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Dilma denuncia aumento do déficit


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"Antes do golpe, meu governo previa déficit de R$ 124 bi para 2016 e de R$ 58 bilhões para 2017, que seriam cobertos com redução de desonerações, a recriação da CPMF e corte de gastos não prioritários.
Após o golpe, a dupla Temer-Meirelles, apoiada pelo “pato amarelo”, que não queria saber da CPMF por onerar os mais ricos, inflou a previsão de déficit para R$ 170 bi, em 2016 e R$ 139 bi, em 2017.
Os golpistas calculavam ganhar uma grande folga para facilmente cumprir a meta e, com isso, fazer a população acreditar numa competência que eles não tinham.
Eis que a verdade vem à tona e se descobre que nem mesmo a meta de déficit de R$ 139 bi eles conseguirão cumprir.
Agora, querem ampliar o rombo para R$ 159 bi. Mas não vão parar por aí. Com mão de gato, aumentarão o déficit, no Congresso, para R$ 170 bi.
Juntam a fome com a vontade de comer, pois os parlamentares que apoiam o governo golpista vão ajudar a aumentar ainda mais o rombo.
Querem mais dinheiro para emendas, enquanto as despesas para educação estão menores do que em 2015 e os investimentos em valores menores do que em 2010.
O que já era mentira, virou escândalo. O que era abuso, virou catástrofe. O que era esperteza, virou caos nas contas públicas.
O resultado será a paralisia da máquina federal e a depressão da atividade produtiva. Ou seja: mais estagnação econômica e menos serviço público para quem precisa.
Dilma Rousseff"

Brasil 247 - ajuste fiscal


Resultado de imagem para falência

Sabe tudo aquilo que você ouviu nos últimos anos sobre ajuste fiscal? Que a presidente legítima Dilma Rousseff havia arrebentado as contas públicas e que seu sucessor Michel Temer estaria colocando a casa em ordem? 
É justamente o contrário – e essa realidade começa a ser admitida até pelo jornal O Globo, que esteve à frente do golpe parlamentar de 2016.
O jornal demonstra que a permanência de Temer no poder custa cada vez mais caro ao Brasil. Um levantamento publicado neste domingo demonstra que a vitória de Temer na Comissão de Constituição e Justiça custou nada menos que R$ 15 bilhões – dos quais, R$ 1,9 bilhão em emendas parlamentares e R$ 13.4 bilhões em recursos liberados para aliados para aliados políticos.
Dilma caiu acusada de "pedaladas fiscais", mas manteve superávits em todos os anos do primeiro mandato e teria apenas um déficit em 2015, que poderia ter sido zerado com a volta da CPMF.
Temer trabalha com metas de "ajuste fiscal" da ordem de R$ 179 bilhões – e mesmo assim pode ser incapaz de cumpri-las. Especialmente porque, fragilizado e apontado como corrupto por 80% dos brasileiros, precisa se segurar no cargo comprando apoio parlamentar.
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Roberto Requião - O déficit recorde, o pacto entreguista e a armadilha para a volta da Dilma


Vão dilapidar o que puderem e deixar uma armadilha para tornar Brasil ingovernável caso Dilma volte

Houve quem se surpreendesse quando a equipe econômica de Meirelles pediu autorização ao Congresso para fixar uma nova “meta” fiscal extremamente folgada, uma meta de 170 bilhões de reais. Afinal, o valor é o dobro da meta que a presidente Dilma pediu e que na época foi considerado “irresponsabilidade fiscal” pela imprensa e pelo Congresso.

O que Meirelles quer não é uma meta, é uma autorização para gastar à vontade. Os tais 170 bilhões de reais certamente correspondam ao maior déficit primário da nossa história, em valores correntes. Muito estranho para um governo que foi alçado ao poder em meio a uma campanha pela austeridade fiscal, a que Dilma, supostamente, era avessa.

Se a Dilma está sofrendo processo de impeachment por ter dado as tais pedaladas, na ânsia de cumprir uma meta fiscal muito ambiciosa, que sentido faz dar um imenso cheque em branco para o governo interino?

Tanta incoerência explícita, escancarada, tanto cinismo militante incomodam. As réguas e as regras que valem para uma não valem para outros? Noventa e seis bilhões de meta fiscal pedidos por Dilma são irresponsabilidade, mas os 170 bilhões pedidos por Temer transmudam-se em virtude.

Enfim, considera-se normal que os políticos, na luta pelo poder, façam pronunciamentos incoerentes, contraditórios.Desdizem hoje com toda ênfase o que declaravam com fervor ainda ontem. Políticos que queriam o impeachment diziam uma coisa antes. Agora dizem o contrário.

No entanto, o que mais assusta é que a mídia, os economistas e “o mercado” finjam que não há incoerência, que não usam dois pesos e duas medidas. Da crítica azeda, desaforada de antes ao entusiasmo de hoje não decorreram sequer 30 dias.

Isso é grave, gravíssimo, pois indica que faziam terrorismo com o déficit menor de antes e agora nem se importam com o déficit muito maior. Enfim, ao que tudo indica, os políticos, “o mercado” e seus economistas investiram pesado, até mesmo sua credibilidade, para viabilizar o impeachment e agora investem pesado para viabilizar o novo governo.

Há anos, todo santo dia, estamos acostumados a ler nos jornalões, a ver e ouvir na mídia monopolista que o terror dos terrores para os economistas, para o mercado, para as agências de risco, para os investidores, que o terror dos terrores para eles é o déficit público crescente. Mas, agora, nada comentam sobre o crescimento exponencial desse déficit proposto por Meirelles.

Isso significa que esperam ganhar algo muito maior? O que será?

Antes de conjecturar sobre isso, faço uma pequena explanação a respeito dos fatos já conhecidos, para entender as estratégias que movem a atual equipe econômica:

A previsão de um déficit primário colossal mostra que o governo está se preparando para adotar uma espamódica política fiscal contra-cíclica keynesiana só para 2016 para recuperar a economia, mas supostamente revertendo em 2017. Porém, na prática, para 2016 ao menos, será muito mais arrojada do que a estratégia fiscal adotada por Dilma em seu primeiro mandato. Estratégia essa, sabemos, objeto de todos os tipos de críticas e xingamentos por parte da imprensa, dos economistas de mercado e da antiga oposição.

Se o governo busca adotar uma política fiscal arrojada, infere-se que ele esteja disposto a usar todos os meios para fazer a economia crescer, inclusive radicalizar aqueles meios usados por Dilma e que foram a base para o horror que “o mercado” e a “elite” têm da presidente.

Mas isso seria considerado uma loucura, que precipitaria a explosão da dívida pública, se não fosse esperado pelo “mercado” uma redução abrupta e substantiva dos juros.

Como a duplicação da previsão de déficit foi digerida amistosamente pelo “mercado”, a redução dos juros já está acertada entre “equipe econômica” e “mercado”.

Porém, o governo é fraco e continua na mão de todos que viabilizaram o impeachment. Isso significa que o “mercado”, que se regozija com os juros altos, está ganhando em troca algo muito melhor.

O que seria? O Pré-Sal?A radicalização das privatizações? A suspensão dos direitos trabalhistas e dos direitos previdenciários? A apropriação de uma gorda fatia dos recursos que iriam para educação e saúde? Tudo isso e um tanto mais. Na verdade, essas medidas já foram anunciadas pelo novo governo. Então, para ganhar tais prebendas, o mercado aceita a política fiscal contra-cíclica em 2016 e juros baixos. Esse é o pacto de que tanto se fala nesse novo ambiente político, o “pacto entreguista”.

Mas isso não é muito impopular para ser realizado por um governo interino? Sim. E pode não dar certo e não dando certo sempre existe a possibilidade da volta do governo eleito.

Nesse caso, a equipe econômica do Meirelles estaria preparando uma armadilha para manterDilma amarrada aos compromissos e políticas neoliberais propostas pelos interinos.

A armadilha chama-se “mecanismo de fixação do teto da dívida” obrigando que os gastos públicos fiquem congelados em 2017, em termos reais!

Sabemos que a trégua do “mercado” à política fiscal irresponsável do governo interino se deve ao “pacto entreguista”. No entanto, na mídia, Meirelles vende que a trégua do mercado se deve à proposição do “mecanismo de fixação do teto da dívida”. Ou seja, o “mercado” está dizendo: “Eu não me preocupo com o fato de Temer ter um déficit duas vezes maior do que Dilma, porque Meirelles vai aprovar no Congresso um mecanismo que congela os gastos públicos em 2017, mesmo se Dilma voltar ao governo”.

Se isso acontecer, o Estado e o país ficarão ingovernáveis, no caso de volta de Dilma. Ou no mínimo, colocará Dilma novamente de joelhos frente ao Congresso e ao dono do Congresso, a mídia.

Caso Dilma não volte, Temer fulmina essa armadilha facilmente com o apoio que tem no Congresso, na mídia e no “mercado”.

Mas, antes disso, irão aprovar todo tipo de entrega do país. E Dilma, caso volte, estaria tão fraca e tão à mercê Congresso que não poderia reverter nada e teria que dar continuidade e implementar as políticas neoliberais de Meirelles.

O ex-ministro Nelson Barbosa já deu indicações de que deve continuar a mesma política de Meirelles, caso volte, pois, segundo ele, o que o governo interino está fazendo “não é novidade” e que propostas que ele mesmo lançou em março, como ministro de Dilma, Meirelles está anunciando agora.

Meirelles quer colocar o país entre o fogo e a frigideira. Logo, precisamos combater essas medidas.

Roberto Requião é senador da República no segundo mandato. Foi governador do Paraná por 3 mandatos, prefeito de Curitiba e deputado estadual. É graduado em direito e jornalismo e com pós graduação em urbanismo e comunicação.

Economia - Pernambuco tem o pior déficit fiscal do Brasil

Uma das coisas mais irritantes em alguns setores políticos é a hipocrisia. Os tucanos vivem falando em impostos altos, em “aparelhamento”, em corrupção, em descontrole fiscal.
Mas quando são eles no governo aumentam os impostos, criam taxas novas, aparelham mais do que ninguém, são campeões em corrupção e fazem todo o tipo de descontrole fiscal.
A diferença é que a mídia os ama, e perdoa tudo que eles fazem.
O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, vive falando em “tripé econômico”, que significa responsabilidade fiscal rigorosa, inflação baixa e câmbio flutuante. Eduardo Campos e Marina Silva, também candidatos a presidente da República, pelo PSB, falam a mesma coisa. Os três acusam o governo de abandonar o famigerado tripé.
Não deixa de ser curioso, portanto, quando topamos com o seguinte quadro. Dentre os estados que registraram os piores saldos fiscais no acumulado de 12 meses até setembro de 2013,  estão justamente Minas Gerais, governada pelo PSDB de Aécio Neves; e Pernambuco, governada por Eduardo Campos, que também se “atucanou” um bocado em seus discursos econômicos.
O estado de Minas Gerais fechou o período com déficit fiscal de 0,59%.
Pernambuco, bem, simplesmente fechou com o pior déficit de todos os estados brasileiros: 1,50%, puxando para baixo o superávit nacional.
É como diz o velho ditado: falar é fácil.
por Miguel do Rosário

Governo Dilma cumpri meta fiscal de 2012

O governo federal aumentou receitas e cumpriu a meta fiscal de 2012, R$ 139,8 bilhões.

Três operações garantiram a entrada de R$ 15,8 bilhões

  1.  O BNDES comprou, com títulos públicos, ações da Petrobrás. O Tesouro resgatou os títulos, o que injetou R$ 8,847 bilhões no caixa federal. 
  2. O BNDES antecipou dividendos para a União e garantiu R$ 2,317 bilhões. 
  3. A Caixa, também antecipou dividendos, o que resultou em mais R$ 4,69 bilhões. 
A oposição midiática já havia publicado o maior "déficit fiscal" dos últimos 10 anos.

Quebrou a cara mais uma vez.

 

Economia forte pode deixar déficit nominal perto de 2% do PIB

Sergio Lamucci, de São Paulo

Os gastos públicos crescem com força e a evolução da dívida bruta preocupa alguns analistas, mas há indicadores que mostram uma situação fiscal confortável. Em 2010, o déficit nominal brasileiro será um dos menores do mundo, ficando abaixo não apenas dos países desenvolvidos, como EUA, Reino Unido e Japão, como de outros emergentes de destaque, como China e Índia. O resultado nominal é importante por englobar todos os gastos do setor público, inclusive as despesas com juros.
As projeções apontam para um déficit fiscal entre 1,7% e 2,6% do PIB, inferior aos 3,3% do PIB de 2009. Para comparar, as estimativas para outros países que aparecem na revista “The Economist” indicam um rombo de 12% do PIB no Reino Unido de 8,8% nos EUA, e de 3,1% na China.
O economista Nelson Marconi, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e da PUC-SP, diz que o déficit nominal é a variável mais importante para definir a evolução da dívida pública. Ele não vê problemas de solvência do setor público, embora faça críticas à qualidade da política fiscal, por conta do ritmo de expansão dos gastos correntes (como pessoal e aposentadorias). O superávit primário deve subir neste ano devido à alta expressiva das receitas, e não pelo controle das despesas correntes, observa. A maior economia para pagar os juros da dívida ajuda a a derrubar o déficit nominal, mas a combinação que leva ao resultado não lhe agrada.
Os analistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central estimam um superávit primário de 2,5% do PIB em 2010, acima dos 2,05% do PIB do ano passado. O economista Samuel Pessôa, da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV do Rio de Janeiro, considera possível que o superávit neste ano atinja os 3,3% do PIB da meta oficial deste ano, dado o crescimento da arrecadação.
O especialista em contas públicas Amir Khair diz que o déficit nominal está num patamar confortável mesmo com a elevada carga de juros paga pelo Brasil, que em 2010 deve atingir 5% do PIB ou um pouco mais. Para ele, o déficit nominal neste ano ficará entre 1,7% e 2,3% do PIB, nível próximo ao 1,9% de 2008. O mercado, por sua vez, projeta um déficit de 2,6% do PIB em 2010. No ano passado, com o impacto da crise global, o rombo aumentou para 3,3% do PIB porque o superávit primário caiu e o PIB encolheu 0,2%. Ainda assim, foi uma deterioração modesta, que deve ser revertida neste ano. É uma situação bem diferente da dos países desenvolvidos, que viram seus déficits explodirem por conta das políticas de estímulo fiscal destinadas a combater a recessão.
Em 2010, o maior crescimento brasileiro também vai ajudar a reduzir o déficit nominal como proporção do PIB. Com uma expansão maior da atividade econômica, o PIB fica mais gordo. “Eu não vejo um problema fiscal no país desde que haja crescimento”, diz Khair, que acredita em taxas de expansão na casa de 5% ao ano ou um pouco mais nos próximos anos.
Pessôa vê a situação das contas públicas em ordem em termos contábeis. “Alguns economistas de mercado pintam um cenário desastroso para a situação fiscal do ponto de vista de sustentabilidade das contas públicas, enquanto o governo pinta um cenário meio róseo. Nesse aspecto, a verdade está mais para o governo do que para esses analistas de mercado” afirma ele, para quem há, sim, “problemas fiscais no país, mas não no lado contábil, e sim de eficiência, equidade e crescimento”. Para Pessôa, não parece haver problemas para o país gerar superávits primários razoáveis, especialmente com o processo em curso de crescente formalização na economia. É possível que a receita cresça a um ritmo superior ao do PIB por vários anos. De janeiro a abril, a receita líquida do governo federal cresceu 19,3% em relação ao mesmo período de 2009.
O que Pessôa questiona é a qualidade da política fiscal, como as fortes elevações de salários concedidas aos funcionários públicos nos últimos anos. “Será que isso vai levar a um aumento da eficiência do setor público nos próximos anos?” Os empréstimos do Tesouro ao BNDES, que elevam a dívida bruta, lhe desagradam não por seu impacto sobre a solvência do governo, mas por “questões distributivas e de eficiência microeconômica”. Para ele, dadas as prioridades do país, não é a melhor maneira de alocar recursos públicos.
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Aos alarmistas de plantão

Aos alarmistas de plantão e críticos da política econômica do governo federal, recomendo o excelente artigo de Paulo Nogueira Batista Jr, diretor-executivo no FMI, sobre a queda nas contas públicas. Ele explica os motivos da redução do superávit primário e do aumento do deficit nominal, responsáveis pelo crescimento da equação dívida líquida/PIB.

Batista Jr aponta como causas principais da queda das contas públicas, a recessão, o afrouxamento da política fiscal e o aumento da dívida líquida do governo refletido na valorização do câmbio. Embora a deterioração das contas públicas seja "motivo de preocupação", ele considera acertadas as medidas do governo federal. "Não teria sido recomendável - pondera o economista - responder à queda das receitas associada à recessão com corte equivalente dos gastos públicos" - como pregam a oposição e os saudosos neoliberais."

A tentativa de manter o deficit fiscal no nível anterior teria agravado a pressão recessiva decorrente da crise mundial", prevê o economista para quem "o governo precisava recorrer a uma política fiscal ativa, de caráter antirrecessivo. Se isso não tivesse sido feito, a recessão teria sido mais profunda e mais demorada."

Representante de nove países da América Latina no FMI, Paulo Nogueira informa que o "Brasil parece estar entre os mais cautelosos em matéria de política fiscal anticíclica". E lembra que "projeções publicadas pela revista 'The Economist' indicam que o deficit fiscal brasileiro está entre os menores, quando se considera os países do G20 e outras 23 economias desenvolvidas e em desenvolvimento."

Leiam "A piora das contas públicas", publicado hoje no Folhão.