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1º dia da presidente Dilma em Cannes

 Em seu primeiro dia de compromissos oficiais em Cannes, na França, onde será realizada a partir de amanhã (3) a 6ª Cúpula do G20, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com o presidente da China, Hu Jintao, com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, e com o diretor-geral da OIT, Juan Somavía. Nos encontros, a presidenta compartilhou a posição do Brasil em defender uma solução para a crise financeira internacional com crescimento e manutenção de empregos.

Em recentes declarações sobre a Cúpula, a presidenta destacou que o G20 deve agir propondo tanto medidas financeiras emergenciais como também um plano de sustentação do investimento. Ela tem defendido, também, a necessidade de decisões políticas dos países desenvolvidos em prol do crescimento, aumento do consumo e criação de empregos.

"A solução imediata, apesar de ser responsabilidade dos países avançados e, neste momento, particularmente, dos europeus, não pode fechar os olhos para o fato de que se todos fizerem ajustes recessivos a situação de recessão será uma profecia autorrealizável. Estímulo ao crescimento, ao emprego e à melhoria de vida das populações de todos os países do mundo é também um dos bons instrumentos para que possamos, de fato, superar e controlar a crise. Estou convencida de que esse foco no crescimento, com redução de desigualdades, com políticas fiscal e monetárias responsáveis são parte essencial da solução", disse na última segunda-feira (1).

Amanhã, a presidenta Dilma participa de almoço de trabalho sobre o sistema econômico global, seguido de duas sessões de trabalho: Plano de Ações para o Crescimento Econômico Mundial / Marco e Sistema Monetário Internacional e Dimensão Social da Globalização e Comércio. À noite, Dilma Rousseff vai a jantar de trabalho sobre desenvolvimento.



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Blog do Charles Bakalarczyk: Avanços na saúde e renda melhoram posição do Brasi...

Blog do Charles Bakalarczyk: Avanços na saúde e renda melhoram posição do Brasi...: O Brasil continua avançando no IDH da ONU. Ganhou mais uma posição, ficando com 84ª colocação. A receita: melhorias nas áreas de s...

por Brizola Neto

 

Lendo um artigo de Fidel Castro, publicado hoje, saudando os atletas de Cuba e comparando os resultados da delegação cubana aos das de outros países, lembrei-me da discussão – que reproduzimos aqui – entre o escritor Fernando Morais e o jornalista Fernando Mitre, Band – sobre a mortalidade infantil em Cuba.

Aí, resolvi fazer uma conta original, segundo aquele raciocínio, e calcular o número de medalhas obtidas por cada país dividido pelo número de habitantes, em mlhões.

Veja, aí no gráfico, que conta curiosa e impressionante.

Mesmo sabendo que resultado esportivo não tem uma ligação mecânica com o tamanho da população – senão, a China levava tudo nas Olimpíadas – é claro que quanto maior a quantidade, mais se encontrará qualidade.

Essa comparação mostra que nós podemos, com um pouco mais de esforço, chegar bem alto nas Olimpíadas de 2016.

E que os detratores dos avanços sociais alcançados pela ilha caribenha não passam sequer pelas eliminatórias.



Amnésia seletiva

O texto abaixo do sr. Elio Gaspari é muito bom , beira a perfeição. Se o autor não houvesse esquecido de mencionar que o judiciário - o mais corrupto dos poderes, na minha opinião - é quem dá abrigo aos ladrões do dinheiro público que prestam atendimento via planos de saúde - roubam nas duas pontas -.

" As pessoas que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre.

Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: ‘Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar’.

Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.

Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que ‘ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido’. Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.

Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. (No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns 30 dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta e à químio, na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)

Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus tumores no Sírio. Lá, Dilma recebeu uma droga que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a inclusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.

Os companheiros descobriram as virtudes da medicina privada, mas, em nove anos de poder, pouco fizeram pelos pacientes da rede pública. Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arruinados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando-lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés.

Depois de oito anos: 1 em cada 5 pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública. Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um centro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não entregou 25% dos seus leitos à privataria. (A iniciativa, do governador Geraldo Alckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)

A luta de José Alencar contra ‘o insidioso mal’ serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os desencaixotam (as comissões vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho, as filas do SUS poderão diminuir. Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendimento expedito nos hospitais públicos.

Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que ‘o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde’. Está precisamente a 33 quilômetros, a distância entre seu apartamento de São Bernardo e o Sírio".