Os ladrões estão imaginando que tomaram conta do Brasil
Eu acho é graça
o script que fizeram
Derrubam Dilma
Impedem que Lula seja candidato
E repartem o botim
Eu fico com Garrincha:
"Combinaram com os russos?"?
Tem mais, combinaram com os democratas brasileiros?
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33 anos da morte de Garrincha
- Quem viu, quem conviveu com o Mané e gosta de de literatura, fica triste com a crônica de um dos maiores poetas brasileiro - Carlos Drummond de Andrade - sobre o abestado de pau grande. Mas, é compreensível, o pedreiro era poeta.
Corrijo, são gênios!
la pedra rola, para os merdinhas Rolling Stone
A necessidade brasileira de esquecer os problemas agudos do país, difíceis de encarar, ou pelo menos de suavizá-los com uma cota de despreocupação e alegria, fez com que o futebol se tornasse a felicidade do povo. Pobres e ricos param de pensar para se encantar com ele. E os grandes jogadores convertem-se numa espécie de irmãos da gente, que detestamos ou amamos na medida em que nos frustram ou nos proporcionam o prazer de um espetáculo de 90 minutos, prolongado indefinidamente nas conversas e mesmo na solidão da lembrança.
30 anos sem Garrincha
Hoje faz trinta anos que Garrincha morreu.
Garrincha foi, sem dúvida -tive a felicidade de vê-lo jogar e treinar- o maior driblador de todos os tempos da história do futebol.
Infelizmente foi vencido,aos 49 anos, pelo vício do alcoolismo, um mal que afeta milhões de pessoas no mundo. Mané Garrincha completaria, em 28 de outubro de 2013, oitenta anos de idade.
Uma lenda do futebol-arte, bi-campeão do mundo, a ser referenciado ad eternum...
Talvez ninguém o tenha reverenciado tão magistralmente quanto o mestre das letras Carlos Drummond de Andrade, num texto memorável, abaixo:
"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho".
Carlos Drummond de Andrade
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