O PIG FAZ SUCESSO

Impossível negar o sucesso que o PIG anda fazendo. Pelo menos em Castanhal, bela cidade paraense, distante aproximadamente 45 quilômetros da capital Belém e a que mais cresce no Estado, carinhosamente chamada “Cidade Modelo”.

Parte considerável da população castanhalense demonstra está dando muita audiência ao PIG, sobretudo à Globo.
Só mesmo quem acompanha a Globo e leva em conta tudo o que ela diz é capaz de fazer o que uma tradicional escola ali fez.

Sob a alegação de bem informar os alunos e orientá-los sobre como se prevenirem contra a gripe da mídia, a escola patrocinou o pânico e espalhou o medo em seus educandos.
Todas as carteiras foram “desinfectadas” com álcool gel. Professores asseveravam que a gripe é letal. Ou seja, para os professores daquela grande escola aquele que for pego pela H1N1 pode se considerar morto.

Um exagero. Que horror!

Se pesquisassem um pouco, tivessem algum senso crítico e não assistisem demais a programação da Globo – que já previu o fim do Brasil devido à “nova gripe” – eles informariam aos estudantes que a tal gripe não mata mais do que uma gripe comum sazonal. Diriam ainda que as gripes sazonais matam, em média, dezoito mil pessoas por ano no Brasil. E a Globo não diz nem noticia isso.

Isto seria mais razoável do que falar de algo sob uma visão apocalíptica, exageramente alarmista.
A verdade é que 99% dos casos da nova gripe são curados mesmo sem tratamento. O 1% restantre fica por conta dos que são identificados, sendo que uma pequena parcela de vítimas que se encontram neste percentual entra em óbito.

Não fosse o sucesso que a Globo e o PIG ainda fazem, e uma escola tão bem conceituada não implantaria tão descabidamente o medo em sua clientela.

Mas, o PIG FAZ SUCESSO.

Imagem - Gini

A tucademopiganalha se acovardou

"Mente ao Meu Coração"

O circo do senado

Marco Antônio Leite da Costa <

Estou achando ótimo esse circo armado no Senado.


Primeiro, entraram os mágicos, que fazem sumir dinheiro e aparecer funcionários sem concurso, com truques que ninguém consegue perceber!


Em seguida, entram os malabaristas da imprensa, que manipulam fatos na maior destreza, com movimentos ágeis, que confundem o eleitor, e sem deixar a reputação escapar das mãos!


Depois, entram em cena os palhaços, nós. Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!


Também, sempre tem o engolidor de espada (o Presidente do Senado), engolindo as denúncias que cortam seus cargos.


Recentemente, entraram os cuspidores de fogo! Cada um baforando denúncias quentes contra o outro! Não está sobrando pra ninguém! Todo mundo saindo queimado!

Os próximos a entrarem serão os acrobatas. Esses darão mortais, ficarão suspensos no ar, sem nenhuma ajuda, mas, quando sua queda parecer inevitável, sempre haverá uma base para resgatá-lo e passarão por cima de tudo, com direito a piruetas. E, se houver o improvável de alguém não conseguir se segurar, estará lá embaixo uma rede segura, para absorver o impacto.


Viva o circo!

El beso




Lautrec
Eduardo Vicente

É

Liberal é um egoísta, insensível e míope que não vê um centímetro a mais que o bolso.

Não acredito

O pV convidou a senadora Marina Silva para se filiar ao partido e ser candidata a presidência, ela tem qualidades pessoais de sobra pra ser presidente do Brasil e de qualquer país do mumdo.

Agora... qual o interesse de quem fez o convite?

O Briguilino diz: É o desespero da tucademopiganalha para ver se consegue ie para o 2º turno.

Tão desesperados mesmo.

DÍVIDA INTERNA DO BRASIL

HANS J. BRAEMER


Adonias Mangueira Fernandes

No Brasil nós temos várias Caixas Pretas, que ninguém ousa abrir. Além da Caixa Preta da PTroubrás, da Caixa Preta dos Cartões Corporativos da Presidência, temos outra Caixa Preta, a mais antiga de todas: A Caixa Preta das Dívidas Interna e Externa (que hoje se confundem). A nossa Dívida Interna atinge a quantia módica de UM TRILHÃO E QUATROCENTOS BILHÕES DE REAIS. Isso significa que pagamos, por ano, algo em torno de CENTO E
QUARENTA BILHÕES DE REAIS ,só de juros!!!E quem recebe esses juros??: 2/3 são banqueiros estrangeiros e 1/3 são banqueiros brasileiros (?) . Talvez esse montante explique porque os juros, no Brasil, demoram tanto a cair, e se caem, caem bem pouquinho……Daonde vem essa dívida? Como ela se formou? Os valores pagos estão corretos??? Isso ninguém pode saber, é um segredo guardado a sete chaves. Quem quiser fuçar essa caixa de marimbondos, dança, se ferra!!! Talqualmente ocorre com a PTroubrás…Eu já acho que as duas caixas pretas, a da PTroubrás e a da Divida Interna/Externa são, de uma certa maneira, irmãs siamesas. Funciona mais ou menos assim: "Eu não deixo fuçar a sua, e vc não deixa fuçar a minha, ok???…" E assim segue o Brasilzão ladeira abaixo, forte e altaneira...

Supérfluo e Necessário

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita
; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior.
Seja um eteno
aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração
só fala para quem sabe escutar!

Que possamos estar sempre atentos aos sinais
e saber o que realmente se faz necessário.

Chico Xavier

Recompensando quem nos prejudica

O cidadão comum está com raiva do mercado financeiro e dos liberais de araque. E com razão. Primeiro a indústria financeira nos mergulhou numa crise, e depois foi resgatada à custa do contribuinte. E agora, com a economia ainda em depressão profunda, a indústria está distribuindo imensas bonificações a seus membros. Se você ainda não se indignou, é porque não deve estar prestando atenção.

Mas acabar com a economia e esfolar o contribuinte não são os únicos pecados do mercado financeiro e dos liberais de araque. Mesmo antes da crise e dos resgates, muitos nomes de sucesso da indústria financeira ganharam fortunas com atividades que podemos considerar, do ponto de vista social, como desprovidas de valor - quando não destrutivas. E continuam a fazê-lo. Basta reparar em duas notícias recentes.

Uma delas diz respeito à ascensão das operações em alta velocidade (HFT, em inglês): algumas instituições - entre elas o Goldman Sachs - estão empregando computadores supervelozes para obter vantagens em relação aos demais investidores, comprando ou vendendo ações uma minúscula fração de segundo antes que os demais possam reagir. O lucro com as HFT é um dos motivos por trás do lucro recorde do Goldman, que deve também pagar bonificações recordes.

Num aspecto aparentemente distinto, a edição de domingo do New York Times publicou reportagem sobre o caso de Andrew J. Hall, líder de um braço do Citigroup responsável por especular nos mercados de petróleo e outras commodities. Suas atividades renderam muito dinheiro recentemente e, de acordo com seu contrato, Hall deve receber US$ 100 milhões.

O que essas duas histórias têm em comum? Em ambos os casos, estamos falando de imensas compensações pagas por empresas que estão entre as maiores beneficiadas pelo auxílio do Estado. O Citi recebeu cerca de US$ 45 bilhões do contribuinte; o Goldman devolveu os US$ 10 bilhões de auxílio direto, mas foi muito beneficiado por garantias do Estado e pelo resgate de outras instituições financeiras.

Mas vamos supor que Hall e Goldman sejam muito bons no que fazem, e poderiam ter lucrado muito até na ausência da ajuda recebida. Ainda assim, o que eles fazem é ruim para o mundo. Sejamos claros: a especulação financeira pode servir a um propósito útil. É bom, por exemplo, que os mercados futuros incentivem o armazenamento de combustível para os aquecedores antes que o clima esfrie, ou o armazenamento de gasolina antes que comece a temporada de férias de verão.

Mas especular com base em informações indisponíveis ao público em geral já é algo muito diferente. Como demonstrou em 1971 o economista Jack Hirshleifer, da UCLA, esse tipo de especulação com frequência mistura “rentabilidade particular” e “inutilidade social”. Um bom exemplo disso são as operações em alta velocidade. É difícil perceber como negociantes que fazem suas transações uma fração de segundo antes dos demais possam contribuir com a melhoria dessa função social.

E quanto a Hall? A reportagem do Times sugere que ele ganha dinheiro ao ser mais esperto que outros investidores, e não por direcionar recursos para onde são mais necessários. Novamente, é difícil enxergar valor social naquilo que ele faz.

O que precisa ser feito? Na semana passada, a Câmara aprovou uma lei estabelecendo regras para os pacotes de bonificação de várias instituições financeiras. Seria um passo na direção certa. Mas tal medida deveria ser acompanhada por uma regulação muito mais ampla das práticas financeiras - e eu ainda defendo uma maior carga tributária sobre rendas superdimensionadas.

Infelizmente, a medida enfrenta a oposição da administração Obama, que ainda parece funcionar pela lógica segundo a qual aquilo que for bom para Wall Street será bom para o país. Nem a administração nem nosso sistema político estão prontos para encarar o fato de que nos tornamos uma sociedade na qual as grandes recompensas vão para quem se comporta mal, uma sociedade que enche de dinheiro quem deixa todos nós mais pobres.

Paul Krugman é Prêmio Nobel de Economia

Pobreza e desigualdade de renda diminuem

Pela 1ª vez, a contrário de outras crises econômicas, quando a pobreza aumentou nas regiões metropolitanas do país, o Brasil vem conseguindo reduzir o número de pobres e aplacar o nível de desigualdade de renda.

Tendo como base números do IBGE, um estudo divulgado ontem pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -mostra que entre março de 2002 e julho deste ano, a taxa de pobreza caiu quase 27%.

Em números absolutos, foram mais de 4 milhões de brasileiros que saíram da pobreza no período - a Região Metropolitana do Rio encabeça o ranking da maior queda, que ocorreu graças à redução do desemprego, o aumento do salário e programas de transferência de renda como o Bolsa Família.

O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressalta, no entanto, que a distribuição de renda ainda deve ser considerada péssima.

Eu não votei no senador Ali Kamel


Maravilhosa a polêmica que envolve o Senado brasileiro.
O elenco é portentoso. Artur Virgílio, Pedro Simon, José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor de Melo...
Vivemos uma época em que os políticos se transformaram em despachantes de luxo. Vide a CPI feita sob encomenda para atender aos interesses do banqueiro Daniel Dantas.
Quem influencia mais a política agrícola/agrária do Brasil: a Marina Silva ou a Monsanto? Quem faz as leis do setor de comunicação: a Globo ou o Mercadante?
Se assim é, se o sistema político brasileiro não dá conta de ser verdadeiramente democrático e de atender às demandas de todos os setores da população, enquanto na calada da noite atende a todos os grandes interesses dos conglomerados econômicos, que pelo menos não nos neguem o circo.
Sim, o pão talvez viesse se o Senado fosse extinto e fosse convocada uma Assembléia Nacional Constituinte para valer.
Mas a coragem nunca fez parte do cardápio político brasileiro. Quando a esquerda ascende ao poder rapidamente espera que esqueçam o que ela prometeu, do mesmo jeitinho que o ex-presidente FHC pediu que esquecessem o que ele escreveu. FHC, aliás, que andou nos advertindo contra "aventureiros", da esquerda ou da direita, que poderiam empalmar o poder no rastro do "escândalo" do Senado.
Vai esperar sentado.
O Senado brasileiro não é hoje nem melhor, nem pior do que antes. É um corpo extremamente conservador da política brasileira. Por mim poderia, sim, ser extinto.
Mas, se não é, que sirva de circo.
Aviso logo que, nesse caso específico, torço para os bandidos.
Impagável ver Collor, Renan e Simon se pegando no plenário. Não há ingênuos naquele lugar, como voces bem sabem. É a antecipação da campanha eleitoral. A turma do Serra tentando enfraquecer a turma da Dilma. As duas turmas se merecem.
E eu torço para os bandidos dos dois lados. Sim, porque nesse enredo novelesco-televisivo -- hoje um dos senadores da oposição disse dramaticamente aos jornalistas viver "num calvário" -- os mocinhos são aqueles que a campanha de José Serra encarregou de "estimular" a massa: Ali Kamel, Otavinho e os editores de Veja, aqueles que plantaram uma serpente no Congresso.
São os assessores, por assim dizer, "imagéticos" da "crise do Senado".
São os encarregados de mobilizar a opinião pública com o objetivo de derrubar Sarney.
Além de interditar os debates necessários, que a sociedade brasileira precisa fazer -- sobre o pré-sal, por exemplo --, os "assessores" querem pautar a opinião pública, o Congresso e o Planalto sem terem obtido um voto sequer para isso.
É por isso que fico com Sarney, Agripino Maia, Renan Calheiros e tudo o mais que o Senado nos reserva.
Eu não votei no Ali Kamel.

Portosol

Meus amigos, por favor, ficar levantando suspeitas a respeito de Instituições idôneas somente pelo motivo das mesmas acabarem sendo citadas por elementos do calão do senhor Calheiros é, no mínimo, uma heresia.

Em primeiro lugar, o senhor Tiago FOI presidente da Instituição, e em segundo, exercia o cargo sem remuneração. Isto mesmo, como voluntário.

Todos os atos da presidência e do conselho de administração estão discriminados em ata e ao dispor de quaisquer que tenham vontade de tomar conhecimento.

Sintam-se convidados a conhecer, e se acharem conveniente, a participar das ações que a mesma desenvolve, pois são de grande valia para a sociedade, em especial para a camada mais pobre da população.

Me coloco à disposição pelo email:
wagner@portosol.com para dirimir qualquer dúvida que os amigos tenham.

Um abraço.

Com diz o ditado: O pau que dá em xico dá em Francisco.

O neto de Sarney foi apontado pela tucademopiganalhada como criminoso por trabalhar com crédito consiguinado.

Milhares de pessoas trabalham com crédito consiguinado nenhuma foi acusada de cometer este crime.

Na verdade o rapaz cometeu o crime de ser neto do Sarney na hora errada para ele e na hora certa para a corja.


Os pensadores falam

Zé Brasil é um personagem fictício do site “Os Pensadores Falam” que usa frases históricas dos grandes pensadores da humanidade, celebridades, escritores e jornalistas para mandar seus recados. As frases utilizadas muitas vezes nada têm a ver com a real situação do momento em que se tornaram famosas, mas é apenas uma forma bem humorada de utilizá-las.

Por que frases ditas há mais de 2400 anos por Confúcio, Aristóteles, Platão e outros grandes pensadores continuam valendo nos dias de atuais e ainda permanecerão por muito tempo? Simplesmente porque desde que o ser humano se tornou pensante, tem dúvidas sobre a vida, sofre com angústias, medos, mentiras e desilusões. E todas essas aflições, em última análise, vêm de sua eterna busca pela felicidade, desejo de posse, segurança, auto-afirmação e necessidade de conhecimento.

Nessa busca, para alguns, vale tudo! Mentir, disfarçar, dissimular, ignorar, conquistar o poder, prejudicar pessoas e o pior… achar todas essas atitudes perfeitamente normais!

Este Blog não contém apenas uma coletânea de frases, mas uma tentativa de aplicá-las de uma forma diferente, às vezes bem humorada e com uma certa dose de sarcasmo. Os “recados” são dirigidos para personalidades, grupos econômicos, empresariais e sociais.

Você poderá fazer busca pelo nome do pensador, tema ou por quem recebeu o “recado” do Zé Brasil. Para isto, basta digitar o nome ou a palavra na caixa de pesquisa do canto superior direito do cabeçalho da página.

Dê a sua opinião sobre este Blog, faça comentários sobre as frases e sugira recados no Mural. Os textos enviados estarão sujeitos à aprovação do administrador.

Veja também "As imagens Falam" que tem uma coletânia bem-humorada de fotos com textos elaborados pelo site.

Manifestantes de aluguel

A NCST (Nova Central Sindical), que diz representar 12 milhões de trabalhadores, desenvolveu um inusitado método de organização de manifestações.

Para encher a Esplanada dos Ministérios, recorre a “manifestantes” de aluguel. Recruta-os na periferia de Brasília. Remunera-os a R$ 40 por cabeça.

Deve-se a revelação aos repórteres Rodrigo Haidar e Filipe Coutinho.

Descobriram que, por R$ 80 mil, pode-se arrastar 2 mil pessoas até a porta do Congresso (leia).

Os protestos remunerados da Nova Central Sindical são organizados em parceria com uma de suas filiadas, a Contratuh (Confederação Nacional dos Trabalhadores).

Em contatos com a Contratuh, Haidar e Coutinho expressaram o desejo de organizar uma manifestação sob o lema “Fora Sarney”.

Ocultando dos interlocutores a condição de jornalista, a dupla logrou desvendar os segredos da indústria de agenciamento de protestos.

Desembolsando-se a quantia exigida, consegue-se alugar em Brasília pessoas dispostas a defender ou atacar a tudo e a qualquer um.

Escrito por Josias de Souza

Feras e domadores


Este caso Sarney, senado, PMDB, oposição, Pedro Simon, Renan e Collor me lembrou uma lição que aprendi desde criança.

Uma vez conversando com um domador de leões de um pequeno circo que estava em minha cidade, eu quis saber como ele conseguia fazer o animal lhe obedecer, respeitar. E ele disse-me:

  • Jamais pressione o animal de tal forma que ele sinta-se acuado, e não enxergue uma saída lateral senão ele te ataca.

Pois é, foi este erro que a oposição e a mídia cometerem com José Sarney e o PMDB. Acuou as feras e aí vimos que aconteceu com domador Pedro Simon. Foi violentamente atacado pelas feras.

Agora as feras - Sarney, PMDB, base aliada e governo - e os domadores - oposição e pig - vão lamber as feridas e se estudarem com muito mais cuidado.

Quem será o vencedor?...

Approach


Mais poemas em

Recomeço

Caminhava sobre a areia quente. No seu entorno, a paisagem erma, grotesca na sua aridez inerte.

Sabia o que acontecera, mas não conseguia entender como ainda estava ali, vivo...ele e mais meia dúzia de pessoas. Era difícil entender o porquê...será que tinha sido escolhido? Mas para quê? Para refazer tudo aquilo que os de sua raça tinham destruído? Não se sentia capaz disso. Para ser o bode expiatório que pagaria por tudo o que eles fizeram? Talvez! E com isso ele até concordava... afinal, fizera parte daquilo tudo; calara para não se expor, fingira não ver, esquecera sem pudor o que acontecia... e a desculpa pra isso? Sempre a mesma: era apenas uma pessoa, não iria conseguir nada mesmo! E então, calara a sua voz até esquecer que ela existia; fechara seus olhos até que estes só vissem as imagens que lhe agradavam!

Mas, se tivesse burlado a própria omissão teria, pelo menos, a certeza de que havia feito algo, havia manifestado sua opinião, registrado o que pensava...

Mas do mesmo modo como ele se isolara em uma ilha de comodismo egóico, tantos outros fizeram o mesmo...e então, os jardins começaram a ser invadidos, as flores arrancadas, as árvores ceifadas e as vidas escravizadas pelos medos .. sonhos comprados a custo de ilusões materiais, metas deturpadas pela ganância e o poder desmedido massacrando tudo e todos. E todos caminharam juntos, cegos e acomodados, para o abismo em que sucumbiram!

Era impossível para ele acreditar que só ele tinha visto os sinais – primeiro a inconsciência absurda com relação ao habitat; depois a confusão e finalmente a perda dos valores morais, éticos, das estruturas emocionais... e o apogeu do ¨fim que justifica os meios¨ e o ¨levar vantagem em tudo¨...

Como fora omisso!

E o pior era saber que poderia ter, pelo menos, tentado fazer a diferença; e embora percebendo todo o desenrolar, assistira calado, sentado em banco confortável ao ocaso de uma raça.

E ainda assim sobrevivera a isso: ao caos social, a deterioração do ar respirável, ao extermínio das condições de vida no planeta em prol de valores superficiais de busca de poder.

E agora? Poderia recomeçar... sim, haviam poucos sobreviventes, mas mesmo assim, poderiam recomeçar – e, como ele estava em melhores condições físicas e emocionais, poderia se tornar o líder deles, e ascender ao ... PODER!!!

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