O QUANTO É SAUDÁVEL UMA CONCORRÊNCIA

A lei de mercado determina que quanto mais concorrência houver para venda de um bem, melhor para o consumidor.
O consumidor não pode ficar à mercê, isto é, o consumidor não pode depender exclusivamente da vontade e dos caprichos de uma única empresa que detém, sozinha, o mercado de um produto ou serviço que ela comercializa.
Isso, na liguagem da
economia, é chamado de monopólio.
Monopólio vem do grego: monos = um + polein = vender.
Monopólio é quando há só um vendedor no mercado.
A empresa que tem o monopólio de um produto ou de um serviço faz o que bem deseja dele e com ele.
Eleva seu preço, diminui prazos de pagamento e obtém a margem de lucro sempre a maior.
E jamais tem prejuízo. A não ser que seja exponencialmente incompetente e que a incompetência que tem supere a sua ganância.
Só há um perdedor nessa história de monopolização de produtos e serviços.
É o comprador.
O consumidor.
O cliente.
Ele é a maior e única vítima.
Se o consumidor não reclamar, ainda que esteja instisfeito com a situação, as causas do monopólio continuarão a lhe contrariar, a prejudicá-lo e doer-lhe, sobretudo, no bolso.
Geralmente, os monopolistas tem por hábito não respeitar seus consumidores e clientes.
O Banco do Brasil é um exemplo claro de quem monopoliza os serviços que oferece à população de Santa Maria.
O Banco do Brasil trata com desdém seus clientes e presta um atendimento de quinta categoria.
Quem precisar de um extrato bancário impresso ou do comprovante de um pagamento feito nos caixas de auto-atendimento na agência local do Banco do Brasil, encontrou um problemão.
De cada oito dias da semana, em sete você não retira um extrato no BB. Porque a impressora está sem papel.
Ou porque o caixa está com problemas.
Quebrado.
No prego.
E a mensagem, sem nenhum pudor, lhe manda procurar a agência mais próxima.
Como o BB não tem concorrente e, portanto, pratica o monopólio do serviço que presta, ainda tem o desrespeito de dizer ao cliente: “se vira, procura outra agência, você não é quadrado!”
A nova gerente do Banco do Brasil, é que nem o Lombardi do Silvio Santos: a gente nunca vê.
Mas logo ao chegar em Santa Maria, mostrou ser uma executiva eficiente.
E mandou retirar o cafezinho e aquelas cadeiras de terceira classe que serviam, principalmente aos velinhos.
O café é um truque para enganar o estômago dos que vão ao Banco sem se alimentar e ficam até por duas horas nas filas de atendimento dos caixas - que é outro desastre.
O Banco do Brasil não precisa retirar o cafezinho de seus clientes.
Um cafezinho não faz falta para o Banco do Brasil.
O Banco do Brasil teve um lucro de mais de 4 bilhões de reais somente até junho de 2009.
O que o Banco do Brasil está precisando mesmo é de um concorrente que faça mais e melhor pelos clientes.

3 comentários:

  1. O Banco do Brasil, com ou sem concorrência, é o que dá o pior atendimento ao seu cliente.

    A Petrobrás é outro exemplo. Nossa gasolina é das mais caras do mundo, apesar da "auto suficiência" em Petróleo.

    Já na telefonia o povo só teve a ganhar com as privatizações. A livre concorrência provocou a redução nos preços das linhas, aparelhos e serviços. Cerca de 90% da população hoje tem uma linha telefônica ou celular ou fixa.

    E tem gente que defende a estatização. Só se for para se beneficiar pessoalmente as custas do dinheiro do povo.

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  2. Os demais bancos privados do país poderiam ter agências na cidade de Santa Maria, por que não teem? Com toda desgraça que o Orlando reclama (e com toda razão), imagine se o BB, a CEF, BNB tivessem sidos privatizados pelos tucademos. Com certeza em Santa Maria não tera era nenhuma banco. Agora, que temos de cobrar, reclamar e exigir que o BB ou qualquer outra instituição preste bons serviços, isso temos e muito.

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  3. Santa Maria não tem agência de outro banco porque isto depende de autorização do Banco Central e provavelmente esta autorização causaria prejuízos ao Banco do Brasil

    Por que Santa Maria não tem uma agência de outro banco estatal como a Caixa Econômica Federal?

    A questão é que o governo não é eficiente e nem é a função dele administrar empresas, e como é ineficiente força a participação de bancos e empresas estatais com o poder regulatorio que tem.

    A política de estatização é perversa e prejudica enormemente a população. Só ajuda ao governo em transformar cargos nas estatais em moeda de troca para alianças políticas e como cabide de emprego para aliados incompetentes.

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