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Ao negar, Caixa, confessa que é proprietária do triplex de Guarujá

 Num evidente uso político da instituição, a Caixa, ontem, correu a  “desmentir” a defesa de Lula e dizer que não é  “dona dos direitos econômicos e financeiros do apartamento tríplex no Guarujá.”
Diz, na nota publicada no UOL: “”em 2009, o FGTS adquiriu debêntures [títulos de dívida] da OAS Empreendimentos garantidas, entre outros, pela hipoteca do empreendimento Solaris (de propriedade da OAS Empreendimentos). Tal garantia não impede a comercialização dos imóveis”.
Hoje, a defesa de Lula rebateu a Caixa, dizendo que não é verdade que a Caixa não seja a dona do imóvel. E que isso não quer dizer que o imóvel não pudesse ser vendido.
Vou tentar explicar de maneira fácil para entender-se o que há nisso.
Se o apartamento fosse dado em hipoteca, ele poderia ser vendido ou doado, sim, desde que a hipoteca fosse transferida para o comprador.
É por isso que qualquer um que vá comprar um imóvel tem de pedir aquela certidão negativa de ônus e alienações, senão vai comprar um receber em doação o imóvel com a dívida junto.
“Vou te dar o apartamento, Lula, sem te cobrar  nada, você só vai ter de pagar o valor dele à Caixa”.
Mas não é hipoteca, segundo a defesa de Lula, é “cessão fiduciária”:
A cessão dos recebíveis do triplex (apartamento 164 A) e das demais unidades do Solaris ocorreu no “segundo aditamento ao contrato de cessão fiduciária em garantia de direitos creditórios e de direitos sobre contas bancárias”, que foi firmado em 19/10/2010. Esse documento desmonta a versão do corréu Léo Pinheiro de que teria transferido a propriedade do tríplex ao ex-Presidente, em 2009, considerando que 1 ano depois a OAS cedeu ao FGTS/Caixa os recebíveis.
Não é uma convicção, são documentos, registrados em cartório, que envolvem todas as unidades do empreendimento “Mar Cantábrico”, que virou o tal Edifício Solaris.
E então, com cessão fiduciária, é possível dizer, sim, que a Caixa é a proprietária do apartamento. Não sou eu quem o diz, mas o  especialista  em Direito Empresarial, mestre e doutor no tema e professor Jean Carlos Fernandes, em artigo no Jusbrasil:
É inquestionável, portanto, que a alienação fiduciária e a cessão fiduciária são modalidades de negócio fiduciário de constituição de propriedade fiduciária, preferindo-se, por técnica jurídica, quando se tratar de cessão fiduciária de direitos, falar-se em titularidade de direitos, deixando o termo propriedade para quando a garantia incidir sobre bens móveis ou imóveis. (…)
O Código Civil, portanto, se refere às espécies de propriedade fiduciária ou de titularidade fiduciária, que compõem, por sua vez, a propriedade fiduciária em sentido lato. A primeira – propriedade fiduciária em sentido estrito – incidente sobre coisa (bem móvel ou imóvel); e a segunda – titularidade fiduciária – incidente sobre direitos/créditos.
O mais triste é que a imprensa brasileira, diante do fato de um ex-presidente da República estar na iminência de ser condenado por receber como propina de uma empreiteira um apartamento que a empreiteira alienou à Caixa e que só pode ser transferido com a dívida ou se a dívida for paga, o que nunca o foi.
Mas, claro, como para o Dr. Sérgio Moro, isso não vem ao caso...

Caixa favorece cliente

A CEF - Caixa Econômica Federal - criou uma linde de crédito exclusiva para que os seus mais de dezoito milhões de cliente possam adquirir carro ou moto com melhores condições de preço, prazo e juros.

Condições:

  • Financiamento de 90% do bem
  • Juros de a partir de 0,93%
  • Prazo de até 60 meses para pagar
A oferta será apenas de 10 a 13 deste mês. 
Aproveite. Você não pode aperder

Governo Dilma cumpri meta fiscal de 2012

O governo federal aumentou receitas e cumpriu a meta fiscal de 2012, R$ 139,8 bilhões.

Três operações garantiram a entrada de R$ 15,8 bilhões

  1.  O BNDES comprou, com títulos públicos, ações da Petrobrás. O Tesouro resgatou os títulos, o que injetou R$ 8,847 bilhões no caixa federal. 
  2. O BNDES antecipou dividendos para a União e garantiu R$ 2,317 bilhões. 
  3. A Caixa, também antecipou dividendos, o que resultou em mais R$ 4,69 bilhões. 
A oposição midiática já havia publicado o maior "déficit fiscal" dos últimos 10 anos.

Quebrou a cara mais uma vez.

 

Minha Casa, Minha Vida - Fortaleza pode cumprir meta

Dois grandes projetos habitacionais, envolvendo investimentos de R$ 239,5 milhões, devem impulsionar o programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Fortaleza, neste segundo semestre. A Caixa Econômica Federal avaliou positivamente o financiamento para a construção dos dois condomínios que, juntos, somarão 4.880 unidades habitacionais. Com isso, o programa cumprirá toda a sua meta prevista para a cidade, entre os financiamentos para as faixas de zero a três salários mínimos.

Ao todo, o MCMV prevê a construção de 13,8 mil moradias na Capital, sendo 5.200 na faixa de zero a três salários mínimos e o restante entre os demais públicos. Até agora, já foram assinados contratos para 1.092 unidades entre as camadas de menor renda. Desta forma, somariam-se, junto aos possíveis novos contratos, 5.972 unidades habitacionais, quantidade já superior à meta do programa.

Um dos contratos é para 2.890 unidades, com investimento de R$ 144,5 milhões. O segundo prevê outras 1.900 habitações, com investimento de R$ 95 milhões. A expectativa é de que os contratos sejam firmados até o dia 30 de setembro. As empresas não foram divulgadas pela Caixa, e a localização também não pode, segundo a instituição financeira, ser informada devido ainda a pendências de liberação de terreno. De acordo com o banco, esses não são os únicos empreendimentos a serem construídos, mas são os de grande volume.

Segundo o superintendente Regional da Caixa no Ceará, Gotardo Gomes Gurgel, os novos projetos provam que o programa já começa, de fato, a deslanchar na cidade. Fortaleza vinha enfrentando dificuldades de se aproximar da meta, por falta de projetos e problemas na identificação de terrenos com a infraestrutura mínima de saneamento básico e com o custo das áreas dentro do previsto nos requisitos do programa. Das 1092 unidades já financiadas nessa faixa, 168 foram contratadas ontem, em um projeto de 32 blocos de apartamentos no custo de R$ 7,5 milhões. O condomínio será erguido no bairro Granja Lisboa pela construtora ECB Engenharia.

O financiamento do MCMV no Ceará propõe a criação de 51 mil unidades habitacionais. No Interior, informa Gurgel, foram contratados 6.172 moradias entre as faixas de 0 a três salários mínimos. "Nós temos, já em casa para análise, projetos de outros quatro mil unidades para contratar em 60 dias", adianta.

A questão da falta de terrenos para construção das habitações já começa a ser resolvida. Existem, hoje, 278 terrenos ao redor do Estado em análise na Caixa para receber os empreendimentos, dos quais 158 já possuem aval da instituição. "Em relação aos outros, estamos em processo de análise", explica o superintendente. Entre os terrenos, 99 se localizam em Fortaleza, 57 já avaliados positivamente. Continua>>>

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Setor público reforça liderança no crédito com BNDES e Caixa

Participação estatal no total de financiamentos cresce e bate recorde em junho 

Puxados sobretudo pelo BNDES e pela Caixa Econômica Federal, os bancos públicos ampliaram em junho a liderança na concessão de crédito. 

Relatório do Banco Central mostra que o estoque de financiamentos concedidos pelos bancos públicos atingiu 42,3% de todas as operações, ante 41,7% em maio. 

Para o BC, o movimento não reverterá a tendência de recuperação da participação dos bancos privados. Segundo o relatório, a concessão de novos empréstimos para pessoas físicas caiu 0,5% em junho, enquanto os financiamentos para empresas cresceram 4.4%. 


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Compra da casa própria cresceu com "Minha Casa, Minha Vida"

O total financiado pela CEF - Caixa Econômica Federal -, para a compra de habitação alcançou R$ 34,1 bilhões no primeiro semestre. 

Em 2008, durante todo o ano, foram registrados R$ 23,3 bilhões. 

O vice-presidente da CEF, Jorge Hereda, citou que, entre os motivos do desempenho, está o resultado da sexta edição do Feirão da Casa Própria, evento que passou por 13 cidades e movimentou R$ 8,4 bilhões, 70% mais do que no ano passado, quando o feirão fechou R$ 5 bilhões em contratos. 

Hereda informou ainda, que há três anos o programa Minha Casa, Minha Vida tem ajudado a impulsionar o setor. 

“Acho que isso vai continuar nos próximos anos e, até o final de agosto próximo ou início de setembro, já deveremos ter concluído a contratação das 400 mil moradias para as faixas de zero a três salários mínimos”.
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Caixa já emprestou R$ 24 bilhões para compra da casa própria


Os financiamentos concedidos pela Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria superaram, em menos de cinco meses de 2010, o total emprestado em todo o ano passado. De janeiro a dezembro de 2009 a Caixa emprestou R$ 23,3 bilhões; de janeiro a 18 de maio deste ano, os financiamentos somaram R$ 24,2 bilhões, informou ontem o vice-presidente de Atendimento do banco, Carlos Borges.
    A oferta de crédito, segundo Borges, está impulsionada pelo programa federal de moradia popular Minha Casa, Minha Vida. Dos R$ 24,2 bilhões emprestados neste ano, R$ 15 bilhões estão enquadrados no programa.
    Ontem a Caixa abriu o Feirão da Casa Própria em Brasília, Porto Alegre, Recife, Florianópolis, Uberlândia e Campinas. No Rio o evento começou quinta-feira. Nos feirões realizados em Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba e São Paulo os negócios somaram aproximadamente R$ 3,8 bilhões.

Lucro da Caixa cresce 72,1% no primeiro trimestre


Saldo líquido foi de R$ 777,5 milhões no período; desempenho do crédito imobiliário bateu novo recorde no período

Fabiana Holtz – O Estado de S.Paulo

A Caixa Econômica Federal informou ontem que obteve lucro líquido de R$ 777,5 milhões no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 72,1% em relação ao primeiro trimestre de 2009. O saldo das operações de crédito em março cresceu 50,9% em comparação com março de 2009 e 8,2% em relação a dezembro do ano passado.
O desempenho do crédito imobiliário atingiu novo recorde no trimestre, com R$ 14,5 bilhões em contratações, incluindo repasses. O desempenho é mais que o dobro do valor de igual período do ano anterior.
O saldo da carteira habitacional foi de R$ 77,8 bilhões, com crescimento de 58,2% em relação ao mesmo período de 2009. Nesse segmento, as contratações com recursos da poupança atingiram R$ 7 bilhões, com alta de 82,4%. Com isso, o saldo dessas contratações atingiu R$ 38,8 bilhões no fim do trimestre, 90% de acréscimo em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
O índice de inadimplência na carteira de habitação ficou em 1,9%, estável em relação ao primeiro trimestre de 2009. O índice de Basileia da Caixa fechou o trimestre em 18,1%, superior ao mínimo exigido pelo BC, de 11%.
Retorno. A Caixa encerrou o primeiro trimestre de 2010 com retorno sobre patrimônio líquido médio de 25,2%, um aumento de 10,4 pontos porcentuais sobre o primeiro trimestre de 2009. O patrimônio líquido da instituição no fim de março era de R$ 13,7 bilhões.
Já o patrimônio líquido total dos fundos de investimentos administrados pela Caixa aumentou 14,1% na mesma base de comparação, para R$ 274,2 bilhões.
A base de clientes cresceu 5,3%, somando 50,3 milhões entre correntistas e poupadores de todas as faixas de renda. Os depósitos totais tiveram saldo de R$ 190,7 bilhões no primeiro trimestre, 11,1% mais que em igual período do ano passado, com destaque para os R$ 111,3 bilhões da poupança – 16,2% de aumento em relação a março de 2009.
Os depósitos à vista apresentaram saldo de R$ 17,7 bilhões – alta de 42,3% sobre o mesmo período de 2009, com 14,9 milhões de contas. No crédito imobiliário, foram R$ 14,5 bilhões em contratações, 109% acima dos R$ 6,937 bilhões do primeiro trimestre do ano passado.