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Como a Globo construiu o Projac?

O Globo Overseas anda muito valente.

Agora, descobriu roubalheira na ferrovia Norte-Sul.

O Ataulfo Merval tem uma obsessão, além do Golpe: botar a Odebrecht na roda.

Ele deve achar que o Lula trabalha para a Odebrecht…

Como se a Odebrecht não tivesse tentado comprar a Petrobras, com a ajuda do imaculado Joel Rennó, nos bons tempos do Príncipe da Privataria.

E sabe como a Odebrecht ia comprar a Petrobras, Ataulfo ?

Com o financiamento da Petrobras …

Sabe quem não deixou, Ataulfo ?

O Jornal da Band, quando era feito pelo ansioso blogueiro e o Ricardo Melo.

Ataulfo, cuidado … o rabo da Globo é longo.

Agora, a Globo vai descobrir que a Odebrecht financiou as caravelas do Cabral …

Por isso ele errou o caminho para as Índias.

Quá, quá, quá !

O ansioso blogueiro pergunta ao Ataulfo:

Ataulfo, como é que o Roberto Marinho construiu o Projac ?

Você lembra ?

Com o santo, imaculado dinheirinho do Banerj do Chagas Freitas.

Sabe quem era o diretor do Banerj ?

O Miguel Pires Gonçalves, filho do General Pires Gonçalves, aquele do "tortura nunca mais !"

Aquele General que deu o Golpe de Estado que botou o Sarney no lugar do Ulysses Guimarães, na doença do dr Tancredo.

Sabe onde foi trabalhar o Miguel, depois da operação  ?

Foi ser diretor-tesoureiro da Rede Globo, Ataulfo.

O Dr Roberto não era como os filhos – os que não têm nome próprio.

O Dr Roberto não abandonava os amigos na beira da estrada, como os filhos abandonaram o ACM…

Pergunta ao Miguel como foi que o Dr Roberto construiu o Projac…

Ele sabe…

Ataulfo, menos, menos …

By Paulo Henrique Amorim

Fernando Brito: A moralidade de Cunha

Eduardo Cunha - vulgo trombadinha da Telerj para PC Farias - trabalha para dar assento ao advogado Gustavo do Vale Rocha no CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público -, orgão presidido por Rodrigo Janot.

Gustavo do Vale Rocha é advogado do pau-de-galinheiro - Eduardo Cunha -, presidente da Câmara Federal responde no STF - Supremo Tribunal Federal.

Mas, não só isso. Também é advogado da empreiteira Delta contra o Governo Federal, como você vê na reprodução cima, no caso em que a Controladoria Geral da União, ministério da administração Dilma, decreta a inidoneidade da empreiteira Delta para contratar com o Governo Federal.
A Delta, para quem não se lembra, é aquela dos guardanapos parisienses na cabeça da turma de Sérgio Cabral.
Claro que faz parte do processo de Cunha para emparedar Rodrigo Janot.
Aí está, Dr. Janot, como os adversários do Governo Dilma tratam a “independência ” dos poderes.
Aquela, que o senhor fez questão de afirmar quando a Presidenta eleita disse que lhe ia pedir conselhos sobre quem nomear ao Ministério.
A direita, Dr. Janot, trata o Ministério Público a tapas, quando necessita. 


O senhor parece ter-se esquecido de que tarefa o MP - Ministério Público - recebia quando Fernando Henrique era o Presidente.
A de cuidar das gavetas.
Seus meninos, agora de meia-idade, não se cansam de apregoar a volta do autoritarismo: 

  • mais prisões
  • confissões forçadas
  • às favas a ilicitude  das provas, como fez Jarbas Passarinho com os escrúpulos de consciência.
São deuses!

Deuses que não hesitam em invocar o Inferno, por seu brilho.
Se o senhor leu o Fausto de Goethe, Dr. Janot, sabe que ele aparece para cobrar.

Um macaco teria criado a Globo. Fechar um acorde de leniência é outros quinhentos

É o que sugere um editorial a propósito da liberdade de expressão.
Nele, os Marinhos atacam, furiosamente, a regulação da mídia. E se colocam na posição de campeões do "jornalismo independente, que não vive de verbas oficiais".
Pausa para gargalhar, e um segundo a mais para lembrar Wellington: quem acredita naquilo acredita em tudo.
Cada tijolo da Globo é, de alguma forma, produto de verbas oficiais – e mais incontáveis mamatas e privilégios que a empresa ganhou na ditadura militar e preservou intactos, numa aberração, nestes anos todos de democracia restabelecida.
Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político.
Financiamentos diversos, publicidade copiosa dia após dia, complacência na cobrança de impostos – em suma, foi um empreendimento que é o oposto do que prega o capitalismo real. Não havia risco. Estava tudo garantido.  Leia mais>>>




Ministro-Chefe da CGU (Controladoria Geral da União), um dos grandes gestores do Estado brasileiro, co-responsável, ao lado do ex-Ministro Nelson Machado, por grandes reformas no âmbito da Previdência Social, Valdir Simão está na linha de frente do caso Lava Jato. Repousa nele a esperança de um encaminhamento que permita a punição dos culpados, mas sem paralisar a economia brasileira - como está ocorrendo.

Diz ele que o modelo ideal é aquele que permitiria ao final separar as punições, responsabilizando os sócios sem liquidar com a empresa. Ou levando-os a vender o controle da companhia e a ressarcir a Petrobras, ou ainda permitindo a administração temporária da empresa por um time profissional.

Ao final, punem-se os culpados mas a atividade da empresa fica preservada.
Simão tem noção dos chamados valores intangíveis de uma empresa, o conhecimento acumulado, o conjunto de empregados, a estrutura comercial, tecnológica, os pequenos negócios que gravitam em torno dela, a importância para seu entorno, como municípios que dependem quase exclusivamente de uma grande empresa.

Mas reconhece a falta de compreensão da opinião pública. A aprovação da recuperação judicial - pela qual se substitui a falência por um acordo no qual os credores principais assumem a gestão da empresa - também foi uma construção lenta, devido à visão de que empresas precisam ser punidas. Leia mais>>>


Paulo Nogueira: UM MACACO TERIA ERGUIDO UM IMPÉRIO NAS CONDIÇÕES DADAS A ROBERTO MARINHO PELA DITADURA EM TROCA DE APOIO POLÍTICO

É o que sugere um editorial a propósito da liberdade de expressão.

Nele, os Marinhos atacam, furiosamente, a regulação da mídia. E se colocam na posição de campeões do "jornalismo independente, que não vive de verbas oficiais".

Pausa para gargalhar, e um segundo a mais para lembrar Wellington: quem acredita naquilo acredita em tudo.

Cada tijolo da Globo é, de alguma forma, produto de verbas oficiais – e mais incontáveis mamatas e privilégios que a empresa ganhou na ditadura militar e preservou intactos, numa aberração, nestes anos todos de democracia restabelecida.

Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político.

Financiamentos diversos, publicidade copiosa dia após dia, complacência na cobrança de impostos – em suma, foi um empreendimento que é o oposto do que prega o capitalismo real. Não havia risco. Estava tudo garantido.

Roberto Marinho recebeu muito da ditadura e deu muito a ela. É expressivo o depoimento do general presidente Médici, em 1972: "Sinto-me feliz todas as noites quando assisto TV porque no noticiário da Globo o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz… É como tomar um calmante após um dia de trabalho …" (Este Brasil paradisíaco subitamente renasceria, agora, caso Aécio tivesse vencido.)

As facilidades acabariam vindo de todos os lados.

No Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim lembra, hoje, como foi construído o Projac, o monumental estúdio da Globo.

Como em tudo, dinheiro público – e não as reservas formidáveis da família Marinho.

Num perfil sobre Roberto Marinho, o acadêmico Gabriel Collares Barbosa, da UFRJ, fala com minúcias do Projac.

"Outro fato que merece registro se refere a construção do Projac. Com 1.300.00 m², o Projac, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é o maior centro de produção da América Latina e foi projetado para abrigar superestúdios, módulos de produção e galpões de acervo.

Ao todo são quatro estúdios, de 1000m² cada, fábrica de cenários, figurinos, cidades cenográficas, centro de pós-produção e administração.

O que não é dito à população é que o Projac foi construído em uma área reservada pelo governo do Rio de Janeiro para a construção de casas populares.

Roberto Marinho humildemente solicitou à prefeitura uma autorização para construir sua "casinha" popular. Com a autorização em mãos, Roberto Marinho indevidamente começou a construção do Projac utilizando recursos levantados em empréstimos com a Caixa Econômica Federal para pagamento em dez anos.

Podemos especular que a quitação do débito foi pago com propaganda da CEF na Rede Globo."

Uma ação popular exigindo a devolução desse dinheiro foi impetrada na justiça pois a Caixa Econômica é acusada de ter feito uma operação fora da rotina, com juros abaixo do mercado. O valor desse empréstimo atualizado com juros e correção monetária chega hoje a 37 milhões de dólares."

A maneira como a Globo se serviu de bancos públicos foi imortalizada, em 1983, pelo Pasquim.

O Pasquim noticiou dois empréstimos a juros maternos que a Globo conseguiu com o Banerj, o Banco do Estado do Rio.

O Pasquim mostrou que a Globo ganharia um dinheiro considerável caso simplesmente pegasse o dinheiro dos empréstimos e o aplicasse no próprio Banerj.

Roberto Marinho foi chamado, pelo Pasquim, de "o maior assaltante de bancos do Brasil".

"Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assaltos a bancos como a quadrilha da Rede Globo", escreveu o Pasquim.

O diretor superintendente do Banerj, Miguel Pires Gonçalves, acabaria depois virando superintendente da Globo. (Filho de um general da ditadura, Gonçalves acabaria por ser peça chave na manipulação do debate entre Collor e Lula na Globo, em 1989.)

Pois é esta Globo que, num editorial, desce à infâmia e se proclama símbolo do "jornalismo sem verbas oficiais".

Talvez a Globo considere que os 500 milhões de reais anuais que vem recebendo há tempos das estatais federais – mesmo com uma brutal queda da audiência — sejam pouca coisa.

Ou, então, o que é mais provável, ache que somos todos estúpidos para cair na lorota cínica de que é uma empresa que ficaria de pé sem as mil-e-uma incursões ao dinheiro público.

Leia também:

COMO É QUE A GLOBO FEZ O PROJAC ?

A GLOBO É O MAIOR PARTIDO IDEOLÓGICO DO BRASIL





As dificuldades para o acordo de leniência na Lava Jato

por Luis Nassif

Ministro-Chefe da CGU (Controladoria Geral da União), um dos grandes gestores do Estado brasileiro, co-responsável, ao lado do ex-Ministro Nelson Machado, por grandes reformas no âmbito da Previdência Social, Valdir Simão está na linha de frente do caso Lava Jato. Repousa nele a esperança de um encaminhamento que permita a punição dos culpados, mas sem paralisar a economia brasileira - como está ocorrendo.

Diz ele que o modelo ideal é aquele que permitiria ao final separar as punições, responsabilizando os sócios sem liquidar com a empresa. Ou levando-os a vender o controle da companhia e a ressarcir a Petrobras, ou ainda permitindo a administração temporária da empresa por um time profissional.

Ao final, punem-se os culpados mas a atividade da empresa fica preservada.

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Simão tem noção dos chamados valores intangíveis de uma empresa, o conhecimento acumulado, o conjunto de empregados, a estrutura comercial, tecnológica, os pequenos negócios que gravitam em torno dela, a importância para seu entorno, como municípios que dependem quase exclusivamente de uma grande empresa.

Mas reconhece a falta de compreensão da opinião pública. A aprovação da recuperação judicial - pela qual se substitui a falência por um acordo no qual os credores principais assumem a gestão da empresa - também foi uma construção lenta, devido à visão de que empresas precisam ser punidas.

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Obrigar os sócios a transferir o controle da empresa seria o melhor caminho, diz Simão., mas na legislação brasileira não existe essa possibilidade.

O acordo de leniência proposto pela CGU em tese poderia chegar a algo parecido. Mas não tem o poder de exigir que o controlador venda sua parte. No máximo, pode-se exigir que saia do controle da empresa.

O acordo pressupõe a responsabilização dos culpados, isto é, dos executivos reconhecerem a prática dos atos lesivos.

A grande maioria das empresas não está interessada nesse tipo de acordo. Reconhecendo o pagamento de propina, o agente identificado será responsabilizado criminalmente e terá que apresentar provas contra outras pessoas. Daí a resistência em aderir ao acordo.

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A rigor, o acordo só interessa aos que fizeram delação premiada ou já foram expostos a provas concretas de pagamento de propina.

Outra dificuldade do acordo é a necessidade de submeter cada passo ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Se conseguir imprimir ritmo, dará nova consistência às propostas de acordo, conferindo maior segurança jurídica a quem aderir.

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A vantagem do acordo, diz Simão, é que o trâmite administrativo é mais rápido que o judicial, podendo acelerar a retomadas dos trabalhos da empresa sem abdicar da punição dos culpados.

Mesmo assim, admite que é tempo econômico é mais rápido ainda e muitas empresas poderão desaparecer, muitos milhares de empregos serem liquidados, antes que se chegue a uma solução.

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Até janeiro, a AGU (Advocacia Geral da União) e a CGU mantiveram reuniões com o MPF (Ministério Público Federal) para se chegar a um trâmite mais ágil, O problema é que o MPF está analisando a situação de cada empresa não apenas em relação à Petrobras mas a outros órgãos públicos. Por isso é uma análise mais complexa e demorada