O senador brasiliense, do PPS de Brasília, foi vaiado na UFMG, durante lançamento de um livro seu, e teve que desmarcar a atividade, por não suportar os apupos e palavras de ordem contra sua postura golpista.
A esse respeito, cabem algumas considerações, que aqui as faço depois do amigo Luiz Carlos Azedo, jornalista e notório dirigente do PPS, ter apagado comentário meu em um post na sua página, na qual reproduzia artigo que acusava os petistas de "intolerância":
1. O senador Cristovam Buarque é um homem público, estava em um espaço público, para realizar uma atividade pública, condições suficientes para que faça parte do jogo democrático o protesto contra suas posições a favor do governo usurpador, da reforma trabalhista e da agenda antipopular sustentada pela direita brasileira, campo político ao qual gostosamente aderiu o ex-governador do DF. Hipocritamente, os mesmos que acusam a reação contra Cristovam de "intolerante", como é o caso do próprio Azedo e de um sub-historiador do PPS chamado Alberto Aggio, sorriam e batiam palmas quando petistas eram perseguidos em hospitais e restaurantes.
2. O senador brasiliense é o pior tipo de ratazana que existe na vida política, comparável ao chefe de seu partido, outro vira-casaca desavergonhado, Roberto Freire, sabidamente sustentado pelos tucanos e alugado pelas oligarquias. Não há pior desaforo moral, político e ideológico que a traição. Até inimigos podem ser respeitados, não os vendilhões.
3. Ratazanas como Cristovam devem ser tratados como os colaboracionistas franceses que serviram o nazismo: não há escárnio, escracho ou esculacho dos quais ele e sua trupe não sejam merecedores.
Essa gentalha, ao apoiar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e se aliar aos inimigos do povo, escreveu seu destino. Nada mais justo que paguem por suas decisões.