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Jornada pela Democracia

Desde o início do processo de impeachment, a presidenta Dilma tem dito que sua tarefa é resistir à tentativa de ruptura da normalidade democrática no Brasil. Está lutando e continuará a fazê-lo porque é sua obrigação defender o mandato que as brasileiras e os brasileiros lhe conferiram e é seu dever garantir o respeito à Constituição.
O impeachment é um golpe, porque a presidenta Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Até mesmo a junta pericial composta por técnicos do Senado a pedido da Comissão de Impeachment chegou a esta conclusão.
Tire suas dúvidas no FAQ do projeto: http://goo.gl/8klvhs
Guiomar Lopes e Celeste Martins são amigas de longa data da presidenta Dilma. Lutaram na ditadura militar, e continuam lutando, pela democracia. Agora, querem ajudá-la a seguir na resistência, pelo seu mandato e pela manutenção da democracia brasileira. "Achamos importante abrir uma conta onde as pessoas pudessem fazer doações e haver disponibilidade de recursos que a presidenta pudesse usar para as suas viagens," afirma Guiomar.
Mostrar que o impeachment é fraudulento requer conversar com parlamentares, representantes de instituições e de movimentos sociais. Requer, sobretudo, estar junto a cidadãs e cidadãos de todo o País, alertando e mobilizando sobre o papel fundamental de cada um na resistência ao golpe.
A presidenta Dilma precisa viajar pelo Brasil afora. Vinha fazendo isto com frequência e, em cada lugar que visita, vem recebendo o apoio e o carinho do povo, que reconhece a injustiça contra ela e se soma, cada vez mais, à resistência democrática.
A denúncia do golpe incomodou o governo provisório e ilegítimo, que estabeleceu medidas restritivas à movimentação da presidenta. Tenta impedi-la de estar junto da população, para evitar que o golpe seja mostrado como realmente é: um processo espúrio de retirada de direitos do povo, inclusive o mais importante, que é o direito de escolher seus governantes pelo voto direto.
Precisamos somar esforços e contribuir para que a resistência ao golpe possa avançar. A presidenta Dilma precisa continuar viajando pelo Brasil, liderando a defesa da democracia. Ela precisa de sua ajuda!
Tire suas dúvidas no FAQ do projeto: http://goo.gl/8klvhs
A colaboração de todas e todos é muito bem-vinda, independentemente do valor. Por isso, as recompensas são simbólicas, virtuais e iguais para todas as faixas. Cada apoiador da Jornada pela Democracia tem papel fundamental na resistência democrática.
Só serão aceitas doações de pessoas físicas. Confira no vídeo o passo-a-passo para quem quer contribuir para a Jornada pela Democracia.
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Orçamento
Taxa do Catarse: 13%
Impostos: 4%




O restante do valor arrecadado (83%) será usado para pagamento de despesas com deslocamento da presidenta Dilma. A prestação de contas detalhada será apresentada, periodicamente, no site www.dilma.com.br.

Lava jato: vaza delação que inocenta Lula

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Trechos vazados ao jornal Estado de São Paulo de delações de Flávio Gomes Machado Filho e Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, negam que o ex-presidente Lula tenha pedido ou recebido qualquer vantagem por apresentar a Andrade Gutierrez para o ex-presidente Hugo Chávez numa reunião em Recife; à força-tarefa da Lava Jato, Azevedo ainda negou que a empresa tenha pago propina a Lula via contratação fictícia de palestras, pela empresa LILS; executivo afirmou que as cinco palestras foram comprovadamente executadas por Lula.

Dilma fala ao DCM na TVT



Seus erros

Ainda confio no Senado


Por Marcelo Brandão

O advogado da presidenta da República afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, disse hoje (30) que confia na absolvição dela no processo de impeachment. Para ele, as provas e o parecer da perícia não deixam dúvidas da inocência de Dilma. "Acho que vamos ganhar no Senado", disse Cardozo em entrevista coletiva a jornalistas no Palácio da Alvorada.

Para Cardozo, a conclusão da perícia  pedida pela defesa derruba as acusações sobre Dilma. "Não temos denúncias sérias. Portanto, em condições jurídicas normais, é caso de absolvição sumária. Portanto um golpe ficará confirmado se [a condenação] acontecer".

Cardozo leu trechos do parecer dos peritos. Nele, está expresso que, no que diz respeito aos decretos de crédito suplementar, "não houve alerta de incompatibilidade com a meta fiscal". Já em relação a operações relativas ao Plano Safra, o parecer diz que não houve ato que tenha contribuído "direta ou indiretamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos".

Além das conclusões da perícia, Cardozo citou uma entrevista da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) à Rádio Itatiaia. A senadora disse que Dilma não está afastada por conta das operações de crédito e os decretos, e sim porque "o país está parado".

"Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada. Eu estudo isso, faço parte da Comissão de Orçamento. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar", disse a senadora. Essa declaração da senadora, hoje líder do governo no Congresso, foi anexada pela defesa ao processo de impeachment.

Cardoso disse confiar nos senadores, apesar de admitir que se trata de um julgamento "jurídico-político". "Mas eu acho que a grande maioria dos senadores são pessoas que tem a razoabilidade como parâmetro da ação política. É a esses que estamos mostrando, e também ao povo brasileiro, que elegeu Dilma". Cardozo não afasta a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal, caso o impeachment seja aprovado no Senado, mas ele evitou a todo momento afirmar que vai fazê-lo ou mesmo se precisará fazê-lo. "Ainda confio no Senado".

A política não é para Santos

Por Válber Almeida

Admitamos que Dilma não cometeu erros porque se posicionou de modo severo contra a corrupção no interior do Estado deixando as corporações policiais e jurídicas agir livremente. Ok, não cometeu erros morais, portanto, continua candidata a santa quando falecer. Isso vai ser bom para os idealistas religiosos que sonham com mais um santo para adorar, pedir milagres e pedir apoio para conseguir aquele puxadinho no paraíso. 

Admitamos, agora, que Dilma cometeu erros, não moral-utópico-idealista-irracional, mas político-racional-estratégico. Uma vez que não vive no céu com anjos, mas na terra com seres humanos egoístas, individualistas, ambiciosos, traiçoeiros, violentos, corruptos e tudo aquilo que faz lembrar a outra face do céu, isto é, o inferno, que muitos já disseram ser aqui mesmo, e eu concordo com quem disse isso...

Uma vez que este ser humano infernal, que Thomas Hobbes enxerga nos subterrâneos da humanidade, lá no "estado de natureza", habitado por miseráveis materiais e espirituais, e Maquiavel, com base em vasta análise histórica do poder, enxerga exatamente na cúpula da pirâmide social, nas estratosferas do poder onde Dilma passou a habitar...

Sabendo que o poder ideológico, político, econômico e militar costuma massacrar a capacidade dos que habitam os subterrâneos da humanidade de exercer seu egoísmo, individualismo, ambição e corrupção, eu fico com Maquiavel e delego a Hobbes o papel de maquiador filosófico do mundo de aparências dos notáveis da sociedade...

Então, Dilma errou porque delegou poderes demais a quem ela imaginava possuir alma nobre e sacra como a sua. Não entendeu que estes homens são da mesma espécie dos que fizeram o sistema a sua imagem e semelhança, um sistema que lhes serve para saciar o patológico egoísmo, individualismo, a ambição desmedida, a corrupção e a traição...

Não soube jogar o jogo racional da tentativa e erro experimental, que envolve observação, adequação de hipóteses, métodos, objetivos, maleabilidade de ações e concessões. Quis acertar e guiar suas ações por premissas de verdades morais cristalizadas, devedoras de mundos supra-terrenos...

O resultado desta equação é este: o inferno se rebelou por que o sistema não é utópico, nem em Pindorama nem na Conchinchina nem em nenhuma parte deste mundo de seres humanos. E, nesta medida, Dilma manteve o controle de suas utopias, mas perdeu as rédeas do sistema. É necessário habilidade de monge para se manter fiel a idealismos morais, mas, para administrar o sistema, é necessário sair da zona de conforto. Política não é para candidatos a santo.

Aqui no inferno, há os que buscam reduzir as distâncias com o céu e há os que tentam tornar o ambiente cada vez pior. Ambos são guiados por interesses egoístas, ambiciosos, corruptos, humanos, demasiado humanos... 

Como idealista, fico com aqueles que olham para o céu e nele se inspiram para arrumar o inferno. Contudo, o sistema não muda: mudam os seus efeitos. Dilma está do nosso lado, eu sei, mas ela não tem mais condições de guiar o sistema, este inferninho no qual vivemos e do qual depende a nossa vida. Com ela, é paralisia na certa. A grande jogada agora seria passar o bastão para alguém que enxergue no céu não um destino, mas uma inspiração.

Lava jato fuça na Friboi





Sérgio Moro e sua turma agora vai provar quem é dono da empresa, Lulinha, Toni Ramos, Roberto Carlos, Fátima Bernades ou eles não vem ao caso?
Lava Jato faz operação e mira Friboi e doleiro ligado a Cunha

A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta sexta-feira (1º) como parte da Lava Jato. Um dos alvos é o doleiro Lucio Funaro, ligado a Eduardo Cunha. A polícia deve cumprir mandado de prisão contra Funaro. Além disso, há mandados de busca e apreensão nas empresas do grupo JBS Friboi. Os mandados desta etapa da operação foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Lava Jato na corte.
Também é alvo da operação o lobista Milton Lyra. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o nome de Lira apareceu em um documento, escrito a mão, encontrado na casa de Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do ex-senador Delcídio do Amaral. Segundo a PGR, no documento havia indicação de que Lira atuou pelo banco BTG junto a deputados peemedebistas, entre eles Cunha, para que favorecessem a empresa. 
Policiais saíram às ruas para cumprir mandados em três estados e no Distrito Federal. Há operação em São Paulo e Pernambuco. 
A ação desta manhã se baseia nas informações da delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. Cleto também é aliado de Cunha.
Às autoridades, Cleto relatou que o presidente afastado da Câmara recebeu propina por negócios feitos pelo Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).
Grupo JBS
Em outra delação, a do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o executivo disse ter ouvido de vários senadores que o grupo JBS faria uma doação de R$ 40 milhões para abastecer as campanhas de candidatos do PMDB ao Senado.
Doleiro
Em um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Cunha, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que aliados do presidente da Câmara afastado apresentaram mais de 30 requerimentos de convocação, solicitação de documentos e pedidos de auditorias em diversas comissões da Câmara, inclusive na CPI da Petrobras, para pressionar o grupo empresarial Schahin e beneficiar o doleiro Lucio Funaro.
O grupo Schahin foi contratado pela empresa Cebel, Centrais Eletricas Belém, para fazer a obra da hidrelétrica. Houve um acidente: uma barragem se rompeu, provocando uma disputa judicial.
Lucio Funaro, representando a Cebel, cobrou o prejuízo da Schahin no valor de R$ 1 bilhão. E, para conseguir o pagamento, teria contado com ajuda do presidente da Câmara para pressionar a Schahin. Funaro, segundo a investigação, pagou para Eduardo Cunha, por meio de três empresas, dois carros, no total de R$ 180 mil, em 2012.
Em Pernambuco são cumpridos três mandados de busca e apreensão. Um deles tem como alvo a empresa Cone, em Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife. Os outros dois são cumpridos em apartamentos de luxo na Praia de Boa Viagem, na capital.
no G1