Mostrando postagens com marcador Carlos Fernando do Santos Lima. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Carlos Fernando do Santos Lima. Mostrar todas as postagens

Fura-teto do MP ataca fura-teto do STF



Quadrilheiro de Curitiba silencia sobre denúncias que recaem sobre ele e ataca Gilmar Mendes
É impressionante a quantidade de textos que o procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima publica em seu perfil, no Facebook. Às vezes, mais de três postagens — deve ter tempo de sobra. Mas até agora ele não deu um pio sobre o que disse Rodrigo Tacla Durán, que acusou a Lava Jato de vender facilidades através de um antigo advogado de Carlos Fernando, Carlos Zucolotto Júnior. Também não se pronunciou sobre a representação contra ele protocolada ontem, na Procuradoria Geral da República. Três deputados do PT pedem que a procuradora Raquel Dodge investigue Carlos Fernando e outros procuradores de Curitiba denunciados por Tacla Durán. Ao mesmo tempo em que silencia sobre as suspeitas que recaem sobre ele, Carlos Fernando atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Insinuou que o ministro tem interesse na estabilidade das organizações criminosas e, por isso, defende a revisão dos procedimentos de delação premiada. O procurador escreveu:
Sua Excelência  deve estar incomodado (sic) com o fato das colaborações estarem atingindo a sua finalidade: a detecção e desestabilização de organizações criminosas.
Diário do Centro do Mundo
***
Colaborações: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

Quadrilheiro de Curitiba ameaça deputado Paulo Pimenta


O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da farsa jato ameaçou veladamente o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS). Motivo?...

O parlamentar investiga as denúncias de vendas de delações premiadas feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que envolvem a esposa de Sérgio Moro e um amigo de ambos, além de procuradores da quadrilha de Curitiba. Confira:
Abaixo a resposta do deputado:

ESTADO POLICIAL EM UM ESTADO DE EXCEÇÃO!!!

AGORA SOU AMEAÇADO POR INTEGRANTE DA FORÇA TAREFA DA LAVA JATO, POR MINHAS OPINIÕES SOBRE O INSTITUTO DAS DELAÇÕES PREMIADAS.

Um deputado federal emite uma opinião em um espaço democrático do Congresso Nacional. Logo em seguida, um Procurador Federal, contrariado com o conteúdo da manifestação, usa sua rede no Facebook para ameaçar o parlamentar. Sem qualquer explicação plausível, faz referências a 2018 e avisa: “2018 vem aí “!! Na sequência, um horda de bajuladores passa a me atacar. Não vote nele, Carlos Fernando avisou.

Minha gente, onde nós estamos. Nem a ditadura ameaçava seus opositores de forma tão explícita. Será que isso tem a ver com o conteúdo do áudio de Rodrigo Tacla Duran, que eu e Wadih Damous protocolamos hoje na CPMI?

Ou por eu ter recebido do MPF detalhes sobre a "farra das viagens e diárias" dos procuradores, e que, por coincidência, Carlos Fernando dos Santos Lima aparecia como um dos que mais se utilizava desse expediente.

Em levantamento, via Lei de Acesso à Informação, verificou-se que o procurador Carlos Fernando Santos Lima recebeu R$ 429.313,74 em diárias entre 2013 e fevereiro de 2017. Entre os destinos do procurador estão viagens para Estados Unidos e Áustria.

Dr. Carlos Fernando, ainda não nasceu o Procurador que vai me intimidar!!

PS - minha crítica foi sobre delações obtidas de forma ilegal e criminosa, se o senhor se sentiu atingido, lamento. Confesso que não foi do senhor que lembrei na hora.

Quadrilheiro de Curitiba posa de honesto e imparcial para los otros


Resultado de imagem para quadrilha de curitiba

 (...) Enquanto isso nadica de nada de apurar as denúncias de compra de acordo de delação premiada pelo amigo e a esposa do chefe da gangue - Sérgio Moro -. Engane quem quiser ser enganado. A quadrilha de Curitiba e a do STF me engana não. São todos ratos do mesmo esgoto. Corja! 
Leia abaixo a blablarinagem de um tucano do mp.
****
O procurador Regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, membro da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, defendeu uma investigação “rápida e profunda” sobre as dúvidas que rondam a colaboração judicial da JBS. Em entrevista ao blog, ele declarou: “O Ministério Público Federal ainda é uma instituição respeitada pela população. Não pode cair na vala comum. Não podemos deixar que joguem o Ministério Público na vala comum.”

Kakay - é necessário investigar todos

O Procurador Carlos Fernando do Santos Lima decidiu usar o Facebook ontem domingo, 27/08, para agredir Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos maiores criminalistas do Brasil.
(Não deixe de ler "Moro merece a presunção de inocência?"Disse Santos Lima:
Kakay diz que Sérgio Moro deveria ser preso em decorrência das fantasias de um livro de um réu foragido, cujos trechos foram publicados em uma coluna social.
Mesmo considerando os flexíveis limites éticos do "autoproclamado melhor advogado do país", desta vez Kakay foi longe demais. O que cabe aqui é simplesmente lhe dizer: "Tome vergonha na cara".
Prontamente, Kakay respondeu ao Procurador e o tratou como ele é (nada):

Um procurador, midiático, usando a rede social,faz uma agressão pessoal a mim e não responde aos fatos postos. Eu nunca disse que o Dr Moro deveria ser preso, ate porque não penso assim. Basta ler o que escrevi. Logo desnecessária a agressão pessoal deste procurador. Ele esta sendo acusado. Eu dou a ele o beneficio da duvida. Eu não acusei ninguém, comentei as acusações dando a ele o pressuposto da presunção de inocência, que ele e sua turma negam a todos. Não fiz critica generalizada pois respeito profundamente o Ministério Publico.
Modestamente ajudei e trabalhei para a sua completa independência que tanto bem faz ao pais e a democracia. Claro que não poderíamos prever os que usurpariam o prestígio do MP, e usariam estes poderes de forma pusilânime e autoritária. A estes a historia mostrara a verdadeira face. Me recuso a responder ofensas pessoais, pareceria uma " resposta" a instituição do MP, a quem eu sempre rendo minhas homenagens. Não me dou tanta importância para usar facebok para ofender as pessoas.
Nem facebock tenho. Tenho ao meu lado a verdade: é necessário investigar todos os fatos. As grandes vantagens e conquistas da lavajato, que eu não me canso de enumerar, não podem fazer com que os excessos não sejam denunciados, discutidos. Acharam que eram deuses e herois e que não deviam satisfação a nada e a ninguém.Os que os que ele acusam podem agir assim? Ele se acostumaram a ter a mídia 100%.

Moralista sem moral



Resultado de imagem para procurador carlos fernando dos santos lima caricatura
Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador "estrela" da quadrilha de Curitiba recebe muito mais do que a lei (teto do funcionalismo público) permite, publicou Reinaldo Azevedo (ex-Veja). 

Segundo o jornalista:

"(...) Numa conta feita, assim, meio no joelho, pegando a média dos benefícios, Carlos Fernando, o Catão da República, recebeu uns R$ 37 mil mensais em salários. O teto é de R$ 33.700", indicou o colunista.
 
"Considerados os 13 salários, são R$ 481 mil. A esse valor, deve-se somar a bolada de R$ 137.150,48. Somam-se aí R$ 618.150 — média mensal de R$ 51.512,50, R$ 17.812,50 acima do teto, que é de R$ 33.700 (52,85% a mais)..."





Só queriam derrubar Dilma, não o fim da corrupção




O procurador Carlos Fernando Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, constatou que a motivação de muitas pessoas que apoiavam a operação era apenas derrubar a presidente Dilma Rousseff, e não o fim da corrupção; "Infelizmente muitas pessoas que apoiavam a investigação só queriam o fim do governo Dilma e não o fim da corrupção. Agora que Temer conseguiu com liberação de verbas, cargos e perdão de dívidas ganhar apoio do Congresso, o seu partido deseja acabar com as suas investigações. Mas, mesmo com todas as articulações do governo e de seus aliados, as investigações vão continuar por todo país", escreveu; curiosamente, o Brasil trocou uma presidente reconhecidamente honesta pelo primeiro ocupante da presidência acusado de corrupção em toda a história do Brasil.
Verdade.
Mas, ele e seus comparsas da quadrilha de Curitiba foram cúmplices e agora querem tirar o fiofó da reta. 
Hipócrita!


Acordo de leniência do MP também é corrupto, senhor Procurador?

LENIENCIA
No domingo, o procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima (o "mais velho" da turma de incontíveis rapazes) deu uma intolerante entrevista a O Globo. O essencial do conteúdo está lá, no recorte menor da imagem.
Ontem, o Ministério Público Federal firmou um acordo de leniência com dois executivos da SBM, fornecedora de navios à Petrobras, cobrando uma multa de R$ 250 mil ao presidente da empresa,  o francês Bruno Chabas , e outra, igual, ao membro do Conselho da empresa holandesa Sietze Hepkema.
Com isso, os dois se livram do processo ,  pagando muito menos do que pagaram em acordo igual na Holanda, onde pagaram US$ 240 milhões, como resultado de inquérito de dois anos, a respeito de transações realizadas no Brasil, Angola e Guiné Equatorial, entre 2007 e 2011.
Teria sido o MPF, seção do Rio de Janeiro, "corrupto", na visão do seu colega "lavajatista"?
E os acordos de leniência firmados pela Controladoria Geral da União, que não livra os indivíduos de ações penas, mas apenas preserva o direito de a empresa continuar contratando se devolver o dinheiro indevidamente recebido, multa e outras sanções, são corruptos, Dr. Carlos Fernando?
Com esta mesma SBM fechou-se um acordo que prevê a devolução de R$ 1 bilhão à Petrobras, 65% em dinheiro e o restante em prestação de serviços. Valor bem semelhante ao pago à Holanda, se convertido em dólares.
Será que os holandeses também foram corruptos, Sr. Procurador?
Não, excelência, eles querem punir mas não destruir uma das maiores empresas daquele país. Simples assim, não querem botar fora a fazenda por causa de um boi ladrão.
Não se tem notícias de que nossos tão celebrados "delatores premiados", arruinados pela devolução das fortunas que roubaram, tenham ido viver em quitinetes ou estjam trabalhando, de tornozeleira e tudo, como camelôs na Central do Brasil para poderem comprar o "dicumê".
Ao contrário, estão todos instalados em belas mansões e vivendo muito bem.
Não seria corrupção comprar a própria liberdade e uma "anistia" patrimonial ao preço de dedurar a grego e troianos, eles que fiquem mofando na cadeia?
Perdoem-me os ecos, mas o MP e Sérgio Moro, com seu "Feirão da Delação", mudaram o ditado: agora, ladrão que dedura ladrão (ou não) tem direito a perdão, mansão e carrão.

O desafio impertinente do Procurador à Presidenta

por J. Carlos de Assis


Está sendo articulada no Rio uma audiência dos mais representativos dirigentes sindicais e empresariais do Brasil ao Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, com o fim de apresentar ao Governo um desagravo da cidadania contra a crítica impertinente de um dos procuradores da Lava Jato, em Curitiba, Carlos Fernando dos Santos Lima, à expedição da medida provisória que regula os acordos de leniência. Recorde-se que a sugestão da MP (que tomou o número 703) partiu justamente daqueles dirigentes numa reunião com a Presidenta Dilma Roussef no início de dezembro.
Em declarações anteriores, a própria Presidenta explicou o sentido da MP como sendo essencial para separar empresas de empresários eventualmente envolvidos com a Lava Jato, de forma a punir empresários que venham a ser condenados por corrupção mas mantendo as empresas em funcionamento, inclusive como contratadas do setor público, de forma a preservar empregos. A crítica do procurador, estimulada por O Globo, e não se sabe a soldo de quem, vai no sentido de quebrar as empresas de construção, levando ao desemprego e à ruína centenas de milhares de trabalhadores delas e de suas cadeias produtivas.
Já é estranho um procurador da República, abusando da liberdade de opinião, atacar abertamente a Presidenta da República e a seu Governo por atos absolutamente legais praticados dentro da institucionalidade e com base em suas prerrogativas. Ainda mais estranho é a cobertura que suas falácias obtiveram de O Globo, refletindo posição editorial do próprio Globo semanas atrás. Para quem conhece, como eu, o funcionamento desse jornal – trabalhei nele -, não se trata de uma declaração espontânea. O Globo não transmite notícias. Fabrica-as. Ele foi buscar no Paraná o papagaio vaidoso que devia vocalizá-las.
Em relação aos propósitos ocultos do jornal, esta é mais uma evidência da determinação dele de quebrar as grandes empresas brasileiras de engenharia a fim de abrir espaço para as internacionais e enfraquecer nossa capacidade de manter grandes empresas de construção e desenvolver um setor de defesa genuinamente nacional. A aliança Globo-procurador da República é uma agressão à nacionalidade e, do  ponto de vista concreto, um instrumento de multiplicação do desemprego e de generalização da miséria, o que se revela nos ataques reiterados ao Estado nacional.
Espera-se que o Ministro da Justiça saia da letargia e reaja ao ataque violento do procurador. Do contrário, perderá totalmente a autoridade já debilitada pelos desmandos da Lava Jato. Infelizmente, esse tipo de impertinência não  é por acaso. Em má hora, por excesso de boa fé na conduta futura de procuradores, a Constituinte conferiu um leque absurdo de poderes ao Ministério Público. Era uma espécie de compensação dialética pela ausência absoluta de seu poder sob a ditadura. A prática se revelou desastrosa. Os procuradores mandam  mais que qualquer autoridade eleita. E não prestam contas sequer a si mesmos.
Esse erro terá de ser reparado numa futura Constituinte que venha a tratar da reforma do Estado, e não apenas da reforma política. Nas discussões que temos tido na Aliança pelo Brasil esse é um ponto vital. Temos que acabar com o caráter corporativo do Estado, pelo qual procuradores, promotores, juízes, tribunais se colocam abertamente acima da lei. É um absurdo, por exemplo, que o chefe do Ministério Público Federal seja nomeado automaticamente como o primeiro de uma lista tríplice votada por sua corporação. Isso não é democracia. É um mandarinato. E um convite claro à anarquia.
 


J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, autor de “Os sete mandamentos do jornalismo investigativo”, Editora. Textonovo, São Paulo, 2015. 
no Aliança Brasil