estar enxugando uma pedra de gelo. Eu nunca fui otimista em 12 anos de polícia e hoje eu sou otimista... Se isso aí não fizesse parte de um pacote mais completo de segurança, eu diria que é a repetição de um ciclo que a gente já conhece. Mas não é isso.

Leia a entrevista na íntegra.

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Começou a venda de ingressos para Tropa de Elite 2




Foto: Divulgação
Wagner Moura repete o papel do capitão Nascimento em Tropa de Elite 2
Os cinemas do Grupo Severiano Ribeiro/ Kinoplex dão início hoje à venda antecipada de ingressos para Tropa de Elite 2
O filme do diretor José Padilha tem no elenco Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz e Seu Jorge. 
A compra, válida para todo o Brasil, pode ser feita pelo site www.kinoplex.com.br, ou nas bilheterias dos cinemas.
Continuação de um dos filmes de maior sucesso do cinema nacional em 2007, o longa mostrará o crescimento do Batalhão de Operações Especiais do Rio (Bope) e trará o capitão Nascimento 13 anos mais velho, como secretário de Segurança Pública. 
O filme tem estreia prevista para o dia 8 de outubro.elite 2 •

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