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elis regina - me deixas louco

Elis Regina - Wave



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RIO ANTIGO



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Ciganos

Alma cigana

A magia das palavras

Domingo passado, sentado à mesa de um restaurante, presenciei, entre surpreso e envergonhado, o comportamento de um jovem acompanhado de uma moça bonita. Na única mesa disponível, só havia uma cadeira. Com a maior naturalidade e cara de pau, o rapaz ocupou a cadeira enquanto a moça ficou-se ali, de pé, numa aceitação da descortesia como se fosse uma coisa natural. Antes mesmo que eu lhe oferecesse uma das que sobravam à minha mesa, ela se virou e gentilmente perguntou se podia fazer uso dela. O duplamente mal educado nem se deu ao trabalho de agradecer ou de facilitar a acomodação de sua companheira. Nem mesmo o feminismo que coloca as mulheres em pé de igualdade com os homens explicaria tal gesto de grosseria, falta de educação, cavalheirismo. 
Os tempos são outros, é bem verdade. 
A comunicação ficou cada vez mais eletrônica, mais cheia de palavras que nascem a cada dia e a cada dia parecem fazer menos sentido, a não ser para os contumazes navegadores que mentem seus nomes, suas idades, suas alturas, preferências, cor dos olhos e por aí, isso para não falar nos perigos das armadilhas, artimanhas, artifícios, etc. 
No pulso do jovem equino, um Rolex. 
As roupas eram de grife e o carro estacionado do lado de fora um SUV cheio de bossas, enquanto a educação era de periferia ou assimilada numa dessas 25 de Março Brasil afora, onde são adestrados cidadãos assim. 
Pois bem, eu não tinha nada a ver com o comportamento do cavalo, mas lembrei que a aceitação de uma moça assim se dá pelo simples fato de que o "artigo" homem parece estar em falta. 
Quando digo homem, quero dizer não apenas o macho, cabra da peste, mas o cavalheiro, o educado, o de bom senso, bom gosto, boas maneiras. Esse, está quase extinto e para não ficarem sozinhas, as mocinhas bonitas, mesmo com bons dotes, aceitam as companhias de animais que possuem RG e cartão de crédito e que frequentam bons lugares, bons restaurantes, como foi o caso. 
É comum ver uma mesa, nos lugares da moda, cheias de mocinhas igualmente bonitas, bem vestidas, cheias de intenções que acabam ficando apenas nas intenções, enquanto os sarados da moda se reúnem em bando, alcateia, contando suas vantagens ou armando estratégias para "ganhar" essa ou aquela carente de um bom beijo na boca ou um abraço ousado até o fim da noite. É a vida! É o novo tempo, a moda, o momento. 
Assim caminha a juventude e aí, fazer o quê? Às mocinhas resta o "aceitar ou largar" e ir para casa chupando o dedo e esperar pelo próximo fim de semana e ser cada vez menos exigente. 
Os jovens estão pouco se lixando para uma noite estrelada, para uma Lua enorme fazendo graças suaves pela noite. Palavras bonitas? Nem pensar! Não sabem nem falar direito, quanto mais agrupá-las de forma que fiquem mágicas e exerçam algum poder para entrar nos corações das mocinhas tão carentes de bom tratamento, de romantismo. 
No dia seguinte ao episódio, estive numa loja e uma mocinha igualmente bonita me reconheceu pelo nome. Era minha leitora. Confessou-me que muitas vezes fez uso das palavras das minhas crônicas para falar ao coração de cegos que não conseguiam ver o amor que tinha para dar dentro dela. 
Palavras são mágicas, Soraya, poucos sabem o poder que elas têm. 
Pode usar à vontade...

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Lixo - Responsabilidade de todos nós

No dia 2 de agosto passado, o presidente Lula sancionou, após 20 anos de tramitação, a Lei Nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativos à gestão integrada de resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

Ela estabelece, entre outros princípios, os da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o do reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.

Entre os instrumentos postos para a sua execução, estão os planos de resíduos sólidos; a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; a educação ambiental; e os incentivos fiscais, financeiros e creditícios.

A Lei também estabelece que, na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a ordem de prioridade não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Leia mais Aqui
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Mídia tucademo sai do armário e assume: O mal a evitar é a Democracia

A sete dias das eleições, o jornal O Estado de São Paulo adota a sugestão feita pelo Presidente Lula que, em recente entrevista ao Portal Terra, aconselhou a mídia demotucana a assumir honestamente a defesa de seu candidato nas eleições, sem insistir na patética simulação de uma eqüidistância jornalística ausente das páginas do noticiário. 
A retardada coragem do jornal paulista é digna de registro. 
Não tanto pelo impacto residual neste pleito, mas pelo efeito espelho capaz de desmascarar simulacros equivalentes, ou piores –caso da Folha, por exemplo, que insiste em evocar a condição ‘jornalística ‘ de uma pauta em intercurso explícito com a propaganda demotucana. 
Há, como se sabe, uma longa fila de outros veículos agarrados ao armário das dissimulações nesse momento. Nisso se diferencia a família Mesquita ao publicar o editorial deste domingo, para dizer que, sim, sempre teve candidato na disputa sucessória de 2010. 
A diferença com veículos como Carta Maior, por exemplo, que registrou seu apoio a Dilma Rousseff logo no início da corrida eleitoral, não é, todavia, apenas de escala temporal. 
A verdade é que no caso do jornal da família Mesquita –mas também da Folha, Globo etc, persiste uma dissimulação de fundo mesmo quando se admite o engajamento. 
‘O Mal a Evitar’ , titulo do manifesto de apoio a Serra publicado pelo Estadão, vem se juntar a uma longa lista de apoios antecedentes do mesmo gênero, expressos com a mesma ressalva mitigatória pelo jornal em diferentes momentos históricos. 
Incluem-se nessa modalidade de ‘ação preventiva e profilática’ o apoio dado pelas convicções liberais do Estadão ao sangrento golpe desfechado em 1973 pelo General Pinochet contra o governo democraticamente eleito do socialista Salvador Allende, no Chile. 
‘Mal a evitar’’, assim terá sido computado, igualmente, na complacente escala de valores liberais da família Mesquita, a derrubada do governo de João Goulart pelo golpe de 64. 
Por uma dessas finas ironias da história, o jornal seria uma das vítimas da ditadura que ajudou a instaurar em defesa das 'instituições ameaçadas'. 
Infelizmente, como sevê neste pleito, o revés foi contabilizado na rúbrica dos acidentes de percurso. Ontem, como hoje, na concepção que ombreia todos os veículos da chamada grande imprensa, o ‘mal a evitar’ será sempre a própria democracia quando passa a ser entendida como espaço de cidadania daqueles que nunca tiveram espaço na economia e na política do país. 
É disso que se trata, admite o editorial, quando explicita a necessidade de ceifar pela raiz o mal exemplo que Lula representa para a massa ‘hipnotizada’ (o termo utilizado por Caetano Veloso foi emprestado pelo editorialista), ao afrontar aqueles que, historicamente, sempre foram e assim pretendem continuar, tutores inatacáveis das finalidades e da abrangência da democracia brasileira.

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18 Estados podem não ter segundo turno

A uma semana da eleição, o quadro político nos estados mostra que a maioria dos novos governadores deverá se eleger no primeiro turno. Em 17 estados e no Distrito Federal, os eleitores deverão conhecer os nomes dos eleitos já no dia 3 de outubro. Em quatro estados o segundo turno se configura, até o momento, como certo.
Os partidos que apoiam a presidenciável Dilma Rousseff (PT) devem eleger pelo menos 14 governadores. Já a oposição a Lula e a Dilma deve ganhar em seis, incluindo os dois maiores colégios eleitorais: São Paulo e Minas Gerais. A disputa é indefinida em cinco estados.
O desejo de continuidade também é grande. Em 16 estados, o favorito é o governador que tenta a reeleição ou o candidato que tem apoio do governo estadual.
O caso mais extremo é o de Pernambuco, onde o governador Eduardo Campos (PSB), segundo pesquisa Ibope divulgada na sexta-feira, tem 73% das intenções de voto contra 16% do segundo colocado, Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Em outros cinco estados, o candidato do governo é competitivo e pode vencer a eleição. O cientista político Carlos Ranulfo, da Universidade Federal de Minas Gerais, lembra que o fenômeno da continuidade não começou nas eleições deste ano.
Leia mais Aqui

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O escorpião e o sapo: relação da grande mídia com a democracia

O escorpião é a grande mídia comercial. O sapo é a democracia. Se depender da natureza do escorpião...

Razões para a hostilidade crescente

Por Venício A. de Lima em 22/9/2010, no Observatório da Imprensa

O processo eleitoral e a indisfarçável partidarização revelada na cobertura jornalística dos principais veículos da grande mídia provocaram, nas últimas semanas, reações cada vez mais explícitas e contundentes por parte do próprio presidente da República. Por outro lado, o atual governo chegará ao seu término enfrentando uma hostilidade crescente por parte desses veículos. A virulência dos ataques de editoriais e colunistas contra o governo e o próprio presidente Lula encontram poucos e raros paralelos na história política brasileira.

A hostilidade entre alguns veículos e o governo é agora, mais do que antes, inegavelmente recíproca e pública.

Razões intrigantes

Nesse contexto, diante da proximidade das eleições e da provável vitória da candidata apoiada pelo atual governo – aos quais esses veículos fazem oposição explícita – é inevitável que surjam questões que não só busquem compreender o que vem acontecendo no processo eleitoral, mas, sobretudo, questões prospectivas de como poderão ser as relações da grande mídia com o próximo governo.

Uma questão, em particular, desafia o senso comum: afinal, quais razões teriam levado os principais grupos da grande mídia a fazer oposição sistemática a um governo que continua a contar com maciço apoio popular?

Um observador da mídia que não tem acesso a informações dos bastidores do poder – nem propriamente político, nem midiático – por óbvio, também não tem como responder a essa pergunta. Todavia, é intrigante a constatação do... para ler mais, clique aqui.



É compreensível a dificuldade do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre a validade do Ficha Limpa nestas eleições. De um lado, a pressão quase insuportável da opinião pública. Do outro, ameaças reais a princípios do texto constitucional. Como o Supremo deve zelar pelo cumprimento da Constituição, fica um nó difícil de desatar.

Aliás, é curioso como entre nós o radicalismo na defesa dos próprios direitos convive bem com o desprezo pelos direitos alheios. Basta convir. É traço característico da nossa formação autoritária. Eu sou contra a ditadura alheia, mas a minha até que não seria tão ruim assim.

Cada grupo social sonha com o dia em que vai se apoderar do Estado, e assim adquirir condições de botar para quebrar em cima dos adversários, concorrentes ou inimigos.

Nos últimos dias a opinião pública vem mobilizada na defesa da liberdade de imprensa, elemento constitutivo da democracia. A mobilização é justa, legítima, desde que se notam no poder movimentos incomodados com a revelação, pela imprensa, de graves problemas intestinais no Palácio do Planalto. A reação midiática tem sido tão vigorosa que o próprio presidente da República parece ter concluído pela conveniência de um recuo.

Mas a mesma opinião pública exige do STF que deixe para lá sem pestanejar quaisquer dúvidas sobre a possível violação de regras como a vedação da retroatividade das leis, a inexistência de crime sem lei anterior que o preveja e a fixação legal de prazos para a mudança das regras do jogo eleitoral. E por quê? Porque há certos políticos que a opinião pública não gostaria de ver disputando as eleições.

O Ficha Limpa é um bom projeto, mas desperta dúvidas jurídicas. Especialmente sua aplicação nestas eleições. E do STF espera-se que aja com prudência. A última coisa de que o Brasil precisa é um STF jacobino, movido principalmente pelas pressões momentâneas, a decidir conforme o vento na rua. Num país de candidatos a Robespierre, é bom que a tentação do Terror permaneça do lado de fora da suprema corte.

Banco não faz pão e padaria não vende fiado. A opinião pública, como o próprio nome diz, opina. E os tribunais decidem conforme a lei.

Mais ainda quando fatos recentes da política brasileira exibem certa assimetria entre os conceitos de opinião pública e sociedade. Então, de novo, talvez seja prudente não se precipitar.

Se o STF não puder decidir com segurança, que amadureça o assunto. Haverá consequências eleitorais, que o próprio sistema precisará digerir. Será um problema. Mas nada que se compare a autorizar na base da canetada, a partir de uma votação empatada em 5 a 5, a revogação pura e simples de direitos e garantias do cidadão.

Às vezes é preciso coragem para não decidir nada. Talvez tenha sido esse o maior mérito do presidente do STF, Cezar Peluso, na votação desta semana sobre o Ficha Limpa.

Reconheço que o debate carrega um incômodo. A defesa de uma posição ou outra corre o risco de ficar identificada com o alinhamento ao político ou ao partido “x” ou “y”.

Paciência. O risco merece ser corrido. A causa é boa. As pessoas talvez não percebam que se hoje o estado de direito está sendo violado para punir alguém de quem você não gosta amanhã ele estará sendo arranhado para atingir você.

É moleza ser democrata para defender os próprios direitos e os dos amigos. Duro é sê-lo quando essa defesa pode ajudar os adversários, ou inimigos.

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Estrelas do mar




Boa tarde!

No dia de hoje trago uma mensagem que nos faz refletir o quanto somos egoístas com nosso mundo.






Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz?
Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.
Sejamos a diferença!


Amigos!! Façamos cada um a diferença!! Não pense jamais que sua parte não vai contribuir. Você é sim uma das pessoas que pode ajudar o mundo melhorar. Faça a sua parte!

As balas de prata: segundo turno em SP?

Blogueiros e comentaristas passaram o último mês discutindo qual seria e quando chegaria a tal “bala de prata” lançada pela candidatura de Serra, no gesto desesperado de levar a eleição para o segundo turno.

Não percebemos, mas ela talvez já tenha vindo. Não era uma só, eram várias as balas de prata que passaram zunindo em muitas direções. Fizeram algum efeito: 
travaram o crescimento de Dilma, e deram algum alento a Marina. Serra manteve-se praticamente estagnado, com cerca de 25% dos votos.
Podemos listar aqui as balas de prata que já foram lançadas, e seguem a fazer eco na sociedade brasileira:
  1. o terrorismo da palavra nas igrejas; é um discurso difuso, para o qual a campanha de Dilma parece não ter-se preparado; segue a fazer estragos, com ecos na internet, levando eleitores evangélicos e católicos conservadores – especialmente na classe média de grandes cidades -  a abraçar a candidatura de Marina;
  2. a campanha difamatória na internet; conduzida diretamente pelos tucanos (no caso dos videos recém-lançados no youtube), ou por uma militância conservadora difusa (que há meses abastece a rede com e-mails absurdos e maldosos), essa campanha serve mais para dar argumentos a quem já era contra Dilma e o PT;
  3. o terrorismo midiático; essa é a bala de prata mais manjada, e a mais fácil de responder, até pelo aprendizado que ficou de eleições passadas; ainda assim, provoca algum estrago; calculo que nesse setor ainda há os últimos ricochetes a aparecer na semana derradeira antes de 3 de outubro; a última aposta (depois dos casos da Receita e de Erenice) é a história do “autoritarismo petista”, numa tentativa de  fazer parte dos eleitores apostarem num segundo turno.

Parece-me que o efeito dessas balas vai-se sentindo aos poucos: elas atingem de forma diferente as várias camadas da população. A maior parte do público acompanha a eleição com distanciamento, e leva 3 a 4 dias para se inteirar de boatos que atingem os mais engajados em poucas horas.
O serrismo a essa altura depende dessa somatória de balas de prata para sangrar (ainda que timidamente) a candidatura de Dilma. E aposta todas as fichas em reforçar a imagem de Marina. Já disse aqui algumas vezes que, para Serra, basta tirar votos de Dilma, ainda que eles não se transfiram para o tucano.  
No tracking de sábado, no VOX/IG/BAND, Dilma manteve os 50% (recuou 3 pontos ao longo da semana). Serra caiu para 23% e Marina cresceu para 11%. Mais um indício de que as balas de prata já vieram, e provocaram algum efeito. No entanto, o efeito parece não ser  suficiente para mudar o quadro a ponto de forçar  segundo turno. Serra precisaria subir para perto de 30%, e Marina para algo em torno de 15%.
Não há, a não ser pelo DataFolha (suspeito?), sinais de que esse movimento se confirmará.

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A nova luta de classes


por Carlos Chagas

Talvez algum sociólogo, quem sabe um cientista político ou um economista, daqui a alguns anos, venham a dedicar tempo e espaço buscando explicar o fenômeno Lula. Tanta popularidade fluiria apenas de ações administrativas corretas e competentes, quer dizer, resultado da aceitação de seu governo pela maioria? Ou a resposta deve ser buscada no extremo oposto, ou seja, nessa maioria, mais do que no governo?
Podemos estar assistindo a versão moderna da luta de classes, não mais plena de batalhas nas ruas, golpes e sucedâneos, mas um embate igualmente profundo entre as massas e as elites, só que pautado pela não-violência. Marx ficaria insatisfeito se pudesse vislumbrar resultados pacíficos num confronto que em seu tempo só se resolveria pela força.
O Lula pode dar-se ao luxo de eleger uma candidata desconhecida para sucedê-lo, ainda que jamais para substituí-lo, pela simples razão de ser ou de ter sido um operário. Um problema a mais para Dilma, que hoje não amealha nem um voto por ter sido guerrilheira. Como é uma amanuense, terá dificuldades em concentrar a mesma popularidade de seu criador, ainda que possa até fazer mais do que ele, em termos administrativos. Apenas, não veio das fábricas ou da enxada, não pertence à legião que hoje se imagina no poder, representada pelo Lula.  
Mas o tema ainda não chegou ao futuro governo. Vale ficar na atualidade que, realidade ou ilusão, exprime a luta de classes, refletindo-se no sentimento da maioria. Vale o presidente Lula mais pela imagem criada, o sonho tornado evidência, de que os operários e camponeses, afinal, chegaram lá. 
Existem contradições nesse embate milenar. As elites ajeitaram-se com o primeiro-companheiro, que não regateou presenteá-las com benefícios, mas permanecem discriminadas e rejeitadas pela massa que vota e, por enquanto, decide. Cada m dos privilegiados que pesquise o sentimento verdadeiro de suas empregadas domésticas, motoristas, serviçais e trabalhadores humildes. No fundo de cada um, instintiva e até inconscientemente, está a rejeição às elites. O povão vai votar a favor do Lula por ser ele, povão, contra os privilegiados. Todos fingem a inexistência desses fatores, uns por esperteza, outros por ressentimento, mas a verdade é que pela primeira vez as massas encontraram alguém saído delas para exercer o comando. Pouco importa que elas  se frustrariam caso examinassem a fundo os resultados do governo pretensamente dos humilhados e ofendidos.  Mas o fator primordial da popularidade do Lula e  da vitória de sua candidata repousa na luta de classes. Felizmente sem as conturbações do passado. Indaga-se, apenas: 
Até quando?

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Ceará é o 1º em transplante cardíaco no País

Por milhão de habitantes. Quando se fala em números absolutos, o Estado fica em terceiro lugar, com dez cirurgias feitas

A fila de espera por um coração é longa. Alguns pacientes passam de três a seis meses aguardando por esse momento. Contudo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), no primeiro semestre deste ano, o Ceará ficou acima da média nacional em número de transplantes de coração por milhão de habitantes. Enquanto, no Brasil, ocorreu um transplante do órgão por milhão da população, o Estado registrou 2,4. Essa situação coloca o Ceará em primeiro lugar no País em transplantes de coração.

Entretanto, quando se fala sobre a quantidade de transplantes realizados em números absolutos, o Estado fica em terceiro lugar, com dez procedimentos realizados, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Minas Gerais, que realizaram, respectivamente, 49 e 14 transplantes de coração. Mesmo diante desses dados, segundo o coordenador cirúrgico da Unidade de Transplante Cardíaco do Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (Hospital do Coração de Messejana), Juan Mejía, não há muito o que comemorar, pois estamos muito distantes do número ideal recomendado pela ABTO, que é de seis transplantes por milhão de população.

O ex-empregado da indústria têxtil José Chagas Matos, 37 anos, descobriu há dois anos que tinha uma enfermidade no coração em decorrência da Doença de Chagas. Desde então, ele faz tratamento no Hospital do Coração. Porém, diante da gravidade do seu quadro clínico precisará se submeter a um transplante. Internado há 25 dias na unidade, ele teme não conseguir um coração a tempo. "Sinto-me cansado e, muitas vezes, não tenho nem ânimo para me levantar da cama. Faço um apelo para que a população doe órgãos, pois o sofrimento com a doença é grande".

Para Juan Mejía, a principal dificuldade na captação do órgão no Estado - por consequência, o aumento da espera para realizar o transplante - é a falta de manutenção e acompanhamento dos possíveis doadores nas unidades de saúde. Segundo ele, há uma carência de profissionais capacitados para realizar o diagnóstico da morte encefálica, necessário para que a doação do órgão seja efetivada com sucesso.

Para Mejía, é preciso aumentar o número de profissionais que trabalham diretamente com esse segmento. Conforme ele, com a superlotação das emergências, é quase impossível acompanhar os possíveis doadores. "Hoje, o problema não se restringe à pouca quantidade de doações, mas à qualidade dos doadores. A cada cinco efetivos no Ceará, apenas um doa o coração", frisa.

A coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Barbosa, concorda com Juan Mejía e ressalta que, não bastassem os tabus religiosos e sociais, também há falta de manutenção dos órgãos, desconhecimento do protocolo pelos profissionais da saúde, carência de neurologistas nas unidades públicas e a superlotação das emergências hospitalares, que favorecem a um diagnóstico tardio da morte encefálica, inviabilizando a realização dos transplantes de órgãos no Estado. Continua>>>

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A corrida dos sapinhos

                Era uma vez uma corrida de sapinhos: o objetivo era atingir o     alto  de uma grande torre.
     Havia no local uma multidão assistindo para vibrar e torcer por eles.  Começou a competição... mas a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre. O que mais se ouvia era:
   - Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não vão conseguir!
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo. E a multidão continuava gritando:
   - Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não vão conseguir! 
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um, menos aquele que continuava tranqüilo, embora arfante. Ao final da competição, todos haviam desistido, menos ele. A curiosidade tomou conta de todos.... queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.

      Ou seja.... não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração. 
      Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos.

Estude nas melhores universidades do mundo – pelo computador

A imagem acima é do site de cursos online do MIT (Massachussetts Institute of Technology).  Traz o depoimento de um professor apoiando o programa que oferece gratuitamente duas mil matérias ministradas na instituição. O MIT foi pioneiro em adotar o Open Course Ware, o conceito de colocar na internet o conteúdo das aulas dadas nas universidades, em 2002. Muitas oferecem  material completo: vídeo-aulas, atividades com respostas e  leituras. Mas nenhuma dá diploma.

A edição de ÉPOCA desta semana tem uma longa reportagem sobre ensino à distância, no Brasil e fora. Grandes instituições, entre elas Harvard e Yale, têm programas do tipo. Mas não dá para se formar sem frequentar as aulas por um tempo determinado. As maiores escolas do mundo têm receio de perder prestígio e banalizar o status de cursar uma delas. Apesar disso, o conteúdo, de primeiríssima, está disponível. Para quem quer aprender e não se importa com a falta de certificado, há opções excelentes.

Para quem quer ou precisa do diploma, ainda vale passar algum tempo no exterior estudando. “Sempre vale a pena estudar, pelo aprendizado. Mas para a carreira, curso à distância no exterior não compensa”, afirma Marta Maia, professora da Fundação Getúlio Vargas e integrante da Associação Brasileira de Educação à Distância.

Os brasileiros ainda têm outro problema, que é a revalidação do diploma estrangeiro. Para isso, é necessário encontrar uma universidade aqui  que tenha um curso equivalente ao que foi feito lá fora, mesmo a distância. Em áreas como direito e medicina, que exigem a validação em território nacional, a vantagem de fazer um curso em universidades estrangeiras é relativa — depende de o conteúdo técnico ensinado ser aplicável aqui e oferecer um diferencial. Já para executivos e profissionais de criação, o estudo no exterior facilmente garante algum prestígio, mesmo que cursos à distância não tenham o mesmo prestígio que os presenciais.

Mas se você quer aprender, está confortável com seu conhecimento de língua estrangeira e quer fazer um curso online, confira a nossa lista:

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A eleição, por Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, é um arguto analista político. Jefferson também é dono de uma invejável retórica, um vocabulário rico, que proporcionaram discursos e depoimentos memoráveis na época em que denunciou o mensalão. Somadas essas habilidades, Jefferson consegue traduzir a situação eleitoral com comparações precisas e divertidas. Mesmo afastado dos cargos públicos desde que foi cassado, em 2005, Jefferson participa da política partidária. Foi ele que levou o PTB a apoiar a candidatura presidencial de José Serra (PSDB), apesar de não ser muito simpático a Serra.
A partir de uma conversa mantida esta semana, ÉPOCA elaborou um resumo das situações de vários candidatos a partir dos comentários de Jefferson.

Sobre a situação de César Maia (DEM), terceiro colocado na disputa pelo Senado pelo Rio de Janeiro
“Ninguém gosta de ouvir canto à capela (sem acompanhamento de instrumentos). No máximo, ouve uma ‘Ave Maria’. As pessoas querem ouvir a banda, pó ró, ró ró, aquelas moças bonitas dançando. Banda sem backing (vocals) não existe. Nem a Ivete Sangalo, que é linda, pode cantar sem banda. O César está fazendo canto à capela, isolado, enquanto o (Marcelo) Crivella (candidato pelo PR) e o Jorge Picciani (candidato do PMDB) têm banda”

Sobre o isolamento de José Serra (PSDB)
“Não foram os candidatos a governador do PSDB, como o Aécio Neves (Minas) e o Beto Richa (Paraná), que deixaram o Serra de fora da campanha deles. Foi o Serra que não deixou eles entrarem na campanha dele”

Sobre Dilma Rousseff
“Quando eu vi madame dando entrevista ‘in front of the garden’ (em frente ao jardim, em inglês), como presidente americano, com banca de quem já é presidente, eu vi a chance da derrota. É o clima de ‘já ganhou’ que se instalou na campanha do PT. Isso é perigosíssimo”

Sobre FHC
“Não se pode colocar um homem como FHC no armário, esconder uma estrela como ele da campanha. É um crime o PSDB fazer isso. No governo FHC havia recato. FHC não me deu nada no segundo mandato, mas me dava prestígio. Quando ele voltou da posse do (presidente dos Estados Unidos, George W.) Bush, eu liguei logo cedo e ele me recebeu no Alvorada à tarde. Eu saí de lá maior”

Sobre uma eventual derrota de Serra e do PSDB
“O PSDB tem de buscar uma identidade. O PSDB não tem base, não tem aquele cara de botina e macacão, que fala errado, que é vereador e prefeito no interior do Brasil. O PSDB só tem aqueles engravatados – deputados, senadores e governadores. Não permeia a sociedade.”

Sobre um eventual governo Dilma
“Se ganhar, a Dilma não vai ter lua-de-mel. O pau vai quebrar na primeira semana. Ela não terá aqueles 100 dias de trégua que todo presidente tem. Afinal, ela é a mãe do PAC, ela já estava nesse governo, é a continuidade. O pau vai quebrar dentro do PT, esse fogo amigo que já está aí”

Sobre a vida de Lula pós-governo
“Na minha opinião, o Lula deve assumir a presidência do PT. Ele não pode deixar a Dilma sozinha, porque ela não segura os rottweillers do PT. Ele vai ter de meter um freio no PT. Se não fizer isso, o pau vai quebrar, a Dilma será engolida pelo PT e pelo PMDB. O Lula vai ter de ser um tutor do governo da Dilma. Sem o Lula, o governo Lula desanda com disputas de ódio. Se o Lula não meter o freio, vira Pitta-Maluf, meu irmão!”

Sobre Dilma presidente
“Eu quero ver como a Dilma se comportará como presidente, se ela será a menina do Lula. Quando bota a caneta na mão…”


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Agora a esperança vai vencer o ódio

As pesquisas eleitorais confirmam estar certa esta previsão de nossa candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), feita em comício em Porto Alegre. Na eleição presidencial de 2002, observou a petista  "foi a esperança do nosso povo que venceu o medo que eles (os adversários) queriam instilar. Agora, destilam ódio e ao ódio vamos responder novamente com a esperança".

A confirmação, tudo indica, virá já no 1º turno no domingo que vem e até lá o que temos de fazer é, como se dispõs a Dilma, ter tolerância com os adversários por mais que o desespero os leve a cometer insanidades e barbaridades na última semana de campanha. "Temos que demonstrar ser capazes - e eu demonstrarei - de conviver com o contraditório, de ter tolerância", assinalou Dilma.

É o que na prática já estamos fazendo diariamente em relação à oposição, e ao recorrer à Justiça pela retirada dos vídeos que o PSDB postou na WEB, uma prova da campanha suja que os tucanos patrocinaram, mais uma vez protegidos pela mídia. Ao não criticá-los pela baixaria a imprensa termina por tolerar e estimular a queda no nível da disputa eleitoral.

O sucesso da capitalização da Petrobras
Estas propagandas postadas pelo PSDB na internet, ao dizerem que, uma vez eleita, Dilma não terá condições de controlar o que chamam de parte mais radical do PT constituem a maior prova deste "clima de ódio" que já tentaram instaurar 8 anos atrás. "Há um clima hoje semelhante aquele que se tentou criar em 2002, quando afirmavam que nós (PT) seríamos a catástrofe", lembrou a candidta petista.

Infelizmente, de certa forma é a continuidade da única forma pela qual os adversários no Brasil sabem fazer oposição. Afinal, foi nesse clima que eles e a mídia conduziram suas campanhas contra a Petrobras, e mais recentemente contra sua capitalização.

Fizeram de tudo para levar esta operação ao fracasso - o que, de resto, já haviam feito também contra a regulamentação do pré-sal. Por isso o sucesso da capitalização é uma grande derrota da mídia - a começar pela Folha de S.Paulo - e dos oposicionistas.

A vanguarda do atraso - inVeja, Rolha de São Paulo, Restadão e O Globoells

A revista VEJA enviada ontem às bancas e aos assinantes e o jornal O Estado de São Paulo, com edições editorializadas acusam-nos de pretender limitar a liberdade de imprensa. 


É o vale tudo em que transformaram a campanha e as eleições e o medo de uma derrota não apenas eleitoral, mas também política já que se envolveram na disputa eleitoral e no apoio ao candidato conservador da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) como se fossem um partido político 

Com o que publicam hoje só provam, mais uma vez,  que nossa grande imprensa não resiste à luz do sol, à critica, à acusação provada por suas próprias edições diárias e semanais de que apoiam um candidato e fazem campanha escancarada para ele afrontando a legislação eleitoral que proíbe o uso da mídia para favorecer este ou aquele concorrente. 

Discussão é sobre o papel da mídia nas eleições
A questão de fundo é esta e não a liberdade de imprensa que não está e nunca esteve em jogo no Brasil. O que se discute é o seu papel nas eleições e sua absoluta incapacidade de conviver com a concorrência e a competição empresariais. É sua aversão a novos competidores no mercado, já que transformou a informação em poder político e quer manter essa reserva de mercado, seja controlando-a monopolisticamente, seja mantendo uma legislação caduca e inadequada aos tempos da midia eletrônica. 

Nao há uma só medida proposta pelo PT ou pela gestão do presidente Lula que atente contra a liberdade de imprensa. Pelo contrário, o governo sempre se pautou na distribuição de sua publicidade por critérios técnicos e de mercado. Jamais discriminou. Nem seus piores detratores e adversários. E aí está uma das diretrizes das quais discordam ainda que não assumam: os grandes conglomerados perderam os monopólios que detinham na publicidade governamental que passou a ser distribuída em todo o país a grandes e pequenos veículos de comunicação.

Nunca a imprensa criticou livremente um governo e um partido no poder. Jamais recorremos à censura e raramente à Justiça. A esta só o fizemos nos casos extremos de crime contra a honra e naqueles de negação do direito de resposta, garantias constitucionais pétreas como é a liberdade de imprensa. Nunca pressionamos jornalistas ou redações. Muito menos os donos dos jornais. Jamais usamos nesse sentido o poder do governo ou do Estado.


Zé Dirceu

Sabe quαndo eu vou deixαr de gostαr de você?

Quαndo o Frαjolα conseguir comer o Piu-Piu . . .
 
Quαndo o Tom conseguir viver sem o Jerry . . .
 
Quαndo o Zecα Urubu conseguir engαnαr o Picα-Pαu . . . 
Quαndo αs Meninαs Super Poderosαs não sαlvαrem o diα . . . 

Quαndo o Coyote conseguir comer o Pαpα-Léguαs . . .

Quαndo α Cocα-Colα deixαr de ser boα . . . 

Quαndo o Chocolαte deixαr de suprir nossαs cαrênciαs . . .

E jα deu prα perceber que isso não vαi mudαr né ?

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