Todos unidos na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus. Vistorie a sua casa e ajude a acabar com os criadouros. Saiba mais: http://combateaedes.saude.gov.br/ #ZikaZero
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Dia Nacional de Mobilização #ZikaZero
Todos unidos na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus. Vistorie a sua casa e ajude a acabar com os criadouros. Saiba mais: http://combateaedes.saude.gov.br/ #ZikaZero
Dilma: vamos provar que o Brasil é capaz de vencer o Aedes aegypti
“Vamos provar que esse País tem consciência e determinação para acabar com esse mosquito antes que ele comprometa as nossas crianças e as nossas grávidas”, disse. A presidenta lembrou também que o governo brasileiro está em busca do desenvolvimento de uma vacina contra o zika em parceria com o governo dos Estados Unidos. “Nós vamos buscar de qualquer jeito desenvolver essa vacina”, disse.
Dilma enfatizou ainda que, enquanto a vacina não fica pronta, a sociedade precisa se mobilizar para impedir o nascimento do mosquito. Segundo ela, dois terços dos criadouros estão dentro das residências. “Temos de eliminar tudo que houver de água parada. Nos vasos de flores, nas caixas d’água, nos resíduos de lixo, no pneu velho, até em uma tampa de refrigerante”.
Cutia e umburana podem combater o Aedes aegypit
Duas plantas comuns na Caatinga – a cutia e a umburana – estão sendo estudadas por um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido por terem compostos que funcionam como biopesticidas no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya. Os testes mostraram que os compostos dessas plantas são capazes de exterminar até 50% das larvas dos mosquitos, valor de referência para que sejam classificados como eficazes.
O coordenador da pesquisa, Alexandre Gomes, contou que desde 2011 um grupo de pesquisadores do Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga vem estudando plantas desse bioma em busca de substâncias com propriedades larvicidas contra o mosquito. “Já sabíamos que os compostos aromáticos, ou terpenoides, reconhecidos a partir do cheiro forte de certas plantas, são inseticidas. Se eu pegar a folha da pitanga e amassar, por exemplo, vou sentir o cheiro da pitanga. O mesmo ocorre com o cravo da índia. Essas plantas têm uma quantidade boa desses compostos chamados terpenóides”, explicou. Os óleos essenciais da cutia e da umburana também são obtidos por meio do sumo da folha.
Os pesquisadores testaram os óleos essenciais de diversas plantas, seguindo o modelo definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A gente pega um recipiente, no caso, um copo descartável, faz uma solução do óleo essencial com água e, em cada copinho, coloca 50 ml de líquido e 10 larvas do mosquito. Após 24h, averiguamos quantas larvas morreram e se o resultado foi satisfatório.”
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