Pela terceira vez em 15 dias, a Folha tenta imputar ao PT e à campanha da candidata Dilma Rousseff algo que não fizemos, não fazemos, não faremos nem admitimos que em nosso nome se faça ("Dado sigiloso de dossiê saiu da Receita", Poder, 19/6). Pela terceira vez, insistimos: se os repórteres da Folha vêm tendo acesso a dados de pessoas ligadas ao candidato do PSDB, cabe ao jornal esclarecer sua origem antes de atribuí-la, de forma direta ou insinuada, a quem quer que seja.
Afirmar que teriam sido "levantados por um grupo de inteligência (...) que começava a ser montado" ou que "circularam no comando de campanha do PT" (em reportagens nos dias 4, 12 e 19 de junho) é procedimento antiético e antijornalístico.
As três reportagens dão como certo e passado o que não existiu nem elas conseguem demonstrar.
Não apresentam provas, evidências ou fontes -nem mesmo supostas fontes anônimas- para sustentar a narrativa ilógica e infamante. Ofendem a inteligência do leitor. Expõem a Folha a um triste papel: preencher o conteúdo de um dossiê imaginário e oferecê-lo ao público em fascículos semanais.
Preocupa-nos sobremaneira a banalização desses vícios jornalísticos no ano eleitoral.
O PT interpelou judicialmente o candidato do PSDB, por ter feito acusação infundada e leviana a nossa candidata, Dilma Rousseff.
p;Aguardamos sua resposta.O PT solicitou à Polícia Federal abertura de inquérito para esclarecer a alegada quebra de sigilo do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. Queremos toda a verdade.
Em respeito aos leitores, solicitamos, pela terceira vez, a necessária correção.
JOSÉ EDUARDO DUTRA, presidente nacional do PT
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