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A Prepotência de Requião


CURITIBA - Não foi só com o Ministério Público Federal que o governador do Paraná, Roberto Requião, comprou briga. Nesta terça-feira, a procuradora-geral do Estado, Jozélia Nogueira, pediu demissão do cargo, que ocupava desde março de 2007. O motivo foi o desentendimento no caso da defesa feita pela Procuradoria em relação ao Ministério Público Federal.

- Ele (Requião) me tratou de forma desrespeitosa na frente de jornalistas. Aos gritos, ele disse que eu havia dado uma contra-ordem. Eu apenas pedi para que a TV cumprisse a liminar do desembargador. Não tinha conhecimento que ele tinha dado ordem para, além da nota de desagravo, transmitir a resposta do governo. Entendi que estava defendendo o Estado para que o governador não pagasse outra multa - disse.

Na carta de demissão endereçada ao governador, além da procuradora, também deixaram seus cargos na Procuradoria Geral do Estado a diretora-geral, Silmara Bonatto Curuchet, a chefe de gabinete, Marisa Zandonai, e a assessora técnica, Lilian Didone.

- Hoje pela manhã Vossa Excelência superou-se. Em público, diante da imprensa e de todos os demais secretários de Estado, as agressões verbais ultrapassavam todos os limites de tolerância, de civilidade e, com todo respeito e sinceridade, de educação também - argumentou Jozélia.

Criminoso Falando em Crime

Quem é José Dirceu para falar em ilegalidade? Réu confesso, segundo entrevista dada a revista Piauí. Está sendo processado por formação de quadrilha entre outros crimes, com base em provas colhidas pela Policia Federal e aceitas por unanimidade pelo STF.

José Dirceu que apoio a tentativa do governo Lula de criar um órgão para controlar a imprensa vem falar em censura?

José Dirceu que apóia o governo de Fidel Castro, ditador de um país onde só existe a imprensa oficial. É muita cara de pau. Óleo de Peroba para ele.

É lógico que José Dirceu nunca vai entender a decisão judicial. Apesar de formado em direito não respeita a legislação brasileira. Acha que é semi-deus (deus é Lula, por enquanto), arrogante e se acha acima da lei e melhor do que todos.

José Dirceu nunca respeitou a coisa pública e não entende que Requião também tem que respeitar.

José Dirceu, como advogado, deveria saber do princípio básico que a ação contra Requião não foi impetrada pelo juiz, mas sim pelo Ministério Público e que o juiz simplesmente interpretou a lei.

Por que, como advogado, José Dirceu não entrou com uma ADIN? (Ação Direta de Inconstitucionalidade)? Ele sabe que o juiz se baseia numa lei e não tira suas decisões do nada.

Num estado democrático de direito as leis e as decisões judiciais são para ser cumpridas e não objeto de escárnio, como vêm fazendo Requião e José Dirceu.

Como já disse diversas vezes, a democracia nos custou muito caro. Muito sangue suor e lágrimas para ser escarnecida e menosprezada por tipos como José Dirceu e Roberto Requião.

Estes senhores deveriam colocar-se em seu lugar e não mais escarnecer de nossa democracia.

A volta da censura prévia ao país

Tomada ao pé da letra, principalmente se considerados o precedente que cria e os riscos que encerra, a Justiça Federal no Paraná, com sua decisão de tolher na televisão as manifestações do governador do Estado, Roberto Requião, decidiu reinstaurar a censura prévia no país.

A última vez em que a enfrentamos no Brasil, foi na vigência do AI-5 (1968-1975), o instrumento-mór da ditadura dentro da ditadura e, ao que parece, a Justiça no Paraná, está saudosa daqueles tempos.

Por ato da Justiça Federal e acolhendo ação da Procuradoria da República no Paraná, Requião está proibido de retransmitir o programa "Escola de Governo" em outras emissoras de televisão que não a TV Paraná Educativa, do governo estadual. A "Escola de Governo" é uma reunião semanal, apresentada na TV ao vivo, com anúncio de obras e projetos, retransmitida por outras emissoras paranaenses. No programa o governador criticava adversários.

O responsável pela censura prévia a Requião foi o juiz Edgard Lippmann Júnior, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Curitiba). No começo deste ano, em medida liminar, ele já proibira o governador de criticar adversários no programa e, na semana passada, o multou em R$ 50 mil, por considerar que ele descumpriu a proibição.

No mesmo processo o juiz obrigou a TV Educativa do Paraná a divulgar, hoje, a cada 15 minutos, nota emitida pela Associação dos Juízes Federais do Brasil, na qual Requião é acusado de "debochar" de decisões judiciais e "maltratar o regime democrático".

Desde a primeira decisão - a liminar proibindo-o de criticar adversários - o governador tem se manifestado surpreso com a falta de reação da sociedade à medida e advertido sobre o perigo da abertura deste precedente. Infelizmente tinha razão.

Uma semana depois da primeira punição aplicada a Requião no Paraná, a Justiça no Rio proibiu a imprensa de divulgar os nomes e fotos de jovens que no ano passado espancaram uma mulher em ponto de ônibus no Rio, com o argumento de que ela era uma prostituta. E, na semana passada, em Cuiabá, um juiz expulsou da sala cinegrafistas e fotógrafos que faziam imagens de um processo que tramitara sob sua responsabilidade e estava em julgamento público.

Todos, principalmente a mídia, tem calado, o que é mais estranho porque ela, com freqüência, invoca a existência das leis e códigos a que os cidadãos podem recorrer contra deslizes por ela cometidos. Hoje foi com Requião, semanas atrás foi com jornais, na semana passada o arbítrio ocorreu em Cuiabá, mas amanhã pode ocorrer o mesmo com outras emissoras de TV ou outros veículos da mídia. Agora a Justiça pode suspender e depois proibir a retransmissão de programas de entrevistas, comentários de jornalistas, ou uma simples notícia que a desagrade.

A censura a Requião é política, ideológica, um absurdo, uma flagrante ilegalidade cometida pelo próprio Poder Judiciário. Quem deve decidir o que é ofensa ou mesmo crime é a Justiça, mas mediante processo instaurado por ação impetrada por quem se sentir atingido - se fosse o caso, pelos adversários criticados pelo governador Requião.

Em homenagem ao juiz federal Edgard Lippmann Jr e em defesa do Estado Democrático de Direito, todas as minhas postagens terão a bandeira brasileira.

Saudades

Sinto saudades de muitas coisas
da minha princezinha me chamando de pai
beijando meus olhos
pedindo agua
cheia de manha (na hora de dormir).

Fazendo massagem, pisando em mim.

Sinto saudades do filhão
me chamando de Pael
perguntando muitas coisas
pedindo pra eu colocar ele no tuntun
me abraçando como só ele sabe e pode fazer.

Do cheiro do seu mijo
que hoje cheira tanto.

Será que eles lembram destas coisas?

Acredito que sim.

Rodrigo Constantino


Eu só queria entender



O pacote do país mais rico do mundo para contornar a crise é cortar juros e reduzir impostos.
Esta também é a plataforma dos candidatos de oposição para incrementar o crescimento econômico e gerar mais empregos.
Já no Brasil, a receita de criar mais empregos e desenvolvimento é justo o oposto. Juros altos e impostos cada vez mais altos.
Eu só queria entender ..........

Não Existe Crise de Energia ???????????

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse na tarde dessa terça-feira durante o balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que é temerária a conversão dos veículos para uso do gás natural veicular (GNV). Segundo ela, a prioridade do gás natural é geração de energia para usinas termoelétricas e, quando houver sobra do produto, ele deve ser usado pela indústria e não para movimentar veículos.

"Só tem dois países no mundo que usam gás veicular no montante que usamos. Nós e a Argentina. É bom que haja essa atividade, principalmente para transporte urbano de massas, que usa gás quando tem sobras. Mas para uso no transporte de massas, não de veículos particulares. Não vamos tomar nenhuma atitude para prejudicar quem fez a conversão para GNV. Mas, fazer essa conversão nesse momento é uma temeridade", salientou.