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Gilberto Maringoni - há coisas que eu entendo e há coisas que eu não entendo


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EU ENTENDO e acho justa a movimentação de Lula ao atrair dissidentes do golpe, como Renan Calheiros, Kátia Abreu e Jackson Barreto. Frentes se fazem visando determinada estratégia - espero que o ex-presidente a tenha - e alianças se definem a partir daí. Na mais ampla e radical frente de toda a História, Stalin não titubeou em se aliar a Churchill e Roosevelt - representantes de potências imperialistas - para derrotar um inimigo maior, o nazifascismo. Até ai, figuras como Renan estão na conta.
EU NÃO ENTENDO a adulação a figuras centrais do golpe, como Meirelles (Lula) e Maia (PCdoB). Qual o objetivo da babação de ovo para a dupla, que segue tramando o aprofundamento do golpe através das reformas? Nenhum dos dois é dissidente de nada. Quem ganha com a deferência boba são as figuras nefastas que passam a ter beneplácito de parte da esquerda.
***
Caro Maringoni, me espanta alguém tão inteligente e ligado a política como você não entender o porque de Lula e o PCdoB adularem, Henrique Meirelles e Rodrigo Maia respectivamente. É um caso de óbvio ululante: 

Lula e o PCdo querem desestabilizar o Michê, simples assim.

2016 não é 1989


A história quando se repete...é farsa, por Marcelo Auler
A vinte e quatro horas das eleições municipais, olhando o cenário nas duas principais capitais do país - Rio de Janeiro e São Paulo - me veio à lembrança do que nossa geração vivenciou em 89, na primeira eleição direta para presidência da República depois da Ditadura militar apoiada por civis e grande mídia - Globo, Folha, Estadão, etc... - 



Naquela disputa, principalmente no Rio de Janeiro, onde Leonel Brizola tinha força, a esquerda se deu ao direito de se dividir no primeiro turno. Era algo até normal, depois do longo período de ressaca, sem eleições diretas, imposto pelo golpe civil-militar de 1964.
Nas vésperas do primeiro turno, quem entrasse no Restaurante Lamas, no bairro do Flamengo, encontraria seus clientes divididos fisicamente em fileiras de mesas. De um lado, os brizolistas. Do outro, os lulistas. Praticamente todos se conheciam, afinal, lutaram juntos contra a ditadura, cada um em sua trincheira. Eram torcidas barulhentas. Cada qual gritando suas palavras de ordem e tentando superar a dos “adversários”. Foi uma bonita festa.

Duas imagens desmontam uma farsa

A passeata de domingo (a favor do golpe) que segundo o Datafolha - 500 mil pessoas participaram.
Abaixo uma imagem da manifestação (Contra o golpe) que segundo o Datafolha 90 mil pessoas participaram. 
Sei que palavras e números não convencem coxinhas. Imagens convencerá?

Ceará - PROS e PT unidos

Conversa entre o governador Cid Gomes (PROS) e Rui Falcão presidente nacional do PT selou o acordo. 
PT e PROS estarão no mesmo palanque na eleição deste ano.
Falta definir alguns detalhes:

  • Candidato a vice governador do PT e ao senado do PMDB?
  • Candidato ao senado do PT e vice governador do PMDB?
  • Ou candidato a vice do PCdoB e candidato ao senado do PT
Tudo caminha para que o (PMDB) tenha candidato a governador no Ceará
PT, PCdoB e PROS não acreditam que Eunicio Oliveira desista da candidatura.
Na verdade até torcem para que ele seja candidato. 
Derrotado, perderá muito do poder de barganha 2015.

O PCdoB contra o terrorismo midiático

O secretário de Comunicação do PCdoB, José Reinaldo Carvalho, apresenta ao 13º Congresso do Partido o balanço da "atividade de agitação político-ideológica" e "luta de ideias". Ele assinala que a ação do Partido foi fértil no desenvolvimento dessa batalha, na qual é flagrante a desigualdade de forças entre os inimigos, de um lado, e o PCdoB e o conjunto das forças progressistas, do outro. Segundo o secretário, o Portal Vermelho tem sido um veículo fundamental na luta de ideias.

É cada vez mais vasto e poderoso o arsenal de ideias retrógradas e obscurantistas, de que fazem parte também a ideologia e a política da social-democracia. O Partido desenvolveu sua atividade de agitação político-ideológica e de comunicação imerso em uma conjuntura caracterizada por embates entre as forças conservadoras e as progressistas, pela crise do capitalismo, abalos na ordem mundial e por lutas dos povos por sua emancipação nacional e social. Leia mais>>>

Serra e Cia aprenderam alguma coisa com a derrota para Dilma

Antes da eleição presidencial de 2010 Serra, PSDB e Cia piguista usaram e abusaram de charges e textos ridicularizando o poste Dilma Rousseff, no final sabemos qual foi o resultado. Pesquisando imagens, charges e textos sobre a eleição municipal deste ano [ especialmente sobre SP ], é visivel a diferença de tratamento que estão dando ao pré-candidato do PT, Fernando Haddad. Parece que aprenderam alguma coisa. Pelo menos a não sentar na cadeira do prefeito, antes do tempo como fez FHC, quando perdeu para Jânio Quadros.

Acho que a disputa em SP este ano será bem equilibrada. De um lado o PT e o PSDB contando com a força partidária e do outro lado o PMDB com Gabriel Chalita e o PCdoB com Netinho tentando cativar os eleitores via carisma dos candidatos. Mas, ainda tem muita negociação política antes da refrega de fato ter início.

Já imaginaram o peso de um Gabriel Chalita ou Netinho como vice?...


Decisão da ANEEL é calote coletivo contra economia

A decisão da ANEEL de não obrigar as empresas concessionárias de energia elétrica a ressarcirem os consumidores de todo o Brasil por R$ 7 bilhões cobrados indevidamente é um calote coletivo contra a economia popular brasileira. 

A avaliação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), para quem o caso é exemplar da necessidade de revisão do modelo de agências reguladoras de serviço público.

“As próprias empresas concessionárias da distribuição de energia elétrica reconheceram que houve um erro na metodologia do cálculo do reajuste, o que provocou prejuízo para o consumidor”, afirma Lopes.

“As empresas admitiram isso formalmente, inclusive assinando um aditivo que reconhecia o erro e mudava a forma de cálculo. Como pode, agora, a ANEEL, que tem o dever de fiscalizar esse mercado e proteger o consumidor, decidir que as empresas não devem ressarcir os clientes?”, questiona o parlamentar, membro da Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados.

Chico Lopes abordou o tema em pronunciamento nesta quinta-feira (16/12), na Câmara dos Deputados. “Relatei favoravelmente uma Proposta de Fiscalização e Controle para que esse problema da energia seja relatado ao Tribunal de Contas da União. Esse episódio não pode ficar assim. O prejuízo ao consumidor é claro, foi reconhecido pela ANEEL e pelas próprias empresas. Exigimos o pagamento dos valores devidos aos consumidores”, enfatiza Lopes.

“A diretoria da ANEEL está se responsabilizando por um calote coletivo contra a economia popular brasileira. Ela reconhece que o sistema de cálculo era prejudicial aos consumidores, mas diz que não vai forçar as distribuidoras a ressarcir os consumidores. Como pode?”.

Ações

Além da Proposta de Fiscalização e Controle, o deputado Chico Lopes promete outras ações para insistir em uma revisão dessa decisão da ANEEL. “Vamos promover uma audiência pública logo no início do ano e cobrar do Ministério Público Federal uma posição quanto a esse caso escandaloso”, detalha o parlamentar.

“Vamos ainda reforçar a mobilização das entidades de Defesa do Consumidor, de todo o País, inclusive o Fórum Permanente de Defesa do Consumidor do Ceará, quanto a esse episódio. Esperamos ainda que a presidente Dilma analise uma intervenção nessa diretoria. Qual é mesmo o papel da ANEEL? É constatar e comprovar um erro, mas não cobrar a sua correção? Não pode ser assim”.
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A quem serve, de fato, José Serra?

Não é de hoje que tenho chamado a atenção para a falta de um programa de governo que balize a candidatura oposicionista. Isto não pode passar despercebido na medida em que a história recente do país e o arco que sustenta a candidatura de Serra tem convicções cristalizadas sobre que país eles "sonham".

Na verdade, diante de um governo vitorioso e pautado por objetivos de natureza oposta ao de FHC, não é muito fácil para eles expor de forma clara os seus reais intentos . Daí a tentativa diuturna de desconstrução da imagem de uma figura pública da estatura de Dilma Rousseff.
 
É assim que os oposicionistas desenterram os piores expedientes possíveis para combater nosso campo, denunciando de forma evidente que para eles "democracia" e "liberdade de expressão" só tem serventia para determinados interesses, classes e segmentos da sociedade; uma "democracia" para apenas uma minoria da população; uma "democracia" que permita falar grosso com a Bolívia e estende tapete vermelho para interlocutores norte-americanos.
 
Eis a essência de extrema-direita da campanha tucana. Diga-se de passagem, que quando me refiro à "extrema direita" não estou me utilizando de uma simplificadora figura de retórica. Refiro-me a práticas políticas que remontam a pautas da Idade Média e práticas de governo para quem o Estado deve ser "mínimo" para a ampla maioria da população e "máximo" para os "investidores" estrangeiros, máximo para os banqueiros, máximo para os detentores privados do monopólio sobre a comunicação social e máximo – também – aos aparelhos de repressão a qualquer manifestação popular, seja ela simplesmente reivindicatória, seja ela voltada pela manutenção de conquistas genuinamente democráticas. Os tanques na rua contra os petroleiros logo no inicio do primeiro mandato de FHC, o assassínio a sangue frio de trabalhadores sem-terra e o festival de cassetetes contra professores em greve em São Paulo, são exemplos significativos dessa orientação.
 
Já durante o primeiro turno, deveríamos ter colocado claramente esta contraposição exposta acima. Porém, o segundo turno serviu – dentre outras coisas – para escancarar a visão de mundo da coligação de Serra. Se num primeiro momento eles esconderam FHC, agora essa figura ocupa seu espaço de guru ideológico, o homem que dá a linha política da oposição. E isso diz muita coisa, pois no concreto José Serra não foi somente o ministro da saúde de seu governo: foi o ministro do planejamento do que eles diziam ser "o maior programa de privatização do mundo".
 
Afora esse aspecto de soberba ideológica, para eles esse processo visava – também – o amortecimento da dívida pública brasileira. Mas vejamos: arrecadou-se cerca de US$ 100 bilhões com o fim de diminuir a dívida pública e tirar a nação de uma permanente "crise fiscal do Estado". O resultado foi o oposto, pois a dívida interna brasileira cresceu bem mais rápido que o PIB, passando de R$ 60,7 bilhões, ou 28,1% do PIB, em 1994, para R$ 633,2 bilhões, ou 50% do PIB, em 2001. A farsa da "estabilidade monetária" não se sustenta diante da geração de 12 milhões de desempregados, iniciando um processo de quebra do tecido social brasileiro sentida até hoje. Na verdade se propala "divergências" no núcleo de governo de FHC quanto ao problema das privatizações e da política monetária. Em tese, os fatos demonstram o contrário: existiam não divergências e sim um campeonato para ver quem era mais entreguista: José Serra ou FHC? Pedro Malan ou o presidente do BC de plantão?
 
Ele, José Serra, nos acusa de "apego ao passado" para atingir a candidatura de Dilma e que as privatizações não estão mais em pauta. A questão é a seguinte, quem define a pauta de José Serra (que buscou desesperadamente privatizar a Nossa Caixa)? É o próprio candidato ou o "esquemão" que sustenta a candidatura dele? Não sejamos ingênuos. A grande militância dele se sustenta na imprensa e, diga-se de passagem, a mais ultra liberal da América Latina. Daí José Serra ter recorrido à imprensa, no início da crise financeira internacional, para denunciar a "farra de gastos do governo" quando o certo, segundo suas próprias palavras, seria um "enxugamento radical destes gastos". Esse foi o dízimo pago por Serra para aparecer mais nos programas noticiosos da TV. Será que no governo, José Serra iria contra esse esquemão? Iria contra os possíveis beneficiários de um esquema de pré-loteamento do pré-sal para "investidores" estrangeiros? Iria contra o seu ideólogo FHC que recentemente em novo posfácio ao seu livro "Capitalismo e Dependência na América Latina" (escrito no início da década de 1960) para deixar evidente sua repulsa pelo "esquema" de inserção externa brasileira e simultaneamente elogiar a "abertura" mexicana? Somos nós, enfim, que queremos a "mexicanização" do Brasil?
 
Enfim, a batalha é dura e requer um grande esforço para desnudar as verdadeiras intenções que estão por trás da campanha de José Serra. 

Renato Rabelo é presidente nacional do PCdoB

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Um modelo partidário trazido do atraso


Maria Inês Nassif – Valor

A “mexicanização” do quadro partidário brasileiro é um debate a ser colocado em devidos termos. A ameaça de que o PT, depois das eleições de outubro, se transforme num Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México de 1929 a 2000, é apresentada como “denúncia”. Isso é, no mínimo, um equívoco. A questão merece ser tratada criticamente por todos os atores do cenário político, sob pena de a eleição consolidar, de fato, e por um bom tempo, um único partido com condições de acesso ao poder pelo voto.
Essa perspectiva está colocada não porque o PT trapaceou, mas porque a oposição acreditou demais no seu poder de influenciar massas via convencimento das elites. É uma estratégia medíocre de ação política, num mundo onde o acesso à informação tem aumentado e ao mesmo tempo saído da órbita exclusiva da influência dos grandes grupos, e num Brasil onde um grande número de cidadãos-eleitores deixou a pobreza absoluta, outro tanto ascendeu à classe média, a escolaridade aumentou, o acesso à internet é maior e a influência das elites sobre os mais pobres tornou-se muito, muito relativa.
Dos partidos na oposição, apenas o P-SOL, em passado recente, e o PPS, quando remotamente era PCB, conseguiram pelo menos formular idealmente um conceito de partido de massas. O P-SOL fracassou porque foi criado na contramão de um crescimento espantoso do PT, partido do qual se originou, e do recuo de setores que, durante o mensalão, ensaiaram abandonar o partido de Lula. Amedrontados com a retórica pré-64 da oposição, esses setores acabaram lentamente retornando à órbita do petismo. O PCB conseguiu a façanha de ser um partido de massas apenas quando tinha um líder carismático, Luiz Carlos Prestes. Como viveu boa parte de sua existência na clandestinidade, é difícil saber se teria vocação para sair da política de vanguarda e ganhar substância em setores mais amplos. O PPS, que o sucedeu, certamente não mostra essa capacidade.
O PT continua a exceção no quadro partidário. A estrutura montada pelo partido nacionalmente, quando começava a se perder na burocratização da máquina, foi salva pelo lado popular do governo Lula e pela ofensiva oposicionista. O partido não é mais o que era quando foi fundado, mas é certo que tem uma representação social.
As demais legendas, em especial as de oposição, não conseguiram sair da camisa de força dos partidos de quadros. O PSDB, que catalisou a oposição a Lula, e o DEM, com o qual é mais identificado, terceirizaram a ação partidária para uma mídia excessivamente simpática a um projeto que, mais do que de classes, é antipetista. Todo trabalho de organização partidária, de formulação ideológica e de articulação orgânica foi substituído por uma única estratégia de cooptação, a propaganda política assumida pelos meios de comunicação tradicionais. A vanguarda oposicionista tem sido a mídia. Esta, espelhando-se na velha estrutura social do país, tem praticado uma conversa exclusiva com os seus: assumiu um discurso para agradar a elite, que por sua vez perdeu quase totalmente seu poder de influência sobre os menos ricos e escolarizados. Os partidos de oposição e a mídia falam um para o outro. Pouco têm agregado em apoio popular, que significaria voto na urna e, portanto, vitória eleitoral.
A ideia de propaganda política via mídia, que para a esquerda pré-Muro de Berlim era uma parte da estratégia de tomada do poder, e para os social-democratas a estratégia de conquista do poder pelo voto, tornou-se a única ação efetiva da oposição brasileira, exercida, porém, de fora dos partidos. Teoricamente, a mídia tradicional brasileira não é partidária. Na prática, exerce essa função no hiato deixado pela deficiente organização dos partidos que hoje estão na oposição ao presidente Lula. E o produto final não é exatamente a agregação de adeptos, mas uma conversa entre iguais, que se autoalimenta de um discurso trazido do udenismo, pouco propenso a conduzir um debate propriamente ideológico.
Esse não é um fenômeno pós-Lula simplesmente, embora os dois governos do presidente petista tenham dado grande contribuição a esse descolamento entre a “opinião pública” e a “opinião dos pobres”. Logo no início da redemocratização, foi instituído o voto do analfabeto. Ao longo dos dois últimos governos – portanto, nos últimos 15 anos – ocorreram ganhos de cidadania via aumento de escolaridade e renda que, por si só, incentivam a autonomia do voto. Nos últimos sete anos, os programas de transferência de renda reforçaram essa tendência.
Esse contingente de novos eleitores ganhou autonomia de voto e se descolou da mídia tradicional. Nesse universo, os formadores de opinião pública – por sua vez formados pela mídia – não têm o mesmo acesso que tinham antigamente. O ingresso dos antigos desletrados na era da informação tem se dado pela televisão – e aí o horário eleitoral gratuito é neutralizador – e um pouco pela internet, mas a decisão política ocorre por ganhos de cidadania. Como a mídia tradicional é a única a operar como “propagandista” dos partidos de centro e de direita que nunca acharam necessário incorporar militância, formar quadros ou mesmo publicizar ideário, é de se supor que a capacidade de formação de consensos da mídia tradicional seja pouco significativa numa parcela do eleitorado que ascendeu recentemente ao mercado consumidor.
O bloco oposicionista, que inclui não apenas os partidos, mas a mídia tradicional, não entendeu as mudanças que ocorreram no país. O modelo partidário que trazem na cabeça é um que pressupõe alinhamento automático de parcelas da população com líderes distantes ou donos de votos locais, ou a submissão da “ignorância” popular à opinião formada por iluminados. O novo Brasil não comporta mais isso. Esse modelo de política é elitista, porque não parte do princípio que as pessoas são iguais inclusive no direito de formar uma opinião própria.

Vanessa tá 5 pontos a frente do Rathur Virgílio


Nova pesquisa Ibope, encomendada pela Rede Amazônica, divulgada nesta segunda-feira (13), mostra a candidata ao Senado pela coligação “Avança Amazonas”, deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB), com 39% das intenções de voto contra 34% do tucano Arthur Virgílio Neto. Ambos disputam a segunda vaga do Estado no Senado. Na liderança isolada, está o ex-governador Eduardo Braga (PMDB), com 80%. Jefferson Praia (PDT) está em quarto lugar, com 9%. Indecisos somam 12% e Brancos e Nulos 2%.

Pelos números da sondagem anterior do mesmo instituto, divulgada no dia 31 de agosto, Vanessa cresceu 7 pontos e o seu adversário direto caiu 15. 

Essa é novidade no processo eleitoral amazonense. É que pela primeira vez a candidata aparece descolada do tucano. No mês passado, dois institutos locais de pesquisa (Action e Perspectiva) davam empate técnico entre os dois. 

A campanha de Vanessa ganhou há duas semanas um apoio de peso na propaganda eleitoral da TV. Ela foi a única a receber no palanque eletrônico a presidenciável Dilma Rousseff pedindo voto para a sua candidatura (veja aqui).

Campanha conjunta
Nessa nova fase da propaganda, Eduardo Braga e Vanessa entraram no horário eleitoral em um único programa. Os dois argumentam que o Amazonas precisa estar forte no Senado com representantes afinados com Dilma.

A candidata recebeu o resultado com cautela. Disse que o importante agora é manter o trabalho de corpo a corpo que vem fazendo pelo Estado, sobretudo na capital, onde pretende intensificar a campanha. Ela já viajou quase a totalidade dos municípios.

Na disputa ao governo, Omar Aziz (PMN) lidera com 53% contra 32% de Alfredo Nascimento (PR). Com base na última pesquisa, Omar saiu de 54% para 53% e Alfredo caiu de 38% para 32%. Se as eleições fossem hoje, o candidato do PMN venceria no primeiro turno.

Para a Presidência, Dilma Rousseff (PT) teria 77% dos votos dos amazonenses. O tucano José Serra alcançou apenas 10% na pesquisa e Marina Silva (PV) 8%. Os outros candidatos chegaram a 1%. Brancos e nulos são 1% e indecisos 3%.

De Manaus,
Iram Alfaia



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Contra fatos não há argumentos

Nada é mais seguro do que se pautar pelos fatos concretos e pela verdade! O velho ditado e sempre atual diz: "contra fatos não há argumentos". O PT tem uma média histórica de 30% do eleitorado, fiel e de carteirinha, certo?(se fosse o contrário o PSOL, o PSTU, principalmente estes dois partidos, teriam crescido e não foi assim, como opções da esquerda e eles nem pontuam nas pesquisas.) O eleitor do PT continuou votando no PT, na sua grande maioria, e hoje,  creio eu, ampliou-se o número de simpatizantes do partido, certamente. Ninguém supõe que o eleitorado petista, por causa do suposto mensalão de 2005 mudaria seu voto para o DEM, PSDB ou PMDB e nem para o PCO, PCB, PSOL ou PSTU, certo?
     Será possível, que um grupo de pessoas que durante mais de 20 anos defendeu ideias de esquerda iria chegar ao poder e mudar de posição? Só mesmo a ingenuidade da esquerda mais radical para pensar assim. Fez o Governo LULA o que se pôde dentro da realidade do mundo atual. Um passo em falso quase derrubaram o LULA, imagina radicalizar para a esquerda, como pretende o PSOL de Plínio, sem sequer combinar com a população? LULA já estaria deposto do poder faz tempo. A extrema-esquerda quer fazer revolução, prega o Socialismo, porém, não se preocupa em dar um passo decisivo nesta direção, que seria, estar diretamente ligada com a Educação do povo, ai se o povo soubesse o que é Socialismo, teriamos a chance de implemetá-lo. Porém, sem conversar e ouvir o povo, tanto a extrema-esquerda, toda a direita, bem como a mídia ficaram para trás e sem credibilidade. O PlLÍNIO foi nos debates e não pontuou nas pesquisas, como isto foi possível? O SERRA com toda ajuda da mídia não sai dos 30% dos votos, por quê? A grande mídia achincalhando com o PT, a DILMA, o LULA e as esquerdas e seus partidários não conseguiu diminuir a popularidade do Governo LULA, que só tem 4% de notas vermelhas, como isto é possível?
     O Governo LULA com quase 80% de aprovação e a grande mídia querendo dizer que estava sob controle a vitória do SERRA? Ele só tinha uma vantagem sobre  a DILMA, era bem mais conhecido. A partir do momento que colou a imagem de DILMA no eleitorado como sendo a candidata do PT e de LULA de fato, inverteu-se o quadro, tudo dentro daquilo que a realidade mostra e que os honestos intelectualmente e lúcidos, sem partidarismo ou vontade própria de que seja outra a realidade (verdade) sabem.
     Primeiro ela ganhou os votos da esquerda moderada, do PT, PCdoB, PDT e PSB, o eleitorado LULISTA e chegou no eleitorado apartidário mas que quer continuar no caminho que o Brasil traça para seu futuro, com distribuição de renda, empregos em alta, obras de infraestrutura e consumo.
Alexandre Tambelli

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Dilma participa hoje do Painel RBS

O Grupo RBS dá sequência nesta quinta-feira à série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República. A convidada desta vez é Dilma Rousseff (PT).

A entrevista será transmitida ao vivo, a partir das 10h30min, pela TVCOM e pela rádio CBN Diário. A cobertura em tempo real também pode ser conferida no site do Painel RBS.

O objetivo do Painel RBS é conhecer as propostas dos presidenciáveis para Santa Catarina. O programa será dividido em três blocos — o primeiro de 30 minutos, o segundo com 20 e o terceiro com 30 minutos. O apresentador Mário Motta será o mediador, e a entrevista será conduzida pelos colunistas do Diário Catarinense Estela Benetti, Moacir Pereira e Roberto Azevedo.

Cada jornalista fará duas perguntas por bloco. A proposta é abordar questões de interesse dos catarinenses, como infraestrutura, fontes energéticas, saúde pública, saneamento básico, educação e turismo. 

No último bloco, a candidata responderá a perguntas feitas pelos internautas por meio do site Eleições 2010. A perguntas foram enviadas até a meia-noite de quarta-feira e passaram por uma seleção.

Em seguida, os entrevistadores encerram a sabatina com mais uma série de questões. No final do programa, a candidata ainda terá espaço reservado para fazer as considerações. O programa será acompanhado por uma plateia de jornalistas e executivos do Grupo RBS. O Painel RBS será reprisado ainda nesta quinta-feira na TVCOM às 23h.

Depois de participar do programa, Dilma Rousseff segue para a sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), onde almoça e conversa com os empresários sobre seu programa de governo. A candidata do PT receberá uma cópia do documento "Desenvolvimento SC: uma visão da indústria", que traz uma radiografia dos principais gargalos ao desenvolvimento do Estado.

Dilma estará acompanha da candidata ao governo do PT, Ideli Salvatti, do presidente estadual do partido, José Fritsch, e dos candidatos ao Senado da coligação, Cláudio Vignatti (PT) e João Ghizoni (PC do B).

À tarde, a partir das 16h, a candidata participa de uma caminhada pelas ruas do Centro da Capital, que será encerrada com um ato em frente ao Mercado Público.


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Rabelo: "Ficou flagrante que nem programa a oposição tem"

Com o início oficial do período eleitoral, aumenta a atenção de partidos e militantes para o embate de outubro. Na avaliação do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, os comunistas – além de se voltarem para o projeto eleitoral do partido – devem se empenhar em “desmascarar” a candidatura de José Serra (PSDB). 

“Ele sabe que o governo Lula deu certo; então tenta aparecer como um candidato que continuará esse processo. Isso é uma empulhação, uma farsa”, argumenta.
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Tucanos fizeram governo de poucos - diz Dilma


 Dilma Rousseff, pediu para ser eleita a primeira mulher presidente do Brasil e atacou os adversários do PSDB em discurso de quase 20 minutos na Praça da Sé, no centro de São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira (7).
Do alto de um caminhão de som, em frente à Catedral da Sé, Dilma afirmou que um governo que só direciona políticas públicas para um terço da população "não é digno desse nome".
"É um governo de poucos e não de todos. Nós fizemos um governo para todos e obviamente olhamos mais para aqueles que mais precisavam", declarou.
Em seguida, a petista se utilizou do slogan do candidato rival José Serra (PSDB) para criticar os governos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 e 1999-2002), antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Eles dizem que podem fazer mais. Como eles podem fazer mais? Quando eles estiveram no governo, e que podiam mais, eles fizeram menos", afirmou, acrescentando que o governo Lula "elevou as condições de vida do povo brasileiro".
Dilma também pediu votos para Aloizio Mercadante (PT) e disse que precisa que o senador petista seja eleito governador de São Paulo para que ela, caso eleita, tenha "uma boa equipe" nos estados.
"Não sou daqueles que acham que são capazes de fazer tudo, daquele tipo orgulhoso, presunçoso, que acha que tudo sabe e que tudo faz. Eu, não. Eu preciso de gente, de equipe", afirmou.
Em outro momento do discurso, Dilma recorreu à política externa para afirmar que atualmente o Brasil é respeitado no exterior.
"Nossa visão é diferente da visão deles. Acreditamos que o Brasil pode ser respeitado internacionalmente, como está sendo agora. Nós não vamos mais de joelhos ao FMI pedir dinheiro emprestado. Agora, emprestamos dinheiro a eles", declarou.
A candidata prometeu ampliar o número de postos de trabalho, construir policlínicas 24 horas e mais investimentos em educação. Ela começou o discurso lembrando que estava "a poucos metros de onde São Paulo começou", numa referência ao Pátio do Colégio, local de fundação da cidade.
"Não é justo que esta cidade que escolheu um colégio para ser seu ponto inicial trate seus professores sem dar a eles as duas coisas principais que vamos ter  que dar para este país ter educação de qualidade", disse. Segundo ela, essas duas coisas são o "reconhecimento e o incentivo aos professores". A fala de Dilma foi uma forma de criticar Serra, que enfrentou uma greve de professores pouco antes de deixar o governo do estado de São Paulo para se candidatar à Presidência.
Na caminhada que fez nesta quarta no centro de São Paulo, ela esteve acompanhada de Mercadante, do candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB) e dos candidatos ao Senado Netinho de Paula (PC do B) e Marta Suplicy (PT).
A caminhada comçou por volta das 12h20. Dilma e Temer iniciaram cerca de 15 minutos depois, quando o grupo já estavam na Praça da Sé.
Concentração
A concentração começou por volta das 11h, na Praça do Patriarca, ao lado da Prefeitura de São Paulo. Militantes com bandeiras tomaram conta da praça e candidatos a deputado ocuparam o microfone enquanto a candidata não chegava. O principal tema dos discursos era o voto em Dilma e em Mercadante, além de ataques ao “tucanato”.

Um candidato chegou inclusive a parodiar o nome de Serra, “José erra na educação e José erra na saúde”. Outros conclamavam os militantes a eleger “a primeira mulher para a Presidência da República” e o primeiro negro para o Senado, em uma referência ao vereador Netinho de Paula, candidato na chapa junto com Mercadante e Marta Suplicy.

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Dilma recebe Medalha do Mérito Faroupilha

A primeira atividade da Dilma, hoje, em Porto Alegre, no primeiro dia de campanha, foi receber a Medalha do Mérito Farroupilha, que é concedida pela Assembleia Legislativa a pessoas que se destacam por serviços prestados à comunidade. Embora tenha nascido em Minas Gerais, foi na capital gaúcha que Dilma consolidou sua trajetória política. Cerca de 200 pessoas participaram do evento.
No discurso, Dilma enfatizou os programas sociais como parte do governo Lula, e como parte central de seu futuro programa de governo se for eleita.
Dilma disse que o objetivo central é conduzir o País a ser uma sociedade de maioria de classe média. E lembrou que 69% da população já está nas classes A, B e C.
"Queremos um País de consumidores", reiterou a candidata petista, para repetir que foi o mercado interno aquecido que fez o Brasil sair rapidamente da crise financeira internacional no ano passado.
Dilma também prometeu elevar as metas do programa Minha Casa, Minha Vida, de 1 milhão para 2 milhões de residências e escolas técnicas para cidades com mais de 50 mil habitantes.
Ela foi recepcionada por integrantes de partidos que a apoiam, sobretudo do PT, PCdoB e PSB, além de membros do PDT, que não fechou aliança com o PT no Estado e apoia o candidato do PMDB, José Fogaça. O vice de Fogaça, Pompeo de Mattos, estava entre alguns líderes pedetistas que receberam Dilma e avisou que o partido programa um ato unitário de apoio à candidata para o final desse mês.

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Sobre o Maranhão

do Tijolaço
Não comentei o assunto por toda a quinta-feira porque acho que mais importante do que ficar publicando certas iniciativas  que tomo é que elas sejam eficazes. Mesmo tento saído notas em O Globo e no Valor Econômico sobre o fato de eu e o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, estarmos fazendo força por uma aliança, já no primeiro turno, entre Jackson Lago, do PDT, e o deputado Flávio Dino, do PCdoB, achei melhor ficar quieto.
Jackson é um histórico lutador da esquerda maranhense. Médico, professor, é um homem simples e honrado. Foi vítima de um dos maiores paradoxos da Justiça Brasileira: ser punido por um suposto abuso de poder político e econômico contra o mais poderoso – política e economicamente – clã maranhense, a família Sarney.
Flávio Dino é uma grata revelação da política. Um homem que deixou a segurança do cargo de juiz para descer à luta rasa – e dura – da política. Alguém sobre quem tenho de testemunhar a enorme correção com que tratou todas as negociações que travamos.
Tenho trabalhado para que os dois estejam juntos. É onde devem estar os homens de bem do Maranhão, seja de que partido forem.
Entendo as razões do presidente Lula e dos dirigentes do PT. Não pensem que sou um purista inconsequente que, diante do destino do país, hesitaria ante decisões difíceis como as que Lula tem de tomar.
Não colocou o interesse partidário sobre o interesse nacional. E tenho certeza que nenhum de nós ficaria feliz em saber que faltaram 500 mil ou um milhão de votos maranhenses para que vencesse o projeto de Brasil que Lula e Dilma defendem, por ele não haver cedido às pressões que de lá vinham.
Nosso foco não deve ser criticar Lula pelo que ele foi obrigado a fazer.
Nosso foco deve ser em livrar Lula destas pressões e, ainda mais, livrar delas Dilma Roussef.
Sarney pressionou pelo apoio do PT a Roseana porque o clã Sarney sabe que Lula e Dilma serão os grandes eleitores no Maranhão.
Mas se os adversários de Sarney forem, mais do que qualquer sarneysta pode ser, os grandes defensores de Dilma no Maranhão, de que terá valido todo o lobby de Sarney?
É hora de uma grande reflexão e desapego nosso.
A luta contra Sarney não é apenas de Lago, Dino ou de Domingos Dutra.
Temos de nos unir e salvar o Maranhão de uma Sarney, a Roseana. E de livrar Lula de outro, o José Sarney.
Mas, sobretudo, temos de livrar o Brasil do pesadelo de um retrocesso.
Cabeça fria, pragmatismo, desambições pessoais. O Maranhão pode simbolizar  um novo equilíbrio onde Dilma não tenha de sofrer as desumanas pressões com as quais Lula teve de conviver.
Não quero me alongar, nem entrar em detalhes que fazem parte do entendimento em curso.
Confiemos na sabedoria de nossos companheiros.
Mas, sobretudo, confiemos no povo, que é mais sábio que qualquer um de nós.
Comentário:
Perfeito deputado! Os “puristas” que entendam um pouco do jogo político! Enquanto o país tiver gente na miséria, e um congresso com a configuração que possui, esse tipo de acordo é necessário. Purismo é luxo para sociedades desenvolvidas, aonde ideologia derrotada não significa gente morrendo de fome.
Torço para que sua atuação, do Paulinho e do Jackson Lago colabore para um entendimento mais elevado da questão. A esquerda está com Flavio Dino, e esse trabalho com o povo em cada estado, de consciência, de q deputado não é pra votar em amigo ou vizinho, que é pra votar com mérito com tal rigidez como se fosse para um funcionário público concursado, que fará nosso congresso ser muito melhor e essas coalizões serem mais digeríveis.
Parabéns mais uma vez por sua visão elevada e sua afinidade de ponto, estou a alguns dias falando o mesmo com a base no Twitter que questiona a posição no Maranhão, e eu ressalto isso: em país que se tenha ao menos um miserável, ser ideólogo purista é arriscar no futuro ver ele morrer de fome.

O presidente e o povão

"Tenho certeza de que Lula se sentiu muito bem recebido. E não é pra menos. Ao contrário de outros presidentes que acabavam seus mandatos tendo de se esconder da população, Lula anda no meio do povo e é aplaudido, como foi hoje em Fortaleza", ressalta o deputado Chico Lopes. 


Gostaria, sinceramente, de ver como FHC anda no meio do povo cearense e como ele seria recebido, às cinco horas da tarde, na Praça de José de Alencar. 


E qual o candidato do PSDB que iria aparecer a seu lado, pedindo votos para as próximas eleições.

Comitês Populares podem ser a grande novidade do pleito deste ano


Um dos momentos mais expressivos e importantes dos movimentos sociais brasileiros, que poderá ter grandes impactos políticos, acontece na próxima semana. Entre os dias 31 de maio e 1º de julho, a capital paulista será sede de amplas discussões da Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais – convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) – e a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), respectivamente.

Os eventos podem ter inclusive repercussão no processo eleitoral deste ano, uma vez que um de seus maiores objetivos é a aprovação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento Popular para o Brasil. “Tanto a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) como as centrais sindicais estão formulando um projeto de desenvolvimento que vise um país mais soberano, desenvolvido, com uma melhor distribuição de renda e mais direitos para o povo”, afirmou a secretária Nacional de Movimentos Sociais do PCdoB, Lúcia Stumpf.

A proposta é que esse projeto sirva como suporte para a organização da atuação dos movimentos sociais nas campanhas vigentes. O projeto propõe questões para o desenvolvimento do Brasil que só poderão ser encampadas com a eleição da candidata desenvolvimentista, Dilma Rousseff. “Ela é a única candidata hoje capaz de colocar em curso essas propostas de um país ainda mais desenvolvido e soberano, que os movimentos sociais irão apresentar para a sociedade”.

Além do Projeto Nacional de Desenvolvimento Popular, a Assembleia deverá aprovar e organizar a constituição de Comitês Populares de Campanha. Lúcia Stumpf explicou que os comitês deverão ser formados por entidades ou lideranças que participam de movimentos sociais. “A campanha de 2010 tem uma importância muito grande para o país porque podemos definir pelo aprofundamento das transformações em curso (com a vitória de Dilma Rousseff), ou ter um retrocesso muito grave (com a eleição do candidato José Serra)”.

O objetivo é que cada espaço de organização social – centros comunitários, associações de bairro, centros acadêmicos universitários, espaços de articulação do movimento negro – se torne um comitê popular de campanha, tendo como eixo central as propostas aprovadas através do Projeto Nacional de Desenvolvimento Popular. “Precisamos que a campanha da Dilma seja disseminada a partir das lideranças populares. Aquela mesma pessoa que organiza a luta específica e direta por mais direitos na sua região, deve levar e apresentar a campanha da Dilma para o conjunto da população que ela influencia, enfatizou a secretária Nacional de Movimentos Sociais.

Lucia explicou ainda que a proposta é que mesmo depois das eleições os comitês populares sirvam de núcleos de mobilização. “Independentemente do resultado eleitoral as mobilizações vão precisar de um protagonismo ainda maior a partir de 2011 para que a gente seja capaz de construir esse Brasil com mais direitos e conquistas para o povo”.

A constituição dos comitês populares corresponde a uma necessidade da luta política eleitoral – a mobilização do povo. Este pode ser um diferencial importante no conjunto de atividades da campanha eleitoral que está para começar.

 Mariana Viel

PCdoB lança Netinho e sela apoio a Mercadante


Renovação, juventude, periferia. Estas foram as palavras mais ouvidas na tarde desta sexta-feira, 21, durante o lançamento da candidatura do vereador Netinho de Paula, do PCdoB, ao Senado, em dobradinha com Marta Suplicy, do PT. O evento – que lotou o auditório de um hotel do centro da capital paulista – marcou também o apoio dos comunistas ao pré-candidato ao governo estadual, Aloízio Mercadante.

“Este é um momento especial para mim porque sei que os manos de todo Brasil estão aqui representados. Sei que eles se orgulham por poder ter um negro com a minha origem disputando uma vaga ao Senado”, disse Netinho. Continua>>>>>

O Globo e a nova Lei Falcão


Em 1978, para evitar o desastre de quatro anos antes, quando a oposição tinha dado uma “lavada” na governista Arena, o ministro da Justiça Armando Falcão  criou uma lei que acabava com a propaganda eleitoral na TV e só permitia a apresentação de retratos dos candidatos e a leitura de um currículo, por um locutor. A “Lei Falcão” ficou sendo o símbolo de eleições censuradas, onde a desinformação e a privação do debate político eram a forma da direita autoritária não ser derrotada nas urnas.
Parece que o jornal O Globo está defendendo a volta de métodos semelhantes.
Sua manchete política de hoje é uma manipulação atroz.