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Ficção

Estou procurando um livro
sobre empresário que não
sonega, onde encontro?
Na prateleira de 
ficção científica!

.

Concorrência desleal


Acho que o o texto poderia ser:

Foi empresário entrar e já tem criminoso desempregado. Antes de chegar no parlamento uma grande parcela dos parlamentares já era empresário. Não é verdade?

Palestra de Sérgio Moro no evento do Lide


"Não vai se mudar o nosso sistema e a nossa cultura se nós formos esperar essas mudanças dos nossos políticos e dos nossos governos. Não precisamos deles para que iniciemos uma mudança de iniciativa empresarial, que simplesmente diga não ao pagamento de propinas em contratos públicos", Sérgio Fernando Moro



10 frases inspiradoras de grandes empresários

Além do conhecimento técnico eles tem uma visão muito particular do mundo e dos seus negócios 
  1. “Muitas companhias não são bem sucedidas no longo prazo. O que elas fazem de fundamentalmente errado? Normalmente esquecem o futuro.” - Larry Page, do Google
  2. “Você não consegue conectar os pontos olhando para frente, você só consegue conectá-los olhando para trás. Então você terá de acreditar que os pontos vão, de alguma forma, se conectar no futuro. ” - Steve Jobs, da Apple
  3. “Tento não tomar qualquer decisão que não me deixe empolgado.” - Jake Nickell, do Threadless
  4. “Não se preocupe com as falhas; você só precisa acertar uma vez.” - Drew Houston, do Dropbox
  5. “Nessa sociedade em mudança, a marcas mais poderosas e duradoras são construídas com o coração. Elas são reais e sustentáveis. Suas bases são mais fortes por que são construídas com a força do espírito humano, não uma campanha publicitária. As companhias que estão durando são as autênticas.” - Howard Schultz, do Starbucks
  6. “A experiência me ensinou algumas coisas. Uma delas é ouvir o seu instinto, não importa quanto a coisa pareça boa no papel. A segunda é que geralmente você é bom quando lida com o que conhece. E a terceira é que às vezes seus melhores investimentos são os que você não faz.” - Donald Trump, da The Trump Organization
  7. “Exatamente agora há um empreendedor morto de medo, inventando desculpas, dizendo que 'ainda não é a hora'. Não há nada tão bom como um bom tempo.” - Kevin Plank, da Under Armour
  8. “É necessário humildade para chegar à conclusão que nós não sabemos tudo, não descansar em nossos louros e saber que precisamos continuar aprendendo e observando. Se nós não o fizermos, podemos ter certeza que haverá uma startup ali para tomar seu lugar.” - Cher Wang, da HTC
  9. “O que eu aprendi é que você realmente precisa colocar metas na vida, de curto e longo prazo, assim como nos negócios. Ter metas de longo prazo vai te habilitar a fazer um plano de como chegar lá. Nós aplicamos essas habilidades nos negócios e, mesmo assim, quando falamos de nós mesmos, raramente os utilizamos.” - Denise Morrison, da Campbell Soup Co. 
  10. “A distância entre o número um e o número dois é sempre uma constante. Se você quer melhorar sua organização, tem de melhorar a si mesmo e a organização é puxada por você. Essa é uma grande lição.” - Indra Nooyi, da PepsiCo





A peça decisiva do quebra-cabeça brasileiro

por Saul Leblon - Carta Maior

Articulações em marcha, entre centrais e autoridades econômicas, para evitar um ciclo de demissões no setor automobilístico, sinalizam uma avenida a percorrer
O quebra-cabeça brasileiro inclui uma peça-chave cuja movimento no tabuleiro pode mudar o desfecho do jogo.


O nome dessa peça é repactuação política do desenvolvimento.

Seus atores são os movimentos sociais organizados, as centrais sindicais, as entidades empresariais --sobretudo as da indústria, e o governo.
Articulações em marcha, ainda restritas a sondagens entre centrais e autoridades econômicas, para evitar um ciclo de demissões no setor automobilístico, sinalizam uma avenida a percorrer.

Se é possível negociar metas, concessões, salvaguardas para barrar o desemprego, por que não o seria também, em um fórum ampliado, para reordenar  a velocidade, a destinação, as condicionalidades e garantias  de um novo ciclo de desenvolvimento?

Estamos falando de uma lógica alternativa a dos centuriões do mercado que se avocam o apanágio ‘técnico’ para agendar quem pagará a conta do ajuste necessário à retomada do crescimento.

Insista-se: macroeconomia não tem ideologia.

Responsabilidade fiscal, controle da inflação e câmbio competitivo não distinguem a coloração de um projeto histórico.

São obrigações de qualquer governante; interessam a toda a sociedade.

Mas desenvolvimento é outra coisa.

Desenvolvimento é transformação.

É romper estruturas anacrônicas e construir outras novas, ao mesmo tempo e com igual intensidade. Quase como atravessar um rio de dupla correnteza, uma puxando para cada lado.

Quem acha que pode haver ‘solução técnica’ para essa travessia, açoitada por ventos e tempestades em litígio, acredita em ‘mãos invisíveis’ a costurar a sociedade humana.

A mão dos mercados autorreguláveis, por exemplo, cujos porta-vozes alardeiam as virtudes do desenvolvimento a salvo de um protagonismo social que o conduza.
Mais que nunca o Brasil necessita de um protagonista social capaz de pavimentar o passo seguinte do seu desenvolvimento.

Não é apenas a mudança no calendário a registrar um novo governo Dilma.

É mais que isso.

Vive-se, grosso modo, um interregno entre dois ciclos.

Um, que parece ter se completado com a consolidação de políticas sociais e salariais, que remodelaram a dinâmica da cidadania e do consumo em largas fronteiras da América Latina.

Em graus distintos, esse estirão foi favorecido pelo afrouxamento do gargalo externo, marcado por uma década de forte alta nos  preços  das commodities.

Atenção porém: não há automatismos na história.

O Brasil já cresceu antes, mais até do que no período recente, sem distribuir renda; ao contrário, concentrando-a à base de arrocho salarial e repressão política. 

A história latino-americana registra outros ciclos de valorização de produtos primários sem uma contrapartida social equivalente a atual.

O que se fez no Brasil e na AL nos últimos anos, portanto, foi uma ação política deliberada.

Subtraiu-se espaço da ‘mão invisível’ para  destinar um pedaço da riqueza corrente ao resgate mínimo da exclusão secular, aprofundada pela hegemonia livre mercadista dos anos 90.

O fôlego dessa indução enfrenta agora o ar rarefeito da estagnação planetária escavada pela desordem neoliberal.

Um descompasso entre aspirações histórias e fluxos de receitas está em curso.
O Brasil depende de investimentos pesados que liguem o impulso original do consumo a uma inadiável adequação da oferta e da logística à escala ampliada da demanda e das expectativas sociais.

É imperativo regenerar a musculatura de sua base industrial.

Não por qualquer fetiche ‘desenvolvimentista’; reside aí a principal usina de irradiação de produtividade de que a economia necessita para lastrear novos saltos em direitos, cidadania, empregos qualidade e soberania externa.

O desafio histórico consiste em erguer os pilares dessa transição num ambiente internacional que deixou de favorecê-lo.

Sem a participação ativa da sociedade nessa travessia, a lógica neoliberal ocupará o vácuo para empurrar sua ‘agenda técnica’ goela abaixo da nação.

Em que direção?

A do afável México, talvez.


 

Já tivemos paradigmas em melhor situação: cerca de 2/3 dos 2.500 municípios mexicanos estão dominados por gangues sanguinárias do circuito drogas/crimes.
O México foi o único país da América Latina, ao lado da pequena Honduras, que registrou aumento da pobreza e da miséria na década passada.

É verdade: o ‘ajuste técnico’ de sua economia conseguiu a elevar a produtividade mexicana num ritmo duas vezes superior à correção dos salários, a partir de 2005.

O país é hoje o segundo maior fornecedor de carros para os EUA (à frente do Japão, abaixo do Canadá).

É o maior exportador de TVs de tela plana do mundo, informa a agencia Bloomberg nesta 5ª feira (27/11).

A que preço?

Ao preço de alguns ‘colaterais’, diz um estudo do insuspeito Bank of América citado pela mesma Bloomberg.

A saber:

a) o salário mínimo mexicano perdeu 70% do poder de compra real nas últimas décadas (o do Brasil cresceu 70% acima da inflação desde 2003);

b) as exportações mexicanas cresceram uma média de 7% por ano desde 2001; mas as vendas no mercado interno aumentaram  apenas 2% em média no período ( contra 5%  da média brasileira);
c) O ganho médio do assalariado mexicano cresceu 0,6% em termos reais na década terminada em 2012 (no Brasil foi duas vezes maior, diz a OIT). 


Esse, o farol do ajuste ‘técnico’ que muitos apregoam para a economia brasileira no segundo governo Dilma.

Se hesitar ou se acanhar, se renunciar, enfim, ao papel indutor do desenvolvimento, o movimento social brasileiro deixará aberto o espaço para ser conduzido por essa coleira, ao invés de conduzir o timão da sociedade.

Dilma é a fiadora inconteste das urnas. Mas o que as urnas disseram em 26 de outubro não pode silenciar.

A repactuação política do desenvolvimento não se confunde com a ingerência burocrática no dia a dia da gestão do Estado.

Sua agenda deriva de princípios que distinguem a construção de uma sociedade convergente, da receita conservadora através da qual a riqueza talvez cresça até mais depressa. Mas  em estruturas circulares de desigualdade e marginalização crescentes. 

Três  diretrizes  são indissociáveis da luta por uma repactuação do desenvolvimento que preserve a construção de uma democracia social, ainda que tardia, no Brasil:

a) buscar o pleno emprego e rechaçar  qualquer ‘ajuste técnico’ que se proponha a ‘pavimentar’ um novo ciclo  com base em demissões e descarte de trabalhadores;

b) buscar políticas de renda (reforma tributária), de salários (ganho real) e de serviços públicos –educação de qualidade, mas também saúde e mobilidade-- que fixem metas e prazos para a redução da desigualdade brutal vigente no país; não se trata apenas de definir um piso à pobreza, mas de galgar novos degraus para longe dela;

c) maior democracia participativa para ampliar os canais de decisão econômica e de expressão política dos interesses majoritários da sociedade.

Qualquer repactuação histórica implica concessões e modulações de metas e prazos, desde que não violentem as  balizas do objetivo mais geral.

O objetivo estratégico do movimento social brasileiro  é construir uma resposta política para a crise, a contrapelo da receita ortodoxa.

A desordem financeira mundial não cederá tão cedo, nem tão facilmente.

A consciência dessa contingencia histórica é um dado fundamental para a ação política nos dias que correm.

Recuos e derrotas acumulados pela esquerda mundial desde os anos 70, sobretudo a colonização de seu arcabouço programático pelos valores e interditos neoliberais, alargaram os vertedouros para o espraiamento de uma dominância financeira,  cuja presença tornou-se ubíqua em todas as esferas da economia e do imaginário social.

O arcabouço institucional que cedeu a soberania das urnas ao suposto poder autorregulador dos mercados perdeu a capacidade de gerar antídotos às degenerações intrínsecas a essa renúncia.

A democracia terá que reinventar-se para que essa possibilidade se recoloque no horizonte da ação política do nosso tempo.

A luta pela repactuação do desenvolvimento brasileiro é um pequeno passo nessa direção.

Mas pode definir uma grande mudança de rumo na construção do Brasil.

O empresariado nacional só quer benesses

As entidades cartoriais do empresariado, notadamente a Fiesp, a Fecomércio e a CNI, vêm há tempos intoxicando a opinião pública brasileira com uma espécie de cocaína mental no que se relaciona com a estrutura tributária do país. Seríamos a nação que paga mais imposto no mundo, afetando sobretudo os pobres empresários que dessa forma perdem o incentivo a investir. Essa empulhação ganha foros de verdade porque tem ampla cobertura na mídia.
Vejamos os números. Tomando 15 economias, entre as quais as dez maiores do mundo, o Brasil tem uma relativamente baixa carga tributária (imposto em comparação ao PIB; ver tabela).  Na verdade, nove deles têm carga tributária maior do que o Brasil. O mais importante não é isso. O gasto público per capita no Brasil é o terceiro mais baixo de todo o mundo, acima apenas da China e da Índia, neste caso por razões óbvias (o elevado número da população no contexto de países ainda em desenvolvimento).
A turma da Fiesp, que diz ter uma honestíssima preocupação com a qualidade do serviço público no Brasil e não com a obsessão de fazer baixar os impostos em grande parte sonegados pelos ricos, costuma alegar que a carga tributária brasileira é alta em comparação com o serviço prestado pelo Estado. Será mesmo? Temos a maior rede pública de saúde do mundo, o SUS (mais de 300 milhões de consultas e mais de 12 milhões de operações por ano), e temos um dos mais amplos sistemas previdenciários (36 milhões de benefícios do por mês), sem falar numa extensa rede de ensino nos três níveis de governo.
É claro que no SUS estamos longe de um padrão de qualidade em comparação com o da Inglaterra. Entretanto, enquanto no Reino Unido o gasto público per capita alcança 12,640 mil dólares, no Brasil o gasto per capita é de 3,605 mil dólares. Como podemos ter um sistema com a qualidade do inglês se nosso gasto público per capita é três vezes menor? O mesmo se aplica à segurança. A estrutura policial brasileira nos três níveis de governo tem que ser imensa tendo em vista o tamanho do território. E isso se aplica a todos os serviços públicos. Em síntese, onde não temos serviço público de qualidade é porque os ricos pagam pouco imposto, além de sonegarem muito. Registre-se que sonegação no Brasil é um privilégio dos ricos, porque trabalhadores tem seu imposto descontado na fonte.
É simplesmente cretino o argumento de que grande parte do imposto é desviada para a corrupção. É claro que existe corrupção, como em todo o mundo, mas os números expostos na escandalogia de “Veja” soam ínfimos diante dos números do orçamento federal. Este ano, por exemplo, de um total de 2,48 trilhões de reais, 654,7 bilhões vão para refinanciamento da dívida (não é despesa de caixa, mas simples rolagem), 1,7 trilhão para Previdência e orçamento fiscal, e neste 105,6 bilhões para investimento de estatais (parte volta sob a forma de lucro para o acionista majoritário), 82,3 bilhões para Educação, 100 bilhões para a Saúde, 61,7 bilhões para o PAC. Acaso isso significa desperdício, ou base para roubos? Além disso, se a receita é cortar gastos para reduzir impostos, onde se deve cortar: na Previdência, na Saúde, na Educação, no investimento, no PAC? Esses são os maiores gastos, os demais são pouco expressivos. Pessoalmente, gostaria muito que se fizesse um corte fundo no refinanciamento da dívida através de uma redução drástica da taxa básica de juros, mas sobre isso o empresariado cartorial se cala porque ele, como os ricos em geral, é sócio dos juros altos.
Por causa da cantilena do empresariado cartorial, que prefere investir no lobby junto ao Governo para se apropriar de benesses públicas em vez de investir na produção, o Governo Dilma cometeu seu maior erro, cedendo a pressões para reduzir tributos segundo o mantra da desoneração. Isso terá sérias implicações para a gestão orçamentária futura mesmo porque a intenção parece ser a de manter ou aumentar o superávit primário, o que implica cortar na mesma proporção gastos públicos que são indispensáveis como contrapartida dos favores dados aos empresários.
O empresariado cartorial espalhou por várias capitais brasileiras os chamados impostômetros, que é uma forma direta de acusar o Estado de gastar muito, justificando a demanda por menos imposto. Isso é um ataque à estrutura do Estado, não apenas a governos. Mas o Estado, se o Governo acredita no que está fazendo em termos de política de bem-estar social, deveria espalhar, ao lado de cada impostômetro, um “serviçômetro” que dê conta, em termos quantitativos e não apenas financeiros, dos serviços que presta à sociedade.
Os trabalhadores são vítimas incautas dessa manipulação. Quando disse a um de seus dirigentes que deveria se colocar contra as pressões da Fiesp pela redução de impostos, pois isso implicava redução de serviços públicos para os próprios trabalhadores, recebi a resposta seca de que, como dirigente sindical, não podia se colocar contra a redução de impostos. Essa ambiguidade é bem explorada pelo empresariado cartorial: ele camufla a desoneração do andar de cima com pseudo-benefícios também para o andar de baixo.
A batalha pela redução dos impostos começou no fim dos anos 70 na Europa como reação da alta burguesia ao Estado de bem-estar social. Materializou-se em vários países nos últimos 30 anos de hegemonia neoliberal e chega ao paroxismo na atual crise. Em entrevista que deu quando assumiu a presidência do Banco Central Europeu, Mario Draghi disse abertamente que, para acabar com a crise, era necessário destruir o Estado de bem-estar social. Ninguém parece ter dado muito crédito a isso na época. O significado de suas palavras está manifesto agora, pelo menos para Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha. E quanto a Itália e França, de te fabula narratur, diria Marx.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB, autor de mais de duas dezenas de livros sobre economia política brasileira.

Frase da madrugada

Conheço empresários que pensam no próximo. No próximo negócio. No próximo golpe. No próximo roubo. Pior que a maioria das pessoas adulam os empresários, que são os maiores ladrões do país, enquanto condenam os políticos. 

Características da maioria dos políticos


Político é igual ERVA DANINHA nasce em todo lugar e causa um transtorno inimaginável. 
  • Aparecem rápido; 
  • usam uma alta eficiência em cofres;
  • Excelente adaptação em qualquer Governo;
  • Apresentam um curto intervalo entre ser Vereador e Prefeito;
  • Perenes, geneticamente antiga e facultativamente auto compatíveis;
  • Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase todos os substratos Governamentais;
  • Alta periculosidade;
  • Alta longevidade;
  • Alta produção, produção contínua;
  • Considerado como praga.
Comentário:
As características acima se aplica a maioria dos políticos e unanimidade dos empresários.

A maior das hipocrisias


Faz tempo que a palavra de ordem do empresariado nacional e multinacional exprime rejeição ao poder público. Querem menos governo, os empresários. Exigem liberdade para atuar e queixam-se, até com certa razão, do absurdo da carga tributária que incide sobre suas atividades. Já passou o tempo, dizem, em que o Estado precisava atuar em setores onde a iniciativa privada não  podia, por falta de recursos, de tecnologia e até de vontade. A essência do  neoliberalismo  tem raízes no que chamam de Estado-mínimo, aquele que não atrapalha as iniciativas particulares.

Fica para outro dia discordar desse raciocínio, importando verificar a extrema contradição entre o que as classes produtoras pregam e o que praticam. Ainda agora pressionaram e obtiveram da presidente Dilma um pacote de 100 bilhões de reais para financiamento das empresas privadas em 2013, com juros reduzidos e prazos mais longos para o resgate. Os empréstimos feitos junto ao BNDES ficarão em 5% ao ano, a partir de janeiro.

A gente se pergunta como, em meio a esse Natal permanente oferecido às empresas, o cidadão comum continuará pagando mais de 200% de juros sobre o cartão de crédito e o cheque especial. Nenhum empréstimo pessoal feito  junto aos bancos será beneficiado por ação do governo, importando  menos se servirá para minorar agruras com  a saúde, a educação e a habitação.

Voltando ao começo:  por que as empresas não vão buscar financiamento em seu próprio  meio, ou seja, na rede bancária privada? Nessa hora, a ação do  Estado torna-se imprescindível...

Iguatu: Empresários de Portugal de olho em investimentos industriais


Um grupo de 12 empresários portugueses em missão oficial ao Ceará visitou esta cidade, localizada na região Centro-Sul do Ceará, com o objetivo de conhecer as potencialidades locais. O esforço da administração municipal é atrair investimentos industriais, comerciais e de serviços para ampliar a oferta de emprego e gerar renda, ampliando o desenvolvimento local.
A visita teve o apoio da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), da Câmara de Comércio Brasil-Portugal e do consulado português no Estado. Depois de visitar Iguatu, os empresários irão a Fortaleza e Caucaia. Os empreendedores portugueses têm atividades diferenciadas e atuam nos setores de metalurgia, cerâmicas, revestimentos e comercial.
Os empresários visitaram alguns equipamentos públicos da cidade em construção e obras de infraestrutura: a rodoviária, centro de convenções, novas avenidas e área do distrito industrial.
No auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), houve encontro oficial, troca de bandeiras do Brasil e de Portugal entre o prefeito eleito, Aderilo Alcântara, e o presidente da Câmara de Comércio portuguesa, Antonio Poças.
Em seguida, houve a apresentação do projeto de atração de investimentos para o município. Depois, os portugueses mostraram as suas empresas que têm sede em Portugal.
O empresário português, Antonio Soares disse que fará o possível para que empresas venham a se instalar neste município.
O prefeito eleito de Iguatu, Aderilo Alcântara, ressaltou o trabalho da administração atual em firmar parceria com o governo estadual e com empresas nacionais e externas. “As nossas potencialidades são boas e com a vinda de novas empresas, a economia local vai crescer e o município vai se desenvolver”, frisou. “O nosso objetivo é fortalecer a economia local”.
Honorio Barbosa

Guardiola na Canarinha?

Quem deu esta notícia está macabunado com algum cartola que deseja encher os bolsos de verdinhas.

Papocar manchete como esta é coisa de empresário de futebol.

Ajh, empresário seja de futebol ou outra coisa qualquer tem diferença? Nenhuma! Eles querem é lucrar e o rewsto pode se lascar.

A presidente e a elite do PIB brasileiro

Esta semana 28 empresários(a) representantes da elite econômica do país tiveram um encontro com a presidente Dilma Rousseff. Abaixo as principais reivindicações feitas por eles:
  • Redução de impostos
  • Redução do custo da energia
  • Melhores condições logísticas do país
  • Proteção da indústria nacional
  • Desvalorização do real
  • Prorrogação da redução do IPI
  • Aumento para 10%  (hoje é 3%) alíquota do "Reintegra" 
  • *Que o governo trabalhe para a carga horária do trabalhador não tenha redução
Que podemos ver, a elite brasileira não mudou (nem vai mudar) nada. Querem mesmo é regalias e mais regalias. Pedi benefícios e mais benefícios e não oferecem um contrapartida sequer. Para completar ainda pressionam o governo para ser contra os *trabalhadores.


Desafio todos, todos os empresários (sem exceção) do país a abrir suas contas e provar que não são sonegadores. O que provar isto terá um escravo seu para o todo sempre, Eu.


Mas, no popular tem isso não...é ladrão e ponto final.

Consultoria

[...] rende muito mais para os fregueses

Em plena Renascença, em Roma, ninguém superava em riqueza e ostentação o empresário, comerciante, importador e contrabandista Agostinho Chigi, conhecido pelos banquetes que oferecia, muitas vezes tendo como comensal o Papa Leão X. Mandava servir às vezes mil romanos com pratos de prata, onze para cada convidado, de acordo com o número de iguarias. Depois de casa uma, os pratos eram jogados no Tibre, para assegurar que não fossem usados duas vezes. O nababo suplantou-se no dia 28 de Agosto de 1519, quando o Banquete foi servido em pratos de ouro, da mesma forma foram lançados no rio.

O que ele não percebeu foi que seus empregados haviam mergulhado uma rede próxima da margem. Quando a festa acabou, recuperaram aquela imensa fortuna, que venderam no mercado negro.

Essa historinha se conta a propósito da consultoria do ministro Palocci. Até agora pouco se fala nos que o contrataram, desconhecendo-se o nome de suas empresas, até dos cozinheiros do banquete oferecido pelo chefe da Casa Civil. Eles também estenderam sua rede de proteção para salvar os pratos de ouro, quer dizer os conselhos dados por Palocci, que revenderam para outros empresários. Muita gente ganhou mais dinheiro do que regiamente bem pago ministro utilizando suas informações e seus relacionamentos no governo. Só para concluir, diz  a lenda que Chigi morreu pobre...
por Carlos Chagas

José Alencar

...Uma exceção

José Alencar morreu ontem depois de atravessar os últimos anos em público de mãos dadas com o câncer, ou cânceres. Foi uma opção consciente. Alencar sempre dizia que como vice-presidente não tinha o direito de guardar para si as circunstâncias e efeitos da doença.

Dizia que o câncer do Zé Alencar era assunto privado, mas o do vice-presidente era assunto de todo o Brasil.

Há um debate permanente no jornalismo sobre os limites da exposição de alguém com face pública. Para o meu gosto, valeria aqui a norma dita americana.

Tudo que é da vida do político é assunto de interesse público. O ex-vice-presidente seguiu essa regra. E reforçou, com a atitude, sua imagem e seu capital político, bem como o capital de Luiz Inácio Lula da Silva.

É bastante provável que mesmo sem Alencar na vice Lula tivesse vencido as eleições que venceu. Há também algo de exagero na tese de que Alencar foi decisivo para reduzir as resistências empresariais a Lula em 2002.

Elas arrefeceram após a Carta aos Brasileiros, em que o então candidato disse estar comprometido com as grandes linhas macroeconômicas do governo anterior. E caíram a zero com a condução que Antonio Palocci deu ao Ministério da Fazenda entre 2003 e 2006.

Alencar atravessou o primeiro mandato de Lula arremetendo contra a taxa de juros e contra Palocci. E contra o Banco Central.

Recolheu espaços na cobertura jornalística mas não conseguiu influir de fato na política econômica. O ministro Palocci contou com a confiança irrestrita de Lula até cair. Depois, a função de elo com o mercado foi ocupada por Henrique Meireles.

O ex-vice-presidente falecido ontem nunca deixou de ser um outsider, mesmo dentro do governo. Uma fraqueza que ele transformou em força. Dizendo coisas que talvez Lula quisesse ele próprio declarar, não fossem os limites impostos pela realpolitik.

Como na polêmica das relações entre o Brasil e o Irã. Ali, Alencar expressou a compreensão que ia pela mente de boa parte do governo brasileiro. Disse que uma eventual bomba atômica iraniana seria um elemento de dissuasão. Para evitar que o Irã virasse um Iraque.

Disse porque podia dizer. E ficou por isso mesmo. Teve um efeito nos bastidores, mas publicamente, nada.

Se Lula era a expressão da metamorfose ambulante, vangloriando-se por mudar de posição e discurso conforme a necessidade, Alencar fazia o contraponto. Com o estoicismo e a coerência. O agravamento do câncer apenas potencializou o perfil.

A aceitação de Alencar pelo PT lá atrás não foi pacífica, mas com o tempo, com as crises e diante da lealdade dele ao presidente e ao partido o vice foi aceito como um petista, na prática. Mesmo sendo do PRB, legenda que ajudou a criar quando deixou o PL (hoje PR).

Alencar já vinha sendo homenageado em vida e será mais ainda agora.

Mereceu. Por ter sido um patriota. Não só pelo que fez na política. Mais por ter dedicado toda a sua vida útil empresarial à indústria. Um caso raro de empresário brasileiro que percorreu integralmente a trilha da construção do sucesso dedicado a produzir coisas tangíveis.

Entre nós não é pouca coisa. Num país nascido e desenvolvido sob a marca do anti-industrialismo, da colônia à República, definitivamente não é pouca coisa.

Reciclagem

O CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem -, criou um comitê para acompanhar as discussões sobre reaproveitamento de eletroeletrônicos no Brasil.
O comitê é formado por empresários, varejistas e usuários do setor.   
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Empresários temem Estado de Dilma e BC de Serra

Cristiane Agostine, de São Paulo – VALOR

Dirigentes de 45 grandes empresas brasileiras resumiram em três pontos suas principais preocupações em relação ao sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao participarem de um encontro recente em São Paulo. Querem saber o limite da participação do Estado na economia, quem poderá manter o ciclo de crescimento econômico registrado no governo Lula e se haverá mudanças em câmbio, juros e na autonomia do Banco Central.
Na comparação entre as propostas já feitas pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), pairam mais dúvidas entre os empresários em relação ao tucano e suas ideias para a política macroeconômica. Um dos questionamentos é sobre a independência do Banco Central. O tucano defendeu o modelo chileno de BC, no qual as decisões são tomadas em conjunto com o Ministério da Fazenda, mas não deixou claro se pretende fazer mudanças no modelo brasileiro. Ao sinalizar em direção a um BC mais integrado com a Fazenda, o tucano despertou nos empresários dúvidas sobre o grau de controle que pretende ter nos rumos da política monetária. Também afirmam não saber ao certo como o candidato do PSDB poderá baixar as taxas de juros, tampouco se intervirá no câmbio — e se intervir, como fará.
Reunidos pela consultoria Prospectiva, os empresários demonstraram mais preocupação sobre o peso do Estado num eventual governo Dilma. A candidata, na visão desses dirigentes, é favorável a que o governo fomente política de crédito e a capitalização do BNDES, enquanto o tucano prefere a regulação, sem interferência direta do Estado. Mediador do debate, o economista e cientista político Ricardo Sette descreveu que o receio de empresários é de o Estado ganhar “muita musculatura” e alterar a lógica do mercado num eventual governo Dilma.
Os dirigentes empresariais, segundo Sette, ainda têm dúvidas sobre o modelo de política industrial. A análise preliminar é que a petista deve desenvolver uma política “vertical”, ao eleger setores da economia que considera estratégicos e investir fortemente neles, enquanto o tucano poderá aplicar uma política “horizontal”, ao gerar incentivos fiscais independente do setor e as empresas que estiverem mais capacitadas ao desenvolvimento se beneficiarão.
Existem muitas incertezas sobre os dois candidatos, resumiu Sette. Professor da PUC, o diretor da consultoria foi chamado pelos empresários para apresentar o cenário sucessório. Participaram dirigentes dos setores automobilístico, aéreo, de alimentação, transportes, construção civil, entre outros.
De acordo com o relato de Sette, os empresários estão divididos em relação ao candidato que poderá dar continuidade a alta taxa de crescimento registrada pela economia brasileira nos últimos anos, no governo Lula. A predileção de alguns por um candidato é clara, mas mesmo os que já escolheram em quem votar na eleição de outubro têm dúvidas sobre propostas e ações. “Um empresário me disse que como pessoa física vota no Serra, mas que como pessoa jurídica prefere a Dilma”, comentou. “Os empresários têm mais medo do Serra”, disse Sette.
Mais do que as propostas os candidatos têm para áreas como Saúde, Educação, Política Externa e Política Industrial, os empresários preocupam-se com as futuras nomeações para os ministérios. Sette relatou os temores apontados pelos empresários sobre os dois presidenciáveis. Em relação a Dilma, a preocupação é como a petista lidará com o apetite dos aliados sobre as pastas, sobretudo do PMDB. Dirigentes analisam que o governo da candidata poderá ampliar o aparelhamento da máquina e o loteamento de cargos, com mais nomeações políticas do que técnicas. Já sobre Serra, a percepção é que o perfil centralizador do tucano poderá restringir a autonomia das equipes ministeriais.

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Calça nova

Em uma convenção o empresário diz::

– Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo!

Uma pessoa que assiste a palestra grita:

– Calça nova, hein?!

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O mercado como ele é

Empresários vivem de propagar:

"Os contratos devem ser cumpridos. Os contratos devem ser respeitados. Os contratos não podem ser revistos..."

Mas, quando uma empresa não cumpri contratos, não respeita contratos, que dizem eles? Nada.

Cadê a grita da Fiesp, da CNI, da FIRS e de qualquel outra entidade patronal sobre o que a Ford aprontou no Rio Grande do Sul?...

Recebeu R$ 127 milhões do Estado e foi instalar a fabrica na Bahia. Recebendo quanto R$ mais, quem sabe?

Este tal mercado, empresas e empresários são uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!

Empreendedorismo

No exercício do Ministério da Previdência Social, o deputado José Pimentel elegeu, dentre as ações que marcariam sua gestão, uma voltada para o empreendedorismo.

Graças, portanto, a esse seu posicionamento, vantagens foram criadas, daí o crescente número dos que aderiram ao programa formando o que Pimentel chama de micros e pequenos empresários. E muito desse êxito deve-se às Câmaras Municipais, como a de Fortaleza, que, abraçando a ideia, implantou dentro e fora de sua sede, serviços de atendimento aos que queiram participar do programa, que ajuda a formar micro e pequeno empresário.
Social
Respaldado pelo apoio que tem recebido de algumas Câmaras Municipais, é que Pimentel, ao receber homenagem no recente Congresso da UVC, conclamou aos vereadores ali presentes a que participem do programa. Até por sua importância social.
Vantagens

Depois
 de mostrar serem louváveis os objetivos que inspiraram o programa, Pimentel ressaltou, como forma de esclarecimento, que aos micro e pequenos empresários, além de crédito, a tributação praticamente inexiste.
Bandeira eleitoral
Em sua campanha (reeleição de deputado(?) senador(?), Pimentel tem nesse programa de formação de micro e pequeno empresário de uma bandeira que, por certo, espera lhe ajude a conquistar o apoio de que precisa para sua eleição.