Pedro Porfírio - por mim e por cada um de nós

Há mais vida numa palavra amiga do que nas descobertas de uma ciência cada vez mais vivificante
Por que o meu natal é mais do que um smartphone ou um ipad poderoso, dou-me por abundante e generosamente presenteado pelas mensagens de carinho, apoio, solidariedade e fé em face do meu transitório estado de saúde, agredido por um insólito tumor, já sob fogo cruzado, em meu fígado.

Temia que a divulgação desse acontecimento sinistro de ordem pessoal fosse mal entendida ou, na melhor das hipóteses, ganhasse o benefício da controvérsia. No entanto, a quantidade de mensagens recebidas diretamente por e-mail, postadas no facebook e nos próprios blogs tiveram a força de um poderoso sedativo. Mais, outorgaram-me de pleno direito a reconquista de um mundo ainda sentimental, onde a cláusula da solidariedade é mais expressa na hora da adversidade. E não somente naquelas em que alguma forma de poder nos enche do brilho de ímã de atração.

Com esses acontecimentos, por assim dizer, infaustos conheci em todas as latitudes as virtudes do compartilhamento. Não foram poucos os que cruzaram pela primeira vez suas palavras as minhas, na maioria dos casos de forma pública, acentuando principalmente a grandeza de valores profundos, como a religiosidade, que não é o meu forte, como bálsamo mais encorajador para o enfrentamento de um percalço, seja em relação à saúde, à vida sentimental ou à situação econômica, para lembrar apenas alguns momentos graves de nossas vidas.

Percebi na exuberância que só o dicionário da solidariedade dispõe um poderoso estoque de sentimentos ressuscitadores.
Não, o nosso mundo não é esse empedernido campeonato do cada um por si, da desesperada corrida ao sucesso nas veredas do mau caráter e do egoísmo cego.
 
Já estou em casa. Foi vapt, vupt!
 
Amigos: Sofri a inervenção radiológica de um cânceer no fígado (CHC) ontem na Casa de Saúde São José, pelas mãos do dr. Feliciano Azevedo, um dos pioneiros dessa tecnologia revoluicionária,  com a assistência da dra. Vanessa e do dr. Rodrigo Marques (anestesista),
 
Após a intervenção radiológica, convenci-me de que vamos vencer essa: não precisei ir para o CTI e ainda tive alta 24 horas depois. E já estou de volta ao nosso ap, retomando o nosso convício internáutico (com moderalção). Nos próximos 30 dias teremos a avaliação pela ressonância magnética. Posto aqui logo a notícia e a foto como forma de AGRADECER ÀS DEZENAS DE MENSAGENS DE ESTÍMULO, SOLIDARIEDADE E CARINHO DOS NOSSOS AMIGOS E LEITORES.

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