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Gato esperto

Gato esperto

Skaf é favorável aumentar impostos e taxas, desde que patrocinado pelo PSDB

A Bancada do Partido dos Trabalhadores declarou seu voto contrário ao PL 916/13, de iniciativa do governador, que dispõe sobre o tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual.

O projeto, enviado neste final de ano à Assembleia Legislativa e aprovado às pressas com apoio da base governista, cria 10 novos serviços na Secretaria de Segurança Pública que serão cobrados. Entre eles estão a licença para queima de fogos ou espetáculo pirotécnico e emissão de certificado de registro de carro de passeio blindado. Isso significará um aumento de 195% nas taxas da Segurança Pública no Orçamento de 2014.

No Detran também serão criados 17 novos serviços que incidirão taxas. Outros serviços já taxados do órgão terão aumento muito acima da inflação, como é o caso da estadia de automóveis no pátio de recolhimento com aumento previsto de 29,09% e o reboque com elevação de 30,82%. No caso de veículos pesados, o aumento das taxas chega a ser abusivo: para recolhimento aumento de 233,64% e reboque, 213,82%.

Os serviços de emplacamento têm taxas que podem chegar a 133% de elevação. Somente com as novas taxas de emplacamento que o governador Alckmin pretende criar, o Estado arrecadaria R$ 336 milhões a mais por ano.

O aumento das taxas no caso da estadia dos pátios de recolhimento está diretamente ligado a Parceria Pública Privada (PPP) do Pátio Veicular Integral, onde o governo do Estado dá como garantia ao concessionário a utilização dos recursos provenientes das taxas de estadia e de remoção.

Em seu voto contrário, a Bancada do PT enfatiza que a receita de taxas cresceu 29% de 2010 até 2013, alcançando o valor de R$ 4,3 bilhões.

Para o líder da Bancada do PT, deputado Luiz Claudio Marcolino, o governo paulista vem aumentando a carga tributária frente ao PIB paulista. Em 2005, a carga tributária representava 7,85% do PIB paulista e, em 2012, chegou a 8,3%. O PIB paulista alcança mais de R$ 1,3 trilhão e esta elevação representa em valores quase R$ 6 bilhões. Os investimentos estranhamente caíram nos últimos anos, ficando abaixo de 1%. Boa parte desta elevação se deve à substituição tributária e a elevação das taxas fará com que a carga tributária paulista cresça ainda mais.

"Esta elevação de pelo menos R$ 354 milhões por ano penaliza o cidadão paulista e se mostra abusiva, visto que as taxas já são atualizadas anualmente pelo IPC da Fipe e tiveram crescimento expressivos, chegando em alguns casos a 133%. Deste modo, a Bancada do PT se coloca frontalmente contra o mérito do referido projeto", declarou Marcolino.

PS do Viomundo: Compõem a base de sustentação do governador Geraldo Alckmin os seguintes partidos: PSDB, PSB, PPS, DEM, PTB, PMDB, PDT, PV, PR, PSD, PSC, PEN, PRB . Eles votaram a favor do projeto das taxas.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)  Paulo Skaf, que foi à Justiça contra o aumento do IPTU na capital paulista, é pré-candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes.

Foram contra o PT, o PCdoB e o Psol. Os deputados Major Olímpio (PDT) e Joji Hato (PMDB) também votaram contra.

Como lidar com a tristeza do fim de ano

Especialistas explicam por que algumas pessoas “destoam” do estado de euforia da época e dão dicas para quem se sente mais deprimido durante as semanas da virada

Alessandra Oggioni - especial para o iG 
Há mais de 25 anos as comemorações natalinas trazem momentos de extrema tristeza para a terapeuta Viviane Marangoni, 43. Neste período, Viviane relembra a briga feia que teve com o pai no dia de Natal, quando foi expulsa da ceia aos 17 anos. Sozinha e sem ter para aonde ir, ela ficou parada, no meio da rua, pensando sobre a vida. Desde então, a data perdeu todo o encantamento. “É como se eu ainda me visse naquela cena. Se eu pudesse, pularia de novembro direto para janeiro”, diz.
Além dos traumas, a pressão constante para estar feliz, celebrar e refletir sobre as conquistas do ano também pode incomodar


Relembrar fatos tristes, sentir saudade de pessoas que morreram ou ter de encontrar parentes com os quais não se dá bem são motivos frequentes para as pessoas ficarem deprimidas nesta época do ano. E não são só traumas do passado que assombram a virada do ano: a pressão constante para estar feliz, celebrar e refletir sobre as conquistas do ano também pode incomodar.

Mensagem dá noite

Panetone - o intocado

Intrigada com o fato de que panetones permanecem intocados nas ceias de Natal, a editoria da Revista de Domingo de O Globo se lançou, como é de seu feitio, num ousado projeto de jornalismo investigativo para encontrar algum brasileiro que não despreze a iguaria.

"Para aumentar nossas chances de sucesso, o setor de inteligência do jornal desenvolveu um algoritmo capaz de cruzar dados de cidadãos que não se ofendem com a estética de uma camiseta regata, torcem para o Vasco, têm o cartão Diners Club e bebem Pepsi Light", explicou o jornalista Pedro Motta Gueiros. " Debalde.

O fracasso foi maior do que o de nossa cobertura dos eventos de junho", lamentou-se, acrescentando que os cinco meses de trabalho conseguiram apenas reforçar a convicção de que as UPPs são uma excelente política de governo e que Beltrame é um homem de muito boa figura.

Sempre pró-ativa, a editoria de ciências do jornal demonstrou que o contato da massa do panetone com as frutas cristalizadas – especialmente maçã, cidra e uva passa – produz um amálgama cuja aridez só se compara a determinadas regiões desérticas do norte africano, ou ao asfalto de Bangu em janeiro.

"Não conseguimos confirmação oficial, mas tudo indica que a combinação de panetone com goles de Sidra Cereser pode vir a ser classificada como arma química pela ONU", informou Roberto Kaz, demonstrando o poder letal do preparado em cinco galinhas que, até então, viviam felizes nas cercanias do metrô de Botafogo.

Patricia Kogut, da editoria de TV, aproveitou a ocasião para declarar que o programa em que Ana Maria Braga fritou rabanadas "é uma obra-prima". 

Do The i-Piauí Herald

Panetone - o intocado

Intrigada com o fato de que panetones permanecem intocados nas ceias de Natal, a editoria da Revista de Domingo de O Globo se lançou, como é de seu feitio, num ousado projeto de jornalismo investigativo para encontrar algum brasileiro que não despreze a iguaria.

"Para aumentar nossas chances de sucesso, o setor de inteligência do jornal desenvolveu um algoritmo capaz de cruzar dados de cidadãos que não se ofendem com a estética de uma camiseta regata, torcem para o Vasco, têm o cartão Diners Club e bebem Pepsi Light", explicou o jornalista Pedro Motta Gueiros. " Debalde.

O fracasso foi maior do que o de nossa cobertura dos eventos de junho", lamentou-se, acrescentando que os cinco meses de trabalho conseguiram apenas reforçar a convicção de que as UPPs são uma excelente política de governo e que Beltrame é um homem de muito boa figura.

Sempre pró-ativa, a editoria de ciências do jornal demonstrou que o contato da massa do panetone com as frutas cristalizadas – especialmente maçã, cidra e uva passa – produz um amálgama cuja aridez só se compara a determinadas regiões desérticas do norte africano, ou ao asfalto de Bangu em janeiro.

"Não conseguimos confirmação oficial, mas tudo indica que a combinação de panetone com goles de Sidra Cereser pode vir a ser classificada como arma química pela ONU", informou Roberto Kaz, demonstrando o poder letal do preparado em cinco galinhas que, até então, viviam felizes nas cercanias do metrô de Botafogo.

Patricia Kogut, da editoria de TV, aproveitou a ocasião para declarar que o programa em que Ana Maria Braga fritou rabanadas "é uma obra-prima". 

Do The i-Piauí Herald

A razão populista

Livro de Ernesto Laclau publicado agora no Brasil revê o populismo em chave bem diversa do menosprezo e desdém em geral atribuído a ele. Para o pesquisador, a prática política representa uma articulação profunda por mudanças institucionais e teve papel preponderante na consolidação da democracia na América Latina.
O populismo foi essencial na construção de governos nacionais e populares na América Latina e "teve um papel enormemente positivo para a democracia no continente". A visão é do sociólogo e historiador argentino Ernesto Laclau, 78, um especialista no tema que divide o debate político e horroriza setores conservadores.
Parafraseando o célebre "Manifesto Comunista", de Karl Marx, ele afirma: "Há um fantasma que assombra a América Latina e esse fantasma é o populismo".
Professor emérito de teoria política da Universidade de Essex (Grã-Bretanha), Laclau mergulha no fenômeno em "A Razão Populista" [trad. Carlos Eugênio Marcondes de Moura, Três Estrelas, R$ 69,90, 384 págs.].
Para ele, a ascensão de movimentos de massas no continente provoca mudanças em governos, que assumem características nacional-populares. Há batalhas por alterações institucionais e inevitáveis choques com elites.
Institucionalismo versus populismo -aí está o embate.
"A participação democrática das massas, com seus ideais comunitários, não se ajusta a Estados liberais tradicionais", afirma ele, em entrevista à Folha.
Afinal, as instituições nunca são neutras. "Elas são a cristalização de uma relação de forças entre grupos sociais. Quando mudam essas relações, as instituições -e até as constituições- precisam ser modificadas. Estamos num processo de mudança no qual as novas forças sociais estão fazendo novas demandas e, naturalmente, vão se chocar com vários aspectos constitucionais estabelecidos anteriormente, em sociedades que eram muito diferentes", analisa.
É para bloquear essa ascensão das massas que o poder conservador trata de se agarrar a essas antigas formas institucionais e faz uma cruzada antipopulista, avalia Laclau.
"Não que as instituições tenham que ser abolidas, mas precisam ser reformadas", pondera. "As instituições da República Velha do Brasil não funcionariam na sociedade contemporânea", exemplifica o professor.
Laclau se refere especialmente às mudanças institucionais ocorridas na Bolívia, no Equador e na Venezuela.
Nesse último país, diz que houve uma mudança radical, que deixou para trás uma sociedade desestruturada e com pouca participação de massas. Destaca o papel das "misiones" (os programas sociais chavistas), que formam grupos autônomos em distintos níveis da comunidade. "Essa sociedade necessita instituições novas, e os conservadores querem manter as instituições mais tradicionais."
Também no Equador o debate foi para mudar leis dos anos 1990, que refletiam o apogeu do neoliberalismo e das ideias do Consenso de Washington implantadas no país. Situações semelhantes ocorrem na Bolívia, com participação indígena, e na Argentina.
Pergunto sobre o alegado viés autoritário que, segundo alguns, está embutido em mudanças nesses países. Laclau diz que a acusação é absurda. Cita as eleições periódicas que ocorrem hoje no continente. E lembra as ditaduras que proliferaram por aqui no século 20, especialmente do Chile de Augusto Pinochet.
"Se houve um ataque autoritário às instituições, esse ataque não veio do populismo, veio do neoliberalismo", declara.
RETÓRICA
O populismo é alvo de achincalhe, menosprezo, desdém. Muitas vezes, é apontado como simples retórica.
É o que Laclau descreve, com exemplos históricos, em todo um capítulo. "O populismo não só tem sido degradado mas também denegrido. Seu rechaço tem sido parte da construção discursiva de certa normalidade, de um universo político ascético do qual sua lógica perigosa teria que ser excluída", diz.
É dessa concepção de um mundo sem ação das massas que surgem as conhecidas ideias de que governos devem ser exercidos por técnicos e gestores teoricamente competentes? "Trocar a política pela administração tem sido sempre a ideologia conservadora das elites econômicas da América Latina", responde Laclau.
E observa que não é à toa que na bandeira brasileira consta o lema positivista "ordem e progresso".
E o que é, então, o populismo? Para Laclau, é "uma forma de construir o político, não é uma ideologia".
Supõe uma divisão da sociedade em dois campos e ocorre quando os "de baixo" interpelam o poder. Surge quando as instituições já não são capazes de absorver as reivindicações dos "de baixo". "Tais demandas tendem a se aglutinar fora do sistema, num ponto de ruptura com o sistema. É o corte populista", define.
É na construção desse conceito que se desenrola o livro "A Razão Populista", publicado originalmente na Grã-Bretanha em 2005. Na apresentação da edição brasileira, os professores Alice Casimiro Lopes e Daniel de Mendonça frisam que o populismo "não é uma anomalia ou mesmo um subdesenvolvimento irracional da democracia representativa".
Eles ressaltam que o populismo, na concepção de Laclau, não pode ser resumido apenas à relação entre liderança política e população, ao seu carisma. Mas representa uma articulação política muito mais profunda, uma "construção do povo contra o seu inimigo" -pobres versus ricos, nacionais versus estrangeiros. O povo não é uma categoria estática, mas sempre uma construção discursiva, com as mais diversas experiências e tendências ideológicas.
Licenciado em história pela Universidade de Buenos Aires, Laclau foi para a Inglaterra nos anos 1970. Dirigiu o Centro de Estudos Teóricos em Humanidades e Ciências Sociais em Essex. Escreveu "Política e Ideologia na Teoria Marxista" (Paz e Terra, 1978) e "Emancipação e Diferença" (Eduerj, 2011).
Por telefone, desde Londres, o historiador afirma que na República Velha brasileira os canais para as demandas ocorriam por meio do coronelismo e outras formas de poder.

"Em certo momento, as demandas das massas começaram a ser mais amplas do que os canais institucionais tradicionais podiam absorver. Então começam a ser produzidos momentos de ruptura: a Coluna Prestes, a Revolução de 1930, o Estado Novo. É um processo de rompimento com os canais tradicionais de absorção das demandas e de formulação das demandas."
Como comparar Getúlio Vargas com Juan Domingo Perón?

"Perón encarnava um populismo mais radical", avalia Laclau. A Argentina naquela época tinha núcleos industriais bem definidos (Buenos Aires, Rosario, Córdoba) e uma sociedade mais homogênea. "Vargas encontrou uma base social muito mais heterogênea. O Brasil é mais regionalizado do que a Argentina. Getúlio foi um líder populista impuro, mas um articulador de interesses muito visíveis."
Laclau lembra que o processo de construção da democracia na América Latina tem características específicas. Na Europa, o Legislativo assumiu um papel de protagonista, ao levar as reivindicações populares ao poder monárquico centralizador. Aqui, aconteceu o contrário.
"O poder parlamentar era o poder das oligarquias locais, de proprietários de terras, de interesses agrários que se organizavam em torno do Estado. Na América Latina, o Poder Executivo tem sido mais democrático que o Legislativo e segue sendo central na democracia de hoje", analisa.
ORIENTAÇÃO
Segundo Laclau, o populismo pode ser de direita ou de esquerda -é indeterminado do ponto de vista de sua orientação ideológica.
"O fascismo italiano e o maoísmo na China foram populismos", defende. Se atualmente, na América Latina, "o populismo está ligado à ascensão de regimes de esquerda e se fundamenta na construção de uma ordem nacional e popular que rompa com os ditames do Consenso de Washington", na Europa é diferente.
Lá, aponta o sociólogo, "temos um populismo étnico em países do Leste, após a desintegração do sistema soviético; um populismo também de direita na Europa Ocidental, baseado na xenofobia e no repúdio aos imigrantes".
São casos de um populismo "conservador e reacionário, que não é progressivo em nenhum aspecto". Ao contrário do que ocorre na América Latina, aí o populismo é negativo na classificação de Laclau.
Na história brasileira, ele inclui Adhemar de Barros entre os populistas, comparando-o com Mao Tse-tung. São dois exemplos extremos. Na Grande Marcha chinesa, há a tentativa de constituir "o 'povo' como ator histórico a partir de uma pluralidade de situações antagônicas". O contexto é de guerra civil, invasão japonesa. Existe a intenção de romper com a ordem institucional e construir outra.
Já em Adhemar, do lema "rouba, mas faz", Laclau enxerga um clientelismo e um sistema de corrupção que, à primeira vista, pouco têm a ver com o projeto emancipatório de Mao. Mas ele define os dois como populistas. "O elemento comum é fornecido pela presença de uma dimensão anti-institucional, de certo desafio a uma normalização política, à 'ordem habitual das coisas'. Em ambos os casos ocorre um chamado aos despossuídos", argumenta.
Há a atração popular pelo criminoso de alto coturno, por alguém que está fora do sistema legal e o desafia, diz Laclau, acrescentando que "o clientelismo não é necessariamente populista".
O que acha o sociólogo sobre o "lulismo"? "É um fenômeno altamente positivo na sociedade brasileira", responde, especialmente porque elabora um equilíbrio entre uma nova participação de massas e a transformação do Estado.
E Lula é um populista? Parcialmente, diz. "Lula foi um construtor de uma sociedade civil nova", declara. Para ele, o ex-presidente foi muito importante para "valorizar a integração latino-americana", estruturando o Mercosul e rechaçando a implantação da Alca, almejada pelos EUA.
Apesar das muitas nuances e diferenças, Laclau avalia que, "no essencial, o Brasil acompanhou o processo de afirmação nacional e popular no continente". Os protestos recentes mostram que não há ligação direta entre a melhoria das condições econômicas e as manifestações por mudança.
Pelo mundo, ele identifica um elo entre as várias revoltas que eclodiram a partir da crise de 2008: a menor capacidade das instituições tradicionais de absorver as demandas das massas. "As pessoas não se reconhecem no sistema político e começam a se mobilizar fora dele", advoga.
Na visão de Laclau, "uma das coisas boas dos regimes populares da América Latina é que conseguiram combinar bastante bem as mobilizações dos 'de baixo' com uma tentativa de mudar a estrutura do Estado. Isso funcionou na região muito melhor do que na Europa, que é mais impermeável a modificações. Lá as pessoas percebem que há poucas possibilidades de mudanças dentro do sistema".
Esse fato, segundo ele, ajuda a explicar os problemas que a esquerda enfrenta no velho continente. De um lado, há burocratização de regimes distanciados das massas; de outro, massas que protestam sem almejar o Estado e sem maior organização.
"Não creio no discurso que diz não se importar com o poder estatal. A mobilização das massas, se não é acompanhada de um projeto de transformação política, tende à dispersão", alerta. Para ele, os movimentos precisam buscar autonomia e "transformar o Estado".
ELEONORA DE LUCENA - repórter especial da Folha.

Reestruturando Luis Fernando Veríssimo

Pesos e medidas

Utiliza-se tanto à frase ¨dois pesos e duas medidas" para cobrar isonomia no julgamento de corrupção no país que eu proponho o fim da hipocrisia.

Oficialize-se, já, dois sistemas de pesos e medidas diferente no Brasil.

  • Um que vale apenas para o PT - Sistema 1 -
  • Outro para os outros (principalmente para o PSDB) - Sistema 2 -
As previsíveis contradições, desencontros, conflitos etecetera, seriam resolvidos por um conselho arbitral formado por representantes dos dois sistemas. Presidido claro, por Joaquim Barbosa. 

Luis Nassif - Dilma acertou com novo regime de licitações

A ideia de Dilma Rousseff de estender para as obras públicas o RDC (Regime Diferenciado de Contratação) começa a dar frutos, aprimorando um dos principais obstáculos às licitações públicas. Juntamente com o destravamento das licitações de concessões públicas, poderá ser uma das alavancas para o aumento dos investimentos públicos nos próximos anos.
O RDC foi criado inicialmente para as obras da Copa do Mundo, visando contornar a burocracia interminável da Lei das Licitações, a 8666. Foi estendido, depois, a outras contratações da administração pública. Desde o ano passado, está no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Nesse período, foi utilizado em mais de 300 licitações, das quais 230 do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte) e mais de 90 na Infraero.
Na Infraero, a concorrência pública demorava em média 132 dias. Com RDC, em 2012 o prazo médio caiu para 70 dias; em 2013, para 55 dias. A maior economia de tempo ocorreu com a inversão de fase. Antes, havia recursos em 45% dos casos. Com RDC, caíram para 6%.
O mesmo avanço observou-se no DNIT. Apesar da greve que o paralisou por dois meses, o prazo médio das licitações caiu de 205 dias para 109 dias na modalidade RDC eletrônico; e para 140 dias na modalidade preço unitário. A contagem é um pouco diferente da Infraero, porque conta o prazo da publicação do edital até a assinatura do contrato enquanto na Infraero considera-se até a homologação.
Outros órgãos já aderiram, como a Companhia Docas, o Ministério da Integração Nacional, a FNDE (Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Funcionário do Papa

Ele devia todo dia dizer a hora, o que estava servindo de café da manhã e como estava o tempo. Na sua primeira vez: 
- Santidade, são 7 horas da manhã, o café está servido e faz um dia maravilhoso. 

- Já sei, meu filho. Deus já me avisou! 

O cara ficou puto! Pô, teve que decorar aquilo, pra depois o Papa dizer que já sabia. Na manhã seguinte, a mesma coisa. Na outra, idem. E foi assim durante um ano. Um certo dia, chega ele...

- Santidade...

- Já sei meu filho, são 7 horas da manhã, o café está servido e faz um dia maravilhoso. 

O sujeito, já puto em ter aguentado aquilo tanto tempo: 
- SE FUDEU!! SE FUDEU, são NOVE horas da manhã. Isso não é café. E CHOVE PRA CARALHO!!

Sonegação quase perfeita

Em editorial, o jornal O Globo de hoje capricha para encerrar o ano com a mensagem mais agourenta possível. Ele prevê que o início da redução dos estímulos monetários do Banco Central americano poderia deflagrar o início da “tempestade perfeita”, expressão algo misteriosa de economistas neoliberais para pressionar o Brasil a aumentar juros e cortar despesas sociais.
Observe bem, o Banco Central americano, ao invés de injetar US$ 85 bilhões mensais no mercado financeiro, gastará US$ 75 bilhões. Se considerarmos que essa grana jamais pagou a cerveja de um brasileiro, não creio que essa mudança fará diferença para nossa economia.
O ano de 2014, ao contrário do que prevê o Globo, pode ser o início de um novo ciclo de crescimento econômico no país. A entrada em produção de novos poços do pré-sal e o início da exploração em outros (Libra, por exemplo), a aceleração de várias obras estruturais, a realização da Copa do Mundo (que atrairá milhões de turistas), as eleições estaduais e presidenciais (que fazem governantes abrir a torneira), a previsão de um melhor ano para a indústria, tudo aponta para um cenário mais otimista do que o dos últimos dois anos.

Sem Máscaras - um desafio para as mulheres


Feminismo para que?

Jean Wylltys - ter orgulho de ser negro, homossexual e gordo


Após a retirada de tramitação do PLC 122, que criminaliza a homofobia. o deputado federal Jean Wylltys (PSOL-RJ) passou a sofrer uma série de ataques. Aqui, sua resposta.
Mais uma vez está  curso principalmente no Twitter uma tentativa de me difamar por meio da deturpação de minhas palavras (digo "mais uma vez" porque já houve outras e ainda hoje eu tenho que desmentir, para um ou outro desatento, ofensas à Bíblia e aos cristão atribuídas a mim pelos canalhas difamadores ligados e associados ao pastor da mala cheia, ao deputado que pede a senha do cartão de crédito aos fieis e à família de parlamentares que defende a tortura e a ditadura militar - e são esses mesmo canalhas que estão tentando me difamar agora, deturpando o que eu disse para ingênuos, desatentos e incapazes de interpretar texto).
A tentativa de me difamar parte do seguinte episódio:
O PLC 122 (projeto de lei anti-discriminação de minorias estigmatizadas) foi, infelizmente, apensado ao projeto de reforma do Código Penal, saindo de tramitação. Por conta disso, eu fiz umas postagens no Twitter defendendo o projeto e explicando que seu mérito pode ser incorporado ao Código Penal, resultando num tiro pela culatra da arma dos reacionários homofóbicos que desejavam enterrá-lo.

Pedro Porfírio - por mim e por cada um de nós

Há mais vida numa palavra amiga do que nas descobertas de uma ciência cada vez mais vivificante
Por que o meu natal é mais do que um smartphone ou um ipad poderoso, dou-me por abundante e generosamente presenteado pelas mensagens de carinho, apoio, solidariedade e fé em face do meu transitório estado de saúde, agredido por um insólito tumor, já sob fogo cruzado, em meu fígado.

Temia que a divulgação desse acontecimento sinistro de ordem pessoal fosse mal entendida ou, na melhor das hipóteses, ganhasse o benefício da controvérsia. No entanto, a quantidade de mensagens recebidas diretamente por e-mail, postadas no facebook e nos próprios blogs tiveram a força de um poderoso sedativo. Mais, outorgaram-me de pleno direito a reconquista de um mundo ainda sentimental, onde a cláusula da solidariedade é mais expressa na hora da adversidade. E não somente naquelas em que alguma forma de poder nos enche do brilho de ímã de atração.

Com esses acontecimentos, por assim dizer, infaustos conheci em todas as latitudes as virtudes do compartilhamento. Não foram poucos os que cruzaram pela primeira vez suas palavras as minhas, na maioria dos casos de forma pública, acentuando principalmente a grandeza de valores profundos, como a religiosidade, que não é o meu forte, como bálsamo mais encorajador para o enfrentamento de um percalço, seja em relação à saúde, à vida sentimental ou à situação econômica, para lembrar apenas alguns momentos graves de nossas vidas.

Percebi na exuberância que só o dicionário da solidariedade dispõe um poderoso estoque de sentimentos ressuscitadores.
Não, o nosso mundo não é esse empedernido campeonato do cada um por si, da desesperada corrida ao sucesso nas veredas do mau caráter e do egoísmo cego.
 
Já estou em casa. Foi vapt, vupt!
 
Amigos: Sofri a inervenção radiológica de um cânceer no fígado (CHC) ontem na Casa de Saúde São José, pelas mãos do dr. Feliciano Azevedo, um dos pioneiros dessa tecnologia revoluicionária,  com a assistência da dra. Vanessa e do dr. Rodrigo Marques (anestesista),
 
Após a intervenção radiológica, convenci-me de que vamos vencer essa: não precisei ir para o CTI e ainda tive alta 24 horas depois. E já estou de volta ao nosso ap, retomando o nosso convício internáutico (com moderalção). Nos próximos 30 dias teremos a avaliação pela ressonância magnética. Posto aqui logo a notícia e a foto como forma de AGRADECER ÀS DEZENAS DE MENSAGENS DE ESTÍMULO, SOLIDARIEDADE E CARINHO DOS NOSSOS AMIGOS E LEITORES.

Sadismo

A cerveja mais forte do mundo

Essa cerveja tem mais álcool que whisky. Tem mais álcool que vodka. E tem o nome mais foda do universo: *Snake Venom 
A cervejaria escocesa Brewmeister, de Lewish Shand e John McKenzie, criou em 2012 a cerveja chamada Armageddom, cravando o recorde de 65% de teor alcoólico.
Agora, acharam que isso não era o bastante e quebraram o próprio recorde, produzindo uma nova cerveja, dessa vez com 67,5%. A motivação pra isso surgiu quando, ao lançar a Armageddom, o fato dela ser muito gostosa fez com que as pessoas não percebessem a quantidade excessiva de álcool. Muita gente sequer acreditava que ela era mesmo tão forte.
Lewish Shand explica:
“Nós achávamos que, se ela fosse muito forte, as pessoas não gostariam. Mas o problema que encontramos é que as pessoas disseram que nós não deveríamos ter disfarçado a intensidade.”
A nova cerveja é quase mortal (daí o nome) e não foi suavizada em nada. Ela é bem mais áspera, mas ainda é cerveja – ou seja, com um sabor menos agressivo que o do whisky, segundo seus criadores.
Os criadores disseram que é um ótimo presente de Natal, por módicos $81 (mais ou menos R$170 reais), uma garrafa de 275ml.
Lembrem de mim.
Luciano Ribeiro

Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.


Outros artigos escritos por 
*Tradução: 
Veneno de cobra

Retrato do Brasil - desconstruindo o "Mensalão"

edição especial da revista Retrato do Brasil que está nas bancas traz 13 grandes reportagens sobre a AP 470. O material “demonstra exaustivamente que a tese mestra do mensalão é falsa”. As reportagens incluem a comprovação de que não houve desvio de dinheiro público e os erros cometidos pelo Supremo.
A revista resume na capa o conteúdo: “A desconstrução da tese oficial promovida pela grande mídia conservadora”
Trata também sobre os embargos infringentes ainda pendentes: “O STF julgará novamente, no ano que vem, o ex-ministro José Dirceu e outros pelo crime de formação de quadrilha. Ele, diz a acusação, conduziu as atividades ‘de todos os réus’. Por que o STF quer prender imediatamente alguns deles? Se não há quadrilha, como pode existir o grande crime cometido por ela?”
Veja abaixo o tema das 13 reportagens:

Mensagem da hora


Em minhas orações de todo dia, sempre peço coragem, compreensão e ânimo.

  • Coragem para continuar lutando contra as dificuldades do caminho
  • Compreensão para aqueles que não me compreendem
  • Ânimo para não se entregar as minhas fraquezas


Charge do dia


Faz sentido

Parafraseando Eduardo Campos

O candidato parte para a aliança mais e mais conservadora do que tinha sido feita. É mais conservador que FHC, porque havia mais gente progressista que militou na esquerda. Agora, o "coisa" cada vez marcha para o campo tradicional - os Bourhasens, ACMs e Cia -, para uma coisa que é uma geleia, um arranjo político que nada tem a ver com o fôlego necessário para um ciclo novo, como demanda a sociedade. Hoje Arraes se envergonharia do Neto.

Abaixo o que o "Coisa" falou:

O governo parte para a aliança mais ampla e mais conservadora do que tinha sido feita. É mais conservador do que Lula, porque havia mais gente progressista, que militou na esquerda. Agora, a coisa cada vez marcha para o campo tradicional, para uma coisa que é uma geleia, um arranjo político que nada tem a ver com o fôlego necessário para um ciclo novo, como demanda a sociedade.

O povo coloca as coisas na sua devida escala

"É claro que tem uma repercussão, que ninguém acha positiva toda essa questão. Mas aquela expectativa de uma eventual condenação iria mudar o panorama. Essa aposta meio desesperada, dizendo agora nós vamos desbancar esses caras porque nós conseguimos não se verificou. E mesmo a sanha pela condenação, para que o sofrimento vá até o final, que não pode sair, que tem que vigiar, que não pode visita. Essa sanha não faz sentido. Antes criticavam o Zé porque ele ganhou um emprego de não sei quantos mil. Agora tem um outro problema que é só R$ 2 mil."

Gilberto Carvalho

Bom dia!!!

Conselho dá Vovó Briguilina

Se tua namorada tem mais livros que sapatos...
Case com ela.

Emprego - o novo perfil do trabalhador

Comentário ao post "Os números recordes de desemprego e o novo perfil do trabalho"

Por Almeida

Minhas duas irmãs assim que completaram 13, 14 anos, vieram para a cidade trabalhar como domésticas, isto nos anos 76,77.

Viemos para a cidade e comecei a trabalhar em uma serraria com 11 anos (fábrica de saltos de madeira). anos 82,83.

Parei de estudar antes de terminar o ensino médio. Retornei após os vinte anos de idade e terminei o ensino médio.

Sou casado e temos 01 filha.

Minha mulher tem curso técnico de nível médio. Voltei a estudar, estou cursando técnico em Segurança do Trabalho.

Minha filha terminou o ensino médio este ano (escola pública), vai fazer 18 anos e ainda não tem nem idéia do que é trabalhar.

O filho mais novo de minhã irmã ( a que foi para a cidade trabalhar de doméstica), fez a formatura semana passada. (Primeiro da família a ter curso superior).

Questão demográfica - éramos família numerosa: meus tios, tias tiveram 8,10 e até 13 filhos - meus primos, a maioria tem 2 filhos, quem tem três filhos tem muito, alguns como eu tiveram apenas um.

Creio que isto ilustra bem um pouco das mudanças que está ocorrendo no país, a melhoria social tem um pouco a ver com a questão demográfica. Devíamos aproveitar melhor isso.