Privatiza tudo que fica mais barato!
— Hendrix Careta🎸 (@Hendrix_Careta) April 6, 2022
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Economia real
Buscapé versus Google Shopping
Futebol
A intimação vem da suspeita (!) de que a poderosa TV e a parceria dos clubes estão descumprindo o termo de compromisso firmado em outubro de 2010. A determinação do CADE é clara: os times não estão proibidos de negociar individualmente com emissoras, mas, se a negociação for feita de forma coletiva, é uma forma de cartelização e obviamente, deve ser submetida ao Conselho.
O CADE deu 10 dias a Globo e ao Clube dos 13 para que enviem estas informações e, também, sobre em que estágio estão as negociações para a transmissão do Nacional. Se não chegarem neste período, a multa a partir daí é de R$ 5 mil por dia.
Globo faz de tudo para manter monopólio
É uma medida, como vocês podem ver, mais do que necessária. O CADE tem que vigiar, fiscalizar e impor sim sr. a concorrência para todos os setores da economia. Aliás, um dos que mais necessitam de sua presença é o da radiodifusão.
Nesta disputa pela transmissão dos jogos de futebol, estamos presenciando cenas explícitas de tentativas de manterem monopólios e evitarem a concorrência no setor de TV e rádio. A Rede Globo há décadas detém o monopólio, a ponto de determinar o horário dos jogos, adequando-os à sua grade de programação, não importa o interesse público - e do público esportista.
Já que o futebol é uma fonte de recursos e de lucros seguros para as empresas que controlam o setor - ou que venham a controlá-lo - é preciso garantir a concorrência mesmo que de forma administrativa e/ou por imposição legal.
Formadores de opinião?...
Contra os três grandes monopólios: do dinheiro, da terra, da palavra
O menino tolo
Telebrás, Banda larga e as verdadeiras razões das teles
Vamos por partes. As teles não estão contra o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Estão contra a Telebrás porque ela será uma das peças de regulação do mercado. E elas não querem que o mercado de venda de capacidade de rede no atacado, para outros provedores de telecom, seja regulado. Se a Telebrás entra nele, hoje monopólio delas, vai mudar a política de preços. Já anunciou isso.
E tanto isso é verdade que entraram na Justiça contra regulamento da Anatel que trata do preço da venda de capacidade do backhaul, o trecho da rede que liga o backbone à entrada da cidade. Aí está o verdadeiro motivo de conflito. A perda do mercado dos serviços de governo, como o atendimento à rede do Datasus e do Serpro, é mais cortina de fumaça, porque os valores cairam muito nos últimos anos, graças à concorrência. Ainda bem. Continua>>>
Bom sinal. Teles detestaram decreto da banda larga
Monopólio e neoliberalismo
Vejam qual era a estratégia dos tucademos para entregar o patrimônio brasileiro.
Eles sucateavam as empresas, bancos e demais instituições do Estado para entregar de bandeja a iniciativa privada. Tinha mais, ainda financiavam e aceitavam "moedas podres".
Caro Orlando, você e todo cidadão brasileiro tem absoluta razão de reclamar, exigir e reinvidicar os melhores serviços possiveis sejam oferecidos pela iniciativa privada ou pelo poder público.
Mas, lembre-se que todos os bancos privados podem ter agência em Santa Maria, por que não tem?
Respondo: Porque a iniciativa privada visa só e exclusivamente o lucro $$$$.
O QUANTO É SAUDÁVEL UMA CONCORRÊNCIA
O consumidor não pode ficar à mercê, isto é, o consumidor não pode depender exclusivamente da vontade e dos caprichos de uma única empresa que detém, sozinha, o mercado de um produto ou serviço que ela comercializa.
Isso, na liguagem da economia, é chamado de monopólio.
Monopólio vem do grego: monos = um + polein = vender.
Monopólio é quando há só um vendedor no mercado.
A empresa que tem o monopólio de um produto ou de um serviço faz o que bem deseja dele e com ele.
Eleva seu preço, diminui prazos de pagamento e obtém a margem de lucro sempre a maior.
E jamais tem prejuízo. A não ser que seja exponencialmente incompetente e que a incompetência que tem supere a sua ganância.
Só há um perdedor nessa história de monopolização de produtos e serviços.
É o comprador.
O consumidor.
O cliente.
Ele é a maior e única vítima.
Se o consumidor não reclamar, ainda que esteja instisfeito com a situação, as causas do monopólio continuarão a lhe contrariar, a prejudicá-lo e doer-lhe, sobretudo, no bolso.
Geralmente, os monopolistas tem por hábito não respeitar seus consumidores e clientes.
O Banco do Brasil é um exemplo claro de quem monopoliza os serviços que oferece à população de Santa Maria.
O Banco do Brasil trata com desdém seus clientes e presta um atendimento de quinta categoria.
Quem precisar de um extrato bancário impresso ou do comprovante de um pagamento feito nos caixas de auto-atendimento na agência local do Banco do Brasil, encontrou um problemão.
De cada oito dias da semana, em sete você não retira um extrato no BB. Porque a impressora está sem papel.
Ou porque o caixa está com problemas.
Quebrado.
No prego.
E a mensagem, sem nenhum pudor, lhe manda procurar a agência mais próxima.
Como o BB não tem concorrente e, portanto, pratica o monopólio do serviço que presta, ainda tem o desrespeito de dizer ao cliente: “se vira, procura outra agência, você não é quadrado!”
A nova gerente do Banco do Brasil, é que nem o Lombardi do Silvio Santos: a gente nunca vê.
Mas logo ao chegar em Santa Maria, mostrou ser uma executiva eficiente.
E mandou retirar o cafezinho e aquelas cadeiras de terceira classe que serviam, principalmente aos velinhos.
O café é um truque para enganar o estômago dos que vão ao Banco sem se alimentar e ficam até por duas horas nas filas de atendimento dos caixas - que é outro desastre.
O Banco do Brasil não precisa retirar o cafezinho de seus clientes.
Um cafezinho não faz falta para o Banco do Brasil.
O Banco do Brasil teve um lucro de mais de 4 bilhões de reais somente até junho de 2009.
O que o Banco do Brasil está precisando mesmo é de um concorrente que faça mais e melhor pelos clientes.
E a mídia tradicional?
É um modelo elitista, excludente, monopolista - em uma única palavra, afrikaner.
Ela trabalha hoje, acima de tudo, tentando tapar com os dedos os furos no dique de contenção. Trabalha pela manutenção de um monopólio privado sobre a disseminação de informação, o debate público e a formulação de políticas públicas. Na visão dos empresários, tudo deve se dar na esfera dos leitores dos grandes jornais, na esquina da Veja com a Globo que dá para os fundos do palácio.
Os empresários trabalham para criminalizar as formas de comunicação que escapem de seu controle, dizendo que a internet dá câncer, que usar computador na lanhouse engravida ou que ouvir rádio comunitária causa gripe suína auricular.
É por isso que, quando digo que o Octavio Frias é reacionário, não falo isso com ódio no coração. Não tenho nada de pessoal contra ele.
É que a manutenção do status social do empresário Octavio Frias -- e, portanto, da robustez de sua conta bancária -- depende da reprodução de um modelo ultrapassado. Aquele, em que o publisher fica com o chicote na mão no topo da pirâmide, algumas centenas de jornalistas ocupam posições intermediárias e você, caro leitor, é um zé ninguem que pode debater, sim, mas dentro dos parâmetros determinados pelo Otavinho. Leia mais no Vio o Mundo
Globo com medo de perder o monopólio
Em material que ocupou duas páginas no fim de semana (no domingo, 21.06), publicado com títulos como "Sindicalistas montam rede de comunicação em SP" e "No ABC, jornal e revista aumentam influência", entre outros, o Globo se mostra alarmado com a existência do jornal ABCD Maior e da Revista do Brasil, com atuação e distribuição no ABCD paulista, bem como com o fato de o governo ter concedido canais geradores de TV e rádio a uma fundação ligada ao sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade que já foi comandada pelo presidente Lula.
O Globo se mostra escandalizado não só com a autorização para o funcionamento do jornal e da revista, como com a concessão, pelo governo, de canais de rádio e TV à essa fundação do sindicato metalúrgico. Está bravo, principalmente, com o fato de esses veículos terem solicitado autorização para a montagem de canais repetidores em 23 cidades do Estado de São Paulo, ampliando o alcance dessa televisão para dois milhões de telespectadores.
Quer dizer, renovar as concessões dos canais abertos da Rede Globo quantas vezes forem pedidas pode? Na concepção de O Globo, atender os pleitos da Fundação Roberto Marinho pode e deve? Mas, TV e rádio para sindicato de trabalhador, isso não pode? Montar jornal que, eventualmente, abale o monopólio detido hoje por um jornal (e pelos outros grandes) na região do ABCD paulista, isso também não pode?
Sem contar que, em nenhum momento, o material de O Globo conta que esse pedido de concessão de rádio e TV foi apresentado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC há décadas- ainda durante a ditadura - e que não foi concedido antes, mesmo depois que o Brasil se democratizou, por razões políticas e burocráticas.
O material de O Globo, meus amigos, simplesmente revela o medo deles (jornal e rede de TV) da concorrência. Não é que esses veículos, que eles chamam de "rede de comunicação de sindicalistas", os ameace em termos de leitores/audiência ou a seus negócios, agora ou num futuro próximo.
É que simplesmente não querem e não aceitam concorrência. Porque o objetivo deles e da grande imprensa e mídia, de modo geral, é manter o monopólio da comunicação e da informação que enfeixam em suas mãos há décadas e que querem perpetuar ao longo dos tempos. Por isso, qualquer tentativa de democratização da mídia, de veículos mais democráticos, lhes parece uma ameaça.
A pergunta que não tem resposta
Petroleo, monopólio da Petrobras?
Depois que você responder isto, então me ocupo de discutir sobre privatização com você, liberal de araque.
Até agosto de 1997 a Petrobras detinha o monopólio na área de petróleo no Brasil. Com a quebra do monopólio, o mercado brasileiro abriu suas portas para o capital estrangeiro e cerca de 35 empresas já se instalaram no país. A Petrobras ainda é a maior empresa de petróleo do Brasil, porém, expressões como internacionalização, expansão dos negócios para outros setores e parcerias com empresas estrangeiras passaram a definir seus novos rumos.
As análises dos especialistas sobre as mudanças e os possíveis benefícios desse processo são bastante diversas e ora parecem focalizar interesses empresariais, compondo um cenário de sucesso, aumento de produção e faturamento no setor petrolífero brasileiro; ora ligados ao atendimento das demandas do povo brasileiro, apresentando dúvidas e críticas à abertura do mercado, sugerindo que as cores do nacionalismo, outrora tão vivas, podem estar desbotando no setor petrolífero. Mas seriam opostas estas visões? Defender os interesses da empresa significa negligenciar os interesses dos brasileiros e vice-versa? E as críticas à quebra do monopólio seriam análises nacionalistas românticas? Um dos maiores desafios para os atores sociais envolvidos nesse processo parece ser o diálogo entre opiniões diversas em busca de um equilíbrio entre essas duas óticas.
Mudança no papel do Estado
O fim do monopólio, determinado pela Lei do Petróleo em 6 de agosto 1997, instituiu não apenas um conjunto de mudanças de caráter técnico-administrativo, mas uma redefinição no papel do Estado. De produtor e provedor o Estado passa para regulador e fiscalizador. Para alguns especialistas esta é uma tendência natural do mercado internacional. Para outros envolve inúmeras escolhas de caráter político-social, atingindo diretamente o Estado de Bem-Estar Social.
Para atuar nesse novo papel foi criada a Agência Nacional do Petróleo (ANP), um órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, que passou a regular e fiscalizar a indústria de petróleo no Brasil. Uma das ocupações da ANP é promover licitações para a concessão de áreas ou blocos destinados à exploração de petróleo e de gás natural. Até o momento, quatro licitações (nos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002) foram realizadas, resultando na concessão de blocos exploratórios à Petrobras e a várias outras empresas internacionais (mais detalhes aqui).