Frase da noite

Sentimento é algo que inunda os olhos e desliza pelo rosto, quando não cabe no coração

A presidenta Dilma Rousseff parabenizou a população do Rio de Janeiro pelo título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana


A presidenta Dilma Rousseff parabenizou a população do Rio de Janeiro pelo título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana. Em nota divulgada neste domingo (1º), a presidenta afirmou considerar o reconhecimento do Rio como Patrimônio Mundial pela Unesco motivo de orgulho para todo o Brasil e um estímulo para que a cidade prossiga em sua trajetória de revitalização e crescimento.

Leia abaixo a íntegra da nota:

"Nota à Imprensa

A presidenta da República, Dilma Rousseff, parabeniza toda a população do Rio de Janeiro pelo título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana, concedido à cidade pela Unesco, em reunião realizada em São Petersburgo, na Rússia.

Dilma Rousseff telefonou na manhã deste domingo ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e ao prefeito Eduardo Paes congratulando-se com a homenagem ao Rio.

A presidenta considera o reconhecimento da Cidade Maravilhosa como Patrimônio Mundial motivo de orgulho para todo o Brasil e um estímulo para que a cidade do Rio de Janeiro prossiga em sua trajetória de revitalização e crescimento, que tem melhorado a vida de seus habitantes. Com suas belezas naturais e a intervenção criativa do homem em sua paisagem urbana, o Rio encanta a todos que o visitam.

Para Dilma Rousseff, o título chega num momento em que o Rio de Janeiro mostra ter competência e capacidade de gestão para sediar importantes eventos nacionais e internacionais, como a Rio+20, realizada há poucos dias, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016."



Crônica dominical de Luiz Fernando Verissimo


GERAL

Pra quem aprecia futebol, por Luis Fernando Veríssimo

Pouca gente “aprecia” futebol como se fosse uma obra de arte. 
“Apreciar” significa distanciamento, um prazer puramente estético sem outro tipo de envolvimento. Quem gosta mesmo de futebol geralmente gosta desde pequeno, e tem time. É um apaixonado, e um apaixonado não “aprecia”.

Um apaixonado se envolve. E vendo esses jogos da Eurocopa me ocorreu que o sentimento mais apaixonado, portanto menos estético e mais genuíno, que se pode ter em relação ao futebol bem jogado é o ressentimento. Um apreciador do futebol se encanta com uma trama do time espanhol que vem sendo costurada lá de trás, no famoso toque-toque do Barcelona transformado em estilo nacional, e que quase sempre acaba com um atacante concluindo dentro da pequena área.
Um apaixonado — principalmente se o seu time não estiver bem — se sente afrontado pela trama perfeita. Seu pensamento é: se eles podem, por que o meu time não pode? Rancor e inveja são os sentimentos mais verdadeiros de um apaixonado por futebol vendo o bom futebol dos outros.
Quanto melhor o futebol sendo visto, maior a revolta. Onde estão o Xavi e o Iniesta do meu time? Por que um Schweinsteiger e um Pirlo estão brilhando lá e não aqui no meu meio-campo?
O toque-toque da Espanha não funcionou contra Portugal, o que nos encheu de alegria. De certa maneira, o fracasso de grandes times desagrava a mediocridade do nosso. Se Portugal pode parar a Espanha é porque a perfeição não existe e ainda temos esperança.
A Alemanha que perdeu para a Itália na quinta-feira lembrou a Alemanha da Copa da África do Sul, quando pintou como o grande time do torneio num jogo e deu vexame no outro. A grande imagem do jogo Alemanha e Itália — e nisto o apreciador e o apaixonado podem concordar — foi a do Balotelli depois de marcar o segundo gol italiano.
Vítima costumeira de insultos racistas, Balotelli arrancou a camiseta e ficou parado, uma estátua dele mesmo numa pose de guerreiro africano, ostentando desafiadoramente a sua negritude e seu orgulho até ser quase derrubado pelos companheiros no festejo do gol.
No meio da semana houve o empate do Corinthians com o Boca em Buenos Aires e um episódio que nos consola, já que só o futebol brasileiro é capaz de produzi-lo.
Um tal de Romarinho, recém-contratado pelo Corinthians, e que já fizera dois gols no Palmeiras no domingo anterior, entrou quase no fim do jogo, fez o gol do empate na sua primeira jogada e transformou-se num desses fenômenos instantâneos que nos redimem.
Já é um herói, já deve estar tratando dos seus primeiros contratos publicitários e terá um grande futuro. Infelizmente no Corinthians, e não no nosso time. Danação!

Poema da tarde

Mãe
Renovadora e reveladora do mundo. 
A humanidade se renova no teu ventre. 
Cria teus filhos, não os entregues à creche. 
Creche é fria, impessoal. 
Nunca será um lar para teu filho. 
Ele, pequenino, precisa de ti. 
Não o desligues da tua força maternal.
Que pretendes, mulher? 
Independência, igualdade de condições... 
Empregos fora do lar? 
És superior àqueles que procuras imitar. 
Tens o dom divino de ser mãe. 
Em ti está presente a humanidade.
Mulher, não te deixes castrar. 
Serás um animal somente de prazer e às vezes nem mais isso. 
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar. 
Tumultuada, fingindo ser o que não és. 
Roendo o teu osso negro da amargura.

Cora Coralina - Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas -, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) poeta e contista brasileira. Produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. Começou a escrever aos 14 anos, mas, publicou seu primeiro somente com 76 anos.

Smartphone Galaxy Nexus tem suas vendas



Reprodução
Samsung x Apple
Depois do Galaxy Tab, agora é a vez do Galaxy Nexus. O smartphone da Samsung, produzido com a assinatura do Google, acaba de ter suas vendas proibidas no território norte-americano. O banimento obedece uma ordem cautelar de uma corte de justiça distrital, que entendeu válida a reclamação da Apple de que o aparelho infringe patentes da empresa. Segundo a Reuters, a decisão foi tomada pela juíza Lucy Koh, da cidade de San Jose, na Califórnia. A medida entra em vigor assim que Apple depositar 96 milhões de dólares em juízo.

O Galaxy Nexus é um smartphone produzido pela Samsung mas que, na verdade, é vendido como sendo um aparelho do Google. O gigante das buscas chegou a anunciar nesta semana, em sua confererência I/O, que o Galaxy Nexus seria o primeiro smartphone a receber a nova versão do Android, a Jelly Bean.

A Samsung ainda não se pronunciou a respeito, e a Apple se limitou a distribuir para a imprensa a mesma nota que havia distribuído no começo da semana, quando o Galaxy Tab também teve suas vendas suspensas: "Não é coincidência que os últimos aparelhos da Samsung se pareçam tanto com o iPhone e o iPad, tanto no formato do hardware, quanto na interface de uso - e até na embalagem. Este tipo de cópia gritante é errada e, como dissemos muitas vezes, nós precisamos proteger a propriedade intelectual da Applequando outras empresas roubam nossas ideias."

do Olhar Digital

Crônica semanal de A. Capibaribe Neto


A lenta conquista de territórios hostis

O homem conquista o Evereste, o topo do mundo, no Nepal. Katmandu! Conquista o Aconcágua, subindo pela face sul, a mais difícil; conquista o Saara, o deserto da Namíbia, o espaço, a Lua, os confins do Universo, com alguma dificuldade, é claro, mas trazendo o difícil para bem próximo do impossível, mas tem pouco sucesso quando tenta conquistar seu próximo, seu irmão, seja de sangue, seja apenas semelhante. O homem é, nos dias de hoje, um território hostil. Quem duvidar basta ver as batalhas diárias na guerra do trânsito. Os homens, e nesse contexto homem é penas um genérico, porque aí estão incluídas as mulheres, parecem estar dirigindo bigas, empunhando espadas ou brandindo lanças, prontas para uma arremesso. Têm os olhos injetados, parecem colocar fumaça de ódio pelas ventas dilatadas, como guerreiros inchados de ira, em busca de uma vingança por nada. O coração passou a ser um seara hostil. Ali já não se cultivam emoções, sentimentos emoldurados de romantismo, mas de imediatismo recheado a interesse, numa vibração fútil e embalada da molecagem do faz-de-conta, no espaço medíocre do "ficar". Vai ver estou mesmo velho, ultrapassado e o leviano virou moda e o respeito uma coisa ultrapassada. Brinca-se com o amor, inventa-se paixão, mente-se descaradamente um promessa, cultiva-se à vista uma mentira e todos parecem felizes. Eu me recuso, terminantemente, a aceitar. A frase "é o novo!", que ridiculariza os tempos do Crush e do Crapette, da calça boca-de-sino, do bolero, ganhou gosto na boca dos que acreditam eternos ou contextualizados na moldura que entroniza o moderno. Que nada! Nos tempos do Crapette e do Crush havia mais, como direi? Tesão! A esfregação de hoje separou os casais.

Costumamo-nos ao modismo do pagode, aos requebros que insinuam uma relação sexual com o vento, para a festa irreverente da galera em êxtase. E as preparadas não se fazem de rogadas, com as suas purpurinas, saracoteando, mostrando as calcinhas ou as marcas delas, entre uma calça tão justa que mais parece a casca de uma batata cozida, sem a menor cerimônia. E rodopiam, e parte para os abraços de quem estiver perto, e se regozijam. É a apoteose da ignorância. As gangs se enfrentam, se atiçam, e provocam no espetáculo coreografado da bestialidade aplaudida, principalmente se morrer um, para virar herói por meio dia, numa página policial qualquer que noticia um baile "funk" de periferia. Todos parecem gostar, embora seja o cúmulo do fingimento sustentar um certo ar de inocência ou de prazer ante o escrutínio hostil da verdade, tudo isso com uma cara de pau mantida, mesmo coma ameaça do ridículo. Estou fora, quero investir o resto do meu tempo na luta pessoal para conquistar esse terreno cada vez mais perigoso que é o coração de uma mulher que não sabe o que é um bolero ou um tango. Buenas noches, señorita! 

Prá quem se "acha"

"Você pode ser o melhor jogador do mundo e ainda assim perder toda partida que jogar, pois um time será sempre capaz de vencer um indivíduo"
Bill Walton, jogador de basquete [EUA]

Bolsa Família: um programa vencedor


Se houve um vitorioso na Conferência Rio+20 foram as políticas de transferência de rendas do país e, entre elas, especificamente o Bolsa Família.
A agenda da pobreza acabou indo para o centro do documento final da conferência. E em todo lugar em que se discutia o tema, a experiência brasileira era apontada como a mais bem sucedida, em vários aspectos: efetividade (não gera dependência), os beneficiários trabalham, há o emponderamento das mulheres, melhor frequência escolar e desempenho das crianças.
Hoje em dia, há pelos menos duas delegações internacionais por semana visitando o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), segundo informa a Ministra Tereza Canepllo, para saber mais detalhes da experiência.
Com 9 anos de vida e 13,5 milhões de famílias atendidas, com riqueza de séries históricas, estatísticas e avaliações, o BF conseguiu desmentir várias lendas urbanas:.
Lenda 1 – o BF criará preguiçosos acomodados.
Os levantamentos comprovam que maioria absoluta dos adultos beneficiados trabalha na formalidade e na informalidade.
Lenda 2 – as beneficiárias tratarão de ter mais filhos para receber mais auxílio.
O último censo comprovou redução geral da natalidade no país, mais ainda no nordeste, mais ainda entre os beneficiários do BF.
Lenda 3 – um mero assistencialismo sem desdobramentos.
Nos estudos com gestantes, as que recebem BF frequentam em 50% a mais o pré-natal; as crianças nascem com mais peso e altura; houve redução da mortalidade materna e infantil. Há maior frequência das crianças às escolas.
Agora, através do programa Brasil Carinhoso, se entra no foco do foco, as famílias mais miseráveis com crianças de 0 a 6 anos. No total, 2,7 milhões de crianças.
Em 9 anos, atendendo 13,5 milhões de família, o BF consegue uma avaliação refinada e de segurança para todos os parceiros.
Com Brasil Carinhoso pretende-se chegar a 2,7 milhões de crianças, em famílias pobres com filhos entre 0 e 6 anos de idade.
A grande preocupação da presidente, explica Tereza Campello, é que essas crianças não podem esperar: qualquer impacto da pobreza sobre sua formação, qualquer problema nutricional as afetará por toda a vida
Essas famílias representam 40% dos extremamente pobres do país. Primeiro, se levantará sua rendaatual. O Brasil Carinhoso complementará até atingir R$ 70,00 per capita por mês.
Hoje em dia, não há um técnico de renome que tenha ressalvas maiores ao Bolsa Família. As críticas estão concentradas em colunistas sem conhecimento maior de metodologia de políticas sociais, de estatísticas.
No início do governo Lula, havia duas vertentes de discussão sobre políticas sociais. Uma, a do universalismo inconsequente, a do distributivismo sem metodologia – cujo representante maior era Frei Betto e seu Fome Zero. A outra, um modelo metodologicamente sofisticado,, tem como figura central (na parte de focalização) o economista Ricardo Paes de Barros.
Prevaleceu um misto do modelo, com as estatísticas sendo utilizadas para focalizar melhor os benefícios. Foi esse modelo que acabou consagrando universalmente o BF.

As críticas desinformadas - 1

Conhecido por sua militância conservadora, o colunista Merval Pereira (o Globo e CBN) apresentou como contraponto ao Bolsa Familia o que ele considerou uma proposta alternativa de esquerda. “O Fome Zero/Bolsa-Família, do jeito que estava montado pela turma do Frei Betto, era um projeto de reforma estrutural, da estrutura do Estado. Frei Betto queria fazer comissões regionais sem políticos, para distribuição do Bolsa-Família, e a partir daí fazer educação popular”.

As críticas desinformadas - 2

Continua o revolucionário Merval: “ Era um projeto muito mais de esquerda, muito mais voltado para mudanças estruturais da sociedade. O Bolsa-Família hoje é um programa para manter a dominação do governo sobre esse povo necessitado. Patrus transformou-o num instrumento político espetacular, que foi o começo da força do lulismo”. O conceito de educação popular significa fora da rede oficial, levando mensagens populares aos alunos.

As críticas desinformadas – 3

O que Merval descreve, em seu discurso, é modelo similar ao do MST e sua universidade popular. A troco de quê um comentarista claramente conservador de repente se põe a defender modelos revolucionários que levem a “mudanças estruturais na sociedade”? Primeiro, a necessidade de ser negativo em relação a tudo. Segundo, o despreparo para tratar com temas técnicos. Empunha o primeiro argumento que lhe vem à mão, mesmo sendo contra tudo o que defende.

As críticas desinformadas – 4

Quando foi lançado, o Fome Zero nem podia ser tratado como programa. Era um amontoado de iniciativas caóticas cerca de slogans vazios. O objetivo seria mobilizar a sociedade para receber ajuda, sem nenhuma preocupação com logística de distribuição, com levantamentos estatísticos. Não havia a preocupação mínima de integrar o auxílio com educação, meio social. Não gerou sequer um documento expondo qualquer filosofia.

As críticas desinformadas – 5

Todo defeito que Merval vê na BF era constitutivo do tal Fome Zero. E as principais críticas ao Fome Zero vinham justamente dos economistas “focalistas”, aqueles que em geral são mais acatados nos círculos políticos que Merval frequenta. Na época, defendia-se a focalização como maneira de focar os gastos nos mais necessitados, evitando desperdícios. A crítica contrária era a dos universalistas – que queriam políticas sociais para todos.

As críticas desinformadas – 6

O que o BF fez foi incorporar toda a ciência dos indicadores dos focalistas, montar sistemas exemplares de acompanhamento e avaliação, e universalizar o atendimento a todos os miseráveis. É essa visão, amarrada a metodologias de primeiro nível, que a transformou em modelo universal de políticas sociais, perseguido por países africanos, asiáticos, por ONGs europeias e norte-americanas.

Paulo Coelho: o respeito ao mistério


Os gregos foram os grandes mestres em descrever o comportamento humano através de pequenas histórias, que costumamos chamar de "mitos". Todas as gerações que vieram depois deles, da psicanálise de Freud (com o complexo de Édipo, por exemplo), aos filmes de Hollywood (como o Morpheus de "Matrix") terminaram por beber desta fonte.

Durante grande parte de minha vida, uma destas histórias me deixava muito intrigado: o mito de Psyche.

Era uma vez... uma linda princesa, admirada por todos, mas que ninguém ousava pedir sua mão em casamento. Desesperado, o rei consultou o deus Apolo; esse disse que Psyche deveria ser deixada sozinha, vestida de luto, no alto de uma montanha. Antes que o dia raiasse, uma serpente viria a seu encontro para desposá-la. O rei obedeceu, e por toda à noite a princesa esperou, aterrorizada e morta de frio, a chegada de seu marido.

Terminou adormecendo; ao despertar, estava em um lindo palácio, transformada em rainha. Todas as noites seu marido vinha a seu encontro, faziam amor, mas ele havia imposto uma única condição: Psyche podia ter tudo o que desejasse, mas devia demonstrar total confiança, e jamais poderia ver seu rosto.

A moça viveu muito tempo feliz; tinha conforto, carinho, alegria, estava apaixonada pelo homem que lhe visitava todas as noites. Entretanto, vez por outra tinha medo de estar casada com uma serpente horrorosa. Certa madrugada, quando o marido dormia, com uma lanterna iluminou a cama; e viu deitado ao seu lado, Eros (ou Cupido) - um homem de incrível beleza. A luz o despertou, ele descobriu que a mulher que amava não era capaz de cumprir seu único desejo, e desapareceu.

Sempre que eu lia este texto, me perguntava: será que não podemos nunca descobrir a face do amor?

Foi preciso que muitos anos passassem por debaixo da ponte de minha vida, até compreender que o amor é um ato de fé em outra pessoa, e seu rosto deve continuar envolto em mistério. Ele deve ser vivido e desfrutado a cada momento, mas sempre que tentemos entendê-lo, a magia some.

Quando aceitei isso, passei também a deixar que minha vida fosse guiada por uma linguagem estranha, que chamo de "sinais". Sei que o mundo está falando comigo, eu preciso escutá-lo, e se assim fizer, serei sempre guiado em direção ao que existe de mais intenso, mais apaixonado, e mais belo. Claro que não é fácil, e às vezes sinto-me como Psyche no penhasco, com frio e terror; mas se sou capaz de passar aquela noite, e entregar-me ao mistério e à fé na vida, termino sempre por acordar em um palácio. Tudo que preciso é confiar no Amor, mesmo correndo o risco de errar.

Concluindo o mito grego: Desesperada para ter seu amor de volta, Psyche se submete a uma série de tarefas que Afrodite (ou Vênus), mãe de Cupido (ou Eros), invejosa de sua beleza, lhe impõe - uma dessas tarefas era a de que entregasse um pouco de sua beleza para ela. Psyche fica curiosa com a caixa que conteria a beleza da Deusa e novamente não consegue lidar com o Mistério - resolve abri-la - na caixa nada encontrou de beleza, mas sim um infernal sono que a deixou inerte, sem movimentos.

Eros/Cupido também está apaixonado, arrependido por não ter sido mais tolerante com sua mulher. Consegue entrar no castelo e despertá-la de seu sono profundo com a ponta de sua flecha e mais uma vez lhe diz - quase morreste devido a sua curiosidade - esta a grande contradição, Psyche que buscava encontrar segurança no conhecimento encontrou insegurança.

Os dois vão até Júpiter, o deus supremo, implorar que esta união jamais possa ser desfeita.

Júpiter advogou com empenho a causa dos amantes que conseguiu a concordância de Vênus. A partir deste dia, Psyche (a essência do ser humano) e Eros (o amor) estão para sempre juntos. Quem não aceitar isso, e procurar sempre uma explicação para as mágicas e misteriosas relações humanas, irá perder o que a vida tem de melhor.

Candidatos a prefeito de Fortaleza

  1. Marcos Cals (PSDB)
  2. Moroni Torgam (DEM)
  3. Renato Roseno (PSOL)
  4. Roberto Cláudio (PSB)
  5. Valdeci Cunha (PRTB)
  6. André Ramo (PPL)
  7. Elmano Freitas (PT)
  8. Francisco Gonzaga (PSTU)
  9. Heitor Ferrer (PDT)
  10. Inácio Arruda (PCdoB)

Receita dominical

Lasanha de atum
Ingredientes
  • 2 colheres (sopa) de óleo de soja
  • 1 de cebola grande
  • 3 tomates picados
  • 2 latas de atum sólido em óleo
  • 2 colheres) (sopa) de salsinha picada
  • Sal à gosto
  • Molho
  • 3 colheres (sopa) de margarina 
  • 6 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 5 xícaras (chá) de leite
  • Sal e noz-moscada à gosto
  • Montagem
  • 500 gramas de massa para lasanha direto ao forno
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de rosca
  • 3 colheres (sopa) de parmesão ralado


Como fazer
Em uma panela aqueça o óleo e doure a cebola. Junte o tomate e refogue em fogo baixo, panela tampada, até o tomate desmanchar. Acrescente as latas de atum com seu óleo e a salsinha. Cozinhe por alguns minutos, mexendo de vez em quando. Tempere com sal a gosto. Deixe o molho bem úmido. 
Reserve.

Molho
Em uma panela, aqueça a margarina e doure a farinha de trigo. Retire do fogo e junte o leite aos poucos, mexendo sempre até estar completamente dissolvido. Leve novamente ao fogo, mexendo sempre, e cozinhe até começar a encorpar. Tempere com sal e noz moscada a gosto. Reserve.
Montagem
Em um refratário grande (cerca de 34 cm x 22 cm), espalhe uma camada de molho branco. Distribua folhas de massa, em seguida molho de atum, massa, Molho branco e assim sucessivamente, finalizando com molho branco. Polvilhe a superfície da lasanha com uma mistura feita com a farinha de rosca e o queijo ralado. Cubra o refratário com papel alumínio, leve ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, e cozinhe conforme recomendação da embalagem do fabricante.