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Parafraseando José Simão

  • A arca de Noé
  • Gradeado vira um presídio
  • Coberto de lona vira um circo
  • Com ou sem luz vermelha, é um puteiro
  • Se der descarga, boía muito detrito fedorento

Mídia criminosa

(...) A análise de 28 programas veiculados por emissoras de rádio e televisão em dez estados diferentes, ao longo de 30 dias, constatou que 1.936 narrativas possuíam violações. Entre elas: 
  • 1.709 casos de exposição indevida de pessoa; 
  • 1.583 de desrespeito à presunção de inocência; 
  • 605 de violação do direito ao silêncio; 
  • 151 ocorrências de incitação à desobediência ou desrespeito às leis; 
  • 127 de incitação ao crime e à violência; 
  • 56 casos de identificação de adolescentes em conflito com a lei; 
  • 24 registros de discurso de ódio e preconceito; 
  • 18 ocorrências de tortura psicológica e degradante, entre outros crimes.

Os números servem para comprovar práticas que podem ser observadas praticamente sempre que ligamos o rádio e a TV, especialmente no período do almoço ou no turno da tarde, já que, por serem considerados jornalísticos, os tais policialescos não são submetidos à classificação indicativa – permanecendo, assim, facilmente acessíveis às crianças e aos adolescentes. Poucas são as emissoras que não aderiram à fórmula que combina exploração de sensações (a começar pela dor de quem passa por situações violentas), merchandising e populismo. A estética (e, portanto, a ética) deles penetra também os tradicionais programas jornalísticos, inclusive porque estes passaram, na última década, a buscar responder ao crescimento da audiência daqueles.

Moro e Cunha frasistas do ano

O juiz Moro conseguiu dizer no encontro das editoras de revistas que a mídia não é enviesada.
É uma das frases mais cínicas do ano. Compete com uma de Eduardo Cunha, aquela segundo a qual ele é apenas usufrutuário das contas em seu nome na Suíça.
Bem, quanto a Moro, faltou apenas um complemento: dizer que a imprensa é tão isenta quanto ele.
Pausa para rir.
Foi a sentença ideal para um evento cômico. Vi muita coisa em minha carreira, mas jamais tinha visto isso: o mestre de cerimônias simplesmente não apareceu.

Barões da mídia na lista HSBC

- Tem mais caroços nesse angu -

No dia 27 de fevereiro o Notas Vermelhas perguntava: “Por que O Globo e a mídia hegemônica escondem o ‘Suiçalão’?” Agora está explicado: na lista com os nomes dos donos das contas do HSBC em Genebra (usadas para lavar dinheiro e sonegar imposto) constam barões da mídia brasileira. Mas tem muito mais caroço neste angu.



A lista com os nomes dos correntistas brasileiros do HSBC só estava em poder do grupo Folha e depois do grupo Globo, escolhidos a dedo por uma organização “independente” (ICIJ) de jornalistas investigativos. Os grupos Folha e Globo davam explicações absurdas para justificar a divulgação de apenas alguns nomes. Amaury Ribeiro Jr., autor do livro Privataria Tucana, era membro do ICIJ e também estava atrás dos nomes. Depois de escrever uma carta esculhambando a “dona” da lista na ICIJ, e pedindo seu desligamento da organização, Amaury continuou tentando o acesso aos nomes dos correntistas brasileiros. O autor daPrivataria Tucana é talvez o mais competente repórter investigativo do Brasil e a lista, tudo indica, já tem outra cópia, desta vez nas mãos certas. Antevendo o que pode acontecer se Amaury estiver de fato com a lista e, de mais a mais, sabendo também que é inevitável que cedo ou tarde a lista caia no domínio público, o grupo Folha e o grupo Globo se anteciparam e divulgaram parte da verdade, apenas como álibi. A tática é sem dúvida inteligente, mas é como a velha peneira tentando tapar o velho sol, não consegue nublar o fato de que buscaram até o último momento sufocar a verdade. 

Pesos pesados da mídia na lista