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Balança inteligente

Fui hoje na farmácia comprar uns medicamentos de uso ocasional (analgésicos, para febre, gripe etc). Não sei porque resolvi me pesar. Subi na balança Smart [inteligente] e apareceu a mensagem:

Por favor, suba apenas um de cada vez 

Tô achando que estou um pouco acima do peso ideal que os especialistas em esqueleto tanto falam.
***

Combate a obesidade

Uma cápsula para "ludibriar" o estômago e combater a obesidade

LONDRES - Cápsulas de suplementos capazes de induzir a uma sensação de saciedade podem ser um grande aliado no combate à obesidade, sustenta um novo estudo. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que uma diferença-chave entre pessoas magras e gordas é que aquelas com excesso de peso ignoram os sinais enviados pelo intestino ao cérebro que indicam que já comeram o suficiente.
Cientistas britânicos descobriram que alguns suplementos alimentares poderiam enganar o intestino, fazendo o sistema digestivo se comportar como se a pessoa já tivesse comido o suficiente ou como se tivesse feito uma cirurgia bariátrica. Eles acreditam que o novo tratamento, na forma de cápsula, poderia ser usado em substituição aos caros e invasivos procedimentos cirúrgicos.
O novo estudo, feito pela Universidade Queen Mary, de Londres, e publicado na “GUT”, revelou que determinados suplementos são capazes de convencer o organismo de que uma quantidade suficiente de comida já foi consumida. Eles estimulam o intestino a produzir os hormônios da saciedade e fariam com que mesmo a mais faminta das pessoas parasse de comer. Segundo os cientistas, a cápsula poderia estar disponível no mercado dentro de cinco anos.
— Isso pode ser feito pela administração específica de suplementos alimentares que induzem um forte estímulo na área específica do intestino — afirmou Ashley Blackshaw, que liderou o estudo, em entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”.
Segundo ele, isso poderia ser feito com uma cápsula contendo suplementos alimentares naturais, capazes de interferir na liberação de ácidos graxos, aminoácidos e proteínas.
— É uma ideia totalmente nova mas estamos muito confiantes diante dos resultados obtidos até agora — disse Blackshaw, na entrevista. — Esperamos que o tratamento esteja disponível dentro dos próximos cinco anos.

E o Brasil está entre as dez nações mais gordas, com índices acima da média mundial. No país, 52% dos homens adultos estão acima do peso ou são obesos; entre as mulheres, o percentual chega a 58%.A novidade vem em boa hora já que a população mundial não para de engordar, segundo levantamento global divulgado em maio deste ano. O estudo, da Universidade de Washington, concluiu que, de 1980 a 2013, o contingente de pessoas acima do peso pulou de 857 milhões para 2,1 bilhões — o equivalente a quase um terço da população do planeta.



Obesidade - o verdadeiro inimigo

O inimigo de verdade é o açúcar, não a gordura
Primeiro veio "Uma Verdade Inconveniente". Depois  Nação Fast Food: Uma Rede de CorrupçãoEntão foi Blackfish: Fúria Animal. Cada um mostrava o poder de documentários bem sucedidos, aclamados pela crítica, de modificar as percepções sobre questões polêmicas que vão do aquecimento global aos maus-tratos a animais em cativeiro e o comportamento das gigantes da indústria alimentícia.

Jean Wylltys - ter orgulho de ser negro, homossexual e gordo


Após a retirada de tramitação do PLC 122, que criminaliza a homofobia. o deputado federal Jean Wylltys (PSOL-RJ) passou a sofrer uma série de ataques. Aqui, sua resposta.
Mais uma vez está  curso principalmente no Twitter uma tentativa de me difamar por meio da deturpação de minhas palavras (digo "mais uma vez" porque já houve outras e ainda hoje eu tenho que desmentir, para um ou outro desatento, ofensas à Bíblia e aos cristão atribuídas a mim pelos canalhas difamadores ligados e associados ao pastor da mala cheia, ao deputado que pede a senha do cartão de crédito aos fieis e à família de parlamentares que defende a tortura e a ditadura militar - e são esses mesmo canalhas que estão tentando me difamar agora, deturpando o que eu disse para ingênuos, desatentos e incapazes de interpretar texto).
A tentativa de me difamar parte do seguinte episódio:
O PLC 122 (projeto de lei anti-discriminação de minorias estigmatizadas) foi, infelizmente, apensado ao projeto de reforma do Código Penal, saindo de tramitação. Por conta disso, eu fiz umas postagens no Twitter defendendo o projeto e explicando que seu mérito pode ser incorporado ao Código Penal, resultando num tiro pela culatra da arma dos reacionários homofóbicos que desejavam enterrá-lo.

Reeducação alimentar

[...] é blablablá

Trabalhadores que pegam no pesado comem pau e pedra, bebem óleo o escambau. E por que nenhum deles é obeso, nenhum está "acima do peso"?
Muito simples, eles queimam todas as calorias que ingerem durante o dia.
Que tem a dizer esses especialistas em dietas para emagrecer, qual a formula que eles tem para conseguir os resultados que um bom trabalho pesado faz?...

Ensaio sensual com mulheres obesas

" Que os padrões de beleza determinados pela mídia e pela sociedade como ideais são preconceituosos e causam estragos na vida e auto-estima de muitas pessoas, isso todos nós sabemos. Ainda sim, muita gente que defende uma quebra de paradigmas continua agindo com preconceito mascarado, como ensaios feitos com mulheres GG nos quais as barrigas, seios ou outras partes dos corpos das modelos ficam escondidos por algum pano, roupa ou mesmo jogo de luz", Jaque Barbosa 

Estudos reforçam o vínculo entre refrigerantes e obesidade


Três novos estudos publicados neste fim de semana reforçam o vínculo entre o consumo de refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas e a epidemia de obesidade nos Estados Unidos. O consumo destas bebidas mais que dobrou desde os anos 1970, assim como a taxa de obesidade entre os americanos no mesmo período, que afeta atualmente 30% da população adulta, destacam os autores destas pesquisas divulgadas na edição online do New England Journal of Medicine.
O primeiro estudo, feito com mais de 33 mil americanos, homens e mulheres, indica que o consumo destas bebidas açucaradas agiria nos genes, afetando o peso e ampliando a pré-disposição genética de uma pessoa a engordar.
Os cientistas usaram as 32 variações de genes conhecidos por influenciar no peso com a finalidade de estabelecer um perfil genético dos participantes do estudo. Os autores determinaram também seus hábitos alimentares, de consumo de bebidas açucaradas e de práticas de exercícios baseados nas respostas a um questionário durante quatro anos.
Os outros dois estudos demonstraram que o fato de dar a crianças e adolescentes bebidas sem calorias, como água mineral ou refrigerantes com adoçantes, levaram a uma perda de peso.
O primeiro foi feito no hospital infantil de Boston com 224 adolescentes obesos ou que tinham excesso de peso, aos quais os cientistas mandaram regularmente a domicílio garrafas d’água ou refrigerantes light. Também os incentivaram a consumir estas bebidas durante um ano, período de duração do estudo.
Estes adolescentes não tiveram ganho de peso superior a 1,5 quilo durante este prazo, contra um aumento de 3,4 quilos observado em um grupo de controle.
A última pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade VU de Amsterdã (Holanda) com 641 crianças com idades entre 4 e 11 anos com peso normal, das quais a metade consumiu diariamente um quarto de litro de bebidas de frutas açucaradas e a outra metade a mesma quantidade de bebidas, mas com adoçantes no lugar do açúcar.
Após 18 meses, as crianças que consumiram bebidas de baixas calorias ganharam 6,39 quilos em média, comparativamente a um aumento de 7,36 quilos registrado no grupo que ingeriu bebidas de frutas açucaradas.
“Tomados em conjunto, estes três estudos parecem indicar que as calorias provenientes de refrigerantes e bebidas de frutas fazem diferença”, destacou em um editorial publicado no New England Journal of Medicine a doutora Sonia Caprio, do serviço de Pediatria da Universidade de Yale (nordeste dos Estados Unidos).

Segundo ela, “chegou o momento de agir e apoiar vigorosamente a implementação das recomendações do Instituto de Medicina, do American Heart Association (Associação americana do coração) e da Obesity Society para reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas entre crianças e adultos”.
American Beverage Association (ABA), grupo profissional que representa a indústria de refrigerantes e bebidas de frutas, rejeitou vigorosamente as conclusões destes estudos. “A obesidade não se deve unicamente a um só tipo de comida ou bebida”, escreveu a ABA em um comunicado, destacando que “as bebidas açucaradas têm um papel menor na alimentação dos americanos” e não representam, em média, mais que 7% das calorias absorvidas pelas pessoas nos Estados Unidos.

Combate a obesidade nas escolas


Quando Michelle Obama iniciou a campanha para reduzir a obesidade infantil, o apoio foi geral. Como criticar uma iniciativa que promove hábitos mais saudáveis como alimentação balanceada e exercícios físicos? Não é tudo o que os médicos insistem que todos nós devemos fazer?
Só faltou combinar com as crianças e adolescentes.
Um mês depois da mudança no cardápio nas escolas públicas, o resultado é surpreendente: há escolas com registro de 50% a mais de lixo no horário do almoço. E os alunos estão reclamando que estão com fome.
Ainda há itens como pizza e empanados em alguns dias, mas metade da bandeja tem que conter frutas e verduras e, para beber, leite ou suco. Mesmo que se jogue fora. As determinações preveem o máximo de 850 calorias para o almoço de quem está no high school, o ensino médio daqui. É possível repetir, mas somente frutas e verduras. Os estudantes dizem que não é suficiente, principalmente para quem faz esportes.
Será que é somente uma questão de mudança de hábito? O governo insiste que as medidas são necessárias, já que um terço das crianças americanas são obesas ou têm risco de virar obesas. Uma coisa é certa. Oferecer alimentação saudável é fácil. Difícil é fazer os estudantes comerem o que está na bandeja.
Eu suspeito que a solução passe pela informação. Na linguagem que as crianças e adolescentes entendem. Como um jogo eletrônico que ensina a entender o conteúdo nutricional das comidas. O Smash Your Food foi criado na Grande Seattle e usa recursos visuais atrativos para mostrar o quanto de açúcar, sal e óleo existe em hambúrgueres, doces e batata frita. Informa os grupos alimentares em falta no cardápio do jogador e faz sugestões. Jogo educativo não é sinônimo de chato.


Nas escolas onde o jogo está sendo testado, há uma mudança voluntária das crianças nas escolhas alimentares. A nutricionista Marta De Wulf, criadora do jogo ao lado do marido tecnólogo, nunca se esqueceu da reação de um dos alunos após uma de suas aulas em turmas de ensino fundamental. O estudante levantou o uniforme, apontou pra barriga e disse: “Agora eu sei porque eu tenho isso aqui”.
Informação é tudo.
 Melissa de Andrade

Verdade do dia

Nos fazem engolir o choro, sapos e o orgulho e depois veem nos dizer que estamos engordando.
Queriam o que?...

O avexado come mal e engorda

Especialistas explicam como a pressa para comer favorece a obesidade



A falta de tempo é a justificativa número um que aparece nos consultórios para a dieta ruim.
A agenda apertada acaba como culpada pelas escolhas inadequadas para elaborar o cardápio do café da manhã, almoço e jantar.
De fato, explicam os especialistas, a pressa está por trás da escalada dos índices de sobrepeso no Brasil, que segundo os últimos números do Ministério da Saúde, já afeta metade da população.
Liquidar a refeição em cinco minutos, como é de praxe nos restaurantes na hora do almoço, afeta o funcionamento do organismo e favorece o ganho de peso, explica a nutricionista do Hospital do Coração, Camila Gracia.
“Quanto mais rápido você se alimenta, menos tempo o cérebro tem para receber a mensagem e ativar os mecanismos de saciedade”, explica.
“Isso significa que a pessoa precisa comer sempre um pouco mais para ficar satisfeita. O efeito é acumulativo e, em um ano, a pessoa engorda sempre um pouco mais”, diz Camila.
Este não é o único efeito nocivo da rotina alimentícia apressada. “O sistema digestivo também fica com mais dificuldade de trabalhar quando os alimentos chegam praticamente sólidos no estômago. Além de irritação, dores, a falta de mastigação significa comer em maior quantidade”, complementa a especialista.
Qual é a solução para os apressados que querem fazer as pazes com a balança? A resposta é rápida: organização.
Tempo nem sempre é o que falta já que, de acordo com as recomendações dos estudiosos, é possível em 25 minutos mastigar suficientemente bem a quantidade ideal de alimentos que fazem parte de um almoço saudável.Qual é a solução para os apressados que querem fazer as pazes com a balança? A resposta é rápida: organização.
Para o café da manhã, refeição que é negligenciada por três em cada dez pessoas, são necessários só 5 minutos, o suficiente para uma alimentação que é tão importante porque ajuda a melhorar as partes do cérebro responsáveis pela memória e desempenho cognitivo, falou o nutrólogo Mauro Fisberg, da Universidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Somando os outros 25 minutos indicados para um jantar saudável, isso indica que 55 minutos dos 1440 existentes em um dia são suficientes para o cérebro funcionar bem e favorecer a dieta. Antes de considerá-los uma impossibilidade, é bom analisar como o tempo é dividido para suas tarefas.
De acordo com o programa federal de vigilância de fatores de risco à saúde (Vigitel), 32% da população com mais de 18 anos assistem, diariamente, 3 horas de televisão ao menos 5 vezes por semana.
A seguir, algumas dicas para reservar mais tempo para a alimentação
-Mastigue bastante os alimentos
- Entre uma garfada e outra, deixe os talheres na mesa
- Não coma assistindo à televisão ou mexendo no computador
- Preste atenção na comida e saboreie as texturas
- Sente à mesa para comer. Evite os balcões e alimentações feitas no carro, ônibus ou transporte público
matéria Delas

A obesidade

[...] infantil 
Nutrólogo Mauro Fisberg analisa o aumento da obesidade infantil e afirma que a atuação da escola é importante para combater este mal
Os brasileiros estão mais gordinhos. Nos últimos 30 anos, o índice de crianças de 5 a 9 anos acima do peso praticamente triplicou. Nos Estados Unidos, a campanha contra a obesidade infantil engajou até a primeira-dama Michelle Obama, que lançou o programa Let’s Move (Vamos nos Mexer). Lá, uma em cada três crianças está acima do peso. Aqui, pesquisa realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde revelou estatísticas semelhantes. Hoje, cerca de 33,5% das crianças estão com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na década de 70, o índice era de 10,7% para os meninos e 8,6% para as meninas.
A engorda nas estatísticas está ligada a maus hábitos alimentares e, principalmente, a uma rotina cada vez mais sedentária. Professor do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente na Unifesp, o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg afirma que a escola é uma das principais influências no comportamento alimentar das crianças. Na entrevista, ele explica que um bom ambiente escolar precisa oferecer alimentos adequados, ensinar atividade física, orientar e controlar a alimentação de seus alunos. Também não pode deixar de lado aqueles que já exibem sobrepeso. Tudo isso sem esquecer que o prazer de comer também faz parte do cardápio.
Carta Fundamental: A que se deve o aumento impressionante nos índices de obesidade na sociedade ocidental nas últimas décadas?
Mauro Fisberg: Primeiro, é preciso lembrar que o aumento da obesidade é universal, não apenas da civilização ocidental. No Oriente, especialmente países que tiveram influência americana ou de dominação inglesa, sofreram rapidamente um incremento de peso. Isso leva a pensar que o que mudou nos últimos 50 anos não foi só o padrão alimentar. Mudou muito mais o padrão de atividade física. Porque o ser humano é feito para ter uma alimentação abundante e rica, uma alimentação muito variável, uma vez que nós precisamos de várias fontes para conseguir todos os nutrientes. Só que fomos feitos também para gastar essa energia desde o início da vida, quando éramos caçadores ou plantadores. Posteriormente, tanto no meio rural quanto no urbano, todo mundo trabalhava de forma braçal, com alto dispêndio de energia. Nós, preparados que somos para gastar, se não gastamos, armazenamos. E é essa a equação que faz com que tenhamos um desbalanceamento da situação nos últimos anos.

CF: Quais as consequências, a longo prazo, de uma dieta mal balanceada?
MF: Algumas coisas mudam no corpo quando há deficiência nutricional. A primeira delas é a alteração no crescimento. Se eu tiver falta de proteína, carboidratos e gorduras, a chance de ter um baixo crescimento é grande. O segundo aspecto são as carências que cada um dos nutrientes pode determinar: anemia, imunidade deficiente, alterações no desenvolvimento intelectual, alterações cognitivas e retardo no desenvolvimento do aprendizado. No adulto, algumas dessas condições podem se refletir em um maior cansaço, aumento de infecções, desatenção e até mais acidentes de trabalho. Então, acaba havendo somatória de efeitos clínicos e comportamentais. E, claro, o excesso de peso, que acompanha hipertensão, diabetes, alterações, cardiovasculares, infarto, derrame e alteração nas gorduras.

CF: Estudos relacionam o aumento da obesidade com o aumento do consumo de itens congelados. Congelados fazem mal?
MF: Não acho que os congelados sejam problema. Diz-se que há uma tendência da industrialização da comida, que começou de forma maciça a partir do século XIX, e nós conseguimos nos manter sem grandes aumentos da obesidade até mais da metade do século XX. Então, teoricamente, não foi a industrialização que levou ao aumento da obesidade. Mas, com certeza, a praticidade que a industrialização gerou na comida ocasionou maior acesso a alimentos. Outra coisa que a industrialização gerou é o aumento da produção de itens mais saborosos, com maior poder de chamar consumo, como doces, guloseimas, alimentos ricos em massa ou molho. Mas não se pode dizer que a industrialização da comida foi ruim.

CFQue sugestões o senhor dá para fazer com que as crianças gostem de alimentos mais saudáveis, como frutas e legumes?
MF: A criança aprende pelo exemplo desde o nascimento. Se a mãe amamentou pelo maior tempo possível e fez a introdução da alimentação de forma correta, já previne uma alimentação inadequada. A mudança do hábito alimentar, principalmente no primeiro ano de vida, se feita corretamente,- também é uma prevenção para os problemas alimentares. Hoje, um dos grandes problemas é a criança que não come ou que só come um determinado tipo de alimento – tão ruim quanto comer muito. Não temos como quantificar isso, mas o número de crianças que come mal talvez seja maior do que o número de crianças que come demais. E os pais são os primeiros modelos nisso.

CF: A escola é também um modelo?
MF: A escola que faz uma oferta de alimentos adequada ensina atividade física, orienta a alimentação e tem controle sobre a alimentação é um bom modelo. A partir daí, a criança vai tirando seu padrão de comportamento. Infelizmente, esse padrão é formado nos primeiros anos de vida. Então, quanto mais demorar, muito mais difícil será dar a correção.

CF: É mais difícil para um adolescente mudar o hábito alimentar?
MF: Muito mais difícil. Porque o adolescente, além de vir com hábitos inadequados, ainda sofre outras intercorrências. Ele sofre ação do grupo, dos ídolos, de formadores de opinião que nem sempre são boas opiniões. E o grupo, pode formar a ideia do vegetarianismo, de não comer determinadas coisas.

CF:O senhor vê o vegetarianismo como uma coisa negativa?
MF: Pode ser negativa e pode ser positiva. O vegetarianismo radical é um fator negativo porque existem dezenas de trabalhos que mostram que ele leva a uma série de carências nutricionais, justamente porque nascemos para ser onívoros. Um ovolactovegetariano ainda consegue ter a proteína animal de outras fontes que não a carne vermelha. Já o vegetariano radical não consegue cálcio, ferro, zinco, proteínas de boa qualidade e com isso acaba tendo alterações no crescimento e desenvolvimento.

CF: Como a escola e o professor podem ajudar quando trabalham com alunos obesos?
MF: Primeiro, evitando o bullying. A escola é essencial para corrigir desvios de comportamento do grupo. Se a escola tem comida, tem que se tentar que o ambiente alimentar seja um ambiente de educação. É preciso vigiar o que e a quantidade do que estou oferecendo,- além da forma como as crianças comem. Há escolas com merenda de excelente qualidade em que as crianças correm para o fundo da quadra e, quando a gente foi ver o que era, tinha uma janelinha por onde um vizinho vendia pastel. Durante o período escolar, precisa ter um horário adequado, condições adequadas para comer. Já vi colégios em que as crianças comem de pé, porque não há cadeiras, ou comem alimentos que são inadequados para a idade. Hoje, a maior parte dos estados tem um sistema de controle da merenda. Mas nós temos discrepâncias gigantescas e a cantina escolar ainda é um problema, porque pode ser um local de excepcional aprendizado ou uma catástrofe total. E o cantineiro não é o culpado, porque ele vende o que acha que vai ser comprado.

CF: Uma criança obesa pode praticar qualquer esporte?
MF: Depende do grau. Se ela for muito obesa, precisa de uma avaliação prévia para determinar o tipo de exercício. O que a gente não pode fazer é, só porque ela tem excesso de peso, descartá-la da atividade física, que é o que acontece muitas vezes. Cabe ao professor trabalhar com as minorias também e não com o melhor atleta.

CF: Tem algum alimento que o senhor não pode restringir, porque pode atrapalhar o crescimento da criança?
MF: Na verdade, a gente orienta para não ter restrição nenhuma. A gordura, que a gente considera vilã, tem de lembrar que nos primeiros anos de vida é importantíssima. Sem gordura você não forma células cerebrais, hormônios e reservas de energia. Açúcares e carboidratos são importantes. Tem de lembrar que prazer também faz parte da alimentação – se eu restringir tudo, só pensando no saudável, não estou fazendo nenhum trabalho adequado, porque comida também tem muita emoção. O prazer também faz parte do cardápio.

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Cirurgias contra obesidade crescem 500% em 10 anos

O número de cirurgias bariátricas, conhecidas como redução de estômago e indicadas no tratamento da obesidade mórbida, sofreu um aumento de 500% no Brasil na última década, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
O procedimento foi realizado cinco mil vezes em 1999, número que passou de 30 mil em 2009. Esse crescimento coloca o Brasil na segunda posição do ranking mundial de cirurgias bariátricas, ficando atrás apenas dos EUA, com 300 mil procedimentos por ano.
A redução do estômago para perda de peso é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40 em pessoas com idade superior a 18 anos, homens ou mulheres.

O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35 e 40 e o paciente apresentar diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.

Nos casos que o IMC do paciente fica entre 35 e 40 é preciso uma avaliação prévia e individualizada para ver se realmente a cirurgia bariátrica é recomendável.
 
A cirurgia bariátrica é a última opção para o paciente que já tentou, sem sucesso, reduzir peso por métodos tradicionais?, explica o médico Roberto Rizzi, especialista em obesidade. 
 
A cirurgia, porém, não garante a redução de peso em definitivo.