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Economia real

O vídeo abaixo demonstra de forma clara, objetiva e sucinta como é que funciona o monopólio privado, somente não compreende esta realidade quem tem apenas meio neurônio na cachola ou o pior cego (aquele que não que enxergar). Assista com atenção, pense, reflita e caia na real.

A vida continua>>>

Buscapé versus Google Shopping

Para série " A vida como ela é. As coisas como elas são".

O site Buscapé, líder brasileiro no seguimento de cotação de preços entrou na justiça contra o Google Shopping.

Traduzindo:

Querem garantir a "liderança" no tapetão.

E edwigesefinório!

Futebol

O monopólio na transmissão

Até que enfim! Já não era sem tempo... 
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), finalmente, intimou a Rede Globo e o Clube dos 13 a prestarem esclarecimentos sobre as negociações para a transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro de 2012 a 2015.

A intimação vem da suspeita (!) de que a poderosa TV e a parceria dos clubes estão descumprindo o termo de compromisso firmado em outubro de 2010. A determinação do CADE é clara: os times não estão proibidos de negociar individualmente com emissoras, mas, se a negociação for feita de forma coletiva, é uma forma de cartelização e obviamente, deve ser submetida ao Conselho.

O CADE deu 10 dias a Globo e ao Clube dos 13 para que enviem estas informações e, também, sobre em que estágio estão as negociações para a transmissão do Nacional. Se não chegarem neste período, a multa a partir daí é de R$ 5 mil por dia.

Globo faz de tudo para manter monopólio

É uma medida, como vocês podem ver, mais do que necessária. O CADE tem que vigiar, fiscalizar e impor sim sr. a concorrência para todos os setores da economia. Aliás, um dos que mais necessitam de sua presença é o da radiodifusão.

Nesta disputa pela transmissão dos jogos de futebol, estamos presenciando cenas explícitas de tentativas de manterem monopólios e evitarem a concorrência no setor de TV e rádio. A Rede Globo há décadas detém o monopólio, a ponto de determinar o horário dos jogos, adequando-os à sua grade de programação, não importa o interesse público - e do público esportista.

Já que o futebol é uma fonte de recursos e de lucros seguros para as empresas que controlam o setor - ou que venham a controlá-lo - é preciso garantir a concorrência mesmo que de forma administrativa e/ou por imposição legal.

Formadores de opinião?...

Estadão e O Globo investem contra Lula, o governo e o PT nos seus editoriais do dia. Um direito indiscutível a expressar e difundir suas opiniões, ainda mais que se trata de opiniões críticas e não louvadoras. A liberdade de imprensa é sempre em primeiro lugar o direito a expressar opiniões contrárias ao poder, qualquer seja este. Como o principio numero um da democracia é o direito a organização, expressão e manifestação das minorias.
Esse direito que os jornais exercem, sem nenhum assomo de restrição, configura uma conquista essencial do povo brasileiro, obtida após 21 anos de regime militar.
Ninguém questiona o papel da imprensa em apontar problemas, irregularidade ou desmandos. O que se questiona é a tentativa de utilizar essas denúncias, algumas aparentemente consistentes e outras não, para proceder a ilações visando objetivos eleitorais.
Ninguém questiona o direito dos jornais a opinar livremente e manifestar sua oposição ao governo ou a sua política. O que se questiona é a manipulação político-eleitoral por parte de alguns veículos de comunicação ou de alguns articulistas, sem assumir abertamente suas posturas.
Concordar obrigatoriamente com o conteúdo desses editoriais seria uma pretensão ditatorial do pensamento único, que ninguém poderia tolerar, a começar pelos próprios autores dos mesmos. Por isso o debate do seu conteúdo é tão importante, quanto o direito ao dissenso que eles comportam e reivindicam.
Esse é meu intuito com estas remarcas à seguir.
Estadão escreve: “Mas a verdade é que o paladino dos desvalidos nutre hoje uma genuína ojeriza por uma, e apenas uma, categoria especial de elite: a intelectual, formada por pessoas que perdem tempo com leituras e que por isso se julgam no direito de avaliar criticamente o desempenho dos governantes”.
A acusação dirige-se ao Lula e não tenho procuração para responder em nome dele. Mas me sinto interpelado pela pretensiosa arrogância contida nessa frase. Dedicando como muitos outros um tempo considerável a leituras, julgo-me no direito de avaliar criticamente a atuação não só dos governantes, mas de todos os atores da política nacional, incluída a imprensa. Pretender, porém, que a elite intelectual é exclusivamente aquela que se identifica com a oposição ao governo, recusando aos intelectuais que com o governo e o PT se identificam este rótulo, constitui uma pretensão inaudita. E não me consta que Lula manifeste particular ojeriza contra todos os intelectuais e sim seu desacordo com os que criticam virulentamente seu governo. Ele pode ter razão ou não. Mas não é um direito dele poder discordar? Porque os editorialistas doEstadão não estariam sujeitos a críticas?
Na afirmação do editorial do Estadão há também outra pretensão, a de considerar que os que são informados, os que leem, são os únicos em condições de avaliar criticamente o desempenho dos governantes.
Não faço da ignorância uma virtude, mas em democracia o principio é que versados em letras ou não, professores ou camponeses do Sertão, todos podem avaliar seus governantes.
O que o editorial embute é a ideia que a avaliação positiva da maioria da população ao governo Lula é produto de sua falta de leitura, de sua ignorância e por isso seria uma massa acrítica sujeita a manipulação. Para confortar essa tese, recusasse aos intelectuais partidários do governo, a etiqueta. Estadãopretende assim ser o detentor do pensamento intelectual, suprimindo dos que com sua orientação discordam do campo dos que trabalham e elaboram ideias, leem e se informam, como os outros. A argumentação do Estadão não é original e já estava presente nos pensadores oficiais das velhas monarquias para justificar o voto censitário, ou o próprio absolutismo real.
O editorial do Globo também crítica o presidente Lula e suas declarações sobre o papel de certos jornais. Segundo O Globo, Lula defende uma conceição autoritária da imprensa, “segundo a vulgata ideológica dos intelectuais orgânicos do lulopetismo, a imprensa é um instrumento de manipulação da sociedade”. A vulgata agradece ser reconhecida como parte da intelectualidade, mesmo carimbada de orgânica, porem, recusa a grosseira deformação de suas posições. A imprensa deve ter um comportamento ético e isento no tratamento da notícia, essa é a exigência da “vulgata lulopetista”. E não parece ser a opinião do editorial do Globo.
Para O Globo, o Brasil não pode pretender que sua imprensa tenha os mesmos padrões da imprensa Europeia, por exemplo. Segundo o editorial“Trata-se de outro equívoco tentar comparar a postura da imprensa brasileira diante de governos, candidatos e legendas com a de países onde práticas democráticas são seguidas há séculos e existem partidos enraizados na sociedade por gerações”.
Que nos diz O Globo com essa frase? Que na ausência de partidos enraizados na sociedade, a imprensa no Brasil deve ter um comportamento de substituição das funções deles? Mas precisamente, foi essa a acusação feita por Lula. Segundo o presidente “alguns jornais e revistas se comportam como se fossem um partido político…”.
O Globo confirma, mas justifica pela precariedade de nossos partidos e práticas democráticas, que a imprensa tenha uma postura engajada politicamente em favor de determinados governos, candidatos e legendas?
O editorial acrescenta “É gigantesca também a dificuldade de Lula e companheiros entenderem que veículos de comunicação podem não defender partidos e candidatos, mas princípios, e, em função deles, criticar ou elogiar partidos e candidatos”.
A identificação com a campanha da oposição é assumida aqui como subproduto da defesa de “princípios” que a levariam a elogiar “partidos e candidatos”. Ninguém nega esse direito do jornal O Globo manifestar publicamente sua identidade de princípios com este ou aquele candidato ou partido. Deveria faze-lo abertamente e não disfarçado no noticiário.
Assumindo assim, quase que abertamente, o papel de “formador de opinião”em prol de determinados princípios concordantes com os de alguns candidatos e partidos, O Globo pretende que esse papel de “formador de opinião” seja um monopólio da imprensa. O jornal não aceita que esse monopólio lhe seja contestado.
Lula não pretende e nunca pretendeu que a opinião pública seja ele e o seu governo, como subrepticiamente o editorial pretende. O “nos” utilizado no seu discurso em Campinas é representativo do, “vocês população brasileira”, vocês povo. Ele convocou à população a ser sua própria “formadora de opinião”, a recusar esse monopólio que descaradamente O Globo arroga para si no editorial.
Ser sua própria formadora de opinião implica ter a capacidade de analisar criticamente as informações, separar o joio do trigo, ouvir o contraditório e forjar assim sua opinião.
Porque algum democrata veria inconveniente nesse processo de formação da consciência cidadã? Não são esses os princípios mesmos que dão todo o sentido à liberdade de informação e de imprensa?

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Contra os três grandes monopólios: do dinheiro, da terra, da palavra

por Emir Sader
Três grandes monopólios articulam as estruturas de poder das minorias na nossa sociedade e tem que ser quebrados, para que possamos seguir avançando na construção de uma sociedade econômica, social, política e culturalmente democrática.
O primeiro é o poder do dinheiro, monopolizado nas mãos de algumas instituições financeiras, nacionais e estrangeiras, que se apropriam dele para multiplicar seus lucros especulativos. As altas taxas de juros, o Banco Central independente de fato, contribuem para a manutenção e incremento desse monopólio, ao invés de colocar os recursos financeiros a serviço do desenvolvimento econômico e social de todo o país.
O segundo grande monopólio é o da terra, nas mãos de elites minoritárias que a exploram, por exemplo, sob forma de agronegócios de exportação de soja, com transgênicos, concentrando ainda mais a terra em poucas mãos, deteriorando as condições de cultivo, enquanto outros simplesmente mantém latifúndios improdutivos e uma grande massa de trabalhadores continua sem terra e não temos autosuficiência alimentar. É preciso democratizar o acesso à terra, gerar empregos e alimentos para o mercado interno, o que é feito pela pequena e média empresa.
O terceiro é o monopólio da palavra, exercido pelas famílias proprietárias da velha imprensa, que dirigem empresas sem nenhuma democracia, financiada pelas agências de publicidade e as grandes empresas que colocam anuncio nesses órgãos.
São três grandes monopólios privados, que resistem ao imenso processo de democratização em curso na sociedade brasileira. Esses monopólios têm que ser rompidos, com a democratização do uso dos recursos financeiros, da terra e dos meios de comunicação, para que o Brasil se torne, definitivamente, uma sociedade democrática.

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O menino tolo

Luiz Carlos Bresser-Pereira
JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito.


Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?


Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta “irrecusável” da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses.

Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura.

No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros.

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Telebrás, Banda larga e as verdadeiras razões das teles

A Folha traz matéria hoje dizendo que as teles vão perder R$ 20 bi com a Telebrás. É a manchete. Só que abaixo afirma que, segundo o presidente da Telebrás, com a intra-gov do governo elas vão deixar de faturar entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. É que a estatal vai passar a ser a rede de telecom das grandes redes de administração direta.

Vamos por partes. As teles não estão contra o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Estão contra a Telebrás porque ela será uma das peças de regulação do mercado. E elas não querem que o mercado de venda de capacidade de rede no atacado, para outros provedores de telecom, seja regulado. Se a Telebrás entra nele, hoje monopólio delas, vai mudar a política de preços. Já anunciou isso.

E tanto isso é verdade que entraram na Justiça contra regulamento da Anatel que trata do preço da venda de capacidade do backhaul, o trecho da rede que liga o backbone à entrada da cidade. Aí está o verdadeiro motivo de conflito. A perda do mercado dos serviços de governo, como o atendimento à rede do Datasus e do Serpro, é mais cortina de fumaça, porque os valores cairam muito nos últimos anos, graças à concorrência. Ainda bem. Continua>>>

Bom sinal. Teles detestaram decreto da banda larga



Como escreveu ontem Brizola Neto,  aqui , não foi muito clara a notícia que saiu ontem sobre o decreto que criará o Plano Nacional de Banda Larga. Mas os sinais são bons: as empresas telefônicas estão “bufando” contra o decreto e, mesmo aquelas que preferiram botar as barbas de molho reagiram com “cara de quem não gostou”. Isso é um indicador de que elas não vão ter o que queriam, isto é, o monopólio das telecomunicações de dados.
O que mais esperneou foi o presidente da Abrafix, associação das teles fixas. Disse que a reativação da Telebras é “loucura e desperdício”. E o que este senhor José Fernandes Pauletti, presidente da Abrafix propõe? Veja que “beleza”:
“Segundo o presidente da Abrafix, se o governo quer que todo brasileiro tenha acesso à internet, precisa distribuir uma quantia mensal e o cidadão escolheria a operadora onde quisesse gastar aqueles créditos para acessar a internet, seja pela rede das teles fixas, das operadoras de TV a cabo, das empresas de telefonia celular ou de pequenos provedores.”
Viram que maravilha? O Governo cria a “Bolsa Net”, dá o dinheiro às pessoas e elas vão entregar para as teles. Pronto, está resolvida a questão da inclusão digital no Brasil e as teles ficam de  bolso ainda mais cheio, com seu serviço caro e ruim.
Este Dr. Pauletti devia era pedir desculpas à população pelos maus serviços que as operadores de telefonia prestam aos usuários de telefone e de internet. Ele, aliás, sabe bem o que é isso, pois foi vice-presidente e presidente da Telemar, uma das campeães de má-qualidade.
Olhe para o gráfico que ilustra este post. Essa posição do Brasil, lá atrás em democratização e qualidade do acesso à internet, mesmo sendo os brasileiros os usuários que mais tempo passan na rede, é obra das teles.
Elas teem autoridade moral para virem falar em “loucura e desperdício”?

Monopólio e neoliberalismo


Em respeito a postagem do Orlando sobre o BB em Santa Maria, peço que ele e demais leitores do blog prestem atenção no gráfico ao lado.


Vejam qual era a estratégia dos tucademos para entregar o patrimônio brasileiro.


Eles sucateavam as empresas, bancos e demais instituições do Estado para entregar de bandeja a iniciativa privada. Tinha mais, ainda financiavam e aceitavam "moedas podres".


Caro Orlando, você e todo cidadão brasileiro tem absoluta razão de reclamar, exigir e reinvidicar os melhores serviços possiveis sejam oferecidos pela iniciativa privada ou pelo poder público.


Mas, lembre-se que todos os bancos privados podem ter agência em Santa Maria, por que não tem?


Respondo: Porque a iniciativa privada visa só e exclusivamente o lucro $$$$.

O QUANTO É SAUDÁVEL UMA CONCORRÊNCIA

A lei de mercado determina que quanto mais concorrência houver para venda de um bem, melhor para o consumidor.
O consumidor não pode ficar à mercê, isto é, o consumidor não pode depender exclusivamente da vontade e dos caprichos de uma única empresa que detém, sozinha, o mercado de um produto ou serviço que ela comercializa.
Isso, na liguagem da
economia, é chamado de monopólio.
Monopólio vem do grego: monos = um + polein = vender.
Monopólio é quando há só um vendedor no mercado.
A empresa que tem o monopólio de um produto ou de um serviço faz o que bem deseja dele e com ele.
Eleva seu preço, diminui prazos de pagamento e obtém a margem de lucro sempre a maior.
E jamais tem prejuízo. A não ser que seja exponencialmente incompetente e que a incompetência que tem supere a sua ganância.
Só há um perdedor nessa história de monopolização de produtos e serviços.
É o comprador.
O consumidor.
O cliente.
Ele é a maior e única vítima.
Se o consumidor não reclamar, ainda que esteja instisfeito com a situação, as causas do monopólio continuarão a lhe contrariar, a prejudicá-lo e doer-lhe, sobretudo, no bolso.
Geralmente, os monopolistas tem por hábito não respeitar seus consumidores e clientes.
O Banco do Brasil é um exemplo claro de quem monopoliza os serviços que oferece à população de Santa Maria.
O Banco do Brasil trata com desdém seus clientes e presta um atendimento de quinta categoria.
Quem precisar de um extrato bancário impresso ou do comprovante de um pagamento feito nos caixas de auto-atendimento na agência local do Banco do Brasil, encontrou um problemão.
De cada oito dias da semana, em sete você não retira um extrato no BB. Porque a impressora está sem papel.
Ou porque o caixa está com problemas.
Quebrado.
No prego.
E a mensagem, sem nenhum pudor, lhe manda procurar a agência mais próxima.
Como o BB não tem concorrente e, portanto, pratica o monopólio do serviço que presta, ainda tem o desrespeito de dizer ao cliente: “se vira, procura outra agência, você não é quadrado!”
A nova gerente do Banco do Brasil, é que nem o Lombardi do Silvio Santos: a gente nunca vê.
Mas logo ao chegar em Santa Maria, mostrou ser uma executiva eficiente.
E mandou retirar o cafezinho e aquelas cadeiras de terceira classe que serviam, principalmente aos velinhos.
O café é um truque para enganar o estômago dos que vão ao Banco sem se alimentar e ficam até por duas horas nas filas de atendimento dos caixas - que é outro desastre.
O Banco do Brasil não precisa retirar o cafezinho de seus clientes.
Um cafezinho não faz falta para o Banco do Brasil.
O Banco do Brasil teve um lucro de mais de 4 bilhões de reais somente até junho de 2009.
O que o Banco do Brasil está precisando mesmo é de um concorrente que faça mais e melhor pelos clientes.

E a mídia tradicional?

É um modelo elitista, excludente, monopolista - em uma única palavra, afrikaner.

Ela trabalha hoje, acima de tudo, tentando tapar com os dedos os furos no dique de contenção. Trabalha pela manutenção de um monopólio privado sobre a disseminação de informação, o debate público e a formulação de políticas públicas. Na visão dos empresários, tudo deve se dar na esfera dos leitores dos grandes jornais, na esquina da Veja com a Globo que dá para os fundos do palácio.

Os empresários trabalham para criminalizar as formas de comunicação que escapem de seu controle, dizendo que a internet dá câncer, que usar computador na lanhouse engravida ou que ouvir rádio comunitária causa gripe suína auricular.

É por isso que, quando digo que o Octavio Frias é reacionário, não falo isso com ódio no coração. Não tenho nada de pessoal contra ele.

É que a manutenção do status social do empresário Octavio Frias -- e, portanto, da robustez de sua conta bancária -- depende da reprodução de um modelo ultrapassado. Aquele, em que o publisher fica com o chicote na mão no topo da pirâmide, algumas centenas de jornalistas ocupam posições intermediárias e você, caro leitor, é um zé ninguem que pode debater, sim, mas dentro dos parâmetros determinados pelo Otavinho. Leia mais no Vio o Mundo

Globo com medo de perder o monopólio


Em material que ocupou duas páginas no fim de semana (no domingo, 21.06), publicado com títulos como "Sindicalistas montam rede de comunicação em SP" e "No ABC, jornal e revista aumentam influência", entre outros, o Globo se mostra alarmado com a existência do jornal ABCD Maior e da Revista do Brasil, com atuação e distribuição no ABCD paulista, bem como com o fato de o governo ter concedido canais geradores de TV e rádio a uma fundação ligada ao sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade que já foi comandada pelo presidente Lula.

O Globo se mostra escandalizado não só com a autorização para o funcionamento do jornal e da revista, como com a concessão, pelo governo, de canais de rádio e TV à essa fundação do sindicato metalúrgico. Está bravo, principalmente, com o fato de esses veículos terem solicitado autorização para a montagem de canais repetidores em 23 cidades do Estado de São Paulo, ampliando o alcance dessa televisão para dois milhões de telespectadores.

Quer dizer, renovar as concessões dos canais abertos da Rede Globo quantas vezes forem pedidas pode? Na concepção de O Globo, atender os pleitos da Fundação Roberto Marinho pode e deve? Mas, TV e rádio para sindicato de trabalhador, isso não pode? Montar jornal que, eventualmente, abale o monopólio detido hoje por um jornal (e pelos outros grandes) na região do ABCD paulista, isso também não pode?

Sem contar que, em nenhum momento, o material de O Globo conta que esse pedido de concessão de rádio e TV foi apresentado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC há décadas- ainda durante a ditadura - e que não foi concedido antes, mesmo depois que o Brasil se democratizou, por razões políticas e burocráticas.

O material de O Globo, meus amigos, simplesmente revela o medo deles (jornal e rede de TV) da concorrência. Não é que esses veículos, que eles chamam de "rede de comunicação de sindicalistas", os ameace em termos de leitores/audiência ou a seus negócios, agora ou num futuro próximo.

É que simplesmente não querem e não aceitam concorrência. Porque o objetivo deles e da grande imprensa e mídia, de modo geral, é manter o monopólio da comunicação e da informação que enfeixam em suas mãos há décadas e que querem perpetuar ao longo dos tempos. Por isso, qualquer tentativa de democratização da mídia, de veículos mais democráticos, lhes parece uma ameaça.

A pergunta que não tem resposta

Por que as demais empresas petrolíferas não disputam o mercado brasileiro?

Pois é, os liberais de araque não respondem esta singela pergunta.

Fazer acrobacias, distorcem, contorcem as palavras e ideias (eles tem?rsss), mas não respondem.

Darei mais um tempinho para que eles possam raciocinar, pensar, estudar, pesquisar e responder.

Tô aguardando.

Petroleo, monopólio da Petrobras?


Anonimo
Sr. Laguardia a Petrobras não tem mais o monopolio da extração nem do refino do petroleo no Brasil, por que então as outras empresas que exploram esta fonte de energia não disputam o mercado brasileiro com ela?
Depois que você responder isto, então me ocupo de discutir sobre privatização com você, liberal de araque.


Quebra do monopólio divide interesses empresariais e nacionalistas

Até agosto de 1997 a Petrobras detinha o monopólio na área de petróleo no Brasil. Com a quebra do monopólio, o mercado brasileiro abriu suas portas para o capital estrangeiro e cerca de 35 empresas já se instalaram no país. A Petrobras ainda é a maior empresa de petróleo do Brasil, porém, expressões como internacionalização, expansão dos negócios para outros setores e parcerias com empresas estrangeiras passaram a definir seus novos rumos.

As análises dos especialistas sobre as mudanças e os possíveis benefícios desse processo são bastante diversas e ora parecem focalizar interesses empresariais, compondo um cenário de sucesso, aumento de produção e faturamento no setor petrolífero brasileiro; ora ligados ao atendimento das demandas do povo brasileiro, apresentando dúvidas e críticas à abertura do mercado, sugerindo que as cores do nacionalismo, outrora tão vivas, podem estar desbotando no setor petrolífero. Mas seriam opostas estas visões? Defender os interesses da empresa significa negligenciar os interesses dos brasileiros e vice-versa? E as críticas à quebra do monopólio seriam análises nacionalistas românticas? Um dos maiores desafios para os atores sociais envolvidos nesse processo parece ser o diálogo entre opiniões diversas em busca de um equilíbrio entre essas duas óticas.

Mudança no papel do Estado
O fim do monopólio, determinado pela Lei do Petróleo em 6 de agosto 1997, instituiu não apenas um conjunto de mudanças de caráter técnico-administrativo, mas uma redefinição no papel do Estado. De produtor e provedor o Estado passa para regulador e fiscalizador. Para alguns especialistas esta é uma tendência natural do mercado internacional. Para outros envolve inúmeras escolhas de caráter político-social, atingindo diretamente o Estado de Bem-Estar Social.

Para atuar nesse novo papel foi criada a Agência Nacional do Petróleo (ANP), um órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, que passou a regular e fiscalizar a indústria de petróleo no Brasil. Uma das ocupações da ANP é promover licitações para a concessão de áreas ou blocos destinados à exploração de petróleo e de gás natural. Até o momento, quatro licitações (nos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002) foram realizadas, resultando na concessão de blocos exploratórios à Petrobras e a várias outras empresas internacionais (mais detalhes aqui).

Continua>>