A LINGUAGEM TUCANA

Deu na Folha oline desta segunda 10: “Senado banca viagem de filha de tucano a NY”.
Está dito e posto, evidente e cristalino. O tucanato pode ter tudo. Menos moral e pudores para falar de éica e decoro.

O pessoal do PSDB no Senado vai acabar usando a LIBRAS - Línguas Brasileiras de Sinais – para se comunicar entre si.

É que eles (senadores) mal abrem a boca para acusar os adversários, e já cometem o “pecado” de revelar os próprios erros.Aí a Globo vai fazer leitura labial, nesse caso, de bico, para saber o que os tucanos estão dizendo nas sessões.

São tantos os deslizes e irregularidades cometidas que o senador rei do xilique, Arthur Virgílio, confessa uma delas em média três vezes por dia – número proporcional à quantidade de denúncias que faz contra José Sarney.

Agora já se sabe porque o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tentava conter Tasso Jereissati quando este batia boca com Renan Calheiros semana passada. Guerra sabia o que estava por vir.

A notícia de que a sua filha viajou para os Estados Unidos às custas do Senado Federal, acabou vindo a público hoje,.Ela teve gastos com diárias de R$ 4.580,40 pagos com dinheiro público.

Se os tucanos insistirem em representar contra Sarney e Renan ou continuarem falando sobre o que não praticam e não tem – ética – vão acabar tendo uma drástica redução da bancada no Senado.

Isso se restar ao menos um que não tenha cometido algum tipo de bobagem.Pois a mesma Folha disse que 33% dos senadores brasileiros é alvo de inquéritos, ações penais no STF ou acusações de irregularidades eleitorais ou cíveis.

Desse percentual, pelo menos 10 senadores são da oposição. Pode ser que todos venham ser tucanos.

Na minha terra, quando se vê Tasso e Renan pedindo um ao outro: “não aponte esse dedo sujo pra cima de mim” e sendo que ambos os dedos são mais sujos do que pau de galinheiro e que os dois se equivalem em matéria de sujeira, se diz que “é o sujo falando do mal lavado”.

Mas quando Arthur Virgílio ou qualquer tucano fala dos erros dos outros, aqui se diz simplesmente que “o macaco não olha para o seu próprio rabo...”