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DEFICIÊNCIAS



"Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: “Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus
Mario Quitanda

O VISÍVEL CANSAÇO DOS PARTIDOS!

1. O que chama dramaticamente a atenção na crise europeia é a fraqueza das lideranças e a incapacidade para trabalhar em conjunto e resolver o desafio de uma integração econômica em que a unificação monetária precedeu a unificação fiscal. É visível o cansaço dos partidos para se adequar ao novo século e transcender os nacionalismos do passado, fazedores da guerra, para avançar através de direitos civis e políticos da democracia e os direitos sociais de outro Estado de bem-estar. Claro, impulsionado pelo crescimento econômico e pela cidadania fiscal.
            
2. Mas dependerá do talento dos governantes que essas correntes retrógradas não cresçam e que a Europa retome o caminho indicado por Jean Monnet, De Gasperi, Adenauer, Spaak, Brandt, Mitterrand, Kohl e Felipe González, entre outros protagonistas das várias fases deste longo meio século de vida comunitária. Atualmente aqueles talentos são escassos.
            
3. As tentações nacionalistas surgem na Europa, assim como o renascimento de uma forma de fazer política, como na Argentina, que nos remonta há 60 anos. O risco, ou melhor, a armadilha do anacronismo está vinculada com as políticas adotadas por um persistente estilo de governo, agora imerso em um ambiente de crescente escassez de recursos.
          
4. Os funcionários, tributários de diferentes grupos, operam a golpes de telefone, mediante decisões bruscas e inesperadas, tidas em certos casos de autoritarismo, que submetem aos agentes econômicos os rigores de ordens que não se discutem. Se, como dizia Giovanni Sartori, as democracias atuais converteram o governo de direito em governo dos legisladores, nós estamos entrando no terreno pantanoso do governo da burocracia politica e de suas esferas de influência.

 Natalio Botana, politólogo e historiador - La Nacion, 17