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Dilma garante continuidade de obras do PAC e anuncia nova fase dos programas de infraestrutura

Presidenta Dilma durante abertura da 21ª edição do Salão Internacional da Construção (Feicon Batimat). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

A presidenta Dilma Rousseff garantiu a continuidade dos investimentos em infraestrutura no País nesta terça-feira (10). Na 21ª edição do Salão Internacional da Construção (Feicon Batimat), a presidenta disse que o governo tem trabalhado "de forma muito forte" para assegurar cronogramas das obras contratadas e em curso do PAC e que, em breve, lançará o PAC 3 e nova etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL).

"Vamos anunciar, proximamente, a terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento. Vamos abrir também o mais cedo possível, nós acreditamos ainda nesse mês, uma nova etapa do programa de investimento em logística, o programa de concessões e PPPs com novas parcerias fazendo concessão de aeroporto, porto, ferrovia, rodovia e hidrovia e também ampliando a oferta de energia, a oferta de água que são fundamentais para a segurança da nossa população e para garantir, dar estabilidade no país", afiançou a presidenta.

Dilma reafirmou o compromisso do governo com o lançamento do Minha Casa, Minha Vida 3, e adiantou que um dos aprimoramentos dessa nova fase pode ser a criação de uma nova faixa de atendimento ao público, de um salário-mínimo e meio.

"Como fizemos nas etapas anteriores, nós vamos aprimorar o programa, seja para garantir mais qualidade às moradias, seja para atender certas características de mudanças do mercado, como é a possibilidade de criar uma faixa 1,5. Seja para acelerar sua implantação nas áreas metropolitanas onde a terra é cara e se constitui num impedimento a um volume maior", afirmou. Ela comentou que serão necessárias adaptações para implementar o programa em regiões metropolitanas, mas que os aprimoramentos serão debatidos entre governo, setor produtivo e órgãos da área, como ocorreu nas versões anteriores do programa.

"Como também fizemos nas etapas anteriores, nós vamos ouvir sugestões, abrir o debate com o setor produtivo e os órgãos do setor. Todos eles. Vamos definir os aprimoramento à luz das contribuições", disse.

Ajustes fiscais
A presidenta mandou mensagem ao setor e assegurou que continuará apoiando e estimulando o dinamismo e a competitividade do mercado de construção civil e afirmou aos empresários que as medidas fiscais do governo têm o propósito de reforçar fundamentos econômicos do País e de construir novas condições para o crescimento do emprego. Ela ratificou, ainda, que o governo espera sinais de recuperação da economia ainda neste ano.

"Nós vamos ter de ajustar. Não estou aqui dizendo que vamos acabar com toda a concepção política. Nossa economia tem fundamento sólido e temos todas as condições de passar a uma nova etapa. Nós vamos fazer todo o esforço ao nosso alcance até o final deste ano para que os sinais de recuperação comecem a aparecer", declarou.

Project Ara

O celular Lego do Google

Economia e Política


: Governo e PMDB selam armísticio


Cientes de que a briga entre Governo Federal e PMDB só piora o cenário econômico e político, os dois lados cederam e sinalizaram claramente o retorno ao diálogo; Encontro da presidente Dilma e os senadores da base aliada e as visitas do ministro da fazenda, Joaquim Levy aos presidentes da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) demonstraram a boa vontade do Executivo em consolidar negociações com o Legislativo; O Palácio do tenta um acordo, no qual o índice maior corrigirá a faixa de isenção. Desse modo mais trabalhadores ficará livre do desconto de IR - imposto de renda - na fonte; em retribuição, Eduardo Cunha foi a público defender a aprovação do ajuste fiscal e classificar como "Golpe" tentativas de impeachment; a mesma coisa fez Renan Calheiros: "Vamos com os líderes encaminhar o que for possível como solução"; logo mais os líderes irão ao Planalto selar e anunciar o acordo do IR, com tabela progressiva, que trará mais justiça social, escreveu Tereza Cruvinel, colunista do 247.

Próximo discurso de Aécio ensinará receita de coxinha

Senado - Por sugestão do chefhc, o próximo discurso do Playboy Mineroca trará sugestões para que as cidadãs de bens possam usar melhor as panelas. " Meus amigos e minhas amigas, é muito importante ressaltar que, já no próximo programa eleitoral em rede nacional de rádio e TV, diante da conjuntura econômica e das condições culinárias que se apresentam, trarei uma receita de coxinha para o povo brasileiro. Esta receita poderá ser realizada com três recheios, que agradarão a todas as classes sociais: chã, frango Sadia ou queijo de Minas", explicou. "Não basta oferecer panelas, tem que ensinar a cozinhar", completou, sem gaguejar.

O governador Chef da Cantareira, Geraldo Alckmin, apressou-se em dar uma resposta à altura dos panelaços. "Venho aqui apresentar meu ventaço", disse. Em seguida, anunciou o aumento do ICMS para a nova linha da Tramontina.
Orgulhosas com o apoio do senador, cidadãs de bens, que não produzem e nem pagam seus impostos, organizaram, via Whatsapp, uma nova manifestação: "Durante o novo pronunciamento, convocamos os brasileiros a bater paletas mexicanas na varanda", incendiou Verinha Albuquerque Figueiroa, do Movimento Gourmetiza Brasil. A seguir confessou: "O PT está nos obrigando a cometer atos extremos. Ontem segurei um cabo de panela pela primeira vez na vida".
Paródia do The i-piauí Herald

A babaquice da década

Os jornalistas, colunistas, cientistas políticos e políticos que levaram a sério essa idiotice de impeachment da presidente Dilma Roussef, mancharam a biografia.

A consciência coletiva, sapiência popular, com a molecagem cearense desmoralizaram essa besteira com uma singela e curta frase:

#ImpitimanÉmeuZovo

Tenho convicção que essa lorota de impeachment será considerada a babaquice da década.

Anotem!

Bomba! Doleiro delatou FHC e Serra!

Briguilinks

Porque querem crucificar Dilma?

por : Paulo Nogueira

Estão de marcação cerrada
Lennon disse numa música, e Dilma poderia repetir: "Do jeito que as coisas estão, vão acabar me crucificando."

Está na moda crucificar Dilma.

A direita bate nela. A esquerda bate nela. E é curioso: poucos meses atrás, ela foi reeleita com 54 milhões de votos.

Em meio a uma campanha sanguinolenta da mídia, ela se reelegeu. Os eleitores entenderam que ela merecia um novo mandato.

Na educação, excluídos chegaram em número inédito às universidades. Na saúde, o programa Mais Médicos levou assistência a dezenas, centenas de milhares de brasileiros que jamais viram um consultório.

Na economia, o Brasil manteve-se firme, com índices baixíssimos de desemprego, enquanto uma crise furiosa abalava potências como Estados Unidos e Alemanha.

Na área social, milhões de brasileiros saíram da miséria graças a programas de assistência.

Como tudo pode ter mudado tão rápido?

É difícil entender à luz da racionalidade. No discurso de ontem, por exemplo, que vem sendo atacado por todo mundo, de Caiado a Luciana Genro: o que ela disse de errado?

Serra escreveu que, com a fala, Dilma convocou as pessoas para o protesto de 15 de março.

Mas o que justifica essa visão de Serra?

Dilma, no pronunciamento, situou a crise do Brasil como algo que se insere num universo em turbulência.

A imprensa disse que ela "culpou" a crise internacional, mas isto é uma falácia. Dilma colocou o Brasil no mundo, simplesmente.

Numa economia globalizada, quem prospera quando há uma crise generalizada?

Ninguém. A China vai crescer metade do que vinha crescendo nos últimos anos. A Rússia vai decrescer 5%, sem que ninguém atribua a Putin o retrocesso e fique batendo em panelas.

Qual o ponto aí, então?

A rigor, Dilma jogou mais luzes, no assunto, do que a imprensa porque esta, ou por inépcia ou por desonestidade, parece desconsiderar que as coisas estejam complicadas em toda parte.

Em relação ao ajuste, Dilma fez uma analogia que o DCM, meses atrás, já fizera.

Quando você está gastando acima de suas possibilidades, uma hora você tem que se ajustar nas despesas.

Acontece numa família, acontece numa empresa, acontece num país.

Agora: é importante notar que cada ajuste é diferente do outro. Na Abril, onde participei de vários ajustes como diretor de revistas e de unidades de negócios.

Eu evitei sempre cortar no conteúdo e nas pessoas. Campanhas de marketing podiam ser postergadas. Pesquisas caras podiam ficar para adiante, quando as coisas melhorassem.

Isso quer dizer o seguinte: você tem como administrar ajustes.

Ah, mas o Levy é um ortodoxo. E daí? Levy, sob Aécio, cortaria determinadas coisas. Programas sociais, provavelmente.

Sob Dilma, ele tem que se adequar às prioridades dela. Dilma reafirmou, no discurso, seu compromisso com os menos favorecidos.

Até aqui, não há dado nenhum que sustente a ideia de que esteja sacrificando quem menos pode.

Ela atentaria contra sua própria história e contra o futuro de seu partido. Como o PT poderia pensar em ganhar em 2018 se os eleitores que fizeram a diferença agora se sentissem enganados por Dilma?

O que existe, aparentemente, é uma imensa neurastenia, pela esquerda, e uma monstruosa mobilização golpista, pela direita.

No meio disso tudo, está Dilma.

O jogo nem começou, e já a tratam, absurdamente, como uma derrotada.

Mesmo os que, cinicamente, falam na corrupção. Quando se combateu a corrupção como agora?

Antes, a direita, malandramente, dava foco total em corrupção quando um governo popular se instalava no poder.

Escândalos reais e sobretudo imaginários tomavam o noticiário para sabotar administrações inimigas. Foi assim com Getúlio, Jango, Lula e Dilma.

Depois, como que por milagre, a corrupção desaparecia da imprensa. Pesquise a corrupção no regime militar noticiada pela Globo.

Agora, com a lista de Janot, você tem na rede acusados não apenas de um partido, o que é um avanço espetacular.

Porque significa o fim da hipocrisia, um passo essencial para coibir corruptos e demagogos que sempre se tiveram na conta de inalcançáveis.

Onde, então, as razões de tanto desagrado com Dilma?

Minha suspeita é que a cobertura matadora que a imprensa dá a Dilma tenha, paradoxalmente, intoxicado a esquerda que abomina essa imprensa.

Espremida entre os dois lados, Dilma, como Lennon na canção, tem que lutar para não ser crucificada.

Do amigo navegante Pirilampo Fictício

Parece delação premiada contra o PT. A diferença que sendo contra PSDB/PSB...Não vale, Morou?

A imprensa e o donos da mídia acreditam que o dinheiro com que o PSDB paga suas campanhas vem de onde?

Tenho varias campanhas do PSDB nas costas e do PSB.

Cansei de ver essa acusação descabida da mídia contra todos, menos contra o PSDB.

Trabalhei na campanha do Aécio, nunca recebi um centavo que fosse declarado.

Dinheiro em conta corrente? Nunca.

Dinheiro vivo. Pra todos.

Na campanha do Serra, conheci outros que nunca emitiram um recibo. Dinheiro vivo e sujo.

Da Alstom, talvez das concessionárias de rodovias.

A produtora …, de um ex-Global, que atendeu o PSDB e o governo do Estado de SP por muitos anos, mudou de uma casa ali na Marechal Deodoro/Pacaembu para um mega galpão, todo bem estruturado.

Cresceram mais que filhote de girafa.

Com qual dinheiro e de quem?

Da produção dos programas de TV é que não foi.

Eu já recebi pacote de dinheiro nesse endereço, onde fica o Galpão.

O Português, famoso em Campinas, bancou a campanha do impoluto … …, do PSB em 2012, amigão do Alckmin.

E ano que vem tem mais.

O mesmo PSB, da controversa e pura Marina Silva.

Vamos por o dedo na ferida?

Por motivos óbvios, estou oculto.

Marcos Coimbra

Sobre popularidade



Analisar a evolução da popularidade de Fernando Henrique Cardoso ao longo de seu segundo mandato contribui para a discussão das perspectivas da relação entre Dilma Rousseff e a opinião pública até o fim de 2018. A razão é simples: apesar das grandes diferenças entre os presidentes e seus governos, há semelhanças entre eles.
O elemento comum fundamental, do ponto de vista da opinião pública, é que os dois iniciaram o segundo governo frustrando expectativas da sociedade. Cada um a seu modo, FHC e Dilma prometeram algo que não conseguiram entregar.
O compromisso do tucano em sua campanha estava expresso em aforismo enxuto: “O homem que derrotou a inflação vai derrotar o desemprego”. A frase era boa e soou verdadeira, pois os eleitores acreditavam que a inflação fora vencida com o Plano Real. Quando veio a crise cambial em janeiro de 1999 e a inflação foi multiplicada por dez, ficaram perplexos com o tamanho da mentira engolida. De quebra, perceberam que o compromisso com o fim próximo do desemprego era outra balela.
Para a vasta maioria dos eleitores de Dilma em outubro passado, a ideia de continuidade com mudança foi decisiva. A petista, acreditou a maioria do eleitorado, era a garantia de que não haveria retrocesso nos avanços sociais iniciados por Lula em 2003 e que o edifício de políticas públicas favoráveis aos mais pobres seria mantido. E aceitaram sua promessa de estar disposta a responder às novas demandas de participação e transparência.
Ninguém imagina que o discurso de um presidente em campanha seja de franqueza total, nem na identificação dos problemas do País nem na formulação de promessas factíveis. O cidadão comum nem sequer presta atenção nos números que embalam os diagnósticos ou no porte das obras prometidas. Mas há algumas (poucas) expectativas fundamentais cujo descumprimento é pecado grave.
Para a maioria que reelegeu FHC e Dilma (aliás, de tamanho quase idêntico, pois ele teve 53% dos votos e ela 52% e é irrelevante se no primeiro ou no segundo turno), a frustração terá sido grande. O efeito é o mesmo para quem não votou neles, mas saiu da eleição sem mágoas, como costumam sair os cidadãos comuns.
No gráfico abaixo podemos ver a oscilação da desaprovação a FHC até o fim de seu governo. Ela começa com dados de dezembro de 1998. A campanha havia sido benéfica para o tucano. Ela elevou sua avaliação positiva em quase 20 pontos porcentuais entre maio e novembro , índice semelhante ao obtido por Dilma depois do início da propaganda eleitoral no ano passado.
Ou seja: o governante vai para a televisão com amplo tempo de exposição, consegue lustrar sua imagem, convence o eleitorado e vence a eleição. Fica, no entanto, mais exposto à crítica caso surjam problemas no início do segundo mandato.
A avaliação negativa de FHC teve uma forte elevação durante 1999, ultrapassou 65% na soma de “ruim” e “péssimo” em setembro, mas arrefeceu em 2000. Em setembro daquele ano, no período da eleição municipal, retrocedeu a 39%, nível acima, mas não muito, do que havia sido típico do primeiro mandato, ainda sob influência do lançamento do real.
Em abril de 2001,  FHC parecia haver resolvido seus problemas de imagem. Com 28% de avaliação negativa (e 33% de positiva), não era impossível que viesse a terminar bem, depois dos tropeços do começo. Mas aí aconteceu o apagão elétrico, que funcionou como um atestado de radical incompetência para um governo cuja imagem ainda estava em recuperação. Com o racionamento, o tucano tornou-se o que é.
À medida que os eleitores se desinteressaram de FHC e o desejo de mudança aumentava, a eleição de 2002 ficou cada dia mais distante do PSDB.
Começar com problemas de popularidade é ruim, mas não fatal para Dilma e seu governo. O tempo é seu aliado, aceita a premissa de que ela não vai repetir os muitos erros que o tucano cometeu.
Gráfico

Dilma Invocada responde Fhc

Briguilino: Presidenta o que a senhora tem a dizer sobre o que falou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?

Dilma Invocada: Qual foi a babaquice que ele falou agora?

Briguilino: "Não é hora de afastar Dilma Roussef, nem de pactuar. ..Impeachment não é uma coisa desejável e ninguém se propõe a liderar isso. Impeachment é como bomba atômica, é para dissuadir, não para usar. "

Dilma Invocada: Rss, vamos por partes:

  • Primeiro - Esse babaca não tem poder para afastar ninguém. Muito menos de pactuar. Pacto que não propomos e se propossessemos não seria a um zero à esquerda como ele.
  • Segundo - Ele exatamente por ser Fhc (Farsante, Hipócrita, Covarde) não lidera nada, nem ninguém.
  • Terceiro - Eu combati a ditadura. Fui presa e tortura, lutando pela democracia. Se necessário faço tudo outra vez. Não me auto exilarei com renumeração paga por instituição dos EUA. 
Briguilino: Presidenta, presidenta!!! Afff, que mulher apressada.


Jornal Nacional esconde desmentido a delação contra Dirceu

Qual a novidade? A Globo omite e mente descaradamente!

A edição do Jornal Nacional (JN) desta 2ª feira (9), com o objetivo de mais uma vez tentar envolver José Dirceu nas investigações da Operação Lava Jato, ‘requenta’ trecho do depoimento de Alberto Youssef que faz referência ao ex-ministro, porém não diz que o delator foi desmentido pela advogada Beatriz Catta Preta, que representa o empresário Júlio Camargo.
“Quanto à ilusória e absurda conclusão de que o Sr. Júlio Camargo tenha uma relação “muito boa” com o Sr. José Dirceu, apenas porque este teria viajado em avião de sua propriedade, deve ser esclarecido que a aeronave em questão, qualificada como taxi aéreo, era deixada sob a administração da TAM, a qual tem o dever de cuidar da manutenção, hangaragem e afretamento da mesma. Isso significa que, ao haver interessados no afretamento da aeronave, a TAM apenas pergunta ao proprietário se utilizará o avião naquele período ou não. A responsabilidade é inteiramente da TAM, inclusive quanto ao recebimento dos valores pelo afretamento”.
O trecho acima é da advogada de Júlio Camargo, Beatriz Catta Preta, no desmentido – Fato Relevante – que apresentou quando essa história de relação “muito boa” entre seu cliente e Dirceu apareceu pela primeira vez, quase um mês atrás.
JN deu notícia velha, “requentada”
A notícia desta 2ª feira é velha, portanto, mas foi tratada como inédita pelo JN. Em 12 de fevereiro, a informação já havia sido publicada pela imprensa e desmentida tanto pelo ex-ministro quanto pela advogada de Camargo.
O Jornal Nacional também afirma que o ex-ministro é investigado pela Justiça do Paraná, porém não informa que José Dirceu não foi sequer citado pela lista do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot encaminhada ao Supremo Tribunal Federal  (STF).
Nesta 2ª feira, a assessoria do ex-ministro encaminhou nota ao Jornal Nacional reafirmando seu repúdio às acusações e ressaltando o desmentido feito pela advogada Beatriz Catta Preta. A Globo, no entanto, não fez qualquer referência ao posicionamento da defensora de Júlio Camargo.
Segue abaixo a íntegra da nota encaminhada pela assessoria do ex-ministro ao JN:
“Conforme já divulgado em fevereiro, o ex-ministro José Dirceu repudia, com veemência, as declarações do doleiro Alberto Youssef de que teria recebido recursos ilícitos do empresário Júlio Camargo, da Toyo Setal, ou de qualquer outra empresa investigada pela Operação Lava Jato.
O ex-ministro também afirma que nunca representou o PT em negociações com Júlio Camargo ou com qualquer outra construtora. As declarações são mentirosas. O próprio conteúdo da delação premiada confirma que Youssef não apresenta qualquer prova nem sabe explicar qual seria a suposta participação de Dirceu. O ex-ministro também esclarece que, depois que deixou a chefia da Casa Civil, em 2005, sempre viajou em aviões de carreira ou por empresas de táxi aéreo.
Em 12 de fevereiro, a advogada Beatriz Catta Preta, que representa Julio Camargo, também divulgou nota negando as afirmações feitas por Alberto Youssef. “As informações lançadas pelo colaborador Alberto Youssef são temerárias porque são absolutamente inverídicas. Não há a indicação de um elemento de prova, sequer indiciária, acerca dos fatos mentirosos ali narrados. A alusão a um certo ‘pen drive’ não passa de criação do colaborador em questão”, afirma a advogada em um trecho do Fato Relevante divulgado no mês passado.”
Para que o leitor tenha acesso à verdade escondida pelo Jornal Nacional, segue abaixo a íntegra do Fato Relevante divulgado pela advogada Beatriz Catta Preta:
FATO RELEVANTE
A quem possa interessar
Como advogada de JULIO GERIN DE ALMEIDA CAMARGO, tendo sido duramente atingido com possíveis danosos reflexos em seus negócios e sua vida pessoal, pelas matérias jornalísticas veiculadas nesta data, dando conta do conteúdo do Termo de Colaboração nº 11, de Alberto Youssef, no âmbito de Acordo de Colaboração Premiada quanto aos fatos investigados na denominada “Operação Lava Jato”, cujo sigilo fora levantado pelo MM. Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, tornando-o público, venho externar repúdio ao conteúdo inverídico e afrontoso das declarações do colaborador e prestar, em respeito aos clientes, parceiros de trabalho, amigos, familiares e às pessoas de boa-fé que o conhecem os esclarecimentos seguintes:
1) O Sr. Júlio Gerin de Almeida Camargo é, também, colaborador da justiça no âmbito da mesma operação policial, sendo certo que já declarou tudo o quanto tinha conhecimento acerca dos fatos investigados, inclusive sobre seu funcionário, Sr. Franco Clemente Pinto. As declarações do Sr. Júlio Camargo já são de conhecimento público, e já foram amplamente divulgadas.
2) As afirmações lançadas pelo colaborador Alberto Youssef são temerárias porque absolutamente inverídicas. Não há a indicação de um elemento de prova, sequer indiciária, acerca dos fatos mentirosos ali narrados. A alusão a um certo “pen drive” não passa de criação do colaborador em questão.
3) Já quanto à ilusória e absurda conclusão de que o Sr. Julio Camargo tenha uma relação “muito boa” com o Sr. José Dirceu, apenas porque este teria viajado em avião de sua propriedade, deve ser esclarecido que a aeronave em questão, qualificada como taxi aéreo, era deixada sob a administração da TAM, a qual tem o dever de cuidar da manutenção, hangaragem e afretamento da mesma. Isso significa que, ao haver interessados no afretamento da aeronave, a TAM apenas pergunta ao proprietário se utilizará o avião naquele período ou não. A responsabilidade é inteiramente da TAM, inclusive quanto ao recebimento dos valores pelo afretamento.
4) Tudo o que havia a ser esclarecido e informado às Autoridades sobre os fatos investigados na denominada “Operação Lava Jato” fora feito nos termos de declarações em colaboração, conforme já citado, não havendo nenhuma pendência por parte do Sr. Júlio Gerin de Almeida Camargo, seja pela entrega de documentos, seja por informações adicionais.
São Paulo, 12 de fevereiro de 2015.
Beatriz Catta Preta
Advogada de Júulio Gerin de Almeida Camargo
do Blogue do

Dicas para Tia Dilma

por Centelha, o retorno
  1. Não esperar nada bom da grande mídia, só pancada.

2 - Desenvolver seu próprio canal de comunicação com o povo. Investir na TV Brasil, em sites e blogs, em twitteiros profissionais. Usar, para isso, o dinheiro que hoje sustenta o inimigo (Globo, Folha & Cia.).
3 - Tomar alguma iniciativa que cobre dos mais ricos uma parte da conta do ajuste. Que tal uma força à PEC dos Jatinhos, por exemplo?
4 - Tomar alguma iniciativa que melhore o ambiente dos negócios. Desburocratização, por exemplo.
5 - Tomar alguma iniciativa que melhore a vida dos mais pobres, mesmo em tempos de ajuste.
6 - Convocar coletiva de imprensa quinzenais.
7 - Arrumar um porta-voz confiável.
8 - Aconselhar-se com o Lula semanalmente.
9 - Jogar para ganhar, não para ser sacrificada como heroína trágica.

Dilma Invocada e o imposto de renda

Muito bem, o Congresso pretende corrigir a tabela do imposto de renda em 6,5%, o Executivo concorda. Desde que os parlamentares a criação da alíquota de 40% para nós que ganhamos mais de 20.000,00 (vinte mil reais) por mês.
Acordo fechado?

O que é bom é para compartilhar

As manifestações que aconteceram em algumas cidades brasileiras durante o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, no dia 8 de março, causou polêmica nas redes sociais. O jornalista Juca Kfouri tem uma explicação para o panelaço. Saiba mais no artigo abaixo.
 
 

Juca Kfouri: O panelaço da barriga cheia e do ódio

 
Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado. Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci. 
 
O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção. Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade. 
 
Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca. Como eu sou. Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga. 
 
Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:
 
"Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. Não é preocupação ou medo. É ódio. Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. Continuou defendendo os pobres contra os ricos. O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo."
 
Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país. 
 
"Santa hipocrisia", disse ele. "Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais".
 
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.
 
Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de "vaca" em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
 
Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: "Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha".
 
Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.
 
Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.
 
Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.
 
E sem corrupção, é claro!
 
(Artigo inicialmente publicado no Blog do Juca)