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Paixão de Cristo


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“Jesus nasceu numa quebrada. Periferia da periferia mesmo. Passou a vida arrumando treta por questões sociais. Defendeu assassino, ladrão, puta, pobre e leproso. Juntou uma galera pra defender a causa. Começou a fazer barulho. Conquistou o desafeto da classe média e da elite (ponto pro cara). Considerado subversivo, foi preso pelo império. A classe média pedia pena de morte, mas o crime não a justificava. Pôncio Pilatos jogou o BO pra Herodes. Herodes se ligou na mesma coisa e devolveu o BO. Pilatos deixou pra galera decidir. Bem pensado, porque desde aquele tempo o povo já tava cheio de dateninha linchador. 

O cara foi executado ouvindo piadinha de justiceiro. E não foi morto ‘entre’ bandidos. Foi executado pelo Estado como bandido — subversivo, que de fato era. Enfim, o messias cristão foi um sujeito pobre, nascido na perifa, engajado em questões sociais, executado como bandido pelo Estado sob os aplausos dos justiceiros. Então, Jesus, se você estiver lendo isso e pensando em voltar, fica esperto! Essa ‘gente de bem’ de hoje em dia vai te matar de novo enquanto come bacalhau e ovo de páscoa.”

Autor Desconhecido
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Semana Santa

[...] Cariri vive Paixão de Cristo

Nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, fiéis e romeiros refazem os passos da morte e ressurreição de Jesus
Com a procissão do Domingo de Ramos, que simboliza a entrada triunfal de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém, será aberta, amanhã, a programação da Semana Santa no Cariri. Um dos mais emblemáticos atos litúrgicos é a realização da Via Sacra do Horto, que é celebrada na Sexta-Feira Santa. Entretanto, esta manifestação, segundo o padre José Ventureli, vem sendo desvirtuada com a presença de pessoas que querem transformar a cerimônia numa festa profana.

Num comunicado distribuído junto a imprensa, o sacerdote denunciou que "muitas dessas pessoas, especialmente jovens, sobem alcoolizados ou com intenção de se embriagar durante o percurso, já trazendo consigo garrafas de vinho". De acordo com o padre Ventureli, "muitos causam desordem, danificam o ambiente e distorcem o sentido deste dia, chegando, às vezes, a escandalizar algumas pessoas que vêm rezar e vivenciar o sentido desta data".

Campanha
Com o objetivo de evitar este tipo de excesso, o administrador do Horto está promovendo junto a comunidade uma campanha de conscientização sobre o verdadeiro sentido da Semana Santa. De acordo com o padre José Ventureli, esses dias não são de bebedeira. São dias de reflexão e oração, de participar dos atos religiosos e de conversão. Então como cristãos que somos, vamos viver santamente e respeitosamente o verdadeiro espírito da Semana Santa.

"Vamos restaurar o sentido bonito da Semana Santa, revivendo com Jesus o dia da Paixão como se fôssemos os discípulos fiéis". Ao fazer este pedido, padre Ventureli lembra a Campanha da Fraternidade que tem como tema "Fraternidade e a vida no planeta". Ele aproveita para fazer um apelo no sentido de que a Serra do Horto seja reflorestada a fim de que o romeiro possa se encontrar com a natureza e o seu Criador.

Subir a serra do Horto, percorrendo o mesmo caminho do Padre Cícero, é uma das penitências dos devotos do sacerdote durante a Semana Santa. É a Via Sacra, um ato litúrgico celebrado pela Igreja Católica para relembrar a Paixão e morte de Cristo. Ao longo da ladeira, foram construídas as 15 estações com os momentos da Via Sacra, que começa com a condenação de Jesus por Pôncio Pilatos até a sua Ressurreição.

Pontos de peregrinação
A subida da serra do Horto, onde se encontra a estátua do Padre Cícero, é um cenário sagrado ao ar livre. No casarão, hoje transformado em museu, é onde o Padre Cícero descansava nos finais de semana ou se recolhia para um retiro espiritual. Um quadro da Santa Ceia, no pé da estátua, as pedras "sagradas" que, para os devotos, têm as marcas dos pés de Cristo, criam um ambiente místico.

Esta semana, foi iniciada a restauração das estações da Vida Sacra. Pintores estão trabalhando para concluir a pintura ainda hoje dos quadros da ladeira do Horto. No percurso de dois quilômetros, enquanto o sacerdote lê trechos dos Evangelhos, os católicos meditam diante dos quadros que representam o sofrimento de Jesus no caminho para o Calvário.

Aparecem em sequência: a condenação, Jesus carregando a cruz, o encontro com Maria, a ajuda que recebeu de Simão Cirineu, as três vezes em que caiu, o consolo às mulheres de Israel, a ocasião em que Verônica enxugou seu rosto, o momento em que foi despido, sua crucificação, morte, a descida da cruz e, por fim, seu sepultamento.

Em todas as cidades da Diocese de Crato, serão realizadas Vias Sacras. Em Crato, a caminhada sairá da Igreja Matriz para o bairro do Seminário, onde Cristo será crucificado.

O vigário da Sé Catedral, padre Edmilson Ferreira, diz que "a Via Sacra é uma oração que nos lembra o caminho da dor e do sofrimento de Jesus, no percurso de sua Divina missão Redentora, quando demonstrou uma profunda obediência ao Pai eterno".

MAIS INFORMAÇÕES 
Casarão do Padre Cícero Colina do Horto, Juazeiro do Norte

Telefones: (88) 3511.6006/

(88) 9927.4004

Antônio Vicelmo

Paixão de Cristo

[...] no Ceará

A Semana Santa se aproxima e a religiosidade parece invadir os corações da comunidade cristã. É tempo de reviver a Paixão de Cristo em espetáculos recheados de emoção e realismo que são encenados durante os dias santificados

Os últimos momentos de Jesus Cristo na Terra, lembrados com fé e devoção pelos cristãos, são revividos por profissionais das artes cênicas. A santa ceia, o sermão da montanha, com o ensinamento do Pai Nosso, a condenação, o martírio na cruz, a ressurreição são apresentados em montagens grandiosas durante a Semana Santa.

A representação da Paixão de Cristo mais tradicional do Ceará é encenada em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, que este ano chega à 37ª edição. O espetáculo deverá reunir um público de cerca de 15 mil pessoas, na Praça da Matriz, onde está erguido o anfiteatro da Paixão, com um total de sete cenários. Atores e figurantes prometem o maior espetáculo desde o início das apresentações, em 1974, repleto de beleza cênica e emoção.

No município de Aracati, a mais consagrada e emocionante história da humanidade é contada na praia de Quixaba. O espetáculo "Paixão de Cristo, uma paixão em nossos corações", tem um cenário especial: as dunas e o mar de Quixaba. São 13 anos de história.

No elenco da Paixão em Quixaba, crianças, atores e pescadores da comunidade, numa montagem com duração de, aproximadamente, duas horas, que será apresentada nos dias 21, 22 e 23 deste mês. O principal objetivo é fortalecer a produção de espetáculos de grandes plateias ao ar livre, trazendo para o povo do lugar e turistas a conscientização para a preservação das tradições religiosas.

Ainda em Aracati, a Paixão de Cristo é encenada também junto ao Rio Jaguaribe e pelas ruas históricas da cidade. O espetáculo tem seu ponto culminante no largo da Igreja Matriz e, este ano, acontecerá nos dias 21 e 22 deste mês. A encenação, que já acontece há 23 anos, incentiva o turismo cultural durante a Semana Santa em Aracati, além de chamar atenção para a defesa dos ecossistemas do Rio Jaguaribe e para a preservação do patrimônio histórico do município.

Novo espetáculo mostra fé e emoção em Pacatuba

Para a edição 2011 da Paixão de Cristo, a promessa é oferecer a melhor apresentação do espetáculo desde a sua criação, em 1974

A cidade de Pacatuba, situada na Região Metropolitana de Fortaleza, é palco, há 37 anos, da maior encenação da Paixão de Cristo do Ceará. Realizado pela Fundação de Turismo e Cultura (Funtec), o espetáculo é um marco das encenações das últimas horas de Jesus Cristo.

Este ano, as apresentações ocorrerão nos dias 21 e 22 deste mês, às 19 horas, na Praça da Paixão, um espaço de 8 mil metros quadrados localizado sob o sopé da Serra da Aratanha.

A expectativa é de um público de 15 mil pessoas. Na produção, são mais de 300 profissionais. Destes, cerca de 200 são atores e figurantes, todos selecionados na própria comunidade. Detalhe: em 2008, a encenação passou a ser Ponto de Cultura do Estado, ganhando o repasse de R$ 180 mil em até três anos para a capacitação dos alunos.

A 37ª apresentação da Paixão de Cristo de Pacatuba promete ser a melhor já realizada no município. Quem garante é a presidente da Funtec, Marluce Rodrigues. "Estamos programando novas cenas e caprichando nos efeitos especiais. Nesta edição, a gente estreia mais duas passagens bíblicas: a tentação de Cristo no deserto e a passagem de João Batista e Salomé na festa de Herodes", diz Marluce.

No espetáculo, serão gastos aproximadamente R$ 200 mil. O valor já está no orçamento anual da Prefeitura. O objetivo é garantir a realização de uma iniciativa que partiu da comunidade, pois trata-se de uma manifestação de caráter endógeno. Além disso, a Paixão de Cristo fortalece o turismo na região.

Empregos

Apesar de não haver uma mensuração em números totais, a avaliação procede. Segundo dados da Funtec, pelo menos 200 empregos informais são gerados durante o evento. Os reflexos são percebidos no artesanato, no comércio de ambulantes, na venda de materiais religiosos, entre outros. Quanto ao comércio formal, idem, como comprova a proprietária de uma pousada local, Maria do Socorro Mota da Ponte, 61 anos. "Toda Paixão de Cristo é a mesma coisa: pousada lotada. As pessoas conhecem a região e voltam outras vezes", comenta.

Estátua

Ao dar destaque ao município, a Paixão de Cristo abre caminho para outras ações. Uma novidade este ano é uma estátua de mais de 15 metros em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, fortalecendo o caráter de turismo religioso. Por se tratar também de uma localidade serrana próxima à capital, ter vertente cultural e ser palco de esportes radicais, o município criou uma programação anual que conta com festivais de literatura e gastronomia, hip hop, voo livre e uma série de outras atividades, sempre com a participação da comunidade. Em maio, haverá a III edição do Festival de Literatura e Gastronomia - Saberes e Sabores. A principal atração será o escritor Ariano Suassuna.

História

A Paixão de Cristo de Pacatuba teve origem em 1974, nas ruas da cidade, quando a população local acompanhava o pároco na celebração das Doze Estações, simbolizadas através de quadros colocados nas residências. De lá para cá, com o apoio da Funtec e a coordenação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ossip) Serra da Paixão, a peça ganhou ares de superprodução. "Hoje, está tudo mais fácil. Mas, no início, há 37 anos, era complicado", diz o diretor da peça, Antony Fernandes, 74 anos.

Segundo Antony, as ideias para a montagem partiam da análise de fotografias e filmes. Para o capacete dos soldados romanos, por exemplo, eram utilizados, à época, baldes de lixo devidamente adaptados e cobertos com esponja. "Mas, tinha aquela pluma que ficava em cima. Para sustentar, eu comprava saltos de sapatos Luís XV", comenta o diretor.

A recompensa do esforço vem da receptividade do público. "A plateia grita, aplaude. A gente vai acompanhando e todos choram com as cenas. Até os soldados romanos, que não podem chorar, se seguram para não fazer feio", comenta Elizete Maria Maia de Freitas, 66 anos, esposa do diretor e há mais de 20 anos atuando como a personagem Marta.

Para a pesquisadora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Maryvone Moura, a representação simbólica da Paixão de Cristo remete a uma afirmação coletiva. "As imagens, os ritos, a teatralização de passagens bíblicas, as orações e a devoção são exemplos de elementos que compõem estratégias que se articulam com a noção de permanência dos envolvidos com os festejos", conclui Moura.

Paixão de Cristo de Pacatuba
Dias: 21 e 22 deste mês, às 19 horas
Funtec: (85) 3345.2317