Mantega estranha que carta apócrifa seja transformada em dossiê
O ministro Guido Mantega disse ontem achar estranho que uma carta apócrifa seja transformada em dossiê.
A declaração se refere a uma reportagem publicada no domingo pela Folha de São Paulo, que mostra Mantega como foi alvo de um dossiê que o próprio governo identifica como elaborado pela ala do partido egressa do sindicalismo bancário.
O material traz acusações de tráfico de influência no Banco do Brasil contra a filha de Mantega, a modelo Marina. No final de abril, o papel foi enviado para a presidência do Banco do Brasil, para o gabinete de Mantega e para a Casa Civil.
“Dar crédito a uma carta apócrifa? O que acho estranho é um jornal respeitável transformar uma carta apócrifa em dossiê. É como um passe de mágica”, disse Mantega ao criticar o jornal.
“Parece o rei Midas, que transformava coisas em ouro, só que ao contrário. Transforma ouro em não sei o quê. Não sei a que ponto chegamos. Acho que faz parte da campanha eleitoral. Nenhum jornal que se preze deveria dar crédito a cartas apócrifas, que, aliás, não trazem nada de substancial.”
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