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A emenda é pior que o soneto

Ministro da educação anuncia corte de 30%  no orçamento de três universidades, é criticado e para sanar o problema corrige a informação:

O corte de 30% é no orçamento de todas as universidades e institutos federais do país. 

Ah, assim melhorou...      

Um exemplo porque sou contra cota racial e sou a favor de cota $ocial


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Quem aqui no Brasil classificaria esta garota ao lado, como NEGRA? Ninguém!
Portanto, a cota que deve ser institucionalizada é a cota $ocial e que tenha o histórico escolar como principal fator para garantir a vaga na universidade, desde que atingida a nota miníma, explico:

  • Se o candidato a vaga na universidade estudou toda vida na escola pública preferencialmente a vaga é dele. Nesse caso os que estudaram em escola particular é que disputaram as vagas que sobrarem
Esta é a melhor e mais justa formula. O problema é que a elite que pode pagar escola particular até o ensino médio e cursinho não abre mão de garantir vaga na Universidade Pública e Gratuita. Obviamente que eles defendem a "Meritocracia" (pausa para eu vomitar de nojo da hipocrisia imunda dessa gente).

Quanto a história da jovem, é exemplo de vida:

do G1 - Jhenyfer Rosa, de 17 anos, foi aprovada em medicina na Universidade de São Paulo pelas cotas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Eram 15 vagas reservadas a ex-alunos de escolas públicas que sejam negros, pardos ou indígenas. A jovem orgulha-se de estar nesse grupo e defende que as universidades deixem de ser elitizadas.

“A gente vem lutando há anos para incluir mais pessoas nas faculdades. O direito à educação é para todos, não só ricos e brancos. Gente de bairros marginalizados precisa ter a oportunidade de crescimento, de acesso ao conhecimento”, diz a garota. “As cotas da USP são necessárias. Uma coisa é poder fazer 4 anos de cursinho, até passar em medicina. Outra é ter só uma chance na vida”, completa.
Jhenyfer se declara negra. Seu pai, também negro, é técnico de segurança do trabalho, mas está desempregado. A mãe, branca, é técnica de enfermagem em uma clínica de hemodiálise. Inclusive, foi ela que inspirou a filha a seguir a carreira na medicina – além de séries médicas e vídeos de cirurgias, assistidos em maratona pela jovem.

Bolsa no cursinho


Jhenyfer dedicou-se e foi aprovada em uma escola federal disputada no Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II. Para conseguir se matricular ali, é necessário prestar um concurso. “É muito concorrido, mas estudei bastante no 9º ano para conseguir. Fui aprovada também em outros dois institutos federais, mas que ofereciam o ensino médio técnico. Preferi o regular, para ficar focada no Enem”, diz.
E cumpriu seu objetivo. Durante os três anos, no Pedro II, preparou-se para o Exame Nacional do Ensino Médio. No primeiro semestre de 2017, ainda fez cursinho pré-vestibular – mas não conseguiu continuar pagando as mensalidades. “Passei a estudar sozinha, em casa, e a criar disciplina para isso. Via vídeos online e fazia exercícios das apostilas até 23h. No dia seguinte, acordava às 5h e ia para a escola”, conta.
Mas, como Jhenyfer sempre ficava em primeiro lugar nos rankings internos no cursinho, recebeu uma ligação da instituição. “Me ofereceram uma bolsa de 100%. E aí voltei a estudar lá, quando estava perto do Enem”, relata.
Vida que segue...

Universidade é para quem pode


"A ideia de universidade para todos não existe. As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual...", Ricardo Vélez Rodriguez - ministro da Educação

Este é o pensamento desse governo e de grande parte da elite ecônomica e social do Brasil.

Que eles dessa elite tacanha, egoísta e discriminatória defendam suas ideias e posições, eu entendo, apesar de discordar completamente, o que fica difícil entender é o pobre que é discriminado por eles também defender estas ideias. É o escravo conformado. Pior, é o escravo que sente orgulho de ser capitão-do-mato.

Vermes!
Vida que segue...

Por que?

- Por que a maioria dos professores das Universidades Federais são progressistas e humanistas?

- Porque passam nos concursos.


Que culpa temos da direita ser burra?

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Por que ser contra o pagamento do ensino universitário público? por Roberto Kraenkel

Minha opinião: Sou absolutamente a favor da cobrança de mensalidade de quem pode pagar. E quanto "aumentar o campo de influência dos valores neoliberais", por que limitar este "campo" apenas ao ensino fundamental e médio, coberto pelas escolas privadas?...Está conversa de limitar o "conteúdo ideológico" é pura blablarinagem. A realidade é que a elite paga o ensino mais barato - fundamental e médio - e recebe de graça o mais caro - universitário -, bancado pelos impostos cobrados aos mais pobres. Este é o fato.


***
O pagamento de mensalidades pelo ensino universitário público no Brasil sempre vem à tona quando as universidades enfrentam problemas financeiros.  A pergunta  retórica que se ouve amiúde é : por que não cobrar de quem pode pagar? Pois bem, aqui vão algumas razões.
O que está em jogo quando se fala da cobrança pelo ensino público é muito mais do que uma questão financeira, que - de toda forma -  é sempre momentânea. Trata-se, antes de mais nada,  de aumentar o campo de influência dos valores (neo)liberais. Explico-me:  ao tornar as  universidades pagas, faz-se com que nelas se introduza uma nova escala de valores, uma escala monetária. Assim, com o passar do tempo certamente as melhores universidades quererão cobrar mais caro que outras – pois na ética neoliberal isto é absolutamente natural. Haverá diferença de preço entre cursos. E, internamente, haverá valorização de atividades que atraiam mais dinheiro para a universidade. Docentes mais populares ou que atraiam mais verbas tornam-se mais prestigiados. Estudantes transformam-se em clientes. Valores passam, portanto, a ser monetizados. O conteúdo ideológico é óbvio, levando a uma naturalização do conceito de que o valor em dinheiro é um fundamento ético adequado para todo tipo de decisões, não só universitárias.
Está, portanto, explícito o caráter ideológico do embate ao redor da questão do pagamento do ensino. Mas a discussão sobre o tema não para aí.
Para um liberal, a situação acima parecerá normal, desejável até.  Trata-se aí de questão de fé, ou de definição de valores morais.  Pouco há, portanto, a debater. A quem não concorda com esta visão, caberá combate-la dentro do jogo de forças na sociedade.
Mais importante, parece ser a questão que se origina da constatação de que, em países como os Estados Unidos e o Reino Unido, o ensino universitário é pago.  É verdade que algumas das melhores universidades do mundo são pagas  - mas não todas(há universidades de ponta na Europa continental que são totalmente gratuitas). E antes que surja alguém argumentando que as universidades no topo dos rankings mundiais são pagas, cabe notar que tais rankings foram desenhados para elas e não são instrumentos sérios de avaliação.  Mas, de todo modo, sim,  há boas universidades pagas.  Não há portanto como se dizer que o pagamento acabará com as  universidades, mas sim que as tornará mais elitistas e organizadas ao redor de princípios de mercado. As exceções de praxe são universidade de longa tradição. Mas, cabe mesmo comparar nossas universidades com estas exceções?
É muito mais cabível comparar nossas melhores universidades com universidades médias do mundo desenvolvido. E o que se constata nelas?  Constata-se que as universidades que adotam o modelo mercantil  são extremamente problemáticas. Abrem-se e fecham-se cursos por demanda, interferindo assim na própria autonomia intelectual que o corpo docente delas deveria gozar.  Traçam-se planos estratégicos que inibem a criatividade que está na raiz do saber científico e intelectual.  Criam-se metas de captação de verbas pelos docentes. E criam-se estudantes devedores vida afora.
No contexto brasileiro,  os problemas apontados acima são mais agudos. É impossível não se espantar com  o enorme grau de desigualdade social no Brasil.  O ensino público gratuito para camadas de mais baixa renda é uma das bases de combate a estes desiquilíbrios históricos. É dar a estas camadas o acesso a um instrumental intelectual que as grande maioria das universidades privadas baratas está muito longe de oferecer.  É dar-lhes o grão do saber.
E desenha-se aqui o confronto de classes impresso na questão do pagamento do ensino universitário.  Os pobres brasileiros não tem como paga-las.  Em silêncio,  certa classe média regozija-se de não ter que conviver com eles em pé de igualdade. A ideia de que tal situação poderia ser evitada com um programa de bolsas é ingênua. Tomada de novos valores, a universidade funcionará com os valores de eficiência financeira. Algumas poucas bolsas serão dadas para fins de  gerenciamento de imagem
Não é de se estranhar que, no desastroso cenário político brasileiro, esta questão volte a ser debatida. Quem a levanta, e quem defende o pagamento do ensino público universitário, são setores da sociedade que obviamente poderiam pagar por ele. Defendem apenas sua posição social.

A história se repete


O sergipano José Victor Menezes Teles, agora com 15 anos, está entre os aprovados do curso de medicina da UFS - Universidade Federal de Sergipe -. No ano passado, ele conquistou a vaga no mesmo curso, aos 14 anos. O garoto, natural de Itabaiana, diz que resolveu fazer mais uma vez um Enem - Exame Nacional do Ensino Médio -, para mostrar que no primeiro sucesso não foi uma questão de sorte.

"O pessoal não disse que foi sorte? Então pensei: vamos ver se essa sorte acontece duas vezes. Ouvia piadas de que passei na sorte. Resolvi fazer e está aí o resultado e com mais intensidade", comemorou o garoto. No Enem 2015, José Victor obteve 767,74 pontos na média final contra 751,16 do ano passado. Na redação foram 940 pontos no Enem 2015 contra 960 pontos do ano anterior.

Educação

“Se hoje as universidades brasileiras começam a ter as cores de nosso povo, é porque temos a política de cotas, e temos também o Prouni e temos o Fies. É fundamental lembrar que, no Brasil, a pobreza sempre teve uma cor predominante. Sempre teve como predominante a cor negra. Por isso, os impactos positivos do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, da formação técnica para a população negra são maiores.”


Dilma Roussef




As 18 Universidades entre as 1000 melhores do mundo

O que todas elas tem em comum?

1º Universidade de São Paulo (USP)
2º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
3º Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
4º Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
5º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
6º Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
7º Universidade Estadual Paulista (Unesp)
8º Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
9º Universidade Federal Fluminense (UFF)
10º Universidade de Brasília (UnB)
11º Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
12º Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
13º Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
14º Universidade Federal do Paraná (UFPR)
15º Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
16º Universidade Federal do Ceará (UFC)
17º Universidade Federal da Bahia (UFBA)
18º Universidade Federal do ABC (UFABC)
Resposta:
Nenhuma é da deusa "iniciativa privada". Nenhuma é do deus "mercado". O por que?...
Porque a iniciativa privada só quer os lucros o prejuízo eles deixam para o Estado que eles tanto mamam e xingam depois.
Corja!






Instituto Lula

Nota sobre coluna de Míriam Leitão
Infográfico: Ilustre Bob<br/>
Nesta terça-feira (17), a jornalista Míriam Leitão da TV Globo, do jornal O Globo, da Globonews, da CBN e do portal G1 escreveu em sua coluna que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria, em sua fala de sexta-feira (13), reduzido a importância da educação e do estudo. É importante esclarecer que isso não é verdade e que a jornalista deturpou a fala do ex-presidente com uma interpretação incorreta. A frase de Lula foi: “comeram demais, estudaram demais e perderam a educação”, claramente dizendo que anos de estudo não significam, necessariamente, bons modos e respeito, visto que muitas pessoas com recursos se comportaram de forma desrespeitosa e mal-educada ao xingarem a presidenta na abertura da Copa.
O governo Lula investiu mais em educação do que qualquer gestão anterior. O orçamento do Ministério mais que triplicou: passou de 33 bilhões de reais em 2002 para 104 bilhões de reais em 2013. Lula e seu vice, José Alencar, os dois sem diploma universitário, foram o presidente e o vice-presidente que mais criaram universidades no Brasil: 14 novas universidades. Nos últimos 11 anos, o número de estudantes universitários no Brasil dobrou, subindo de 3,5 milhões em 2003, para mais de 7 milhões em 2013. E o programa Prouni permitiu que 1,5 milhão de jovens sem condições financeiras pudessem estudar e obter um diploma.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
O infográfico tapou o focin da leitoa

Educação

A universidade como espaço de luta

"Os próprios estudantes têm que se auto-organizar e há sinais disso – pequenos grupos de estudantes que tentam reiteradamente gerar um movimento. Mas minha impressão é de que enfrentam uma enorme indiferença por parte da grande massa do corpo estudantil. A aceitação da mercantilização da educação superior deveria ser resistida com mais contundência."

#Vamoscomparar

Universidades criadas durante o governo FHC (PSDB) 0

Universidades criadas durante o governo Lula/Dilma (PT) 18
  1. Universidade Federal do ABC (UFABC) 
  2. Universidade Federal de Ciências da Saúde de PA (FUFCSPA) 
  3. Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) 
  4. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) 
  5. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
  6. (UFVJM) Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) 
  7. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 
  8. Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) 
  9. Universidade Federal do Cariri (UFCA) 
  10. Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) 
  11. Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSBA) 
  12. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) 
  13. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) 
  14. Universidade Federal do Pampa (Unipampa) 
  15. Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) 
  16. Universidade Federal do Tocantins (UFT) 
  17. Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) 
  18. Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab)


Bahia - Lula na inauguração da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Lulão ontem na inauguração da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, em São Francisco do Conde, na Bahia.
Dá pra imaginar algum político da oposição com suas "medidas impopulares" numa cena dessa??? Eu nunca vi aquele ex-presidente sociólogo, doutor, poliglota sendo abraçado pelo povão. E nunca o vi também inaugurando nenhuma universidade... Tá aí o Lulão, fazendo as duas coisas ao mesmo tempo: inaugurando MAIS UMA universidade no meio da galera...
Essa ligação entre o Lula e o povo é uma coisa linda, espontânea, sem forçação de barra. Lula está com o povo porque é do povo. Está com o povo porque esse é o seu habitat. É muito diferente desses demagogos que só se lembram do povo quando precisam de voto

de Rafael Patto

Aécio Neves: Educação no Brasil vai de mal a pior

*Que o diga Minas Gerais

A verdadeira emancipação
A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.
Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais.
Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.
Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.
O ensino superior é uma das faces do caos no qual estamos imersos. Cerca de 30% dos cursos avaliados no último Enade foram reprovados. O compromisso de realizar dois Enems por ano acabou definitivamente arquivado. No principal ranking internacional de universidades, o Brasil ficou sem nenhuma representante entre as 200 melhores do mundo.
A inexistência de universidades competitivas diz muito sobre o país que pretendemos construir. A educação não é uma ilha isolada. Deveria estar inserida em um contexto que aposta na formação dos nossos cidadãos, em novas matrizes de produção, no incremento da inovação e no uso intensivo de tecnologias de ponta.
Aqui se instala o grande desafio a ser enfrentado: a nossa juventude não pode mais esperar que a educação de qualidade saia do papel e das promessas, da mesma forma que o país não pode continuar aguardando eternamente as condições necessárias para realizar o grande salto no seu processo de desenvolvimento.
O país que almeja conquistar um lugar de destaque no mundo precisa aumentar a sua competitividade e a autonomia da sua população. Ao não se inserir no mercado, toda uma geração corre o risco de não conseguir romper com limites hoje conhecidos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.
Essa realidade é injusta com o país. E é injusta, sobretudo, com milhões de brasileiros.
*Comentário

Inscrições para o Sisu começam hoje

Estudantes que prestaram o Enem - Exame Nacional do Ensino médio - podem se inscrever para o Sisu - Sistema de Seleção Unificada - a partir de hoje segunda-feira (7) até a próxima sexta (11). 

Serão oferecidas 129.279 vagas em 3.751 cursos de 101 instituições públicas de ensino superior. 

Podem concorrer às vagas todos os alunos que fizeram o Enem e não tiraram zero na redação. 

As inscrições são gratuitas e feitas exclusivamente pela internet, no portal do Sisu.  

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 14 de janeiro e da segunda chamada no dia 28 de janeiro.

Cursos universitários que não evoluíram serão punidos

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que tomará medidas drásticas contra as 976 universidades que não evoluíram de 2008 a 2011.

As punições serão anunciadas na semana que vem.

Mercadante já adiantou que os cursos com piores resultados não terão direito aos benefícios do PROUNI e do FIES.

“Queremos dar bolsa para curso com padrão de qualidade, porque é isenção fiscal. É um estímulo que o povo brasileiro está dando para promover o ensino superior”, enfatizou o ministro.

Cota racial e social para universidades federais aprovadas

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou hoje, quinta-feira (28) projeto de lei que reserva 50% das vagas em universidades federais para alunos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas. O projeto combina cota racial e social. Agora, o texto segue para votação no plenário e depois para sanção presidencial.

As vagas serão preenchidas de acordo com a proporção de negros, pardos e índios na população de cada unidade da federação onde está instalada a instituição de ensino. O restante da cota será distribuído entre os demais alunos que cursaram o ensino médio em escola pública. 

Isso significa que, em um estado com maior percentual de negros, como a Bahia, mais estudantes negros entrarão nas vagas reservadas.

Ainda de acordo com a proposta, no mínimo metade das vagas reservadas (25% do total de vagas) deverão ser destinadas a estudantes de escola pública oriundos de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita. 

Professores irresponsáveis prejudicam alunos

Governo federal afirma categoricamente estar aberto à negociação com as entidades que representam os professores. Mesmo assim sindicatos e associações que representam a categoria deflagram greve. Óbvio que não estão interessados em negociar, e muito menos preocupados com os prejuízos que terão os alunos e seus pais. Mas, por que a categoria age assim?...

Na lata: porque tem os seus salários religiosamente depositado na conta. E tanto faz passar um dia como um ano em greve que isto acontecerá da mesma forma. Sendo assim, trabalhar para que?...

Urge uma mudança radical na lei de greve para funcionários públicos - principalmente para os setores essenciais Educação, Saúde, Transportes -.

Sugestões

  • Estabelecer uma agenda permanente de negociação.
  • Se o Estado se retirar da mesa de negociação sem ordem judicial, será obrigado a pagar em dobro o salário da categoria.
  • Se os representantes da categoria se retirarem da negociação sem ordem judicial, automaticamente o governo será proibido de pagar salário referente aos dias parados.
O espaço é livre para cada um deixar sua opinião nos comentários. Aguardo.


Petrobrás financia pesquisas em cinco universidades para reduzir a margem de erro na exploração de petróleo na costa brasileira



Os alunos da Poli Guilherme e Ana no TPN, laboratório financiado pela Galileu - Leonardo Soares/AE
Os alunos da Poli Guilherme e Ana no TPN, laboratório financiado pela Galileu
Carlos Lordelo,
Qual a melhor maneira de transportar o gás natural produzido nos campos do pré-sal para o continente? Como perfurar um poço de petróleo a sete quilômetros de profundidade sem que as brocas sejam danificadas? É possível garantir a estabilidade de tubulações em condições extremas de pressão?
Não se trata de questões de vestibular ou de provas de Engenharia. É que, antes de se lançar ao mar na atividade de exploração de petróleo e gás, a Petrobrás realiza milhares de simulações computacionais para responder a perguntas como essas. A avaliação de diferentes cenários permite à estatal reduzir a possibilidade de erros numa operação em que qualquer falha pode significar desastres ambientais e até mortes.
Nessa tentativa de planejar o futuro, a empresa conta com uma infraestrutura própria de pesquisas e também financia laboratórios de escolas de Engenharia do País. A iniciativa ganhou reforço em 2006 com a criação da Rede Galileu, um consórcio de faculdades conectado por um parque de computadores capaz de fazer 140 trilhões de operações por segundo (teraflops).
Só para fazer uma comparação, enquanto um cluster de 20 teraflops roda 30 mil simulações em três meses, um PC comum levaria pelo menos 15 anos.
Integram a rede USP, ITA, PUC-Rio e as Federais de Alagoas e do Rio de Janeiro. Ao todo, a Petrobrás repassou R$ 32 milhões para essas universidades construírem novas sedes para os laboratórios – até o momento, só ficaram prontas as da USP e da Ufal. A estatal investiu outros R$ 20 milhões na compra dos clusters e todos, exceto o do ITA, já estão em funcionamento.
Mais oito instituições completam o projeto como satélites e receberam R$ 21 milhões para efetuar melhorias na estrutura física.
Os dados que chegam aos laboratórios são coletados pelos funcionários de campo da Petrobrás. As simulações mais sofisticadas rodam nos clusters, enquanto os pesquisadores se reúnem em salas de visualização para checar a representação precisa dos diferentes cenários em programas de realidade virtual.
Estão à frente do projeto alunos da graduação ao pós-doutorado, sob a supervisão de professores. A remuneração desse pessoal varia: há desde bolsistas das próprias universidades até pesquisadores contratados pela estatal que recebem por meio de fundações de apoio. Sem contar o ITA, cujos laboratório e cluster ainda não foram entregues, a Petrobrás já destinou R$ 40 milhões para custear as pesquisas. Novos contratos devem ser assinados neste ano.
“A rede permite que se mobilize toda a capacidade da engenharia nacional com rapidez”, afirma Luiz Augusto Levy, gerente de Métodos Científicos do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobrás. Segundo ele, em termos de simulação computacional, o País está pronto para encarar os desafios da exploração do pré-sal.
O Cenpes é vizinho do principal nó da Galileu, o Instituto de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ, na Ilha do Fundão. Tradicional parceiro da Petrobrás, o Coppe opera o maior cluster do projeto, de 80 teraflops – os outros três aglomerados de computadores têm 20 teraflops cada. Até o fim do ano, os dois laboratórios do instituto financiados pela estatal deverão ser entregues.
Na PUC-Rio, onde há 50 anos foi instalado o primeiro supercomputador do Brasil, os benefícios de integrar a rede vão além das melhorias na infraestrutura. Segundo o professor Marcelo Gattass, responsável pelo cluster da universidade, desvelou-se um novo rumo para as pesquisas desenvolvidas na pós-graduação. “Os alunos passaram a ter uma formação mais próxima do que é usado na prática.”
Se no Rio o ponto forte das universidades é a simulação computacional, a USP se destaca na rede pelos trabalhos em Engenharia Oceânica. “A intenção da Petrobrás é que exista transferência de tecnologia entre os participantes da Galileu”, diz o professor da Poli Kazuo Nishimoto, coordenador do Tanque de Provas Numérico (TPN). O laboratório nasceu em 2002 com 100 metros quadrados e hoje, no novo prédio, ocupa um espaço 17 vezes maior.
A moderna sala de visualização do TPN chamou a atenção da aluna de Engenharia Mecânica Ana Grassi, de 22 anos, quando ela esteve no laboratório pela primeira vez. A convite de um professor, a estudante do 5.º ano da Poli faz estágio no local há um ano. “Trabalhar aqui foi bom porque descobri uma nova área, a naval, da qual acabei gostando bastante”, conta. No momento, ela está desenvolvendo um projeto que simula o transporte de etanol por um comboio de barcos pela Hidrovia Tietê-Paraná. Ana diz que vai usar o que aprendeu no estágio em seu TCC e pensa em fazer mestrado para aprofundar os conhecimentos no software que utiliza no TPN.
Já Guilherme Goraieb, de 22, não pretende seguir a carreira acadêmica. Aluno do 5.º ano de Engenharia Naval, ele quer aproveitar o aquecimento do mercado para se lançar consultor da indústria offshore. “No estágio, aprendi a trabalhar com softwares diferentes dos que usamos em sala de aula”, afirma o estudante, que faz iniciação científica no TPN desde julho. Guilherme já projetou 11 navios em 3D para avaliar a estabilidade deles em diversas condições de carregamento. “Quis a vaga por ser uma oportunidade de lidar com uma coisa prática e conhecer melhor a área.”

Agradeço aos leitores que compartilharem minhas postagens, seja no Google + 1, no Twitter, Facebook ou qualquer outra rede social. Obrigado!!!

Conversa com a Presidente


Maurício Quichaba Silva, 25 anos, eletrotécnico de Brumado (BA) - Brumado, no sudoeste da Bahia, é um polo regional e ainda é carente de ensino superior. O que pode ser feito para descentralizar as universidades federais?

Presidente Dilma -
 Maurício, nós concordamos plenamente com a necessidade de descentralização das universidades. Tanto que começamos a fazer esse trabalho já no governo passado. Desde 2003, criamos 14 novas universidades, das quais 10 são voltadas para a interiorização do ensino superior público. Criamos também 126 novos campi de universidades públicas, que hoje estão implantados em 230 municípios das 27 unidades da Federação. 

Com essas iniciativas, o número de vagas de ingresso nas universidades federais, que era de 109 mil em 2003, subirá para 243 mil em 2012. Na Bahia, que conta com três instituições - Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) - o número de campi pulou de dois para nove, e essa expansão foi toda em cidades do interior. 

Estamos oferecendo mais oportunidades aos nossos jovens, em suas próprias cidades, ou em cidades vizinhas, o que está contribuindo para a redução das nossas desigualdades sociais e regionais.