PF mentirosa e covarde!

A PF - Polícia Federal - atribuiu o luto representado com uma faixa preta no brasão da corporação, em sua página no Facebook, a morte de um agente na Bahia.

A troca da imagem pela do luto foi feita às 10h14 na rede social. A mensagem do luto foi postada bem depois, às 12h05, após a publicação da reportagem do 247 que atribuía o luto da PF à troca do ministro da Justiça, publicada às 11h29.

"Com pesar a Polícia Federal confirma o falecimento do policial federal Wilson Teixeira Queiroz Netto (41) durante assalto ocorrido na noite de ontem (29), em Juazeiro/BA", diz o texto da Polícia Federal, veiculado depois junto à imagem de luto.

No Twitter, a PF acrescentou a seguinte frase à nota do falecimento: "Esta é a verdadeira razão da inclusão da tarja preta em nossas redes sociais". No site da corporação, uma nota mais completa sobre a morte do agente informa que "fica estipulado luto na instituição pelo prazo de 3 dias".

Capinejando

"Tem gente tão arrogante que não compreende que a amizade é apenas mais uma forma de amor." Joel Neto

"O amor é tão arrogante que não aceita virar amizade.
Continua sempre amor."
Fabrício Carpinejar

Rir é o melhor remédio





Lula Invocado - podem latir sobre o meu caixão

Quando vier a primavera, se eu já estiver morto, as flores florirão da mesma maneira e as árvores não serão menos verdes que na primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.

Se soubesse que amanhã morria e a primavera era depois de amanhã, morreria contente, porque ela era depois de amanhã. Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo? Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo. E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. Por isso, se morrer agora, morro contente, porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem. Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências. O que for, quando for, é que será o que É.

Lula Invocado

Alôoooo irmãos Marinhos, me disseram que hoje a noite vocês mandaram falar sobre os pedalinhos com nomes dos meus netos (se mal que não foi como eles merecem saber) no Jornal Nacional. Tudo bem, é um direito que lhes assiste. Mas, vocês já estão caducando, esqueceram outra vez de revelar quem são os donos do helicóptero e do triplex em Paraty? Tenho pressa não, aguardo até outubro de 2018.
PT saudações!

Boa noite!

Declaração de amor

Lu 
O que importa é o sentimento 
E meu amor por você nunca é igual 
Todo dia te amo mais!



Mais uma declaração para o meu amor

Lu 
O que importa é o sentimento 
E meu amor por você nunca é igual 
Todo dia te amo mais!

Lula responde aos irmãos Marinho

*Irmãos Marinho:gostariamos de saber se o ex-presidente Lula se posicionará sobre a informação divulgada pelo site da Veja, de que há dois pedalinhos no sítio de Atibaia, com os nomes dos netos Pedro e Arthur pintados nos mesmos. O Instituto Lula vai soltar alguma nota?




Lula:Não, não vou soltar nota sobre pedalinhos com os nomes dos meus netos. Já expliquei várias vezes que o sítio, que frequento, é de propriedade de amigos da família. Os proprietários do sítio constam na escritura e não são empresas offshore no Panamá.




Aguardamos que a brava reportagem de O Globo que persegue pedalinhos de crianças investigue quem seria o real proprietário da mansão construída em área de proteção ambiental na praia Santa Rita, em Paraty. Haverá alguma nota ou reportagem do Globo sobre essa polêmica propriedade, talvez no Jornal Nacional?




Relembrando que considero a nossa troca de mensagens com repórteres material de interesse público e histórico, que posso divulgar de acordo com meus critérios. PT saudações!

Via jornaleco O Globo

Resposta de Lula Invocado ao jornaleco o globo

A reportagem do jornal O Globo procurou a assessoria de imprensa do Instituto Lula a respeito de "reportagem" da Veja sobre pedalinhos no sítio que o ex-presidente frequenta em Atibaia. Conforme já foi informado à imprensa pelo instituto e pelo próprio ex-presidente, Lula e seus parentes frequentam de fato o sítio, que pertence a amigos da família.

O Globo: Bom dia

Conforme nos falamos por telefone, gostaria de saber se o ex-presidente Lula se posicionará sobre a informação divulgada pelo site da Veja, de que há dois pedalinhos no sítio de Atibaia, com os nomes dos netos Pedro e Arthur pintados nos mesmos.

Vocês vão soltar alguma nota?

Lula Invocado:Não, não vou soltar nota sobre pedalinhos com os nomes dos meus netos. Já expliquei várias vezes que o sítio, que frequenta é de propriedade de amigos da família. Os proprietários do sítio constam na escritura e não são empresas offshore no Panamá.

Aguardamos que a brava reportagem de O Globo que persegue pedalinhos de crianças investigue quem seria o real proprietário da mansão construída em área de proteção ambiental na praia Santa Rita, em Paraty. Haverá alguma nota ou reportagem do Globo sobre essa polêmica propriedade?

Relembrando que considero a nossa troca de mensagens com repórteres material de interesse público e histórico, que podemos divulgar de acordo com meus critérios. Passar bem!



O texto acima é uma reinterpretação livre do post publicado no site do Instituto Lula

Lula Invocado - troca de mensagens entre Instituto Lula e jornal o globo

A reportagem do jornal O Globo procurou a assessoria de imprensa do Instituto Lula a respeito de "reportagem" da Veja sobre pedalinhos no sítio que o ex-presidente frequenta em Atibaia. Conforme já foi informado à imprensa pelo instituto e pelo próprio ex-presidente, Lula e seus parentes frequentam de fato o sítio, que pertence a amigos da família. 

Reproduzimos abaixo a troca de e-mails com a reportagem do jornal. 

***

De: sp.oglobo.com.br
Data: 1 de março de 2016 11:46
Assunto: pedalinhos - sítio
Para: institutolula.org

Bom dia

Conforme nos falamos por telefone, gostaria de saber se o ex-presidente Lula se posicionará sobre a informação divulgada pelo site da Veja, de que há dois pedalinhos no sítio de Atibaia, com os nomes dos netos Pedro e Arthur pintados nos mesmos.

Vocês vão soltar alguma nota?

***

De: institutolula.org
Data: 1 de março de 2016 12:18
Assunto: Re: pedalinhos - sítio
Para: @sp.oglobo.com.br

Não, não vamos soltar nota sobre pedalinhos com os nomes dos netos do ex-presidente. Já explicamos várias vezes que o ex-presidente e dona Marisa frequentam o sítio, que é de propriedade de amigos da família. Os proprietários do sítio constam na escritura e não são empresas offshore no Panamá.

Aguardamos que a brava reportagem de O Globo que persegue pedalinhos de crianças investigue quem seria o real proprietário da mansão construída em área de proteção ambiental na praia Santa Rita, em Paraty. Haverá alguma nota ou reportagem do Globo sobre essa polêmica propriedade?

Relembrando que consideramos a nossa troca de mensagens com repórteres material de interesse público e histórico, que podemos divulgar de acordo com nossos critérios.

Atenciosamente,

Paulo Nogueira - Cardozo e o republicanismo obtuso do PT

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo teria razão em muitas das coisas que fala.

Isso desde que vivêssemos num mundo muito, muito menos imperfeito do que é.

Numa terra dos sonhos, a Polícia Federal atuaria sem levar em conta questões políticas. Jamais, para ficar num exemplo, o caso do helicóptero de um amigo de Aécio teria mofado sem investigação mesmo com uma carga de meia tonelada de pasta de cocaína, digna de um Pablo Escobar.

Jamais, também, delegados da Lava Jato fariam campanha por um candidato pelas redes sociais, e nem promoveriam vazamentos brutalmente partidários.

Se a PF fosse republicana, Cardozo poderia ficar com o traseiro na poltrona deixando-a fazer seu trabalho.

Mas não é isto que acontece. A Polícia Federal está claramente empenhada em caçar Lula, Dilma e o PT.

Omitir-se, numa situação dessas, é um crime. E é esse o crime pelo qual Cardozo demorou uma barbaridade para pagar, o que mostra a dificuldade de Dilma de administrar situações complexas.

Você tem que ter um ministro da Justiça forte em circunstâncias tão extremas, alguém que, pelo menos, sirva de contraponto à parcialidade descarada da PF, da Lava Jato e, de uma maneira geral, dos tribunais mais elevados.

Mas como agir olimpicamente quando você tem no SFT um juiz como Gilmar Mendes, que não tem pudor em agir como militante político? Ou quando você tem na Lava Jato um juiz como Moro, que não se peja em posar ao lado de políticos como João Dória e nem em aceitar um prêmio da Globo?

Cardozo simboliza o espetacular erro cometido pelo PT ao chegar ao poder. O partido não fez valer os votos que recebeu para colocar em posições chave pessoas alinhadas com seus projetos.

Lula chegou a nomear tucanos para o STF, como foi o caso do juiz Eros Grau.

Ora, ninguém faz isso em lugar nenhum. É uma história célebre a de Roosevelt, que ficou atormentado pela resistência que sofreu da Suprema Corte para poder colocar em ação o seu New Deal.

Os presidentes republicanos que o antecederam puseram na Suprema Corte juízes conservadores, contrários às premissas do New Deal.

Só com o tempo, e com seus quatro mandatos consecutivos, Roosevelt compôs uma Suprema Corte afinada com suas ideias.

Democracia é assim: os votos dão ao presidente a faculdade de se cercar de pessoas alinhadas com seu pensamento.

FHC compreendia isso, e nomeou alguém como Gilmar Mendes para o STF. Na PF e no Ministério Público, se cercou de pessoas incapazes de fazer qualquer investigação minimamente séria.

Mário Covas, a reserva moral do PSDB, também sabia disso. Covas nomeou para o Tribunal de Contas de SP, quando foi governador, um velho amigo e aliado seu, Robson Marinho.

Ninguém cobrou dele isso. Tempos depois, Marinho seria denunciado pelas autoridades suíças por manter uma conta milionária no país, incompatível com seus rendimentos de integrante do TCE.

Ou o PT reformava essa estrutura arcaica, a melhor alternativa, ou se adaptava a ela.

Não fez nem uma coisa e nem outra.

O desempenho de Cardozo, que se deixou engolir por espertalhões, é um dos preços pagos por essa incrível miopia política.

Briguilina da manhã


A Agropecuária Veine Patrimonial é especialista em proteger cavalos marinhos


Meme do dia


Subversão! PF está de luto

Editorial O Globo

São nítidos os limites do ministro da Justiça

Sabia-se que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, desejava sair do cargo, cansado das pressões constantes de companheiros petistas a fim de, como superior hierárquico da Polícia Federal, evitar mais dissabores para o ex-presidente Lula, personagem de pelo menos quatro inquéritos (o sítio de Atibaia, o tríplex de Guarujá, tráfico de influência em favor da Odebrecht e o caso da negociação de medidas provisórias desvendado pela PF ao vasculhar o esquema de corrupção no Carf, câmara de recursos tributários).

Ex-deputado federal pelo PT de São Paulo, Cardozo explicava ser impossível o ministro da Justiça intervir em operações. Cabe a ele zelar por direitos constitucionais, e não favorecer ou prejudicar alguém por meio da PF, algo digno de velhas ditaduras latino-americanas.

Até que, no início da semana passada, um grupo de deputados do PT — entre eles, Wadih Damous (RJ), ex-presidente da OAB-RJ, ativo militante do lulopetismo — foi ao gabinete de Cardozo preocupado com rumores de que o juiz Sérgio Moro estaria prestes a decretar a quebra de sigilos de Lula. Pressionaram novamente para o ministro controlar a PF, reivindicação repetida algumas vezes pelo próprio Lula. No fim de semana, Cardozo acertou a saída com Dilma, e esta, para mantê-lo por perto, transferiu-o para a Advocacia-Geral da União (AGU), onde continuará com o status de ministro.

Herda o Ministério da Justiça, o qual o lulopetismo quer aparelhar, o baiano Wellington Cesar Lima e Silva, procurador-geral de Justiça da Bahia no governo de Jaques Wagner, chefe da Casa Civil de Dilma. Terá um trabalho árduo para, com a ajuda de Wagner, conter o avanço lulopetista a fim de tentar barrar investigações sobre Lula e, certamente, a própria Lava-Jato.

Se for leniente, será centro de novo escândalo, também com repercussões internacionais. Porque não seria notícia trivial que o PT conseguiu induzir o novo ministro da Justiça de Dilma a manietar a PF, num caso acompanhado de perto pela grande imprensa estrangeira.

Mas Wellington, por óbvio, não poderá agir sem o aval da presidente, porque, nessa história, estará em questão a própria autoridade dela sobre seu governo. A última palavra terá de ser de Dilma, sobre se ela aceita correr o risco de ser considerada um fantoche de Lula para abafar investigações da PF.

É sintomático que ontem mesmo a Associação dos Delegados da Polícia Federal tenha divulgado nota preocupada com o risco de intervenções espúrias na PF e pedindo “apoio do povo brasileiro” à instituição. Pode ser um exagero, porque a atuação da PF não é um caso isolado. Vem dentro de um movimento histórico de consolidação de instituições republicanas, como a Justiça e o Ministério Público. Daí as cabeças lulopetistas precisarem refletir com equilíbrio se compensa arriscarem-se numa manobra que pode causar ainda mais dissabores.



Briguilinks do dia




Belas mensagens para o dia todo

MPF a serviço da mídia e do Psdb para acusar Lula

:

 Ao confirmar pela primeira vez que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é investigado pela Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol também divulgou o fato que motivou a abertura de inquérito; a representação inicial foi apresentada por um parlamentar tucano, o deputado Major Rocha (PSDB-AC), a partir de uma reportagem da revista Veja sobre uma suposta delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que não se materializou; a partir daí, a representação foi rejeitada pelos Ministérios Públicos de São Paulo e do Distrito Federal até ser encaminhada pelo procurador-geral Rodrigo Janot à força-tarefa paranaense; no fim de semana, na festa de 36 anos do PT, Lula afirmou que MP se subordina aos interesses políticos de alguns veículos de comunicação

* A Globo é caloteira costumaz


barreiras

Tijolaço não falha: a agropecuária marinha de Paraty usa "fachada ambiental
[***] Agora que estou convencido de  que João Roberto Marinho, que pediu a publicação de esclarecimentos na condição de jornalista –  e, portanto, deve estar atento à nossa missão profissional de defender o bem e os bens públicos – estou me dedicando a reunir material, já imaginando aquela matéria longa no Jornal Nacional sobre a Agropecuária Veine Patrimonial,  uma picaretagem internacional destinada a encobrir a propriedade de uma mansão em Parati.
Pois  encontrei documentos oficiais – requerimentos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, a partir de uma dica dada por um leitor – que definem, afinal, para que se montou um empresa aqui, controlada primeiro por uma offshore panamenha e , depois, por uma empresa do “miniparaíso fiscal” do Estado de Nevada, nos EUA, montada pela mesma Mossack-Fonseca que a Lava Jato fiz que é uma oficina de lavagem de dinheiro.
Está sentado? Sente-se, se não está.
A Agropecuária Veine construiu uma mansão milionária em área pública, com heliporto, e operava o helicóptero Agusta 109 prefixo PT-SDA em parceria com a Brasif, que contratou Mírian Dutra para, segundo ela, pagar a pensão do “ex-pai” de seu filho,  porque “se dedica a serviços de preservação de animais silvestres, especialmente vieiras e mexilhões para preservação ambiental”.
Não, eu não estou maluco, não.
É a afirmação contida num documento em que a Agropecuária Veine pedia o registro da marca Santa Rita – nome da praia onde está a mansão e, por acaso, enfrentou no registro de marcas e patentes a oposição da Céu Azul Alimentos, que desde 1997 havia registrado Santa Rita a marca de frangos que produz.
Como se sabe, frangos não são marítimos, a não ser na Rua Miguel Couto, no Centro do Rio, onde os portugueses assim chamam a sardinha frita, deliciosa, que servem, embora os portugueses possam ser Vieira, também.
Mais ainda, é o que consta em seu contrato social, que que se diz que, além de explorar imóveis e prospectara investimentos financeiros, sua atividade é a “manutenção de  animais em cativeiro, para fins de preservação”, tudo registrado em cartório…
Que meigo, não é? Um anônimo quer preservar nossos animais silvestres e, para isso, constrói uma mansão e opera um helicóptero de luxo.
Parece piada, Dr. João?
O documento está aqui e tenho todos os outros, inclusive a cópia do contrato social da Veine, guardados comigo. É só pedir a um jornalista – jornalista, viu, não oficial de justiça – que forneço com o maior prazer.
Eu sei que o senhor e os leitores dos seus jornais, espectadores de sua televisão e ouvintes de suas rádios não  podem acreditar que uma empresa offshore, montada no Panamá, venha para o Brasil  para “defender os animais silvestres”, especialmente as vieiras – também conhecidas como coquilles saint-jacques – e mexilhões com uma mansão cinematográfica e se registrando como operadoras de helicóptero .
A alegação de cultivo de ostras e mariscos é picaretagem conhecida, tanto que Luciano Huck a usou – e tomou uma tunda na Justiça – para fechar a praia diante de sua mansão em Angra, como publicou a Folha, em 2011.
Essa gente está tripudiando das autoridades e do povo brasileiro, João Roberto.
Será que foram eles que disseram à Bloomberg que a mansão era de sua família?
Não sei, este pessoal que manipula informações e se esconde no anonimato é capaz de tudo.
Aliás, não sei porque o senhor mandou uma advogada me “notificar” com um pedido de esclarecimentos por e-mail, um troço sem valor jurídico nenhum.
Vou continuar procurando, João Roberto, e partilhando tudo aqui, porque imagino que,  esta altura, equipes inteiras da Globo procurem os donos de fato desta “agropecuária marinha”.
Se o senhor ajudar , disposto a revelar quem é o farsante que está usando a Agropecuária Veine, tenho certeza que iremos desmascarar esta turma de aproveitadores.
PS. Espero ter lembrado o colega de pagar aquela merreca devida à União, por ocupar um terreno público  de mais de 130 mil metros quadrados.
* O título da postagem é meu.



A poesia preferida da presidente Dilma Rousseff

Aos que não entendem o meu silêncio em certos momentos, aos que me xingam, aos que me tratam como a Geni - Joga pedra na Geni! Joga pedra na Geni! Ela é feita pra apanhar! Ela é boa de cuspir!... Maldita Geni -, peço que leiam e releiam essa maravilhosa poesia de Alberto Caeiro:

Quando vier a primavera, se eu já estiver morto, as flores florirão da mesma maneira e as árvores não serão menos verdes que na primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.

Se soubesse que amanhã morria e a primavera era depois de amanhã, morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo; E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. Por isso, se morrer agora, morro contente, porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem. Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.