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Dossiê ‘Verdade sobre Vaccari’

DEFESA DE JOÃO VACCARI NETO
A verdade sobre as acusações da Operação Lava Jato

ao ex-tesoureiro do PT e sua família

APRESENTAÇÃO ASSINADA POR PEDRO DALLARI E PEDRO SERRANO
Desde o início da Operação Lava Jato, João Vaccari Neto é alvo de acusações do Ministério Público, amplamente divulgadas pela imprensa.
Vaccari é citado nos depoimentos e em delações premiadas de investigados por ser tesoureiro do Partido dos Trabalhadores. O fato fez com que ele e sua família passassem a ser alvo de investigação.
Além da esposa, Giselda, e da filha, Nayara, o cerco se estendeu à sua cunhada Marice, que havia sido funcionária do PT. Marice foi presa e libertada após ter sido constatado erro do Ministério Público.
Em meio a um caso que, sem dúvida, choca a sociedade, as inúmeras denúncias contra Vaccari e sua família, replicadas ao longo de meses por todos os veículos de imprensa do país, deixam no ar a sensação de que Vaccari fez alguma coisa errada.
No entanto, a investigação mostra que os fatos que nos chocam não têm relação com Vaccari. Ele não enriqueceu, não possui conta no exterior, não obteve vantagens indevidas. Solicitou doações oficiais para o PT, através de transações bancárias, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Mais do que isso, os fatos mostram a violência da investigação contra Vaccari e sua família. Vaccari foi conduzido coercitivamente a prestar depoimento, sem que tenha sido convocado a depor. Poderia ter se calado, mas esclareceu cada ponto. Fez o mesmo ao depor na CPI da Petrobras.
Segue abaixo um resumo da defesa apresentada por Vaccari e seus familiares sobre cada uma das nove acusações feitas pelo Ministério Público. A íntegra da defesa e os documentos que desmontam os argumentos da acusação estão anexo e disponíveis no Blog https://verdadesobrevaccari.wordpress.com. O jornalista Fausto Macedo também publicou os documentos em seu blog no site do jornal O Estado de S. Paulo.
A leitura atenta do caso e a defesa apresentada demonstram claramente que todas as acusações contra João Vaccari não procedem. As alegações em delação premiada de réus confessos, sem qualquer comprovação, não podem ser tidas como verdade.
Não existem motivos para a condenação de Vaccari, o que torna absurda a manutenção de sua prisão “preventiva”, mesmo após todas as alegações de irregularidades terem sido esclarecidas.
DOAÇÕES AO PARTIDO DOS TRABALHADORES
O QUE DIZ O MINISTÉRIO PÚBLICO

João Vaccari seria o operador responsável por receber dinheiro desviado de contratos da Petrobras por meio de doações eleitorais ao Partido dos Trabalhadores, desde 2003.

QUAIS SÃO OS FATOS

O passado revela quem somos?

Sigilo de documentos: este é um país que vai pra frente
Não conheço pessoa que, tendo amado intensamente ou vivido uma dor muito forte, não pensou, pelo uma vez, na possibilidade de ter suas memórias arrancadas fora em um passe de mágicas. Considerando que deve levar um tempinho ainda até que desenvolvam um aparelho como o do filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, perguntei a uma médica-amiga se já haviam inventado remédio para acentuar o esquecimento. E, caso positivo, e se ela poderia me deixar receitadas uma ou duas caixas – nada demais, apenas para as intempéries do dia-a-dia. Ora, por que não? Inventam pílulas para tudo, de ereção prolongada até suadouro nas mãos! Com um sorriso, ela me lembrou que tal remédio já existe e é consumido pela humanidade desde que o primeiro hominídio percebeu que comida fermentada dá barato.
É claro que todos os percalços fazem parte da caminhada de cada um e da grande marcha de uma sociedade e que, portanto, são importantes no processo de aprendizado. Mas e quando a lição já foi entendida e a lembrança, não resolvida, continua a martelar nosso cotidiano?
Dia desses, trouxe aqui a história de Maria Francisca Cruz, uma “quase” viúva. Seu marido foi trabalhar na Amazônia, deixando para trás sete filhos e o silêncio. Enveredou-se por outro colo? Está preso? Tem medo de voltar? Falam que morreu tentando fugir de uma fazenda… Quem sabe? O problema é que dor maior não é saber que acabou. É não ter certeza disso.
Acordar de manhã sem alguns pressupostos básicos é angustiante. Imagine, então, aguardar o retorno de alguém que nunca aparece. Conheço gente cujos pais foram sumidos pela Gloriosa. A família parou no tempo, porta-retratos não saem do mesmo lugar em que estavam desde quando ainda éramos 90 milhões em ação.
O governo brasileiro resolveu não mais tentar buscar a revisão da Lei da Anistia. Mais do que punir torturadores, seria uma ótima forma de colocar pontos-finais em muitas das histórias em aberto e fazer com que pessoas tivessem, pela primeira vez em décadas, uma noite de sono inteira. A Presidência da República diz que vai investir suas fichas na Comissão da Verdade, que deve ser criada pelo Congresso Nacional. Deputados? Senadores? Sei… Ao mesmo tempo, o governo insiste em manter trancados a sete chaves documentos considerados ultrassecretos, além de inventar desculpa atrás de desculpa para não vomitar os arquivos da ditadura. Garantindo que açougueiros daquele tempo, como o Coronel Ustra, possam continuar reinventando a história como quiserem, pois a prova dos nove está encaixotada em algum lugar.
Em nome de uma suposta estabilidade institucional, o passado não resolvido permanece nos assombrando. E me incomoda menos o país como um todo e mais o olhar perdido da mãe de um amigo que, da janela, permanece a esperar.
Isso tudo com a ajuda de colegas jornalistas, que esqueceram que a função primeira da profissão não é ajudar restolhos da ditadura sob a justificativa de garantir estabilidade institucional, mas trazer à tona o que está submerso. Repetem ad nauseam: “Não é hora de mexer nesse assunto”. Falam em longo prazo. Mas, no longo prazo, todos estaremos mortos.
Em dezembro passado, a Corte Interamericana de Direitos Humanos concluiu que o Brasil é responsável pelo desaparecimento de 62 pessoas entre os anos de 1972 e 1974, durante a Guerrilha do Araguaia. Disse que a Lei da Anistia impedem o acesso à verdade dos fatos e pediu que ela fosse revista. Nesse caso, o Supremo Tribunal Federal deu de ombros.
Leia a matéria completa »

Você já sabia: quebra de sigilo foi obra tucana



O jornalista Amaury Ribeiro Jr confirmou à Polícia Federal o que esta coluna revelou em 3 de setembro: a violação do sigilo fiscal de tucanos ilustres foi produto da guerra entre Aécio Neves e José Serra pela candidatura do PSDB ao Planalto. 


Ele disse que passou a investigar a vida fiscal de tucanos após ser informado que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, produzia um dossiê contra Aécio.


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Nassif confirma o que este blog publico sobre o fiscogate

Leia aqui o que este blogueiro sujo [ com muito orgulho], publicou Aqui

Para entender melhor o inquérito da Polícia Federal sobre a quebra do sigilo fiscal dos tucanos.
As investigações foram encerradas na semana passada, inclusive com a tomada de depoimento do repórter Amaury Jr por mais de dez horas.
A conclusão final do inquérito foi a de que Amaury trabalhou o dossiê a serviço do Estado de Minas e do governador Aécio Neves - como uma forma de se defender de esperados ataques de José Serra.
Em negociação com o Palácio, a cúpula da Polícia Federal decidiu segurar as conclusões para após as eleições, para não dar margem a nenhuma interpretação de que o inquérito pudesse ter influência política.
No entanto, a advogada de Eduardo Jorge - que tem acesso às peças do inquérito por conta de uma liminar na Justiça - conseguiu as informações. Conferindo seu conteúdo explosivo, aparentemente pretendeu montar um antídoto. Vazou as informações para a Folha, dando ênfase ao acessório - a aproximação posterior de Amaury com a pré-campanha de Dilma - para diluir o essencial - o fato de que o dossiê foi fogo amigo no PSDB.

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As incríveis criações da Veja

por S
A revista da Editora Primeiro de Abril já havia criado:
  • O grampo sem áudio do presidente do STF
  • O vídeo sem imagem de Lina Vieira no Planalto
  • O dossiê sem recheio do "grupo de inteligência"
  • O contrato sem assinatura do falso empresário

Esta semana o jornalismo investigativo da Veja volta a inovar com:
  • O intermediário de monopólio - um tipo que recebe propina para obrigar o Ministério da Saúde a comprar um remédio diretamente do único fabricante, desde que o fornecedor faça um abatimento considerável no preço.
  • O off gravado – um amigo do tal tipo contou essa história para o repórter, que gravou tudo mas não pode revelar a fonte, se é que a fonte sabe que foi gravada.
  • O favorecimento futuro – o sujeito tem uma empresa que vai bombar quando alguém fizer um decreto que pode modificar uma regra, que pode abrir para a empresa a oportunidade de se adaptar a um setor de serviços que pode vir a existir. Também conhecido como antecipação fraudulenta.

Um abraço do seu leitor

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Acho é graça da desfaçatez, cara-de-pau, cara lisa que tem os tucademos. Falam e publicam o que querem, com apoio explicito e descarado do pig e...não querem ouvir nada por resposta. É para os agredidos por eles aguentarem calados, sem revidar. Leiam o que o presidente do PSDB [Sérgio Guerra] diz sobre a resposta que Erenice Guerra deu a eles:

"Ela [Erenice] verdadeiramente toma o lugar da ministra Dilma na campanha política. O alvo de sua irritação não tem que ser o Serra. O objetivo da sua palavra tem de ser esclarecer o envolvimento da Casa Civil em episódios suspeitíssimos. Não tem que falar de campanha eleitoral, de vencedores e perdedores, tem que falar com a Polícia Federal e com quem tem de investigar o caso. Esse caso não é de política, é de polícia".
"Deveria se afastar em vez de fazer campanha política. Os movimentos dela são claramente político-eleitorais", declarou.
"A primeira vez que a ministra chamou a atenção do Brasil, como ela diz na nota, foi no episódio do dossiê da dona Ruth Cardoso. A segunda vez é nesse episódio deplorável. O Serra e qualquer candidato têm a obrigação de pedir esclarecimento e de reverberar denúncias que comprometem mais uma vez a Casa Civil."
"O PT é acusado e sempre tem essa atitude arrogante. Ao invés de esclarecimento à opinião pública, atira nos adversários", Sérgio Guerra. 

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Em 2010 os perdedores [tucademopigolpistas] não roubarão a cena

Nesse tipo de combate, não faz a menor diferença se algo é verdade ou não. Como é apenas uma guerra de versões, o que conta é falar alto
Nas eleições, como em tudo na vida, uma coisa são os fatos, outra as versões. E, nem sempre, aqueles são mais importantes. Na luta política, uma versão bem defendida vale mais que muitos fatos.
Uma vitória, por exemplo, pode ficar parecida a uma derrota, de tão diminuída e apequenada. Depende do que sobre ela se diz. Por maior e mais extraordinária que seja, os derrotados podem se vingar, ganhando a batalha das versões. Os vitoriosos, em vez de comemorar e receber elogios, ficam na posição de se explicar, se defender. Os perdedores lhes roubam a cena.
Neste fim de campanha eleitoral, à medida que nos aproximamos da data da eleição, a perspectiva de uma vitória de Dilma por larga margem só tem aumentado. Ao que tudo indica, ela vai conseguir o que Lula não conseguiu em nenhuma das eleições que disputou: ganhar no primeiro turno. A crer nos números das pesquisas, ela está prestes a alcançar, já em 3 de outubro, a votação que ele obteve apenas no segundo turno de 2006, quando chegou a 60% dos votos válidos. Não é nada, não é nada, Dilma tem tudo para se tornar, daqui a três semanas, a pessoa mais votada de nossa história.
Enquanto a eleição real avança, a guerra de narrativas sobre seu provável resultado está em curso. De um lado, a que é formulada pelas forças políticas e as correntes de opinião que não conseguiram apoio na sociedade para levar seu candidato à vitória. Do outro, a dos vencedores.
Paradoxalmente, são os prováveis derrotados na batalha eleitoral real que estão em vantagem na briga das versões. Vão perder, ao que parece, na contagem dos votos, mas têm, pelo menos por enquanto, o consolo de fazer que sua interpretação prevaleça.
É o oposto daquilo que o professor Edgar de Decca, da Unicamp, caracterizou há alguns anos. Escrevendo sobre a Revolução de 1930, ele mostrou que ela entrou para nossa história através da narrativa daqueles que a venceram. Tudo aquilo pelo qual se bateram os derrotados foi ignorado ou desconsiderado. Sobre aquele movimento, nossa historiografia só nos conta a versão dos vencedores. Ninguém mais se lembra do que queria o outro lado. Impôs-se a ele “o silêncio dos vencidos”.
Em 2002, Lula e o PT venceram tanto a eleição quanto a batalha das versões. Quando o resultado objetivo foi proclamado, estava pronto um discurso: era “a vitória da esperança sobre o medo” e o Brasil podia sentir orgulho de sua própria coragem ao colocar na Presidência um metalúrgico. Ninguém deslegitimou o que as urnas disseram.
Se Lula começasse seu segundo mandato depois de uma apertada vitória sobre Alckmin no primeiro turno da eleição de 2006, seria complicado livrar-se da interpretação de que, depois do mensalão, havia diminuído de tamanho. Mas, no segundo turno, cresceu tanto que até seus detratores tiveram que reconhecer que nada indicava que fosse essa a realidade.
Agora, na véspera do que todos calculam ser a eleição de Dilma, está sendo elaborada uma versão que a reduz. Nela, a vitória é apresentada como um misto de manipulação (“usaram o Bolsa Família para comprar o voto dos miseráveis”), ilegalidade (“Lula passou por cima de nossa legislação eleitoral”) e jogo sujo (“montaram um fábrica de dossiês para derrotar José Serra”).
Nesse tipo de combate, não faz a menor diferença se algo é verdade ou não. Como é apenas uma guerra de versões, o que conta é falar alto. Quem tem meios de comunicação (jornais, revistas, emissoras de televisão) à disposição para propagandear seus argumentos, sempre leva vantagem. Pode até ganhar.
Que importa se apenas 20% do voto de Dilma vem de eleitores em cujo domicílio alguém recebe o benefício (ou seja, que ela tem votos suficientes para ganhar no primeiro turno ainda que esses fossem proibidos de votar)? Que importa se nossas leis são tão inadequadas que até uma passeata de humoristas a modifica? Que importa se nada do resultado da eleição pode ser debitado a qualquer dossiê, existente ou imaginado?
Mas fatos são sempre fatos. E as versões, por mais insistentes que sejam, não os modificam. Ganha-se no grito, mas perde-se no voto. Lá na frente, os fatos terminarão por se impor.
Marcos Coimbra

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Pérolas da Ófelia

Para quem gosta de ler as besteiras que FHC - a Ófelia da política brasileira - escreve, transcrevo abaixo algumas frases do artigo que ele escreveu e alguns jornais publicaram. Divirtam-se com as bobagens que o panaca escreveu esta semana:


Sob Lula, a democracia virou uma 'casa vazia por dentro'

'Devassa fiscal de  tucanos  mostra a vacuidade das leis'



'Altos funcionários tentam elidir do caso questão política'



'Proclamam que não foi nada não, foi apenas um  balcão'



'É como se estivessem tratando com um povo de parvos'



'O que houve com o dossiê contra mim e minha mulher?'



A onda de  'desrespeito ocorre sob a batuta presidencial'



'Chefe da nação virou o chefe de uma facção em  guerra'

Em entrevista ao SBT, Dilma acusou José Serra de caluniá-la ao imputar a ela responsabilidade sobre a quebra de sigilos da Receita

“Quero, mais uma vez, de forma enfática, repudidar essa prática sistemática de levantar acusações e não fazer uma única prova...”

“...Usar a calúnia ou a leviandade para qualquer vantagem eleitoral eu não considero prova de respeito em relação ao outro”.

Perguntaram a Dilma se não acha que a elucidação dos malfeitos, [quebra de dados fiscais], deveria ocorrer antes da eleição.

E Dilma: “A maior interessada nessa apuração sou eu. [...] Acho que tem de ser apurado de forma drástica, antes da eleição...”

“...Para mim, importa que seja antes da eleição. Sou a maior interessada, porque estou sendo acusada sistematicamente de forma leviana”.

Dilma informou que, hoje, os advogados de sua coligação ingressaram com duas novas ações judiciais contra Serra.

Referindo-se espeficicamente ao caso que envolve Verônica Serra, Dilma disse:

“Vamos aos fatos. Há um procurador, vai à Receita e, com o reconhecimento de firma num documento, que a receita não tem como, naquele momento saber se é falso ou não, pede as declarações. E elas são entregues...”

“...Pode ser fraudulento esse papel. A partir daí é que a Receita e a Polícia Fedeeral tem de investigar profundamente, punindo, se for o caso”.

“Eu não etendo as razões, alias até algumas eu entendo, que levam o candidato da oposição, a fazer contra a minha campanha acusação tão leviana. Não tem provas nem fundamentos...”

“...Isso aconteceu em setembro de 2009. Minha campanha não existia. Aliás, eu nem pré-candidata era”.

“Acho interessante. E julgo importante que, nessa eleição, a gente tenha cuidado com leviandades e calúnias”.
 
Não acha que Serra tem razões para ficar indignado?...

“Ele pode ficar indignado com o fato, até entendo. Agora, a partir daí chegar à conclusão de que a responsabilidade é da minha campanha ou da minha pessoa, ele tem que provar...”

Lembrou que, além dos sigilos de pessoas ligadas a Serra, foram violados, os dados fiscais de mais de 140 pessoas.

“A maioria não tem ligação com a política”, disse Dilma. E acrescentou:

“Se tem algum nível de mercantilização, como disse o secretário da Receita, balcão de compra e venda, acho que tem de ser apurado de forma drástica”.

Noutro trecho da entrevista, perguntou-se à candidata petista se ela contempla a hipótese de aproveitar na equipe de seu eventual governo petistas envolvidos no mensalão.
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Porque fazem carnaval na violação de sigilos

 A Receita Federal instaurou as investigações devidas, a apuração prossegue e essa pauta tucana na mídia sobre o tema da violação dos sigilos fiscais continua rendendo um carnaval. Antes sobre Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente executivo nacional do PSDB. Agora dizem que houve violação do sigilo também de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira, e de um primo de José Serra, Gregório Marin Preciado.

Se fosse quebra do sigilo de um petista, podem ter certeza, os jornais estariam escrachando os dados todos, a declaração de renda e bens inteira, do primeiro ao último item. Sem se dar ao trabalho de informar como quebraram o sigilo ou como as informações lhes chegaram. A mídia considera-se dona de um poder absoluto, e repito, se fosse um petista, teria violado e publicado o sigilo simplesmente, sem se preocupar em apontar funcionários da Receita eventualmente envolvidos na história.

Mas, como é sobre violação de dados dos tucanos, que se encontravam sob segredo legal na Receita Federal, só noticiam o fato, apontam os atingidos com uma roupagem que os torna uns coitadinhos vítimas. Nenhuma linha ou palavra sobre como obtiveram essas informações, nada de fonte ou local.

Querem entender bem essa história? Ela não passa de vacina para esconder o que as declarações dizem e contém. É preventiva, é precaução para o que pode vir a público um dia quando estiverem concluídas as apurações relativas a Eduardo Jorge que estava sendo investigado pela Receita Federal.
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Estadão e os factóides da Veja

O Estadão tem jornalistas no comando, pessoas com bastante influência na Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), que sabem diferenciar denúncia séria de falsificação. Na mesma edição em que rastrea com competência o esquentamento de dinheiro de Roseane Sarney, endossa mais uma mixórdia jornalística da Veja. Mesmo sabendo que a revista não faz jornalismo sério, não tem o menor compromisso com os fatos.
O PT tem tradição de dossiês, sim. Quando não tinha perspectiva de poder fazia o mesmo que o PSDB passou a fazer, quando foi sua vez de ficar sem perspectiva: dossiês, factóides, tentativas de desestabilização política pela escandalização. O ponto em comum entre as duas etapas é a velha imprensa de sempre, sem compromisso com fatos ou com sua responsabilidade institucional. 
Lunnus é uma obra de responsabilidade total de José Serra. Assim como o dossiê contra Tasso Jereissatti e Paulo Renato. Participaram da operação procurador ligado a Serra, policial federal ligado a Serra e, ao final, houve um telefonema para o Palácio dando conta do sucesso de uma operação que beneficiou exclusivamente a Serra.

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PIG - Mais um "dossiê" contra nós

A mídia está se especializando em criar escândalos e dossiês contra nós. Essa é a estratégia que decidiram dar prosseguimento e a tecla em que batem no momento.
Mas, ao contrário do que diz a VEJA dessa semana - e na esteira dela entram os jonalões a pretexto de fazer repercussão - ao invés do Previ que um ex-diretor acusa na revista de montar documentos contra adversários do PT, quem se converteu em fábrica de dossiês é a revista e a Folha de S.Paulo.

Fazem um, não dá certo, não repercute muito, não emplaca, partem para outro. Em nenhum caso apresentam prova, nada se sustenta, são desmentidos, mas como se não fosse com eles, fabricam um terceiro. Vale tudo para ajudar a campanha eleitoral e o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), também, candidato da mídia.

Basta ler a Folha de hoje para se dar conta de como o jornal está em campanha aberta pró-Serra. Embarca (como os demais) na história da VEJA-Previ, mas como já sente que não está dando certo e que também essa denúncia vazia não vai muito longe, intensifica campanhas contra o BNDES. Continua>>>

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Estou vendendo um dossiê por mim mesmo produzido, de livre e espontânea vontade. Ninguém me pediu ou pagou para elaborar este dossiê, embora reconheça que os dados e informações que ele contém já tenham me rendido alguma grana.
A palavra dossiê, diz o Houaiss, é um masculino, "série de documentos importantes que tratam, revelam a vida de um ou mais indivíduos, de um país, de uma instituição etc.; pasta, arquivo ou fichário que contém estes documentos. Tem origem francesa, dossier, encosto, espaldar de uma cadeira, de uma cama.
Parte importante da imprensa brasileira criminalizou a palavra dossiê, é possível que um filho que, ao chegar em casa, informe ao pai que está fazendo um dossiê na escola, fique sem a mesada (já que o Lula proibiu palmadas).
Roubar provas de processos, documentos públicos, violar segredo de justiça, sigilos fiscais, bancários, telefônicos, conversas com analistas ou confissões ao padre, conversas obtidas com grampos telefônicos ilegais, incluir tudo ou parte disso num dossiê e vender ou chantagear pessoas, plantar estas informações na imprensa, divulgá-las, tudo isso é crime, vários crimes diferentes.

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Como falsificar informação, ser desmentido pela “vítima” e continuar falsificando como se nada tivesse acontecido

Mantega estranha que carta apócrifa seja transformada em dossiê
O ministro Guido Mantega disse ontem achar estranho que uma carta apócrifa seja transformada em dossiê.
A declaração se refere a uma reportagem publicada no domingo pela Folha de São Paulo, que mostra Mantega como foi alvo de um dossiê que o próprio governo identifica como elaborado pela ala do partido egressa do sindicalismo bancário.
O material traz acusações de tráfico de influência no Banco do Brasil contra a filha de Mantega, a modelo Marina. No final de abril, o papel foi enviado para a presidência do Banco do Brasil, para o gabinete de Mantega e para a Casa Civil.
“Dar crédito a uma carta apócrifa? O que acho estranho é um jornal respeitável transformar uma carta apócrifa em dossiê. É como um passe de mágica”, disse Mantega ao criticar o jornal.
“Parece o rei Midas, que transformava coisas em ouro, só que ao contrário. Transforma ouro em não sei o quê. Não sei a que ponto chegamos. Acho que faz parte da campanha eleitoral. Nenhum jornal que se preze deveria dar crédito a cartas apócrifas, que, aliás, não trazem nada de substancial.”

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Dossiê? Dilma dá o troco a Folha

No programa “Roda Morta” (clique aqui para ver um trecho), o funcionário da Folha (*) tentou imprensar a Dilma Rousseff sobre os dois dossiês da Folha (*): o dossiê sobre a relação da filha do Serra com a irmã do Dantas; e sobre o Imposto de Renda de um grão tucano, Eduardo Jorge.

Dilma deu o troco.

Exigiu que a Folha mostrasse as provas de que os dois dossiês saíram da campanha dela.

Dilma disse que processou o Serra, quando fez a acusação.

E só não processou a Folha, porque respeita o direito de a Folha resguardar a fonte.

Mas, exigiu: cadê as provas ?

Ou seja, cadê o áudio do grampo ?

Dilma disse: numa democracia não se aceita acusação sem prova.

Para ficar claro: o tal dossiê sobre a filha do Serra não é dossiê nenhum, mas um livro que o jornalista Amaury Ribeiro Jr vai lançar logo depois da Copa.

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O que é dossiê?...

Mais uma Lustrosa:


Os tucanos falam muito contra dossiês.

O que são mesmo dossiês?...


 Para eles, são conjunto de documentos e provas que os acusam de maus tratos dos dinheiros públicos. 


Eles não discutem, jamais, os fatos e as acusações ali contidos. 


Classificam tudo como dossiê e coisa do PT, e assim se safam de explicar seus malfeitos. 


O pior é que tem, por si, o terceiro e grande partido que são os meios de comunicação. 


Acusações contra tucanos são por eles totalmente desmentidas, antes de divulgadas. Ou são desacreditadas, como criação do PT. 


Fantástico este jornalismo brasileiro contemporâneo!

Serra na sabatina do UOL

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José Serra
Verdadeiras falcatruas! 


Primeiro negar que o governo de seu partido e dele privatizou - sim, governo dele, já que nas gestões FHC ele foi ministro duas vezes, do Planejamento e da Saúde. Fez pior do que isso, comandou  privataria, conforme o termo cunhado por um dos jornalistas mais conceituados do país e repetido com frequência por todos. 


Depois tentar negar e não responder às críticas do presidente nacional de seu partido, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) ao Bolsa Família, escondendo-se numa suposta frase de Lula sobre o Bolsa Escola. 


Na sequência, voltou com seu mantra (e da mídia) sobre um dossiê que não existe. 


O que existe é o livro de um jornalista, Amaury Ribeiro Jr, com documentos e dados públicos sobre as privatizações e que envolvem José Serra e auxiliares. Continua>>>

Folha, uma credibilidade em ruína

Pela terceira vez em 15 dias, a Folha tenta imputar ao PT e à campanha da candidata Dilma Rousseff algo que não fizemos, não fazemos, não faremos nem admitimos que em nosso nome se faça ("Dado sigiloso de dossiê saiu da Receita", Poder, 19/6). Pela terceira vez, insistimos: se os repórteres da Folha vêm tendo acesso a dados de pessoas ligadas ao candidato do PSDB, cabe ao jornal esclarecer sua origem antes de atribuí-la, de forma direta ou insinuada, a quem quer que seja.
Afirmar que teriam sido "levantados por um grupo de inteligência (...) que começava a ser montado" ou que "circularam no comando de campanha do PT" (em reportagens nos dias 4, 12 e 19 de junho) é procedimento antiético e antijornalístico.
As três reportagens dão como certo e passado o que não existiu nem elas conseguem demonstrar.
Não apresentam provas, evidências ou fontes -nem mesmo supostas fontes anônimas- para sustentar a narrativa ilógica e infamante. Ofendem a inteligência do leitor. Expõem a Folha a um triste papel: preencher o conteúdo de um dossiê imaginário e oferecê-lo ao público em fascículos semanais.
Preocupa-nos sobremaneira a banalização desses vícios jornalísticos no ano eleitoral.
O PT interpelou judicialmente o candidato do PSDB, por ter feito acusação infundada e leviana a nossa candidata, Dilma Rousseff.
p;Aguardamos sua resposta.
O PT solicitou à Polícia Federal abertura de inquérito para esclarecer a alegada quebra de sigilo do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. Queremos toda a verdade.
Em respeito aos leitores, solicitamos, pela terceira vez, a necessária correção.
JOSÉ EDUARDO DUTRA, presidente nacional do PT

O caso Eduardo Jorge

A excessiva politização da cobertura política produziu uma miscelânea nessa história de supostos dossiês divulgados pela mídia – particularmente pela Folha. É incrível o contorcionismo do jornal para dar voltas em cima de um episódio relativamente simples de ser contado.
Começaram com a história do livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr – que, de repente, sumiu do noticiário -, passaram para as conversas com o tal do Onézimo até chegar na declaração de renda de Eduardo Jorge.
São histórias totalmente distintas.
O livro do Amaury levanta histórias da privatização e dos sistemas off-shore supostamente utilizados para lavagem de dinheiro por pessoas próximas a José Serra. Pelas informações que circularam, termina em 2002. A do Onézimo, até agora, não passou de uma reunião que não resultou em nada de concreto.
Já a história do Eduardo Jorge é recente, do ano passado. Passa pelos órgãos oficiais de combate à lavagem de dinheiro – não por dossiês apócrifos. Não sei a razão do repórter Leonardo de Souza não divulgar a informação principal da história.