Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Até que a morte nos separe

A vaidade ofuxca


Nada demais.
É uma continuidade o que vem acontecendo no país. Eles só não têm voto; mas é só esperar e aparece um Fux, uma luz, da vida para dar o serviço. Há pouco houve um moleque totalmente amoral na presidência que se fazia passar por intelectual, agora temos um jurista malandro de esquina que chegou ao STF. O mundo é dos espertos, mas a falta de critério moral ajuda muito. Na cpmi tinha a turminha vassala da mídia. Tem um tal de Roberto freie que dizia se comunista, vejam só. Tem vários deles. Tudo normal.
Se queriam desprestigiar a justiça e o STF não precisavam melhor. Agora vão ter que consertar o estrago, como farão? Um ministro que, se revelado, nem seria eleito síndico de edifício  E o JB deu o discurso de posse a ele, que coisa. Era para chatear a Dilma que tudo sabia? Aquele lobo que veste de cordeiro, mas logo revela quem é. Não aguenta não revelar sua proeza. Que vergonha! Um ministro à altura da grande mídia. E da mídia.
Amanhã o Merval vai nos explicar que não há nada fora do normal. A próxima veja já tem um herói para a capa. Tudo normal.
Mas vamos ao que é sério: destitua-se, não tem outo jeito, o cara, e JB pede públicas desculpas à presidente por obrigá-la, que vergonha, a ouvir lições de moral de um moleque. Para começar.

Mensagem da noite

A vaidade engoliu o experto ínfimo e cínico Luiz Fux


Quando começaram a circular as primeiras versões sobre o périplo de Luiz Fux em Brasília, para conseguir a indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal), confesso que fiquei com um pé atrás e me recusei a divulgar.
O quadro que me traçavam era de uma pessoa sem nenhum caráter. Eram histórias tão esdrúxulas que só podiam partir de quem pretendia desmoralizar o Supremo.
Uma das histórias era sobre sua visita a Antonio Palocci. Ele próprio, Luiz Fux, teria entrado no tema "mensalão" e assegurado que, se indicado Ministro do STF, "mataria no peito" o processo, afastando o perigo de gol.
A mesma conversa teria tido com José Dirceu. Falava-se também das manobras para aproximar-se de Delfim e do MST, mas descrevendo um cara de pau tão completamente sem caráter que parecia um exercício de ficção em cima de Pedro Malasartes, Macunaíma ou outros personagens folclóricos.
Com sua competência imbatível, Mônica Bérgamo recolheu todas as lendas e perguntou sobre elas ao personagem. E aí a vaidade foi maior que a esperteza: Fux se vangloria tanto da esperteza que deixou de lado a prudência e confirmou todas as malandragens. Como se diz em Minas, a esperteza comeu o esperto.
Prefere entrar para a história como o esperto. Que assim seja.
por Luis Nassiff

Frase para o dia todo

Ser cidadão livre é é participar ativamente do desenvolvimento educacional e cultural de uma Nação
enviada por Marco Antonio Leite da Costa

BlitzLula, o ataque em massa da mídia empresarial


Uma verdadeira blitzkrieg, como diziam os alemães na Segunda Guerra, ou razia, para os italianos mais chegados ao fascismo – ambos os termos significando ataque em massa, com força total e extrema organização – está em curso contra, ao que parece, 'tudo o que está aí' na área do governo e de seu mais importante representante no terreno popular, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tome-se qualquer grande jornal ou revista de papel.
Motivos, para artilheiros como Elio Gaspari, Merval Pereira, Eliane Cantanhêde, Augusto Nunes, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, Ricardo Noblat e outros não faltam para atacar as balizas governistas. Especialmente depois que a Operação Porto Seguro revelou a existência de mais uma quadrilha infiltrada na máquina pública.
Por ora, Lula é o alvo. Mas uma mudança de rumos pode estar em marcha, como sinaliza o colunista Lauro Jardim, da revista Veja. "A cúpula do PSDB vai deixar um pouco Lula de lado e centrar fogo em Dilma Rousseff. Não vai mais poupá-la. Com o olho voltado para 2014, quer botar as mazelas do Brasil na conta dela o quanto antes", diz ele.
Esse movimento já começou a acontecer. Neste domingo Gaspari tenta posicionar a presidente Dilma Rousseff no córner. Diz que ...
Para ler mais, CLIQUE AQUI>>>

Ressuscitando a História

Hoje, os jornais destacaram a fala de FHC em um seminário, em que criticou subrepticiamente Lula por misturar o público e o privado. Seria cômico, se não … 

Mesmo nos comentários anti-FHC poucos lembraram do quanto ele misturou o público e o privado. 

FHC sabe bem do que fala. Afinal, como presidente da República, nomeou o então genro David Zylbersztajn como diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (sem nem passar pela sabatina do Congresso) e para o Conselho Administrativo do Banco do Brasil. Também garantiu emprego para o filho Paulo Henrique no comissariado-geral responsável pelo pavilhão do Brasil na Expo 2000, na Alemanha. 

O comissariado, criado por decreto presidencial, geriu projeto orçado em R$ 14 milhões, mas realizado por 18 milhões, com recursos públicos. Para montar o estande foi contratada (sem licitação), por R$ 13,7 milhões, a Artplan Prime, uma agência de publicidade (!) dirigida por Fernanda Bornhausen Sá e Ricardo Dalcane Bornhausen, filha e sobrinho do então senador Jorge Bornhausen, na época presidente do então PFL (aliado do governo e hoje renomeado DEM). 

E olha que nem falei na “boquinhas” que Fernando Henrique conseguiu para o mesmo filho nas ex-estatais Companhia Siderúrgica Nacional na Light. Tudo isso enquanto ocupava a Presidência da República. Temos que reavivar essas memórias.
por Manuel Henrique

Pig o espetáculo perfeito

Mentira, Calúnia, Difamação
Violência e Medo
Assis Ribeiro

O RELATÓRIO LEVESON

Blog do Charles Bakalarczyk: O RELATÓRIO LEVESON:

(...) Os jornalistas brasileiros deveriam conhecer este trabalho e precisaríamos travar debate semelhante, mas nada disto irá acontecer. Primeiro, porque nos falta a atitude do The Guardian, o jornal que denunciou as escutas ilegais e as falcatruas do tabloide de Rupert Murdoch, "News of the Worl". Aqui, quando há suspeita de que um jornalista da Veja tenha se associado a delinquentes, seus colegas imaginam que seja "falta de ética" cobrar providências. Ao mesmo tempo, a tentativa de discutir limites a serem observados pela mídia – especialmente por rádios e TVs que são concessões públicas – é convenientemente rotulada como "censura". Com isso, perdemos todos: a cidadania, cada vez mais acostumada ao império das simplificações e sem referência verdadeiramente crítica; o melhor jornalismo, que respira por aparelhos nos veículos tradicionais e que, por isso, vai progressivamente se refugiando na Internet; a política, reduzida a um diálogo infeliz com a agenda do mundo-superfície da mídia e o pensamento, que não pode ser refletido por imagens nem cabe em manchetes (...)

Para leu mais, CLIQUE AQUI!

O caso Rosemary e a mão que balança o berço

O caso Rosemary e a mão que balança o berço:

(...) Veja, Globo, Folha e Estado não fazem jornalismo político. Por isso, a Folha pode publicar uma matéria sem que haja uma fonte sequer falando em on e mesmo assim afirme que Rosemary Noronha é amante de Lula.Eles são limpos, nós sujos.
(...)

Para ler mais, clique aqui

Confissões constrangedoras

Do Fuxleco ministro do STF

1) Procurou um réu que seria julgado por ele – José Dirceu – antes de sua posse, na sua campanha para ser ministro do STF.

2) Procurou outro réu a quem julgaria – João Paulo Cunha – antes e depois de sua posse na suprema corte.

3) Em reuniões com representantes do Partido dos Trabalhadores, ele admitiu ter usado a expressão "mato no peito", que foi interpretada como um sinal de que travaria o julgamento da Ação Penal 470.

4) Valeu-se de uma decisão judicial tomada no Superior Tribunal de Justiça relativa a créditos de IPI, tomada em favor da União, para pressionar Antonio Palocci a nomeá-lo.

5) Valeu-se de outra decisão, relacionada a um conflito entre produtores rurais e o movimento dos sem-terra, para obter uma recomendação de João Pedro Stédile, do MST.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/86778/Entrevista-abre-janela-para-impeachment-de-Luiz-Fux.htm

Flávio Furtado de Farias

Um apanhado de ironias

enviado por Marco Antonio Leite da Costa


Amigo Joel, solicito divulgar o texto em questão trata-se de verdade verdadeira, tenho um profundo respeito
pelo Lula e também pela Dilma!
 
BRASIL MELHOR
O Brasil se tornou um dos melhores países do mundo graças aos Governos do Lula e esta sendo bem  encaminha pela Presidenta Dilma. O Brasil esta a altura  da Alemanha, Inglaterra, Espanha, entre outros menos cotados. Esses dois Governos  trabalharam com afinco na campo   da  educação, tornando o Brasil com um dos maiores índices  de alfabetização do Globo.
O que podemos verificar são crianças e jovens felizes com a educação que recebem nas Escolas Públicas. Quanto a saúde nossos idosos tem um recepção de primeiro mundo,  para que isso ocorra somos bem servidos de Centros  de Saúde, Prontos Socorros e uma rede de Hospitais Públicos amplo e com aparelhagem de nível internacional. As mulheres, jovens  e crianças são bem saudáveis, graças a qualidade dos alimentos que come em suas refeições diárias. Por isso, as crianças brincam felizes nos  muitos espaços de lazer espalhados pelas cidades do país.
Transporte Coletivo é de primeira qualidade tanto nas pequenas, médias e grandes cidades da nação. O transporte é diversificado como carro chefe temos o Metro, Ônibus que atendem os bairros mais próximos dos centros da cidade, como também os mais longínquos. Só esta faltando o Áero-Trem, para melhorar ainda mais o sistema de Transporte Público. para completar a salada de frutas, ainda se damos ao luxo de termos  um parque industrial  do mundo, bem como uma comércio pujante e glamoroso. Saliento, espero que os leitores deste blog não entendam tratar-se de um  apanhado de ironias, mas sim uma verdade verdadeira, que só não quer quem não quer enxergar.

O STF de Fuxlecos

Um pedidozinho aqui, um favorzinho acolá. Pareceres, tráfico de influência, e sabe-se lá mais quanto. Na semana que a Suprema Puta encerrou a dosimetria das penas dos réus da AP 470, pela primeira vez um ínfimo mininistro cínico e corrupto do STF confessou o tanto que babou para ser indicado para o antro, corrupto passivo e adulador foi Luiz Fux. Ou simplesmente Fux, ex-ministro do STJ - Superior Tribunal de Justiça -, que se vangloria de ter puxado os sacos de Delfim Netto, João Pedro Stedille (MST), Antonio Palocci, Sérgio Cabral, João Paulo Cunha, Empresários da Fiesp e também de José Dirceu entre muitos outros.

Perto dos "malfeitos" da Rose, a corrupção passiva do Fux clama por uma renúncia - o que o sem-vergonha não fará - , ou por o impeachment que o Senado também não tem coragem de aplicar.  Mas a naturalidade com que foi feita a confissão bravata está de acordo com a moral e ética que as famílias midiáticas e o Judiciário tem em comum. Ou seja::

Amoral e étitica de galinha.

O STF tem muitos Fuxlecos.
do The Tribune of Cyará 

Barbosa, Fux e Pig

Artigo dominical da $Ofélia da política brasileira

Melancolia e revolta, 

O que entristece não é só a conduta de algumas pessoas. É o silêncio das instituições democráticas

Não sou propenso a queixas nem a desânimos. Entretanto, ao pensar sobre o que dizer nesta crônica, senti certa melancolia. Escrever outra vez sobre o mensalão e sobre o papel seminal do STF? Já tudo se sabe e foi dito.
Entrar no novo escândalo, o do gabinete da Presidência em São Paulo? Não faz meu estilo, não tenho gosto por garimpar malfeitos e jogar mais pedras em quem, nesta matéria, já se desmoralizou bastante.
Tentei mudar de foco indo para o econômico. Mas de que vale repetir críticas aos equívocos da política petrolífera, que começaram com a redefinição das normas para a exploração do pré-sal?
As novas regras criaram um sistema de partilha que se apresentou como inspirado no “modelo norueguês” — no qual os resultados da riqueza petrolífera ficam em um fundo soberano, longe dos gastos locais, para assegurar bem-estar às gerações futuras —, quando, na verdade, se assemelha ao modelo adotado em países com regimes autoritários.
Até aqui o novo modelo gerou apenas atrasos, custos excessivos e estagnação, além de uma briga inglória (e injusta para com os estados produtores) a respeito de royalties que ainda não existem e que, quando existirem, serão uma torneira aberta para gastos correntes e pressões inflacionárias.
A contenção do preço da gasolina já se tornou rotina, mesmo que afete a rentabilidade da Petrobrás e desorganize a produção de etanol. O objetivo é segurar a inflação por artifícios e garantir a satisfação dos usuários.
Calo sobre os efeitos da redução continuada do IPI para veículos e do combustível artificialmente barato. Os prefeitos que cuidem de aumentar ruas e avenidas para dar cabida a tanto bem-estar.
E que dizer da tentativa de cortar o custo da energia elétrica, que teve como resultado imediato a perda de valor das ações das empresas?
E essa agora de altos funcionários desdizerem o anunciado e, sem qualquer segurança sobre como será ajustado o valor do patrimônio das empresas, provocarem súbitas altas nas ações?
O pior é que ninguém será responsável por eventuais ganhos de especulação advindos da falta de compostura verbal. Valerá a pena insistir em que o trem-bala é um desvario na atual conjuntura, pois terminará sendo pago pelos contribuintes, como estão sendo pagas as usinas mal licitadas?
Para construção destas, só acorrem empresas estatais financiadas pelo BNDES com dinheiro transferido do Tesouro, quer dizer, seu, meu, nosso. E as rodovias e os aeroportos? E assim por diante.
Olhando em retrocesso, nos anos da grande ilusão lá pelos finais de 1970 e meados dos 1980, os “projetos-impacto”, como a Transamazônica, a Ferrovia do Aço e outros tantos, feitos a partir de decisões tecnocráticas nos gabinetes ministeriais, nos estarreciam.
Clamávamos também contra indícios de corrupção. Não poderíamos imaginar que, depois das greves de São Bernardo e das Diretas Já, as mesmas distorções seriam praticadas por alguns dos que então as combatiam.
Criticava-se tanto o nepotismo e o compadrio, a falta de profissionalismo na administração e de transparência nas decisões e imaginava-se com tanta fé que o Congresso livre daria cobro aos desmandos, que é difícil esconder a desilusão.
As proezas de cinismo e leniência praticadas por alguns dos personagens que apareciam como heróis-salvadores são chocantes. Dá lástima ver hoje uns e outros confundidos na corte de dúbios personagens que alegam nada saber dos malfeitos.
O que entristece, porém, não é só a conduta de algumas pessoas. É o silêncio das instituições democráticas. A mídia fala e cumpre seu papel. Cumpre-o tão bem que é confundida pelos que sustentam os malfeitos como se fosse ela, e não a polícia, quem descobre os desatinos ou como se servisse à oposição interessada em desgastar o governo.
Recentemente, algumas instituições de estado começaram a agir responsavelmente: o Ministério Público, pouco a pouco, perdeu o ranço ideológico para se concentrar no que lhe é devido, a defesa da lei em nome da sociedade.
Os Tribunais, especialmente depois de o Conselho Nacional de Justiça ser organizado, começam a sacudir a poeira e a julgar, dando-lhes igual o réu ser potentado ou pobretão.
Mas o Congresso e os partidos estão longe de corresponder aos anseios dos que escrevemos a Constituição de 1988.
O Congresso, que na Carta de 1988, por sua inspiração inicial parlamentarista, ficou com responsabilidades enormes de fiscalização, prefere calar e se submeter docilmente ao Executivo. Voltamos aos tempos da República Velha, com eleições a bico de pena e as Comissões de Verificação dos Poderes, que cassavam os oposicionistas.
Só que agora somos “modernos”: não se frauda o voto, asseguram-se maiorias pelos balcões ministeriais ricos em contratos e por emendas parlamentares distorcidas. Com maioria de 80%, parece até injusto pedir que a oposição atue. Como?
De qualquer maneira, é preciso bradar e mostrar indignação e revolta, ainda que pouco se consiga de prático. Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe. Chegará o momento, como chegou nos anos 1980, em que, com toda a aparência de poder, o Sistema fará água.
Entre as centenas, talvez milhares de pessoas que se beneficiam da máquina do poder e os milhões de pessoas “emergentes” ávidas por melhorar sua condição de vida por este Brasil afora, há espaço para novas pregações.
Novas ilusões? Quem sabe? Mas sem elas, é a rotina do já visto, das malfeitorias e dos “não sei, não vi, não me comprometo”.
Fernando Henrique Cardoso

Que disse Joaquim Barbosa sobre as revelações do Fux

E sobre o ínfimo, cínico, experto e vendido Fux o que disse o Toquermada Barbosa: 

Epigrana

Depois de ler a entrevista que o experto ínfimo e corrupto mininistro do STF, Luiz Fux, deu a Mônica Bergamo, resolvi homenagear o mais corrupto dos poderes - o Judiciário - com um belo porma de Gregório de Matos - com pequenas atualizações - confiram abaixo:


Epigrama 
Gregório de Mattos Guerra
Que falta nesta *Corte? ... Verdade.
Que mais por sua desonra? ... Honra.
Falta mais que se lhe ponha? ... Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa *instituição, onde falta
Verdade, honra, vergonha.
Quem a pôs neste socrócio? ... Negócio.
Quem causa tal perdição? ... Ambição.
E o maior desta loucura? ... vaidade.
Notável desaventura
De uma elite néscia e sandeu,
Que não sabe que perdeu...

Artigo dominical de Marcos Coimbra


É Preciso Salvar a Oposição
2012 ainda não terminou, mas já se pode dizer que não foi um bom ano para a oposição. Certamente, não para a oposição institucionalizada, que disputa o jogo político e se expõe às suas incertezas.
Isso é mal para ela, especialmente por estar sendo outro ano desfavorável, depois de vários negativos.
Acresça-se a isso que suas perspectivas de curto e médio prazos também não são alvissareiras.
Passado complicado, presente difícil, futuro incerto.
Tudo isso poderia ser preocupante apenas para ela. Mas o problema, para o País, é que suas agruras deixam inquieta e açodada a outra parte da oposição.  
Em todos os países democráticos, existe uma oposição fora dos partidos e estranha ao mundo oficial da política. Ela é constituída por entidades de diferentes tipos: grupos de pressão, movimentos sociais e de opinião, associações de interesse, às vezes por sindicatos patronais ou de trabalhadores.  
Também pelas parcela mobilizada do eleitorado identificado com os partidos oposicionistas, nas elites, classes médias e no povo.     
O “lulopetismo” é o inimigo declarado das oposições extra-partidárias e informais de hoje em dia. Elas assim batizaram o fenômeno político mais importante deste começo de século XXI no Brasil, o crescimento e consolidação de um partido de origem popular, que chegou ao poder, organizou uma ampla coalizão, mostrou-se competente para governar e, por isso, tem chance de lá permanecer por muito tempo.
Enquanto esteve na oposição, o PT tinha suas “bases”, que iam para as ruas e se manifestavam. O governismo da época morria de medo de seus “tentáculos”: a CUT, o MST e assim por diante.
Mas nada de parecido ao que conhecemos hoje existia: quando a oposição era de esquerda, não havia uma “grande imprensa” para auxiliá-la. O PT e seus aliados dispunham, no máximo, de simpatizantes nas redações de alguns veículos da indústria da comunicação ou de pequenas tribunas na imprensa alternativa. 
O oposicionismo petista tampouco possuía uma articulação empresarial e institucional significativa. Contavam-se nos dedos os empresários maiores, os integrantes do Judiciário, os poderosos que simpatizavam com a esquerda – e os que o faziam eram ridicularizados por seus pares, como se ser petista, para gente de “alto nível”, fosse risível.
A atual oposição extra-partidária detesta o “lulopetismo”.
Os anti-lulopetistas radicais - na opinião pública, nas instituições, nos grupos de pressão e na imprensa - não poupam a tibieza que enxergam nos partidos de oposição. E não confiam em sua capacidade de derrotar o adversário.
Por mais que tenham procurado motivos para se alegrar com a eleição municipal, não há como apagar o que aconteceu em São Paulo. Ou negar que foi a terceira eleição seguida em que a oposição perdeu tamanho.
Por mais fichas que tenham colocado na aposta de que o julgamento do mensalão teria impacto destrutivo, por mais que achassem que o “lulopetismo” sairia dele golpeado de morte, o fato é que os prognósticos para a eleição de 2014 continuam largamente favoráveis ao PT.
Aonde a impaciência e a frustração levarão essas pessoas? 
Se fôssemos os Estados Unidos ou outros países democráticos estáveis, a resposta seria fácil. Mas não somos.
O Brasil precisa de uma oposição partidária e institucionalizada sólida. Sem ela, nunca estaremos livres dos que se acham capazes de “resolver a bagunça”, “acabar com a corrupção” e “limpar a política”. No bem bom, dispensando-se de conquistar um só voto.

Receita dominical

Strogonoff de carne
Ingredientes
  • 500 gramas de alcatra em pedaços pequenos
  • 1 lata de creme de leite sem soro
  • 100 gramas de margarina
  • 1 cebola ralada
  • 1/2 lata de polpa de tomate
  • 1 xícara (chá) de champignon em conserva
  • Sal à gosto


Crônica dominical de A. Capibaribe Neto


Nas entrelinhas das Estrelas

Certa vez, me perguntaram a razão de "Estrelas Esquecidas" e já faz muito tempo... Por algum tempo, adotei "Amanhã Será Um Novo Dia", que era uma crônica escrita por meu pai e lida numa emissora de rádio da Capital. Desde há muito, o romantismo agoniza, e junto com ele o cavalheirismo, os bons modos, as mensagens de carinho, amizade e amor. Acabaram os papéis de carta sobre os quais escreviam-se as notícias e as saudades que levavam um tempo gostoso de espera para chegar através do carteiro. Acabou tudo. Agora é instantâneo, imediato, sem surpresa, sem romantismo. Os tempos sãos outros. E quem dá importância a falar de amor se o amor foi substituído por ficar e esse ficar dura pouco porque o amor agora é passageiro e nem dá tempo para se curtir o "eterno enquanto dure". Que tempos são esses? Quem tem tempo para curtir uma noite estrelada em um lugar mais afastado, sem a invasão das luzes de uma cidade qualquer? Da Lua, nem se fala. Cultivei o costume de dar de presente uma Lua grande para a pessoa querida que estivesse ao meu lado e falar das estrelas que brincavam de piscar ao lado dela.

A contumácia da violência que passou a ser uma rotina a qual as pessoas subsconscientemente se acostumaram deixam uma preocupação quanto aos lugares que escolhem para estacionar ou para ficar. E seus olhares estão ligados naqueles que sempre parecem suspeitos, num possível bote covarde de um marginal impune ou na possibilidade de um cano de revólver dizer se alguém vai viver ou morrer ali mesmo por um nada qualquer, principalmente se não tiver nada no bolso para "pagar"pela vida.

Faz muito as estrelas estão esquecidas, mas ainda teimo em contá-las e cantar para elas nos pensamentos e para onde procuro fugir carregando comigo as saudades mais sadias e as benquerenças interrompidas. A profusão das luzes nervosas dos carros e avenidas congestionadas não dão espaço a ninguém para espiar o céu, por mais limpo que esteja e nem mesmo a imensa Lua cheia de todo mês, principalmente em agosto, chama mais a atenção.

Guardo com carinho as inúmeras cartas de românticos e românticas que nem eu, que recebi pelo correio tradicional e depois os e-mails que visitaram a minha caixa eletrônica... Pessoas que me ajudaram a cuidar dessas estrelas e que as contavam, embalavam e nunca esqueciam delas. Tudo na vida é passageiro... Aquilo que um dia começa está fadado a acabar quando a gente menos espera, faz parte do círculo e do circo onde, às vezes, fazemos graça feito palhaços animados ou nos assustamos com o urro das feras no picadeiro.

Extasiamo-nos com os audazes trapezistas e nos enternecemos com as suaves bailarinas que rodopiam na ponta dos pés. Invejamos a coragem do domador que ao estalar o chicote faz as bestas se acalmarem e nem notam que ele morre de medo de se descuidar e ser atacado numa fração de segundo por uma fera atenta. A vida é um circo e a própria Terra um imenso picadeiro. Ao mesmo tempo somos palhaços, domadores, feras e bailarinas e tudo a céu aberto, sob as luzes das estrelas que não podem e nem devem ser esquecidas. No lugar de "estrelas esquecidas" eu espero que sempre que vocês olharem para este cantinho do jornal possam dizer que não existiu lugar onde as estrelas tenham sido mais lembradas por um homem apaixonado que teve a sorte de viver essa experiência maravilhosa que é a vida e aqui mesmo escreveu suas fantasias nas linhas e aproveitou a magia das entrelinhas para falar dos amores escondidos, mas jamais esquecidos.