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Sinal vermelho para carnes processadas

OMS - Organização da Saúde - coloca embutidos na lista de cancerígenos para humanos.

Decidi. A partir de agora não como mais linguiça, salsicha, salame, bacon etc. Só vou comer tucano. Ah, mas...tucano é também é protegido pelo Ibama. Pelo que vejo, vou ter de se tornar vegetariano. 

Verduras e legumes crus são mais saudáveis


Se você não costuma incluir verduras e legumes em sua alimentação diária, comece agora a mudar os seus hábitos. Esses alimentos ainda são as melhores fontes de fibras, vitaminas, sais minerais e outras substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. 

A importância da inclusão deles na rotina alimentar é tão grande que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já fez alertas. De acordo com o órgão, pelo menos 60% das mortes poderiam ser adiadas, ou até mesmo evitadas, se as pessoas adotassem posturas mais saudáveis diante da vida, entre elas, aderir ao consumo de pelo menos cinco porções (cerca de 400g) de verduras e legumes todos os dias. 


Cozidos, assados ou in natura?
 
Está comprovado que a ingestão de alimentos in natura garante um melhor aproveitamento das fibras, vitaminas e todos nutrientes que fazem bem à saúde. Pegamos o exemplo da couve-flor, uma fonte de vitaminas A e C, rica em clorofila e glicosinolatos. Se for cozida em grande quantidade de água ela pode perder até 40% de seus nutrientes. Ao levá-la ao forno, perde-se zinco, ferro, cálcio e glicosinolatos. Já a cenoura, fonte de sódio, potássio, carboidratos, vitaminas A e C, sofre uma perda de 10% a 50% da vitamina C se levada ao fogo com água. Na versão assada, minerais como sódio e potássio são reduzidos.

De acordo com a nutricionista Flávia Vicentini, ao colocar legumes para cozinhar em água fria, 35% dos carboidratos, vitaminas e minerais se transferem para ela. "Até mesmo o aquecimento de verduras e legumes em fornos de micro-ondas acarreta em alguma perda de nutrientes", diz.  Leia mais>>>

Alergia a Wi-Fi e Celulares

A doença é reconhecida pela OMS - Organização Mundial da Saúde -. 

Os principais sintomas são:
  • Vermelhidão
  • Formigamento
  • Queimação



Wi-Fi
Você já ouviu falar de alguém que tenha alergia a Wi-Fi ou celulares? Provavelmente não. Mas uma cidade chamada Green Bank, na Virgínia, EUA, é um abrigo para aqueles que acreditam sofrer com a radiação eletromagnética emitida por esses dispositivos.

De acordo com a BBC, Green Bank possui 143 moradores. Porém, lentamente, ela está se transformando em um abrigo. Os que acreditam sofrer de Hipersensibilidade Eletromagnética (EHS), causada pela exposição a campos eletromagnéticos emitidos por celulares, Wi-Fi e dispositivos eletrônicos, vão para lá.

A aldeia foi criada na U.S. National Radio Quiet Zone, área onde as transmissões sem fio são extremamente restritas, para não haver interferência com radiotelescópios. Esse local possui cerca de 13 mil km² de extensão.

Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a EHS como "uma doença real e que pode variar muito em sua severidade". Os sintomas apresentados vão desde vermelhidão, formigamento e sensação de queimadura na pele até fadiga, cansaço, dificuldade de concentração, tonturas, náuseas, palpitações cardíacas e distúrbios digestivos.

Se o eletromagnetismo causa ou não esses sintomas, ninguém afirma ao certo. A OMS não oferece critérios de diagnóstico claros e, muito menos, diz se os sintomas podem ser relacionados com os campos eletromagnéticos. Porém, segundo Diane Schou, moradora de Green Bank, o local faz com que as pessoas se sintam melhor.

Reprodução

Segundo Schou "viver no Green Bank me permite ser mais do que apenas uma pessoa normal. Posso estar ao ar livre, sem ter que viver em uma gaiola. Eu posso ver o nascer do sol, as estrelas à noite, a chuva. Aqui, posso estar com as pessoas, pois elas não têm celulares e posso me socializar", completa.
do Olhar Digital


Escherichia coli

O surto de infecções por Escherichia coli na Europa é causado por uma nova cepa da bactéria. Cientistas alemães, em coordenação com colegas chineses, conseguiram decifrar o genoma do organismo. Até agora, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 pessoas morreram na Alemanha e uma na Suécia em decorrência de complicações provocadas pela contaminação pela bactéria.

As conclusões foram divulgadas nesta quinta-feira (2) pela Clínica Universitária de Eppendorf de Hamburgo, a cidade onde foi disparado o alarme sanitário. Inicialmente, pepinos espanhóis foram apontados como o foco da infecção. O produto chegou a ser retirado do mercado, mas a medida foi revogada após ser descartado que esses vegetais estavam vinculados com a transmissão da doença.

O variante letal de E. coli é uma combinação entre um "parente muito distante" do variante mais comum da bactéria com outras cepas conhecidas. Por isso, trata-se de um cruzamento, não de uma mutação da chamada O104:H4.
No genoma foram identificados agentes classificados pelo bacteriologista Holger Rohde, da Clínica Universitária de Eppendorf, como "clássicos" entre esses dois conhecidos serotipos da bactéria. A combinação dos elementos resulta em uma variante muito agressiva, que permanece mais tempo do que o habitual no intestino e provoca, portanto, danos de efeitos mais persistentes, podendo levar à morte.

Segundo a mesma equipe de cientistas, a identificação do genoma não significa que possa ser possível conseguir imediatamente uma solução para o surto, já que a interpretação dos dados pode levar semanas.

A OMS informou nesta quinta-feira (2) que foram registrados 1.614 casos de infecção pela bactéria em dez países da Europa. Além da Alemanha e da Suécia, onde houve vítimas fatais, foram notificadas às autoridades sanitárias a contaminação de pessoas na Áustria, na Dinamarca, na França, na Holanda, na Noruega, na Espanha, na Suíça e no Reino Unido. Em todos os casos, com exceção de dois, os pacientes visitaram o norte da Alemanha ou tiveram contato com alguém que foi à região.

O Instituto Federal de Análise de Riscos em Berlim informou nesta quinta-feira (2) que nenhum dos pepinos analisados (que no princípio foram apontados como a origem da doença) deu positivo para a variante fatal do E. coli. "Nenhum dos quatro testes deu positivo para a variante O104:H4 do agente patogênico que foi isolado pelas análises dos sedimentos dos pacientes", disse a porta-voz.

A fonte das infecções continua uma incógnita e os especialistas tentam esclarecer em que ponto da cadeia alimentar ocorreu a contaminação. Enquanto continuam as investigações para saber a origem do foco da infecção, os analistas aconselham à população não consumir pepinos, tomates alfaces, independentemente de sua origem, o que está causando prejuízos milionários ao setor.
LY

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A obesidade

[...] infantil 
Nutrólogo Mauro Fisberg analisa o aumento da obesidade infantil e afirma que a atuação da escola é importante para combater este mal
Os brasileiros estão mais gordinhos. Nos últimos 30 anos, o índice de crianças de 5 a 9 anos acima do peso praticamente triplicou. Nos Estados Unidos, a campanha contra a obesidade infantil engajou até a primeira-dama Michelle Obama, que lançou o programa Let’s Move (Vamos nos Mexer). Lá, uma em cada três crianças está acima do peso. Aqui, pesquisa realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde revelou estatísticas semelhantes. Hoje, cerca de 33,5% das crianças estão com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na década de 70, o índice era de 10,7% para os meninos e 8,6% para as meninas.
A engorda nas estatísticas está ligada a maus hábitos alimentares e, principalmente, a uma rotina cada vez mais sedentária. Professor do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente na Unifesp, o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg afirma que a escola é uma das principais influências no comportamento alimentar das crianças. Na entrevista, ele explica que um bom ambiente escolar precisa oferecer alimentos adequados, ensinar atividade física, orientar e controlar a alimentação de seus alunos. Também não pode deixar de lado aqueles que já exibem sobrepeso. Tudo isso sem esquecer que o prazer de comer também faz parte do cardápio.
Carta Fundamental: A que se deve o aumento impressionante nos índices de obesidade na sociedade ocidental nas últimas décadas?
Mauro Fisberg: Primeiro, é preciso lembrar que o aumento da obesidade é universal, não apenas da civilização ocidental. No Oriente, especialmente países que tiveram influência americana ou de dominação inglesa, sofreram rapidamente um incremento de peso. Isso leva a pensar que o que mudou nos últimos 50 anos não foi só o padrão alimentar. Mudou muito mais o padrão de atividade física. Porque o ser humano é feito para ter uma alimentação abundante e rica, uma alimentação muito variável, uma vez que nós precisamos de várias fontes para conseguir todos os nutrientes. Só que fomos feitos também para gastar essa energia desde o início da vida, quando éramos caçadores ou plantadores. Posteriormente, tanto no meio rural quanto no urbano, todo mundo trabalhava de forma braçal, com alto dispêndio de energia. Nós, preparados que somos para gastar, se não gastamos, armazenamos. E é essa a equação que faz com que tenhamos um desbalanceamento da situação nos últimos anos.

CF: Quais as consequências, a longo prazo, de uma dieta mal balanceada?
MF: Algumas coisas mudam no corpo quando há deficiência nutricional. A primeira delas é a alteração no crescimento. Se eu tiver falta de proteína, carboidratos e gorduras, a chance de ter um baixo crescimento é grande. O segundo aspecto são as carências que cada um dos nutrientes pode determinar: anemia, imunidade deficiente, alterações no desenvolvimento intelectual, alterações cognitivas e retardo no desenvolvimento do aprendizado. No adulto, algumas dessas condições podem se refletir em um maior cansaço, aumento de infecções, desatenção e até mais acidentes de trabalho. Então, acaba havendo somatória de efeitos clínicos e comportamentais. E, claro, o excesso de peso, que acompanha hipertensão, diabetes, alterações, cardiovasculares, infarto, derrame e alteração nas gorduras.

CF: Estudos relacionam o aumento da obesidade com o aumento do consumo de itens congelados. Congelados fazem mal?
MF: Não acho que os congelados sejam problema. Diz-se que há uma tendência da industrialização da comida, que começou de forma maciça a partir do século XIX, e nós conseguimos nos manter sem grandes aumentos da obesidade até mais da metade do século XX. Então, teoricamente, não foi a industrialização que levou ao aumento da obesidade. Mas, com certeza, a praticidade que a industrialização gerou na comida ocasionou maior acesso a alimentos. Outra coisa que a industrialização gerou é o aumento da produção de itens mais saborosos, com maior poder de chamar consumo, como doces, guloseimas, alimentos ricos em massa ou molho. Mas não se pode dizer que a industrialização da comida foi ruim.

CFQue sugestões o senhor dá para fazer com que as crianças gostem de alimentos mais saudáveis, como frutas e legumes?
MF: A criança aprende pelo exemplo desde o nascimento. Se a mãe amamentou pelo maior tempo possível e fez a introdução da alimentação de forma correta, já previne uma alimentação inadequada. A mudança do hábito alimentar, principalmente no primeiro ano de vida, se feita corretamente,- também é uma prevenção para os problemas alimentares. Hoje, um dos grandes problemas é a criança que não come ou que só come um determinado tipo de alimento – tão ruim quanto comer muito. Não temos como quantificar isso, mas o número de crianças que come mal talvez seja maior do que o número de crianças que come demais. E os pais são os primeiros modelos nisso.

CF: A escola é também um modelo?
MF: A escola que faz uma oferta de alimentos adequada ensina atividade física, orienta a alimentação e tem controle sobre a alimentação é um bom modelo. A partir daí, a criança vai tirando seu padrão de comportamento. Infelizmente, esse padrão é formado nos primeiros anos de vida. Então, quanto mais demorar, muito mais difícil será dar a correção.

CF: É mais difícil para um adolescente mudar o hábito alimentar?
MF: Muito mais difícil. Porque o adolescente, além de vir com hábitos inadequados, ainda sofre outras intercorrências. Ele sofre ação do grupo, dos ídolos, de formadores de opinião que nem sempre são boas opiniões. E o grupo, pode formar a ideia do vegetarianismo, de não comer determinadas coisas.

CF:O senhor vê o vegetarianismo como uma coisa negativa?
MF: Pode ser negativa e pode ser positiva. O vegetarianismo radical é um fator negativo porque existem dezenas de trabalhos que mostram que ele leva a uma série de carências nutricionais, justamente porque nascemos para ser onívoros. Um ovolactovegetariano ainda consegue ter a proteína animal de outras fontes que não a carne vermelha. Já o vegetariano radical não consegue cálcio, ferro, zinco, proteínas de boa qualidade e com isso acaba tendo alterações no crescimento e desenvolvimento.

CF: Como a escola e o professor podem ajudar quando trabalham com alunos obesos?
MF: Primeiro, evitando o bullying. A escola é essencial para corrigir desvios de comportamento do grupo. Se a escola tem comida, tem que se tentar que o ambiente alimentar seja um ambiente de educação. É preciso vigiar o que e a quantidade do que estou oferecendo,- além da forma como as crianças comem. Há escolas com merenda de excelente qualidade em que as crianças correm para o fundo da quadra e, quando a gente foi ver o que era, tinha uma janelinha por onde um vizinho vendia pastel. Durante o período escolar, precisa ter um horário adequado, condições adequadas para comer. Já vi colégios em que as crianças comem de pé, porque não há cadeiras, ou comem alimentos que são inadequados para a idade. Hoje, a maior parte dos estados tem um sistema de controle da merenda. Mas nós temos discrepâncias gigantescas e a cantina escolar ainda é um problema, porque pode ser um local de excepcional aprendizado ou uma catástrofe total. E o cantineiro não é o culpado, porque ele vende o que acha que vai ser comprado.

CF: Uma criança obesa pode praticar qualquer esporte?
MF: Depende do grau. Se ela for muito obesa, precisa de uma avaliação prévia para determinar o tipo de exercício. O que a gente não pode fazer é, só porque ela tem excesso de peso, descartá-la da atividade física, que é o que acontece muitas vezes. Cabe ao professor trabalhar com as minorias também e não com o melhor atleta.

CF: Tem algum alimento que o senhor não pode restringir, porque pode atrapalhar o crescimento da criança?
MF: Na verdade, a gente orienta para não ter restrição nenhuma. A gordura, que a gente considera vilã, tem de lembrar que nos primeiros anos de vida é importantíssima. Sem gordura você não forma células cerebrais, hormônios e reservas de energia. Açúcares e carboidratos são importantes. Tem de lembrar que prazer também faz parte da alimentação – se eu restringir tudo, só pensando no saudável, não estou fazendo nenhum trabalho adequado, porque comida também tem muita emoção. O prazer também faz parte do cardápio.

Drogas



Cientistas identificaram um gene que parece ter papel na regulação de quanto álcool uma pessoa bebe. Eles dizem que a descoberta poderia ajudar na busca por tratamentos mais eficazes contra o alcoolismo e as bebedeiras.
Em um estudo com mais de 47 mil voluntários, uma equipe internacional de cientistas descobriu que pessoas que possuem uma rara variante de gene chamado de AUTS2 bebem em média 5 por cento menos álcool do que as com a variante mais comum.
O gene AUTS2, também conhecido como "candidato 2 de suscetibilidade ao autismo", havia sido previamente relacionado ao autismo e à desordem de hiperatividade do déficit de atenção (ADHD), mas sua função real não está clara, disseram os pesquisadores.
"Claro que há uma porção de fatores que afetam o quanto de álcool uma pessoa bebe, mas nós sabemos que os genes desempenham um papel importante", disse Paul Elliott, do Imperial College de Londres, que integrou a equipe do estudo.
"A diferença que este gene particular produz é somente pequena, mas ao encontrá-la abrimos uma nova era de pesquisa."
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso prejudicial do álcool resulta em 2,5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Esse é o terceiro maior fator de risco no mundo para doenças como desordens neuropsiquiátricas, como é o caso do alcoolismo e epilepsia, bem como doença cardiovascular, cirrose do fígado e várias formas de câncer.
Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, disse que a combinação de estudos genéticos e dados comportamentais deve ajudar os cientistas a compreender melhor as bases biológicas dos motivos pelos quais as pessoas bebem, algumas delas em excesso.
"Este é um primeiro passo importante em direção ao desenvolvimento da prevenção e tratamentos de abuso e dependência de álcool", disse ele.
No estudo, publicado na revista da "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS, na sigla em inglês), a equipe analisou amostras de DNA de 26 mil voluntários em busca de genes que parecem afetar o consumo de álcool e depois checou suas descobertas em outras 21 mil pessoas.
Em uma parte da pesquisa, depois de identificar o AUTS2, os cientistas analisaram o quanto o gene era ativo em amostras de tecidos do cérebro. Eles descobriram, então, que as pessoas com a variante do gene relacionada ao menor consumo de álcool tinham uma atividade maior no gene.

Amamentação até os 2 anos poderia salvar 1,5 mi de crianças, diz OMS

A amamentação exclusiva até os seis meses de idade e complementar até os 2 anos poderia salvar a vida de 1,5 milhão de crianças anualmente em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa é que apenas 35% das crianças com até 6 meses de vida recebam exclusivamente o leite materno. 





Na Semana Mundial da Amamentação, o órgão divulgou que mais de dois terços das 8,8 milhões de mortes anuais de crianças menores de 5 anos são provocadas pela subnutrição. A doença está associada, inclusive, a práticas de alimentação inadequadas, como a mamadeira, nos primeiros cinco meses de vida. 





De acordo com a OMS, aumentar os índices de aleitamento materno é a chave para melhorar a nutrição de crianças. Os hospitais que receberam o título de "Amigos da Criança", segundo o órgão, têm o potencial de oferecer a milhões de bebês um início de vida mais saudável. 





No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que os bebês nascidos nessas instituições mamam por um período maior do que as crianças nascidas em outras maternidades. Atualmente, 335 hospitais brasileiros têm o título, conferido pela OMS em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 





O leite materno é considerado como o alimento ideal para recém-nascidos e crianças pequenas. Ele é seguro e oferece ao bebê todos os nutrientes que precisa para um desenvolvimento saudável, além de conter anticorpos que protegem as crianças de doenças comuns na infância. 





De acordo com a OMS, a falta de orientação e de apoio por parte de profissionais de saúde é uma das razões que levam mães a interromperem a amamentação poucas semanas após darem à luz.

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Médico ensina como se manter em forma e se proteger da arteriosclerose, a principal causa de infarto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2040 o índice de doenças cardiovasculares no Brasil deve aumentar em 250%. Hoje, 300 mil brasileiros morrem anualmente por causa desses problemas.
E de 14% a 25% dos infartos ocorrem sem sinal de dor. Além disso, 30% dos brasileiros são hipertensos, e, de cada cem, apenas de 25 a 30 têm a doença controlada. Com o estresse, o excesso de informações e a vida sedentária, o coração fica ainda mais sobrecarregado.
Uma hora começa a falhar. O médico Cláudio Domênico, doutor em cardiologia pela UFRJ e membro do Colégio Europeu e Americano de Cardiologia, diz que medidas simples ajudam a proteger não só o coração, mas os demais órgãos. Ele lançou o guia “Detalhes” — que distribui a seus pacientes e amigos — com dicas de bem-estar. Nesta entrevista, ele ensina como melhorar a qualidade de vida.
ESTILO DE VIDA: “Um coração saudável mantém os outros órgãos saudáveis. Se o coração vai mal e bombeia sangue em quantidade insuficiente, o cérebro, os rins e o pâncreas sofrem. Daí a importância de prevenir e tratar a arteriosclerose, doença que pode começar precocemente e piorar, dependendo de estilo de vida e hábitos alimentares.
Hoje há maior consumo de fast-foods, de produtos com mais corantes, antibióticos e hormônios. E, com os avanços tecnológicos, a vida tornou-se confortável demais; antes as pessoas se mexiam mais. O ideal é associar exercícios aeróbicos, como corrida, caminhada e natação, ao alongamento e à musculação (com orientação de profissional de educação física), que retarda a perda progressiva de massa muscular. Exames são importantes, mas é fundamental que motivemos nossos pacientes a mudarem seu comportamento em benefício de sua saúde
HORA DO CHECK-UP: “Pessoas sem sintomas e histórico de doença cardiovascular podem iniciar o check-up clínicocardiológico a partir dos 35 anos. A avaliação inclui exame de sangue completo, teste de esforço, eletrocardiograma, consulta oftalmológica, ginecológica ou urológica. Se a pessoa quer praticar atividade física mais intensa, o médico deve incluir o teste de esforço e o ecocardiograma. É uma medida para tentar prevenir a morte súbita, cuja principal causa é a hipertrofia anormal do coração, que pode causar arritmias malignas. Apenas o exame clínico pode ser insuficiente para detectar essa alteração.
Já o teste de esforço mostra, entre outras coisas, o comportamento da pressão em repouso e no exercício, o condicionamento físico, os sintomas e as arritmias na prática da atividade física. Por exemplo, a queda de pressão num esforço pode indicar entupimento grave de artérias coronárias”.
OUTROS EXAMES: “Em pacientes com mais de dois fatores de risco cardiovascular, como diabetes, colesterol alto, hipertensão, histórico de doença coronária precoce e medida de cintura do quadril acima do normal (até 0,9 para homens e 0,85 para mulheres; a gordura no abdômen é a mais nociva) recomenda-se a tomografia de tórax com escore de cálcio coronário e o ultrassom das carótidas.
A angiorressonância do crânio é indicada para pessoas com histórico de aneurismas no cérebro. Os exames mostram o que o médico William Osler já dizia: ‘O homem é tão velho quanto suas artérias’. Isto é, o que se observa é que a idade vascular nem sempre corresponde à sua idade cronológica”.
GORDURAS NO SANGUE: “Ter a fração de bom colesterol, o HDL, baixa é tão perigoso quanto ter o LDL, a gordura má, alto. E os medicamentos que existem para aumentar o HDL são pouco eficazes e têm efeitos adversos. Portanto, é melhor tentar elevar o HDL praticando atividade física regularmente e se alimentando de forma saudável, com orientação de nutricionista, até para evitar as dietas da moda. O ideal é que o HDL represente pelo menos 25% do colesterol total. Com relação aos triglicerídeos, esta gordura tem relação com o aumento do açúcar — a glicose — no sangue. Os triglicerídeos podem ser reduzidos com o uso de drogas do tipo fibratos, porém elas não devem ser associadas rotineiramente a estatinas (receitadas para baixar colesterol), porque essa combinação afeta os rins. Então devemos tratar primeiro a alteração mais grave.”
NOVOS MARCADORES: “Um marcador muito estudado é a proteína C-reativa (a PCR). Quando está alta, indica inflamação em algum órgão.
Esse é o problema de usá-la, porque não é específica para o coração. Pode estar alterada numa infecção por vírus ou num infarto. Mas estudos mostraram que pacientes sem diagnóstico de doença coronária e que apresentavam PCR acima de 2 se beneficiavam de estatinas. Então é preciso avaliar melhor esse marcador”.
HIPERTENSÃO E CÂNCER: “Quem tem pressão alta deve ser avaliado individualmente.
Esta semana saíram estudos relacionando o uso de drogas bloqueadoras dos receptores da angiotensina ou BRA (um dos mais receitados) a risco moderado de câncer. Porém, são necessárias novas pesquisas.
Para cada caso há um tratamento, dependendo da avaliação médica. Geralmente, o uso isolado de um único fármaco só funciona em casos leves.
Não há receita de bolo”.
CLÍNICO OU CIRÚRGICO: “De maneira geral, quem precisa de implante de três ou mais stents é candidato à cirurgia de revascularização do miocárdio.
Por outro lado, pacientes tratados com angioplastia tendem a se descuidar com o tempo, voltam a se alimentar mal, a levar vida sedentária e suas artérias vão se obstruindo.
Já os operados aderem melhor ao tratamento. Talvez porque se lembrem dos dias no CTI, no pós-operatório”.
SONO RELAXANTE: “É essencial para o coração dormir bem. Alguns indivíduos chegam ao consultório se queixando de cansaço e acreditam que o coração está falhando.
Quando investigamos, descobrimos que o problema está associado a distúrbios do sono, como apneia, que causa várias paradas respiratórias por alguns segundos, com queda de oxigenação, aumento de pressão, arritmias, falhas de memória, sonolência durante o dia. Às vezes basta melhorar a qualidade do sono para o coração ficar bem”.
SAÚDE DA BOCA: “Cuidar da boca também é importante para o coração. Muitas das bactérias que vivem na cavidade oral entram no sangue e atingem o coração, o que pode ser perigoso em certos casos, como prolapso de válvula. Estudos com pacientes submetidos à angioplastia indicaram que a mesma espécie de bactéria encontrada no cateter balão vivia na boca”.
DISFUNÇÃO ERÉTIL: “A disfunção erétil pode ser o primeiro sinal de que as artérias estão mal ou entupidas. Há drogas para tratar a dificuldade de ereção, e uma restrição é para cardíacos que tomam nitratos. E não adianta tratar apenas a disfunção. É preciso avaliar o paciente de forma geral, inclusive com relação à necessidade de reposição hormonal, com testosterona”.
CUIDADO NA MENOPAUSA: “O efeito protetor do estrogênio ao coração diminui na menopausa.
Estudos mostraram que a reposição hormonal nesse período pode ser perigosa, quando feita sem controle.
Se a mulher não tem queixas graves, recomendo que evite a reposição. Mas se sofre com irritabilidade, ressecamento da pele, ondas de calor etc, deve consultar o ginecologista para saber se vale a pena tomar os hormônios.
Se teve infarto, o cuidado deve ser maior”.
CUIDAR DA MENTE: “Além do físico, é importante cuidar da mente. Muitos pacientes vivem sob estresse, carga enorme de informações, de poluição mental. É essencial controlar o estresse, ter momentos de lazer. Recomendo que as pessoas leiam mais para relaxar, mas não livros técnicos ou apenas jornais. A leitura de livros como romances é como uma ‘musculação’ para o nosso cérebro, e o coração agradece.”