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stf retira de sejumoro delação combinada contra Lula e Mantega


Por três votos (gilmar mendes, dias toffoli e ricardo lewandowski) a hum (luis fachin), a segunda turma do stf decidiu que as delações combinadas contra o ex-presidente Lula e o ex-ministro da fazenda Guido Mantega não tem relação com as "investigações" da farsa jato, presidida por sejumoro.
O chefe da quadrilha de Curitiba deve ter ficado bem contrariado, tiraram uma fonte de factóides para a mídia amiga.

Esq.: Lula Marques - Agência PT / Dir.: em cima (Fabio Pozzebom - ABR) - embaixo (Ueslei Marcelino - Reuters)

Agradeço clik na propaganda dos patrocinadores

Seria cômico se não fosse canalhice do Ministério Público


podiamasnaopode

Ministério Público processa Guido Mantega e Graça Foster por "gasolina barata"
O onipotente Ministério Público brasileiro deu mais um passo em sua caminhada para tornar-se a “justiça divina”.
Abriu processo contra o ex-ministro Guido Mantega e a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster  por terem mantido, na avaliação do promotores, “baixos demais” os preços da gasolina em 2013 e 2014.
Alguém aí se lembra dos protestos “coxinhas ” sobre “aumento da gasolina” de Dilma, dos “dias sem imposto”  do golpista Instituto Millenium? Ou dos adesivos obscenos que eles faziam distribuir com a presidenta para serem colocados nos carros?
Suas excelências acham que só que pode fixar preços é o “mercado” ou, quem sabe, os sheiks sauditas.
O governo, só quando é o do Temer, que levou a gasolina acima dos R$ 4 ou o de Fernando Henrique, que fez isso depois que José Serra perdeu as eleições de 2002, sem que nenhum procurador tenha tido a iniciativa de dar um pio.
Pedem R$ 20 bilhões – um  trocado, não é? –  de reparação pessoal de ambos pelos “prejuízos”.  Deveriam, talvez,  pedir a cada motorista do país para  indenizar aqueles preços, pois foram os que se beneficiaram de uma gasolina “menos cara”.
Para os membros do Ministério Publico, que jamais tomaram uma iniciativa diante da escalada atual do preço da gasolina, o Governo não tem o poder de administrar preços.
Aliás, para eles, o governo não deveria ter poder nenhum, apenas o dever de pagar-lhes bem.
Poder, mesmo  é  o deles, só deles, conquistado num concurso público, não no voto popular.
Eles são “donos” de tudo, até da bomba de gasolina.
Mas não contra a escalada de preços, apenas contra os preços baixos.
Afinal, manter preço baixo é “improbidade administrativa”.
Eu adoraria vê-los defender esta tese no sábado, no Mercadão de Madureira.
Fernando Brito - Tijolaço
***

Colaborações: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

Mantega preso

Tá ficando bom, cada dia a quadrilha de Curitiba, comandada pelo Canalha Sérgio Fernando Moro obedece a risca as ordens dos seus patrões.

Hoje o imundo Moro mandou prender o ex-ministro Guido Mantega, qual o crime?... 

Reativou a indústria naval do país, empregou milhares de trabalhadores.

Pois muito bem, coincidentemente o Pedro Apagão Parente, presidente da Petrobrax, informou que a empresa vai comprar plataforma de exploração de petróleo noutros países.

Tudo muito bom, tudo muito bem...

Em terra de sapo, mosca não dá rasante.

Deram 

E para não deixar de falar de sapos, vai mais um ditado popular:

Em terra de sapo, de cócoras com ele.

Quem  souber o endereço de algum dos 13 Farsantes que recebem dinheiro do nosso suado trabalho para criminalizar o PT, divulgue na web (Deltan Dallagnol) é o favorito.

O mesmo seja feito com o Hipocrita Sérgio Fernando Moro.

Corja!

* FHC

Ainda sobre Guido Mantega ter sido agredido por um casal de imbecis


Agora uma coisa é certa:
O dia em que um fascista desses tomar uma sarrafada, ou ao menos levar uma descompostura, vai chover reportagem e comentarista da mídia condenando o ato. Enquanto estão atacando petista está tudo bem, a mídia fica caladinha. A hora em que derem um sopapo num coxinha vai ter até Globo Repórter sobre o fato!



Sobre Guido Mantega ser agredido por imbecis

​Considero motivo de orgulho para ele. Mas, também compreendo o comentário que Ricardo Costa​ publicou no Blog do Nassif, confira abaixo:
Se mantega não mover um processo é porque ele merece isso...essa historia de PT que é governo a 12 anos sempre ser a vitima coitadinho já encheu o saco. Por muito menos Obama mandou expulsar uma "co​n​vidada" na casa branca e todo mundo aplaudiu, tem que ter corage​m​ pra enfre​ntar, pode ficar se escondendo e querendo agradar todo mundo não.

Financial Times está certa

Guido Mantega - Ministro da Fazenda do Brasil - tem de ser demitido.

Sob a sua batuta o país teve o terceiro maior crescimento mundial no ano de 2013.

Ah, Grã-Bretanha com certeza ficou em primeiro lugar, e seu Ministro da Fazenda deve ser demitido antes do nosso, tou certo ou tou errado? 

A crise - desemprego atingiu a menor taxa histórica

País - A taxa de desemprego em Novembro, nas 6 regiões metropolitanas chegou a 4,6%, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -. 
O resultado é igual ao do mês de Dezembro de 2012.
Em Outubro a taxa estava em 5,2%.
Para agravar a "Crise", o rendimento médio dos trabalhadores cresceu 2%.
Como os "elogios" a condução da política são todos dirigidos ao ministro da Fazenda - Guido Mantega -, é de bom tom que a gente também estenda as críticas sobre o desempenho do Emprego e Desemprego a ele.
Aff, desse jeito não sei como o país aguenta.
Quantas Bolsas Famílias teremos de criar?...

A 'The Economist' deveria se preocupar mais com a economia do Reino Unido

Como vem fazendo nos últimos meses, a publicação britânica The Economist mais uma vez recorreu à ironia e ao deboche para atacar a economia brasileira e, mais especificamente, o ministro da Fazenda Guido Mantega.
Desta vez, a revista adota a linha do cinismo: "Conclamamos que a presidente o mantenha a qualquer custo: ele é um sucesso", diz o texto, referindo-se a Mantega. A publicação, que por diversas vezes defendeu a demissão do ministro, usa a estratégia inversa já que, segundo seu argumento, os pedidos anteriores teriam feito Dilma Rousseff mantê-lo no cargo.
A insistente postura do The Economist  comprova que o ministro está, na verdade, defendendo os interesses do Brasil. Quando a revista cobra sua demissão, evidencia que Mantega não está conivente com os interesses da Inglaterra, que atravessa grave crise financeira.
Ataques evidenciam que Mantega defende os interesses do Brasil
Ataques evidenciam que Mantega defende os interesses do Brasil
A economia britânica encolheu mais do que se esperava nos últimos três meses de 2012  por conta de baixa produção industrial. O PIB no período caiu 0,3%. O desempenhode todo o ano de 2012 ficou em 0,2%. 
Ainda no final de 2012, a rainha Elizabeth chegou a questionar os banqueiros sobre os erros que levaram à crise financeira, em uma rara intervenção pública, durante visita ao Banco da Inglaterra (banco central).
"Acho que em termos de dinheiro é muito difícil fazer previsões. Mas as pessoas têm sido um pouco.... negligentes?, perguntou, antes de concordar com um funcionário que o verdadeiro problema poderia ter sido "complacência".
Apesar de o PIB no primeiro trimestre de 2013 ter registrado discreta elevação (0,3%), a indústria e o investimento externo continuam registrando queda, o que põe em dúvida a capacidade de recuperação econômica do Reino Unido.
Pelo visto, The Economist deveria se preocupar mais com a economia da Inglaterra e da Comunidade Europeia - à qual o Reino Unido nunca quis integrar mas sempre foi dependente - do que com a brasileira. 
Jornal do Brasil

PHA: o pig que empacar a Dilma e parar o Brasil

“Orçamento paralelo do Governo Federal”… é a manchete do Estadão.

“Maquiagem de R$ 200 bi garantiu meta do Governo”

“Contabilidade criativa”

É o “estelionato fiscal”.

É o que se lê no Globo, o 12º voto do STF, e na Urubóloga, a mais notável pensadora neolibelês (**) que o Brasil foi capaz de produzir.

É porque a Dilma conseguiu cumprir a meta do superávit fiscal e, portanto, vai gastar, gastar.

Até o Ataulfo Merval de Paiva (***), no recesso do Supremo, permitiu-se tratar do assunto com as platitudes de sempre e denunciou uma “manipulação.

Na primeira página desta segunda-feira, o Globo agora anuncia que o Grande Líder da Oposição, o Diasmóstenes, aquele dos R$ 16 milhões subitamente revelados, vai convocar o Ministro Mantega para dar explicações.

O presidente do PPS, Roberto Freire, comunista que aderiu à Carta de Vinhos do Fernando Henrique, diz que o Governo fez um “puxadinho” nas contas.

O Ministro Mantega poderia condicionar a ida ao Senado se, com ele, fosse também o Gustavo Franco, para explicar em que pé andavam as reservas cambiais do Brasil quando o Brasil quebrou e foi ao FMI pela terceira vez.

Uma questão de simetria.

A política econômica do Governo Dlma é a política econômica da Dilma, que segue a do Lula


[...] Guido Mantega é o executor, de um e outro.
Derrubar o Mantega é derrubar a Dilma – e o Lula.
É uma ilusão supor que um novo Mantega fizesse uma outra política econômica para agradar a ‘Economist’ e seus neo-leitores no Brazil (com “z”, revisor”, por favor.).
Dizer que o Mantega se comunica mal – como propõe nosso blogueiro amigo Luis Nassif – é supor que o Pedro Malan fosse o Chacrinha da Economia.
E já que o Aécio voltou a falar do JK: quem era mesmo o Ministro da Fazenda do JK, hein, amigo navegante ?
Pode-se até discutir a política econômica da Inglaterra – que estará no buraco por muitos anos -, como a americana, a da Alemanha – onde os bancos vão bem e os números vão mal, e o povo só não se estrumbica por causa da sólida rede de proteção social – , da Espanha, de Portugal.
Não é esse propósito dos merválicos – não deixe de ver que o Mino o pegou na vanguarda do Golpe – colonistas (*) pigânicos nem do Aécio que Never sairá de Minas.
Como não é deles o propósito de preservar a Moral e os Costumes com a beatificação do Presidente Joaquim Barbosa.
O negócio é mais embaixo.
É o Golpe.
A rasteira.
O mensalão (o do PT), a Rose ou o Guido.
Vale tudo, como diz o Marcos Coimbra, em inspirada catilinária.
Conversa Afiada pretende lançar no Natal o Prêmio a “Virgem de Higienópolis”, para tratar de uma certa malta, como dizem meus antepassados portugueses.
Porque o Guido é a Dilma, estúpido.
E não se trata do PiB, mas do PIG (**).
Paulo Henrique Amorim

Clóvis Rossi: fica, Mantega, fica


Cometo a imprudência de contrariar uma das grifes mais ilustres da mídia internacional, a revista "The Economist", que está pedindo a cabeça de Guido Mantega na edição que está nas bancas.

Os argumentos para justificar o pedido são de uma pobreza espantosa em se tratando de uma publicação de altíssima qualidade, goste-se ou não de suas opiniões.

Primeiro argumento: a revista diz que o Brasil cresceu no terceiro trimestre apenas 0,6%, a metade do que o ministro imaginara.

Bom, se errar previsões é motivo de demissão, então todos os economistas do mundo que se animam a fazer previsões deveriam ser demitidos, tal a quantidade de erros que cometem. Se revisar cuidadosamente seus arquivos, a "Economist" teria que demitir um bom punhado de jornalistas, pelo mesmo motivo.

Passemos adiante. De fato o Brasil está crescendo tão pouco que, a propósito dos mesmos números do terceiro trimestre que a "Economist" invoca contra Mantega, esta Folha manchetou que Dilma corre o risco de ter "perdido" o seu primeiro biênio.

Culpa de Dilma? Culpa de Mantega? Não, a julgar pelos argumentos da revista.
  • Primeiro argumento: os preços das commodities, que catapultaram o crescimento brasileiro, continuam altos, mas já não estão crescendo. Não consta que Mantega ou Dilma possam aumentar os preços das commodities.
  • Segundo argumento: os consumidores estão usando muito de sua renda para pagar empréstimos, em vez de consumir mais.


O que a Economist quer? Que Mantega baixe uma Medida Provisória proibindo os consumidores de se desendividar? Beira o ridículo.

A revista ainda lamenta que o desemprego esteja tão baixo que é difícil encontrar mão de obra ociosa --e naturalmente mais barata. Ou seja, o que é bom para o assalariado é ruim para a revista.

Onde a "Economist" acerta é em dizer que o governo deveria atacar o chamado "custo Brasil". Tudo bem, mas os componentes do custo Brasil estão presentes há séculos, e nunca se cobrou de qualquer ministro, de Lula, de Fernando Henrique, de Itamar Franco e dos generais-presidentes que demitissem seus ministros por não encarar o desafio.

Ao contrário, a própria "Economist" botou na capa, faz relativamente pouco tempo, um foguete chamado Brasil, que disparava para o infinito, embora o comando fosse do mesmíssimo Mantega, agora descartável.

No fundo, o que mais incomoda no ataque da revista é o fato de que ela --e também o Financial Times-- invocam a quebra da confiança dos investidores para justificar o pedido de defenestração do ministro.

Lembra-me o episódio George Soros em 2002, em plena campanha eleitoral. Cruzei com o mega-investidor em um seminário sobre terrorismo promovido pelo Council on Foreign Relations em Nova York. Mas, no jantar, em vez de terrorismo, conversei com Soros sobre a eleição brasileira, ocasião em que ele tirou do coldre a frase: "É José Serra ou o caos".

Queria dizer que os investidores temiam Lula e, se ele continuasse à frente nas pesquisas, promoveriam uma tal baderna na economia brasileira que Lula assumiria na corda bamba. Foi mais ou menos o que aconteceu, mas o eleitorado não ouviu Soros e deu a Presidência a Lula.

Soros depois reconciliou-se com Lula, assim como os investidores tiveram múltiplos orgasmos com a gestão do petista, o que só prova que ouvir investidores e desprezar o eleitor é uma imensa tolice.

Tal como o eleitorado, Dilma tende a ignorar o apelo da "Economist" porque a confiança nela, com Mantega na Fazenda, continua enorme e fácil de explicar: até agora, a desaceleração da economia não mexeu nem no crescimento dos salários nem no emprego.

PIB é, para a grande maioria, uma abstração. Reais são emprego e renda. Ponto.

Não quer dizer que a economia brasileira não tenha problemas nem que as mazelas sociais estejam minimamente resolvidas. Não. Mas supor que a troca de ministro da Fazenda muda tudo é coisa de torcedor de futebol, que exige a cabeça do técnico quando o time vai mal. Não impediu, por exemplo, o Palmeiras de cair para a segunda divisão.

Para o Brasil de Mantega não está no horizonte um rebaixamento tão brutal. Pode até não ficar entre os primeiros colocados no torneio mundial de crescimento, mas está dando para sustentar no pico o prestígio da presidente.


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A presidente Dilma deu ordem para Guido Mantega sair

Após cancelar almoço que teria no Hotel Unique, em São Paulo, com o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, no mesmo sexta-feira (14) em que a revista Veja chegaria às bancas com denúncias devastadoras que atribuem a chefia do esquema do mensalão ao ex-presidente Lula, a presidenta Dilma antecipou sua viagem a Porto Alegre, na sexta-feira, e ficou muito irritada quando soube que o ministro Guido Mantega (Fazenda) a representava em umevento da revista Exame, da editora Abril.  Por telefone, Dilma ordenou que Mantega abandonasse imediatamente a tradicional festa "Maiores e Melhores", da revista. 

O ministro se levatou sem prévio aviso da mesa de debates da qual participava, ao lado do prêmio Nobel de Economia Paul Krugman e do próprio Civita, para se retirar em definitivo do recinto, diante de dezenas de empresários.

Os dois gestos foram interpretados como um protesto do governo pela matéria da revista Veja "Os Segredos de Valério".
por CH

Desonerações somam 45 bi este ano

O ministro da Fazenda, Guido Mantega afirmou hoje (13) que o Brasil abriu mão de R$ 45 bilhões em 2012 por conta das desonerações concedidas pelo governo federal a setores da economia. 

O número foi divulgado durante anúncio de um pacote de medidas de estímulo ao crescimento econômico – que trará mais uma extensão do benefício de desoneração da folha de pagamento a mais 25 setores da economia, além dos 20 que já foram contemplados este ano. 

“Os setores se comprometeram a passar essas reduções de custo para os preços”, disse. 

“De certa forma, são obrigados a repassar, pois eles sofrem hoje a concorrência de produtos importados”, concluiu.

Derrubar juros e spread é política de governo


De nada vai adiantar reduzir a taxa básica de juros se os bancos não tornarem o crédito mais barato para o tomador final. A presidente Dilma Rousseff decidiu comprar essa briga, instruiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a endurecer ontem com os bancos privados e definiu a estratégia para induzir o sistema bancário privado a cortar seus spreads. Medido pela diferença entre o que o banco paga na captação e o que ele cobra em seus empréstimos, o spread no Brasil é um dos mais elevados do mundo.
“Juros em níveis civilizados é o nosso Plano Real”, sintetizou uma fonte do Palácio do Planalto, dando a dimensão do que o assunto significa para o governo. Na quarta-feira, quando retornou da viagem aos Estados Unidos, a presidente esteve por mais de uma hora com Mantega.
No encontro, o ministro relatou as conversas da terça-feira com os representantes dos bancos privados e a postura da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), de passar a “bola” para a Fazenda, ao listar duas dezenas de propostas de medidas como precondição para reduzir o custo do dinheiro.
Mantega reagiu à Febraban após reunião com Dilma
Dilma considerou a reação dos bancos privados inadequada e recomendou ao ministro endurecer o jogo. Na noite da quarta-feira, sua assessoria avisou aos jornalistas que o ministro falaria ontem pela manhã sobre spread.
“O Murilo Portugal [presidente da Febraban], em vez de apresentar soluções, anunciando aumento de crédito, veio aqui fazer cobrança de novas medidas do governo”, disse Mantega. “Os bancos privados querem jogar a conta dos elevados custos do spread bancário nas costas do governo”, prosseguiu, e devolveu a “bola”, ao afirmar: “Os bancos têm margem para elevar o crédito no país sem que o governo tenha que mexer em nada”.
A Febraban apresentou um leque de sugestões para o governo, da redução dos impostos sobre a intermediação financeira à liberação de depósitos compulsórios, dentre outras medidas para melhorar as garantias dos bancos e o ambiente legal em casos de inadimplência. Cortar os impostos e aliviar o compulsório estão fora do radar do governo. As demais propostas podem ser analisadas, embora o clima entre o Palácio do Planalto e os bancos privados, que nunca foi de muita aproximação, tenha se azedado nesta semana.
Dois dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) reforçam os argumentos oficiais contra os altos spreads. Apenas o Zimbábue, numa lista de 137 países, tem essa margem maior do que a do Brasil. O spread médio naquele país é de 75 pontos percentuais e, aqui, está na casa dos 30 pontos percentuais, segundo estudo feito pelo FMI há dois anos e que retrata uma situação que não mudou muito de lá para cá.
De uma lista de dez países também selecionados em um trabalho do Fundo, feito no ano passado, os bancos no Brasil são os que têm a mais elevada taxa de retorno sobre o capital. Essa taxa é de 27,3% aqui, seguida de 23,4% no Canadá e de 20,6% na Austrália, dentre outros.
Dilma, desde a campanha eleitoral, está determinada a entregar o governo, em 2014, com juros reais na casa dos 2% ao ano, mais compatíveis com as taxas internacionais em tempos de normalidade. Esse é um objetivo que só faz sentido se reduzir o custo do capital para todos, consumidores e empresas.
No período em que a Selic caiu 2,75 pontos percentuais, de 12,50% em julho para 9,75% ao ano atualmente, no entanto o spread médio não teve nenhuma redução. Ao contrário, subiu de 27,4% em julho para 28,1%, segundo dados do Banco Central até fevereiro. Os dirigentes do setor privado alegam que essa margem cresceu por causa da inadimplência que, de fato, aumentou. Em entrevista durante a viagem aos Estados Unidos, Dilma considerou esse argumento uma mera “desculpa” ao comentar que a inadimplência na Europa hoje é elevadíssima e nem por isso os spreads cobrados pelos bancos europeus são os mais altos do mundo.
“Essa é uma briga de governo e a entrevista do ministro Mantega, hoje, não foi por acaso”, disse a fonte do Palácio do Planalto. Usar os bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa – para liderar o processo de redução dos juros e dos spreads também “é uma política de governo”, completou, garantindo, ainda, que a presidente “tem uma estratégia”. Essa começa com a ação dos bancos públicos, cuja tática concorrencial é reduzir a margem, aumentar o volume de crédito e diminuir a inadimplência. Ao fim desse processo, acredita o governo, BB e Caixa sairão mais fortes e lucrativos. Mas haveria, também, outras armas que as fontes envolvidas nessa questão não antecipam.
A experiência da crise global de 2008/2009 foi emblemática para os bancos oficiais. Em dezembro de 2007 eles respondiam por 34,07% do crédito total e os privados, por 65,92% (sendo 43,82% dos nacionais e 22,1% dos estrangeiros). No auge da crise, o governo acionou suas instituições para ofertar crédito à economia, já que os bancos privados se retraíram e a recessão poderia ser mais profunda e duradoura. Hoje as instituições públicas detêm 43,78% do mercado de crédito e os bancos privados, 56,21% (38,99% dos nacionais e 17,21% dos estrangeiros), segundo dados do Banco Central de fevereiro.
Se o sistema privado não se mexer agora, pode perder mais mercado, avisou o ministro da Fazenda aos dirigentes dos bancos, na primeira reunião no fim de março.
A queda de braço entre governo e sistema financeiro em torno do spread é antiga, mas crises externas e internas sempre adiaram uma solução. Os bancos privados alegam que a margem bruta é elevada, mas há um oceano de custos envolvidos, parte deles impostos pelo governo, e o spread líquido (margem de lucro) obedece a padrões internacionais. A área econômica do governo rechaça essa tese e diz que já é hora de se discutir, no país, a produtividade e o lucro dos bancos.
Para o Planalto, a história está apenas começando. O que não está claro, no momento, é se o presidente da Febraban prosseguirá como o principal interlocutor do ministro da Fazenda.

Claudia Safatle é diretora adjunta de Redação e escreve às sextas-feiras

E-mail claudia.safatle@valor.com.br

por Rodrigo Viana

Brasil: Economia forte
Quando Obama veio ao Brasil, em março, fui a Brasília para cobrir a visita para a TV. E entrevistei o ministro da Fazenda Guido Mantega, pra falar sobre as relações Brasil-EUA. Mantega, naqueles dias, era vítima de uma dura campanha na velha imprensa: espalhara-se a “notícia” de que Mantega era um ministro “fraco”, e que a “fraqueza” da equipe econômica era a responsável pela volta “galopante” da inflação. Ao fim da entrevista, que era sobre Obama, perguntei ao ministro se ele sabia de onde vinha a campanha contra ele. Discreto, e educadíssimo, Mantega apenas sorriu.
Em Brasília, ninguém tinha dúvidas: a campanha contra Mantega vinha da Casa Civil, de Palocci.
Mantega e o BC seguraram a pressão dos “mercadistas” que pediam uma “paulada nos juros” no início de 2011. Preferiram subir os juros de forma mais moderada, e adotaram outras medidas pra segurar um pouco a economia. Fora da cartilha tradicional.
Palocci estava ao lado dos mercadistas. Juros altos interessam a bancos e a quem tem títulos da dívida pública: ou seja, interessam à turma a quem Palocci dá consultoria (formal ou informalmente). Derrubar Mantega permitiria, ainda, ter na Fazenda alguém mais próximo do paloccismo – seria uma vitória econômica e política. Um triunfo  do ministro consultor.
Três meses depois, Palocci caiu. E a inflação está em queda, contrariando as previsões mais pessimistas.
E Mantega? Coube a ele noticiar um fato surpreendente: o risco de se investir no Brasil é hoje menor do que nos Estados Unidos!
O risco não caiu porque o Brasil “fez a lição de casa”, como pediam os Mailsons, Mirians e seus amigos consultores! O Brasil é hoje uma economia mais confiável do que a dos Estados Unidos porque, na crise em 2008, Mantega e Lula tiveram coragem de contrariar os mercadistas e – em vez de “cortar na prórpia carne, como pediam os “consultores” e “colunistas” – botaram o pé no acelerador.
Ninguém inventou a roda. Foi uma opção política. Adotada desde Roosevelt, nos anos 30.
A gestão da economia, no governo Dilma, é uma área em que o conservadorismo não avançou.

Câmbio

[...] ministro Mantega defende regime planetário

O ministro Guido Mantega (Fazenda) reclamou dos países que “administram” suas taxas de câmbio. De acordo ele, cabe uma “reforma global do sistema monetário internacional”, pois o atual leva a um desequilíbrio em detrimento dos países que, a exemplo do Brasil, mantêm um câmbio flutuante. As declarações foram feitas durante uma conferência organizada pela sua pasta e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Mantega pediu a unificação de um regime cambial para todos os países. Para ele, a melhor opção é adotar conjuntamente um sistema de câmbio flutuante. E cobrou regras mais rígidas para o setor financeiro internacional, principalmente no que se refere à alavancagem (endividamento) de bancos e demais instituições do ramo. “A excessiva desregulação que tivemos ao longo do tempo nos levou à crise de 2008”, afirmou. “Enquanto isso não acontece, os países emergentes têm que se defender”, complementou.

O ministro ressaltou que o sistema monetário internacional, constituído em Bretton Woods, ficou obsoleto a partir dos anos 1980 e não houve uma coordenação com os países com o objetivo de criar um novo sistema.

Regras mais duras

E, enquanto um regime cambial unificado e a regulação não se impõem, o país não ficará omisso. “Vamos administrar os fluxos de capitais, principalmente com medidas de tributação, para reduzir a entrada desse dinheiro no Brasil”, explicou o ministro. “Nós não estamos permitindo a formação de bolhas nem no mercado de renda fixa, nem de renda variada, nem na bolsa de valores, nem no mercado imobiliário”, detalhou Mantega. Já, o investimento estrangeiro direto “está liberado e tem crescido consideravelmente”.

É isso mesmo. O Brasil que se cuide, pois os Estados Unidos e a China já o fazem muito bem. Por enquanto, nenhum dos dois aceita o debate da questão cambial no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por tanto, se não tomarmos medidas internas para controlar a entrada de capitais especulativos, e se não evitarmos a valorização do real e o desmonte de nossa indústria, estaremos em maus lençóis.
Zé Dirceu

Código Florestal

[...] aeroportos

Sucesso

Dia sim dia não o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, comparece a um assunto novo. Começou pelas concessões nos aeroportos, agora mergulhou na polêmica sobre as mudanças no Código Florestal.

Normal para um chefe da Casa Civil, a não ser pelo fato de o próprio Palocci ter jurado publicamente lá atrás que não iria para o centro do palco, que seria apenas um assessor da presidente da República.

Por algum motivo parece que Palocci tem conquistado o aval de Dilma Rousseff para fazer o papel de escudo.

Todo governo precisa de um. O problema, para o escudo, costuma ser o ciúme alheio. Porque a função denota poder.

Sem esquecer que na economia, mais especificamente na inflação, as teses palocistas voltam a fazer grande sucesso intramuros.
Alon Feuerwerker

A Vale

[...] tem de olhar o interesse do Brasil

Foi corajosa a postura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado ao afirmar que o governo tem o direito de se manifestar sobre os rumos que a Vale, maior empresa privada e exportadora do país, toma em seus negócios, pois controla 60% da mineradora.
- Não nos esqueçamos de que a Vale tem 60% (do controle acionário)) da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e BNDES. O governo tem participação, tem que se preocupar com a empresa, e ela tem que contribuir, sim, para o país. Ela  tem que ter lucro, remunerar acionistas, ter bases sólidas, porém tem que olhar para os interesses do país.
Mantega afirmou aos senadores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou claramente sua insatisfação com a demissão em massa de trabalhadores logo  na crise de 2008/2009 e com o abandono de projetos siderúrgicos, considerados pelo governo estratégicos para o país
- Não escondo o interesse do governo em que a Vale invista em siderurgia e aumente o seu valor agregado. Mas o governo nunca fez nenhuma imposição -ponderou Mantega. – A Vale tinha prometido fazer investimentos no Pará. Não fez, e isso, evidentemente, desagradou ao (ex-)presidente Lula.
- Quando começou a crise, o governo disse que ia dar condições para que as empresas não demitissem funcionários, e a Vale, com todo aquele seu poderio, demitiu 1.200 funcionários, fazendo barulho inclusive, fazendo propaganda. Uma empresa onde a folha de pagamento representa nada. O presidente Lula, com muita razão, manifestou-se democraticamente. Ele podia ter retaliado a Vale, a Vale é uma concessão; podia ter aumentado impostos. Mas o governo não fez nada disso. O presidente Lula usou o chamado jus sperniandi(direito de espernear, de protestar). Não vejo situação mais democrática do que essa: Lula mostrou sua insatisfação, e o senhor Roger Agnelli simplesmente ignorou, continuou fazendo aquilo que achava necessário.
É isso aí. Governo que não exercesse seu dever de zelar para que uma empresa que tem 60% do controle acionário nas mãos do Estado trabalhe para o bem do país é que devia ser criticada. Aqui, porém, parece que investir no Brasil é quase um crime.

Mercado Financeiro

[...] Agiotas nacionais e internacionais apostam contra o ministro da Fazenda [Guido Mantega] e o presidente do Banco Central [ Alexandre Tombini.

O que fato quer dizer: apostam contra o Brasil.

Essa corja imunda tá nem aí para o povo. Por isso que FHC é porta-voz deles e disse em alto e bom som que o PSDB deve ficar longe do "povão".

Vamos ver isso acontecer na próxima eleição.

Nos aguarde!

Inflação e economia

[...] Que tal abordarmos com um pouco mais de calma, o tema? Eu realmente queria ouvir a palavra de algum economista sobre o momento atual (economista com E maiúsculo, e não aqueles seres que só pensam em liberalismo, que cá entre nós já "morreu").
Por exemplo, andei lendo o IBGE, e encontrei a seguinte pesquisa: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm .
Ela demonstra que existem periodos de sazonalidade na inflação, que ocorrem de tempos em tempos, de acordo com algumas posturas do mercado nacional, e, internacional. Varios destes problemas são causados pelo proprio mercado interno, a lei de gerson!
É tal como o "causo" do alcool nesse inicio de ano: A Inflação estava a 5.3%, se não me engano, porem estava "sob controle". Os "queridos" usineiros chegam lá, e sobem o preço quase 100% em 2 meses, e se soma ao fato de que normalmente, os produtores de alimento "metem a mão" no inicio do ano, vindo a abaixar os preços para o patamar normal somente a partir do mes de Abril.
Eu sei que existem problemas internacionais que influenciam no preço do combustivel, mas como anunciaram por aí, a gasolina por exemplo, não subiu um unico centavo. Quem empurrou o aumento foi o alcool Anidro na gasolina (E sinceramente, eu não entendo até hoje o porque disso ser feito). No fim, acho que a pressão inflacionária atual, foi um azar GIGANTE, de diversos fatores que nos pegaram de surpresa ao mesmo tempo
Lógico que não sou economista, nem nada, mas é o que minha análise rudimentar leva a crer: É tudo a lei de Gerson...
Ou você vem me dizer que Industrialista ter lucro (apos deduções) de 20 bilhões, dizer que vai aumentar preço com medo de cair faturamento, e foda-se a inflação, não é lei de gerson? Que eu saiba, numa crise (ainda não chegamos la, mas se continuar assim...), procuramos inovar e gastar o minimo possivel e inovar buscando novos mercados. Sinceramente, acho que o empresariado Brasileiro ainda não aprendeu com 1997/2003/2008, acho que ainda precisam de mais uma prá aprender (e infelizmente, o cidadão de bem paga o pato junto).
E ainda tem, infelizmente, o Governo que parece agir a conta gotas... Ok, não adianta o governo quebrar o país por causa de uma sazonalidade que talvez, nem dure tanto tempo. Provavelmente o pessoal do Bacen está vendo até aonde isso vai, mas que seria interessanteeles controlarem mais o capital, com certeza...
A principio, esses problemas não afetam a economia, o problema maior será que a inflação continuar a subir desenfreadamente (e pelo que notei, parece que ela começou a estabilizar). Foi assim em 2005 e em 2008, e provavelmente será assim por um tempo...
Um dos grandes problema ainda é o dolar: É o velho: Se o dolar ta muito valorizado, o pessoal reclama. Se o dolar ta muito desvalorizado, o pessoal reclama tambem...  Sinceramente, qual é o meio termo? Aquele dolar a 1,70R$, que eu tambem acho que seja? (Ate porque, esse ta longe de estabilizar ao visto).
As medidas atualmente tomadas para conter o consumo, são um bucado erroneas na minha opinião. Na verdade, deveria-se haver uma ampliação do consumo, somada a ampliação de parque e investimentos. Como disse um ministro europeu por ae: "Superaquecimento economico é um problema que todos nós queremos ter..." (e acho que só os Brasileiros não veem isso).
Ainda somado, por fim, ao velho problema tributário... Esse que provavelmente ainda se arrastará por muiiitos anos, caso continuemos do jeito que está.
Em suma: Eu acho (por enquanto) que está havendo muito pânico prá pouca coisa. Pânico só é justificado se as coisas começarem a piorar alem do atual (inflação acima de 6.6% e desemprego começar a subir a cada mês, nem que seja de 0.1 a 0.1% ao mês). O mercado por ora continua estavel, mesmo com a inflação, e os preços das commodites internas está começando a cair aos poucos. 
Em suma2 (que considero importante): 
Acho que o Mantega está so enrolando esperando a queda do preço do alcool para medir o efeito no mercado. Afinal, Maio já está aí...
por Diego Duarte