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Chorando com a Chuva



Eu olho para o céu,
E vejo nuvens brancas como espumas.
Eu sinto o vento,
O sol forte me aquece.
Eu olho para um azul sem fim,
então eu lhe procuro...
Mas estou sozinho,
Grito ao vento, ao sol, ao céu
Quero você!
O universo se transforma
E eu sinto a chuva fina tocar meu rosto,
Sinto como chorasse,
Um sol forte com chuva fina
Me fazendo chorar.
O vento quer me derrubar,
Mas você me disse que o vento
Era um bom sinal.
Então venha para perto de mim,
O céu é grande demais para uma só pessoa.
Divida comigo este universo,
Sinto que podemos voar juntos.
Mas você não me responde,
Tem medo da tempestade.
Então mais uma vez,
Eu olho para o céu
E choro sozinho,
Com as gotas de uma chuva fina,
Namorando um sol forte.
(Silva Muzi

A Google cancelará produtos

Os 5 produtos da empresa que serão cancelados brevemente são:

  • Aadvark (busca social)
  •  API de mapas para Flash, Google Pack (download de software)
  • Image Labeler (legenda para imagens)
  • Notebook (listagem e compartilhamento de links) 
  • Subscribed Links (busca especializada de conteúdo).

A verdade sobre a CPMF

O governador do Rio, Sérgio Cabral, tem razão ao criticar o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a famosa CPMF, e a falta de recursos para a Saúde. "Foi uma covardia a extinção da CPMF", afirmou. Para Cabral, o fim do tributo - cuja prorrogação até 2011 foi derrubada pelo Senado no fim de 2007 - fez muito mal não apenas ao governo do ex-presidente Lula, mas ao povo. Ele afirmou que assinará a carta dos governadores à presidente Dilma Rousseff (leia mais neste blog), na qual são pedidas novas fontes de financiamento para a Saúde, ou seja, a criação de algo, imposto ou tributo destinado à área a propósito da discussão da Emenda Constitucional 29, a ser votada no final do mês no Congresso.

"O Brasil assumiu um modelo de atendimento à população, a meu ver correto: o universalizado, no qual a população tem direito à saúde ampla e irrestrita", frisou. O governador fluminense argumentou que, no Rio de Janeiro, por exemplo, há hospitais públicos que eram referência nas décadas de 70 e 80, mas o deixaram de ser por falta de dinheiro.

Vingança

A respeito desta discussão é bom recuperar a história. A CPMF, foi extinta pela oposição por vingança. A medida protegeu os sonegadores, já que, cruzando os dados da CPMF e das declarações de renda das pessoas físicas e jurídicas, tínhamos o controle mais eficaz  e barato do mundo contra os sonegadores.

É importante lembrar alguns detalhes importantes a esse respeito. Na ocasião do debate de sua extinção, a oposição vendeu a ideia demagógica que o povo pagava CPMF e que ela não ia toda para a saúde. Isso era verdade no governo FHC e foi deixando de ser no governo Lula. O ex-presidente Lula havia se comprometido com os governadores e os parlamentares para que sua destinação fosse integralmente à saúde. Mais: assumiu o compromisso de reduzir sua alíquota até um valor simbólico, suficiente continuar o combate à sonegação.

A oposição não aceitou nenhuma proposta de acordo com o governo Lula e extinguiu a CPMF na vã e criminosa esperança de uma crise geral na saúde que afetasse o governo e sua popularidade e a ajudasse na eleição. O que essas lideranças não contavam era com o aumento extraordinário da arrecadação, com o crescimento do país e com a superação rápida da crise mundial em 2008-2009.

Apesar da boa fé

Essa é a verdadeira história do fim da CPMF, que levou, inclusive, setores da sociedade de boa fé a apoiarem seu fim. Tiraram mais de R$ 40 bilhões do orçamento geral do país e dezenas de bilhões de reais da saúde. Só que não colocaram nada no lugar. Esta foi uma decisão eleitoreira e demagógica, que agora precisa ser revista com a instituição de uma contribuição para a saúde. Até porque, nos últimos anos, o governo reduziu - e muito - os impostos sobre investimentos, exportação, micro e pequena empresa. Desonerou, ainda, a folha de pagamento e o investimento em inovação, protegeu setores da economia e da indústria expostos à guerra cambial e adotou medidas drásticas de ajuste fiscal.

Se queremos melhorar a saúde e salvar o Sistema Único de Saúde (SUS) precisamos de mais receita, seja dos cigarros e das bebidas, seja de outra fonte.

Arroz cheiroso

2410.jpgIngredientes 
  • Duas xícaras de arroz
  • Três colheres (sopa) de margarina
  • Três cubos de caldo de galinha, alho, cebola e salsinha 
  • Uma xícara de água fervente
  • Três colheres de sopa de castanha-de-caju picada
  • Duas xícaras de vinho espumante seco
  • 1/2 xícara de cheiro verde
  • À gosto Queijo parmesão ralado
Como Fazer
  • Em uma panela, aqueça a margarina em fogo médio.
  • Junte o arroz e refogue por 2 minutos.
  • Dissolva os cubos de caldo de galinha, alho, cebola e salsinha KNORR na água fervente e junte ao arroz.
  • Acrescente o vinho, misture e cozinhe com a panela parcialmente tampada por 10 minutos ou até secar o líquido. Tampe a panela, retire do fogo, e reserve por 5 minutos.
  • Adicione a castanha de caju e a salsinha. Passe para uma travessa, polvilhe o queijo e sirva em seguida.
  • Se preferir que fique mais cremoso, acrescente uma colher (sopa) de margarina ao arroz, depois de pronto.
  • Dica: Se desejar um sabor diferente junte ervas picadas como manjericão frsco, tomilho ou alecrim no final do cozimento. tampe a panela e reserve por 5 minutos antes de servir.
  • Dica: Para acentuar o sabor do vinho, adicione logo após a refoga e espere secar. Junte o caldo e cozinhe até secar todo o liquido.


A sacrossanta "independência" do BC

A indignada e quase raivosa reação de alguns analistas, que se supõem portadores da "verdadeira" ciência monetária, à recente decisão do Copom, de baixar 50 pontos na Selic, revela que, para eles, a sacrossanta "independência" do Banco Central só é reconhecida quando esse decide de acordo com os conselhos que eles, paciente, gratuita e patrioticamente, lhe dão todos os dias, através da mídia escrita, radiofônica e televisiva.
Qualquer desvio só pode ser atribuído e explicado pela "pecaminosa" intervenção do governo que teria jogado a toalha: abandonou a "meta de inflação" e colocou em seu lugar a "meta de crescimento do PIB", não importa a que "custo inflacionário"...
Trata-se, obviamente, de uma acusação irresponsável, injusta e arrogante. Irresponsável, porque colhida furtivamente de "fontes preservadas", que podem não passar de pura e conveniente imaginação, desmentida, aliás, pelos votos divergentes. Injusta, porque pela primeira vez, em quase duas décadas, o Banco Central mostrou que é, efetivamente, um órgão de Estado com menor influência do setor financeiro privado. Arrogante, porque supõe que nenhuma outra visão e interpretação alternativa da realidade diferente da sua possa existir.
Vacilamos quando, em 2008, podíamos ter reduzido a taxa de juro
O mundo está literalmente vindo abaixo e sugere-se que o Copom deveria repetir o dramático erro de 2008: "Esperar para ver"! Vacilamos quando podíamos ter reduzido a taxa de juro real. Tínhamos um pouco menos de musculatura do que agora, mas poderíamos ter assegurado uma redução muito menor e uma recuperação mais rápida do financiamento do "circuito econômico". Na minha opinião (que é apenas uma opinião impressionista), poderíamos ter crescido qualquer coisa como 2% ou 3% em 2009, em lugar de registrar queda do PIB de 0,6% e, ao mesmo tempo, ter reduzido dramaticamente a taxa de juros real.
As medidas fiscais e monetárias tomadas recentemente pelo governo (nas quais, aliás, tais analistas não acreditavam) estão reduzindo a taxa de crescimento a uma velocidade maior do que se esperava. Com o crescimento do PIB dessazonalizado de 0,8%, do segundo trimestre sobre o primeiro, e a enorme redução da expansão da indústria, é muito pouco provável que o PIB do ano cresça fora do intervalo de 3% (se o crescimento nos terceiro e quarto trimestres for zero) a 3,6% (na hipótese pouco provável de que cresçam também 0,8%).
Mas afinal o que se espera, ainda, das taxas de juros? Que controlem a inflação ou derrubem mais o crescimento? Todos os bancos centrais (mesmo os que não têm isso nos seus estatutos) olham para o nível de atividade e sabem que a política monetária tem efeitos com defasagens variáveis. Devem olhar não apenas a taxa de inflação futura, mas também para o ritmo de crescimento futuro. E devem ser realistas quanto às condições físicas objetivas que levam ao altíssimo custo social de tentar corrigir desajustes estruturais (como é o caso do ajuste qualitativo entre a oferta e a demanda no mercado de trabalho) reduzindo o crescimento do PIB à custa do aumento da taxa de juros real, com o que se destrói, colateralmente, o equilíbrio fiscal.
Os números externos pioram a cada dia. Na última semana de agosto: 1) no teatro de Jackson Hole, o Fed, o BCE e o Banco da Inglaterra mostraram as suas perplexidades. O mundo tomou conhecimento da receita acaciana de Bernanke: "Farei o que tenho que fazer", sem especificar do que se trata. Remeteu a incerteza para 21 e 22 de setembro, na nova reunião do Fomc; 2) as perspectivas de crescimento mundial caíram para 2,5% (com viés de baixa, contra 3,9% em 2010); 3) o crescimento dos EUA foi reduzido a 1,4% (contra 3%); 4) a Eurolândia, com a redução do crescimento da Alemanha, talvez para 2%; e 5) a China estima crescer 8,7% (contra 10,3% em 2010).
É hora do Brasil pôr as suas barbas de molho: 1) reforçar, como está fazendo, o equilíbrio fiscal de longo prazo e aprovar as medidas que estão no Congresso com o mesmo objetivo; 2) manter sob controle as despesas de custeio e melhorar a qualidade do financiamento da dívida interna; e 3) adotar medidas microeconômicas para corrigir os desequilíbrios do mercado de trabalho, o que, obviamente, não pode ser feito com manobra da taxa de juros.
Isso possibilitará ao Banco Central, diante do complicado quadro interno e externo, prosseguir, com cuidado, mas persistência, a necessária redução da nossa taxa de juros real, abrindo espaço para o investimento público.
Antonio Delfim Netto 

por Luis Nassif

 A defesa do sistema de "metas inflacionárias" – inclusive por alguns economistas maduros – é a prova inconteste de como o modelo vicia o raciocínio.

Há muitos anos, o sistema vinha sendo questionado à esquerda (pelos keynesianos) e à direita (pelos monetaristas de Chicago).

Como se recorda, o modelo se sustenta em cima de alguns pilares:

  1. Monta-se um sistema de acompanhamento das expectativas inflacionárias por agentes econômicos selecionados.
  2. Define-se a taxa de juros básica da economia de acordo com essas expectativas.

***

Há um bom tempo monetaristas históricos, como Antônio Carlos Lemgruber e Rubens Novaes, alertavam para a extraordinária liquidez bancada pelo FED, com base nesse modelo.

A China inundava o mundo com produtos de baixo preço e câmbio desvalorizado. Esses produtos ajudavam a segurar a inflação nos Estados Unidos, levando o FED a reduzir os juros. Com isso, descuidou-se da política monetária.

Com excesso de dinheiro circulando a juros baixos, houve um salto nos preços dos ativos internacionais – que não entram na composição de preços das economias nacionais. Havia uma inflação sob controle para o consumidor norte-americano (e o brasileiro) e uma brutal inflação de preços de ativos (ações, commodities e moedas) resultando em crises sucessivas.

***

No Brasil, foram inúmeras as distorções. Por exemplo, o BC decidia adotar uma política monetária restritiva. Aumentava a taxa Selic ou o compulsório. Mas deixava escancarada uma enorme janela por onde entravam captações externas irrigando o caixa das grandes companhias.

***

Não foram as únicas distorções. O sistema de consulta ao mercado nasceu viciado, ouvindo um segmento especifico, a tal "confraria da Selic", com interesse direto na manutenção de taxas elevadas.

Em vez do modelo permitir ao BC influenciar as expectativas, ocorreu o contrário: tornou-se uma armadilha através da qual a confraria se apropriou da política monetária. Cada vez que havia espaço para uma redução maior da Selic – como na crise de 2008 – criava-se um alarido infernal, a pesquisa Focus apontava aumento de expectativas inflacionárias, a cobertura financeira dramatizava, falava-se em perda de credibilidade do BC, até se conseguir interromper o processo.

***

No último alarido sobre a redução da Selic, o que menos pesou foi a análise dos fundamentos da economia brasileira e internacional – que, em última instância, deveriam ser o foco das discussões. A grita de comentaristas econômicos e economistas refletia muito mais uma briga por posições no mercado futuro do que o exercício da análise econômica prospectiva.

Mesmo alguns economistas seniores, com visão muito mais sistêmica de mercado do que os cabeças-de-planilha, empenharam-se em criticar a suposta desobediência do BC aos princípios das "metas inflacionárias", mostrando como a persistência em um modelo acaba comprometendo toda uma discussão mais relevante sobre politica monetária, poupança, investimento.

Ainda bem que está chegando ao fim mais um fetiche econômico, o sistema de "metas inflacionárias" a seco.



por São Francisco de Assis

O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por que?...
Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: 

  • onipotência sem poder 
  • embriaguez, sem vinho 
  • e vida sem morte