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Josias de Souza: Bolsonaro, o construtor... de lendas


(...) "A pretexto de construir um governo "sem viés ideológico", Bolsonaro constrói uma lenda com viés patológico. Nela, torturadores como Ustra viram heróis e genocidas como Hitler tornam-se precursores dos fantasmas esquerdistas que torturam o capitão nos seus pesadelos. Não é que Bolsonaro se autocondene a não ter futuro. Na verdade, ele condena o seu período histórico a ser incorporado, num futuro remoto, à Idade da Pedra Lascada."




Josias de Souza -
trabalhou como jornalista, repórter, diretor e colunistas do jornal Folha de São Paulo. É coautor do livro "A história real"

Vida que segue

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Josias de Souza: vídeo pró-golpe cria o setor ficcional do Planalto




Grande ideia, criar uma vida nacional paralela, para ser vivida nos canais de WhatsApp da Presidência da República. Seria um desperdício limitar a iniciativa ao vídeo pró-golpe. Por que não criar um departamento de camuflagem para gerenciar o processo de substituição da realidade? 
(...)
Não é justo que apenas Paulo Amaral ganhe uns trocados. Muitos brasileiros, depois de ouvir os discursos e as entrevistas de Bolsonaro, gostariam de viver no Brasil que o capitão descreve com tanto entusiasmo, seja ele onde for. O que falta são bons atores para dar vida à única realidade do governo: a ficção. 

Se o departamento cenográfico der certo, o Planalto pode lançar um ambicioso programa de combate ao desemprego. Milhões de brasileiros seriam transformados em atores, habilitando-se para trabalhar nos vídeos da Presidência. 

Bolsonaro e sua dinastia ecoariam nas redes sociais comerciais em série. Num, haveria um MEC sem Vélez. Noutro, um Itamaraty sem Araújo. Numa terceira peça, o país seria apresentado a um Planalto em que o presidente não fosse da cota do polemista Olavo de Carvalho.

Muitos brasileiros, influenciados pela "extrema imprensa", talvez resistissem à ideia de habitar a ficção. Nessa hipótese, Bolsonaro criaria um grupo de trabalho para conceber um segundo programa de recuperação do emprego. Nele, os desempregados que não tivessem virado atores a serviço do governo seriam treinados para se transformar em palhaços.

Assim, numa sinergia perfeita, parte dos desempregados estaria dentro dos vídeos do governo. Outro contingente estaria na plateia, acreditando piamente no Brasil paralelo da propaganda oficial. 

Quem não estivesse gravando as peças promocionais estaria nas filas para receber gratuitamente seus narizes vermelhos, colarinhos folgados e sapatos grandes. Seria o maior e mais ambicioso projeto de revitalização do emprego da história.


***
Ator: Paulo Amaral
Patrocínio: brasileiros que pagam impostos

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Josias de Souza


Blog do Josias

(...) No processo de escolha do ministro da Educação, em dezembro, Bolsonaro esteve na bica de tomar uma decisão que elevaria sua estatura. Preferiu rebaixar o teto de sua Presidência. Cogitou a sério a hipótese de nomear um craque: o educador Mozart Ramos. Vetado pela bancada da Bíblia, Mozart foi trocado por Vélez.




 

Desde então, o brasileiro observa o refinamento, o cuidado, o extremo acabamento e o altíssimo custo com que se exerce a incompetência no Ministério da Educação. A troca de Mozart Ramos por Vélez Rodrígues revelou que, sob Bolsonaro, há males que vêm para pior.

Leia o texto na íntegra Aqui

***
Quem ainda se admira com algum absurdo desse desgoverno faz companhia a Tôio da lua.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
Vida que segue...

Josias de Souza: Bolsonaro e compostura revelam-se inconciliáveis










Desde primeiro de Janeiro deste ano (2019), o presidente da República do Brasil vive tentando conciliar duas coisas absolutamente conflitantes: ser Jair Bolsonaro e manter o minimo de compustura. Na noite de ontem terça-feira Gorda, um post do capitão no twitter reforçou a suspeita que Bolsonaro e a compostura são mesmo dois elementos realmente inconciliáveis.

O presidente publicou na rede antissocial um vídeo obsceno. Nele, um sujeito exibe as nádegas desnudas no alto de um ponto de ônibus. Acaricia o ânus. Ao fundo, ouve-se a algaravia típica de um bloco carnavalesco. Na sequência, um segundo personagem retira o pênis de dentro da bermuda e urina sobre a cabeça do primeiro.

Bolsonaro anotou que não se sentiu "confortável em mostrar" o vídeo. Mas acrescentou: "Temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades". Depois, cometeu uma generalização tola e ofensiva: "É isto que têm virado muitos blocos de rua no Carnaval brasileiro".

Josias de Souza: Bolsonaro fez de Bebianno seu "Boi de piranha"

Todo mundo conhece a expressão "Boi de piranha". A expressão veio do meio rural por causa da realidade enfrentada para atravessar o rio infestado de piranhas. Para garantir a passagem da boiada sacrifica o animal mais combalido. Esse animal é jogado para saciar o apetite das piranhas enquanto o rebanho atravessa rio em segurança. Na política esta tática é muito usada. O presidente Jair Bolsonaro acaba de adotar. Jogou o ministro Gustavo Bebianno, Secretaria-Geral da Presidência, para ser devorado, enquanto outros palacianos escapam ilesos.

O governo Bolsonaro tem 22 ministros. Sete ostentam algum tipo de suspeição. Repetindo: a suspeição ronda um terço da equipe do presidente que se elegeu como paladino da ética. Há um ministro condenado por improbidade administrativa, um denunciado por fraude em licitação e tráfico de influência, um investigado por transações suspeitas com fundos de pensão, uma citada em delação da JBS e um beneficiário confesso de caixa dois. Agora, mais dois ministros encrencaram-se no escândalo dos candidatos laranjas do PSL, o partido de Bolsonaro.

Vida que segue...

Josias de Souza: Bolsonaro cria a Bolsa Mídia

 Jair Bolsonaro diz ser “totalmente favorável à liberdade de imprensa”. Mas esclarece: “Temos a questão da propaganda oficial do governo, que é uma outra coisa.” Informa que veículo de comunicação que se comportar de “maneira indigna”, como a Folha, “não terá recurso do governo federal.”
Faltou esclarecer:  
1) Quanto em dinheiro do contribuinte o presidente eleito se dispõe a entregar aos jornais, revistas, portais ou emissoras de rádio e TV que falarem bem dele?  
2) Quem não falar mal do capitão também fará jus a um naco do Bolsa Mídia?
Bolsonaro deveria incluir no seu programa de erradicação da imprensa que imprensa a recriação de um velho órgão do Estado Novo. Chamava-se DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda. Chefiando-o, o jornalista Lourival Fontes (1899-1967), grande maquiador de imagens, criou para Getúlio Vargas o título de “pai dos pobres”
De resto, será preciso rasgar as normas que atrelam a contratação da publicidade governamental à audiência do contratado. O grosso da verba —coisa de mais de 60%— sai dos cofres de estatais que concorrem no mercado. Mas quem se importa?
O que interessa é que o “Brasil esteja acima de tudo, Deus acima de todos” e Bolsonaro acima de qualquer suspeita. No trecho predileto do capitão (João 8:32), a Bíblia Sagrada ensina: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Quando a verdade oficial for muito preciosa, você, caro contribuinte, decerto não se importará de pagar uma boa escolta de mentiras.
Jornal Folha de São Paulo


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Josias de Souza: a males que vem pra pior


O deputado federal Jair Bolsonaro
O deputado federal Jair Bolsonaro Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Bolsonaro tem de parar de industrializar a raiva [o odio]
Durante a campanha, Jair Bolsonaro botou raiva demais na sua retórica. Eleito, poderia ter oferecido conciliação. Mas tomou gosto pela cólera. Consolidado o seu triunfo, o capitão correu para a trincheira das redes sociais, seu habitat natural. “Não poderíamos mais continuar flertando com o socialismo, com o comunismo, com o populismo e com o extremismo da esquerda”, declarou, ecoando o discurso que fizera uma semana antes —aquele em que dissera que os “marginais vermelhos”, com uma “faxina”, seriam “banidos” do país.
Bolsonaro ainda não se deu conta. Mas a satanização dos adversários perdeu a importância com a abertura das urnas. A corrupção é endêmica, o Estado foi à breca, a economia está sedada e há 12,7 milhões de brasileiros sem emprego. Admita-se que, diante de tantos flagelos, o partido da estrela vermelha e o sistema político tornaram-se alvos fáceis. Mas Michel Temer, a herança do petismo que apodrece no Planalto, vai embora em janeiro. E nem por isso haverá um surto de probidade. O déficit público não sumirá. O PIB não bombará. E os empregos não cairão do céu.
Bolsonaro planeja viajar para Brasília nesta terça-feira. Precisa nomear até 50 prepostos para cuidar da transição de governo. Chegou a hora de saciar as expectativas que despertou. Sob pena de produzir uma onda de decepção capaz de corroer rapidamente a legitimidade obtida nas urnas.
Os eleitores de Bolsonato dividem-se em dois grupos. Num, estão os brasileiros que acreditaram num mundo feito de soluções fáceis. Noutro, os que votaram contra os defeitos do sistema, não a favor das qualidades do capitão. Quando o primeiro grupo perceber que não existem soluções fáceis e o segundo grupo notar que a desqualificação do eleito o aproxima daquilo que o sistema tem de pior, Bolsonaro estará em apuros.
Nessa hora, o “grande exército” de apoiadores do presidente eleito começará a flertar com a ideia da deserção, juntando-se aos “socialistas” e “comunistas” que Bolsonaro enxerga nas esquinas, em cima das árvores e nas redações “da grande mídia”. Ou Jair esquece que há um sobrenome “Messias” anotado em sua certidão de nascimento antes do Bolsonaro ou vai acabar acreditando que é mesmo o salvador da pátria.
Sob refletores, renovará a promessa de expulsar os vendilhões do templo. Longe dos holofotes, negociará com os pecadores a aprovação de suas reformas no Congresso. Bolsonaro já iniciou um movimento de aproximação com as bancadas de partidos como o DEM de Rodrigo Maia e o PSD de Gilberto Kassab. Logo, logo terá raiva de si mesmo, tornando-se vítima de sua própria indústria.
Jornal folha de São Paulo
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Uma declaração de amor a política, por Josias de Souza


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Em momentos como o atual, marcados pela alta tensão, é importante dizer meia dúzia de palavras em defesa da política. O que é a política? Em última análise, é uma alternativa à ditadura ou à guerra civil. É uma invenção das sociedades civilizadas para resolver os seus conflitos sem recorrer ao porrete, ao ovo, à pedra, ao tiro. Essa política, concebida como alternativa à violência, precisa ser amada.
A política tem suas facções. Elas são chamadas de partidos. Alimentam-se do conflito. Mas há duas regras de ouro no jogo da política. Eis a primeira: nenhuma facção tem o poder de silenciar as outras. A segunda regra é: pessoas que não se respeitam precisam se enfrentar com respeito. Isso é compulsório. A arma é a ideia, a palavra. Os conflitos se resolvem no voto, não na porrada. Ou na bala.
Hoje, a política brasileira é marcada pela corrupção e pelo ódio. Contra a ladroagem e a violência, os remédios são a investigação radical e a punição exemplar. Às vezes bate um desânimo. Mas é preciso lembrar que as alternativas à política são a ditadura e a guerra civil. Numa, os conflitos são resolvidos na câmara de tortura. Noutra, as diferenças são solucionadas na bala. Melhor amar a política, mesmo nos momentos em que esse amor não é correspondido.
***
É bom que um jornalista reconhecido como Josias de Souza escreva reconhecendo o valor da Política. Porém é mais que necessário que ele e seus colegas de profissão parem de fazer politicagem contra um partido e seus membros de forma escandalosa como fazem desde muito tempo em relação ao PT. Está mais que na hora dos profissionais da imprensa brasileira fazerem Jornalismo em vez de panfletagem encomendada pelo patrão.
Pronto, falei!
***

Carta de Lula ao jornalixo Josias de Souza

(...) O senhor tem feito declarações que transitam entre a ironia e a baixaria, cheias de desrespeito e mentira contra a memória da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia. O objetivo é o mesmo já há alguns anos: ter protagonismo profissional em uma imprensa parcial — a mesma que apoiou um golpe parlamentar rejeitado pela população — e perseguir politicamente o ex-presidente Lula, talvez pelo temor e inconformismo diante de sua liderança nas pesquisas eleitorais. Mas mesmo neste jornalismo parcial seria importante algum limite ético e humano, por exemplo, não desrespeitando com mentiras pessoas que já faleceram.
Lula jamais acusou ou usou sua esposa de "álibi". Quem acusou, injustamente, sua esposa foram os procuradores da Lava Jato chefiados por Deltan Dallagnol, que o fizeram em processos sem sentido sobre pedalinhos e imóveis que jamais foram da família Lula, para tentar atingir o ex-presidente. Nem Lula nem Dona Marisa cometeram qualquer crime. Errada foi a divulgação de conversas telefônicas privadas da primeira-dama para fins políticos e midiáticos.
O ex-presidente tem muito orgulho de Dona Marisa, do apoio que ela dava para que ele pudesse lutar pelo Brasil, sendo pai e mãe dos seus filhos ao mesmo tempo e cuidando das contas da família desde os tempos do sindicalismo.
Essa é a verdade dos fatos. E é assim há muito tempo, como prova uma declaração de Lula de 2008 registrada no livro "Dicionário Lula" do chefão do jornalismo da Globo, Ali Kamel, que poderia encaminhar para os seus subordinados de Curitiba, que editam matérias desequilibradas sobre os processos da Lava Jato contra Lula para os telejornais da emissora. Kamel também poderia presentear com seu livro outros funcionários das Organizações, como Cristiana Lobo e Thais Heredia, que já desrespeitaram Dona Marisa dentro da sanha da Globo contra Lula.
Trecho do livro "Dicionário Lula", de 2008
Na fala de 19 de fevereiro de 2008, em Cachoeiro do Itapemirim, registrada no primeiro parágrafo da página 445 do livro, Lula diz que Marisa é quem cuida do dinheiro do casal "desde 1975". Essa é a verdade dos fatos. E fatos, em tese, para jornalistas, deviam importar mais que maledicências falaciosas. Mas o jornalista deve achar melhor servir maledicências falaciosas contra Lula do que fatos aos seus leitores.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Lula

Charge do dia


Enquanto isso "jornalistas" tipo Josias de Souza mistura lé com cré para tirar o deles da reta e fingir imparcialidade. Imparcialidade igual a de um Janot, de um Dallagnol, de um Moro, de um Gilmar Mendes e obviamente da famiglia Marinho. 

Para que não fique dúvida sobre o que estou falando leiam com atenção o texto abaixo do imparcialíssimo Josias:

Na política, todos são, em grau menor ou maior, falsos. Essa falsidade vai do ‘bom dia’ que um político dá a outro que gostaria de ver submetido a uma chuva de canivetes até a hipocrisia de um elogio dirigido a alguém detestável que a conveniência política se encarregou de dotar de qualidades extraordinárias. O relacionamento entre Dilma Rousseff e Michel Temer comprova essa teoria.
Chamado de “fraco” por Dilma, Temer reagiu numa conversa com o repórter Roberto D’Ávila, exibida na noite desta quarta-feira, na Globonews: “Prefiro ser fraco do que ser forte, porque os que se dizem fortes destruíram o país. Então, nesse sentido, eu prefiro a fraqueza à fortaleza. Mas fraco não sou. […] É que as pessoas confundem educação cívica, educação pessoal, com eventual fraqueza. Não vou mudar meu jeito. Sempre deu certo assim, vou continuar assim.” Até bem pouco, com os pés fincados no palanque, o mesmo Temer enaltecia a força de Dilma no combate à ditadura.

Dilma havia espicaçado Temer numa entrevista à repórter Maria Cristina Fernandes, publicada há seis dias no jornal Valor. “Não adianta toda a mídia falar que ele é habilidoso. Temer é um cara frágil. Extremamente frágil. Fraco. Medroso. Completamente medroso. […] É um cara que não enfrenta nada!''. A mesma oradora apresentava o companheiro de chapa nos comícios como “uma pessoa experiente, séria, competente e capaz.” 
Certos encontros e desencontros da política não têm grande serventia. Até porque a história e o pragmatismo mostram que os insultos não costumam impedir futuras alianças. Arrroubos como os de Dilma e Temer servem apenas para reforçar no imaginário da plateia a convicção de que o teatro da política é mesmo o território da farsa. Convém não levar a sério os seus protagonistas. Sob pena de fazer o papel de idiota.

A canalhipiguice não tem limites

Lê mais essa de um jornalixo das famiglias...

Josias de Souza:

"
O Congresso reestréia nesta quarta-feira um espetáculo manjado. A coisa se passa numa nação alternativa. Fora do prédio de Niemeyer, há um Brasil em pânico. Dentro, há um país fictício. Fora, quando alguém fala em corrupção numa roda, é impossível mudar de assunto. Pode-se, no máximo, mudar de corrupto. Dentro, pulsa um país sem culpados nem inocentes. Um Brasil 100% feito de cúmplices. Uma nação onde nada aconteceu.

Os congressistas propuseram e aceitaram a tese segundo a qual nenhum deles deve nada. Muito menos explicações. Há os delatados, os investigados, os denunciados, os réus… E há a banda muda, que silencia diante da promiscuidade. É nesta ficção que nenhum roteirista de teatro assinaria, para não passar por inverossímil, que o Congresso reabre suas cortinas depois do recesso. Deputados e senadores tropeçam nos corredores com o maior escândalo de corrupção da história. Mas fingem que ele não está ali.

Nos últimos dois anos, uma Lava Jato inexplicada no meio do Salão Verde da Câmara e do Salão Azul do Senado se transformou em muitas coisas. Começou como um embaraço. Evoluiu para um hábito. De repente, à medida que aumentava o número de ecrencados, tornou-se parâmetro.

Há dois anos, os deputados elegeram Eduardo Cunha para presidir a Câmara. E os senadores reelegeram Renan Calheiros. O primeiro está preso. O segundo é réu numa ação penal e protagoniza 12 inquéritos.

Hoje, os favoritos ao comando das duas Casas do Legislativo são alvos da megadelação da Odebrecht. Mas isso não é assunto que mereça a perda de tempo de uma reflexão no Brasil alternativo que está novamente em cartaz no Congresso.

Fora das cuias de Niemeyer —a da Câmara virada para cima, a do Senado emborcada para baixo—, a democracia representativa está jurada de morte. Dentro, ela se comporta como se estivesse cheia de vida."

Josias de Souza ser tratado como Jornalista é uma vergonha para classe

Verdade seja dita, o canalha tem ritmo. Mas, isso não diminui a canalhice do sujismundo.

O texto abaixo, assinado por ele é uma prova cabal da falta de caráter do sabujo. Com todas as letras, pontos e vírgulas ele revela as entranhas da corrupção nacional. Leiam com atenção:




O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu a José Dirceu o perdão da pena imposta a ele no julgamento do mensalão. O grão-petista só continuará na cadeia porque foi condenado também no petrolão. Do contrário, ganharia o meio-fio. Do ponto de vista formal, a concessão de indulto a Dirceu segue a praxe.

Resposta ao jornalixo Josias de Souza

O jornalixo Josias de Souza escreveu que os que apoíam - Eu apoio - o governo da presidente Dilma Roussef são:

  • Chapa branca
  • Sociedade organizada
  • Pública
  • Lobista
  • Resmungo
  • Flatulência
Rs, lembrei de uma piada que cai como uma luva para esse pena-paga.

O cara conheceu uma garota pela internet, conversaram e resolveram se encontrar. O hora marcada lá estava ele esperando no local combinado. Ela chega, e diz:

- Boa noite!
- Boa noite!
Ela sem papas na língua, pergunta:
- Peidou?
- Eu não!
- Vixe maria, peidou de novo.

É que o infeliz tinha um mau hálito infernal, parecia ter um tucano morto enrolado numa meia xulezenta dentro da barriga.

O jornalixo Josias de Souza é bem assim, escreve uma podridão atrás da outra.

Peidão!


Dos pesos e medidas midiáticos

Eis que o Josias escreve: " "

Sabe o que me diverte nessa insinuação seletiva do Souza?...

Quando Sérgio Machado era filiado ao Psdb e homem de confiança do tucano Tasso Jereisatti, não tinha uma mancha de dúvida sobre a honestidade dele. 

Engraçado, muito engraçado.

Quando Renan Calheiros era ministro de Fhc, era um santo.

Esses pena-paga são uma graça.

E vergonha na cara, passa longe.

Patrão mandou escrever, eles apenas perguntam: Contra ou a favor?

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Primeira canalhice que leio é sempre dele

Fhc - Farsante Hipócrita Canalha - igual a Josias de Souza...só o próprio! 
Difícil saber o que Lula esperava quando escolheu Dilma para sucedê-lo. Mas, a julgar pelo que anda dizendo dela, deve respirar profundamente e dizer de vez em quando: “Não era nada disso!”
Marta Suplicy dissera que Lula tinha desligado Dilma da tomada. “Ela não ouve, não adianta falar”, ele lavara as mãos. Pois o criador cético e a criatura circunspecta discutirão a relação nesta quinta-feira, em São Paulo.
A dupla está condenada à conciliação. Pela simples e boa razão de que não há Dilma sem Lula. E vice-versa. Se a canoa não virar, 2018 será uma possibilidade. Do contrário… Olêêê, olêêê, olááá!
A conversa seria mais proveitosa se Dilma subvertesse a ordem. Em vez de ouvir o inventário dos seus erros —da desorientação política ao isolamento— deveria submeter Lula a meio minuto de verdades.
A Lula o que é de Lula: quem transformou a Petrobras numa megajazida de propinas foi o padrinho. A afilhada tentou apagar o fogo em 2012, livrando-se de diretores partidários. Mas era tarde. O óleo queimado roçava-lhe o bico do sapato.
É sempre mais fácil apontar culpados do que procurá-los. Se procurasse, Lula encontraria no reflexo do espelho o responsável pelo outro pedaço da crise. Quem fabricou o mito da supergerente? Pois é, depois que o gênio é retirado da garrafa, não há como fazê-lo voltar.
Graças à conversão do matrimônio em patrimônio, o PT teve dinheiro para bancar as mumunhas de João Santana. Ilude daqui, engabela dali Dilma pediu aos eleitores mais um mandato. Obteve. Agora precisa dizer para quê.
Lula ajudará de verdade se parar de fazer pose de conselheiro. Dilma já deve ter notado que o mal de discutir com gente que se faz de idiota é o pessoal não distinguir quem é quem. Segundo o Datafolha, metade do país acha que está sendo presidido por uma mulher desonesta (47%), falsa (54%) e indecisa (50%).

Josias de Souza: se Sérgio Machado caiu tudo pode acontecer

- Até o pig lembrar que Sérgio Machado era um tucano de quatro costados, homem de confiança de Tasso Jereisatti? Um tucano que o cearense deve muito?... Por exemplo: Se ele tivesse governado São Paulo, hoje os paulistas não estariam racionando água - e vocês jorna-listas, escondendo os tucanos responsáveis por essa incomprtência deslavada.
Corja!

Deus, como se sabe, existe e está em toda parte. Mas havia terceirizado o controle da Transpetro, desde 2003, ao ex-senador cearense Sérgio Machado, um afilhado político de Renan Calheiros. Muita gente já começava a duvidar da existência de Deus. Ou, por outra, suspeitava-se que Ele talvez não merecesse existir. Súbito, Machado decidiu exonerar-se.
Mencionado em delações da Lava Jato, Machado licenciara-se do comando da subsidiária da Petrobras em novembro do ano passado. Afastara-se por pressão, não por opção. Sua saída definitiva já seria uma grande notícia. Mas sucedeu algo mais relevante: Renan Calheiros abriu mão de indicar um substituto. Espanto! Pasmo!! Estupefação!!!
Todo mundo já tinha notado que a Operação Lava Jato tornara-se uma força da natureza. Ela venta, chove, troveja, relampeja. Descobre-se agora que funciona também como elixir contra pulsões patrimonialistas. Se Sérgio Machado caiu, tudo pode acontecer.

Josias de Souza, jornalista, cartomante ou escritor de ficção?

Lendo o texto abaixo, cheguei a conclusão que o citado cidadão acima, pode ser cartomante ou escritor de ficção, jornalista com certeza não é. O diploma até ele pode ter. Confira o malabarismo verbal e a criatividade do rapaz, abaixo:

Dilma agora frita ministros antes de nomeá-los

Dilma Rousseff tornou-se uma mandatária sui generis. Tem dois ministros da Fazenda e não tem nenhum. Guido Mantega foi demitido em setembro. E permanece no cargo como um ministro cenográfico. Joaquim Levy foi convidado nesta sexta-feira (21). Mas seu nome não foi anunciado formalmente. A presidente já tinha avisado que, reeleita, seria a mudança de si mesma. Mas ninguém suspeitou que tentaria compensar a carência de miolos na área econômica com o excesso de cabeças.
Lula aconselhara Dilma a apressar a escalação do seu time econômico, para disputar com o petrolão o espaço nas manchetes. A pupila deu ouvidos ao patrono. Mas conduziu o processo à sua maneira. Inovadora, levou o novo titular da Fazenda à frigideira antes mesmo de nomeá-lo. Maquiavel não teria feito melhor. Nunca nenhum presidente fizera o mal tão bem.
Para a Fazenda, Dilma chamou o preferido de Lula: Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco. Que refugou o convite. Além de deixar boquiabertos Armínio Fraga e Neca Setúbal, a presidenta informou para Joaquim Levy, hoje também um executivo do Bradesco, que ele não era sua primeira opção. O mercado festejou mesmo assim. A Bolsa chegou a subir cinco pontos.
Na pasta do Planejamento, Dilma decidiu acomodar Nelson Barbosa, que sonhava com a Fazenda. No Banco Central, manteve Alexandre Tombini, que também vinha sendo estimulado a acalentar a perspectiva de virar o novo Mantega. Consumada a escalação, armou-se no Planalto o palco para o anúncio. A imprensa mobilizou-se.
Súbito, Dilma mandou dizer que decidira adiar a formalização de suas escolhas. Por quê? Sabe Deus! Talvez queira dar ao PT, crítico feroz do pensamento médio de Joaquim Levy, a oportunidade de bombardeá-lo por uma semana.



Ficou entendido que, antes de tomar uma decisão tão importante quanto a escolha da equipe que vai gerir a herança perversa deixada pela velha Dilma, a nova Dilma pensa duas vezes, analisa todas as possibilidades, consulta o Lula… Uma vez tomadas as decisões, faz o contrário. Ou faz aquilo mesmo que decidiu. Pouco importa. Tudo é ocasional. Certo mesmo só o novo gosto da presidente. Ela agora prefere ministros bem tostadinhos.

Programa de Marina plagiou FHC, por Josias de Souza

A evangélica Marina Silva talvez devesse considerar a hipótese de incluir no seu staff alguém capaz de receber o caboclo tranca-ruas dos programas de governo. Há urucubaca demais na peça divulgada na última sexta-feira pela candidata. Três tópicos sofreram ajustes ou sumiram do texto em menos de 24 horas –“casamento” gay, apoio ao projeto de lei que criminaliza a homofobia e o uso da energia nuclear. Decorridos mais quatro dias, descobriu-se outra macumba.
No capítulo dos Direitos Humanos, o programa de Marina empilha dez tópicos. Quatro não são originais. Foram copiados, palavra por palavra, do Plano Nacional de Direitos Humanos baixado por Fernando Henrique Cardoso em 2002, último ano dos seus dois mandatos (compare nos documentos abaixo).
Marina sabia? Não sabia? Por que diabos sua equipe plagiou o documento alheio? Se gostavam tanto dos trechos, por que não citaram o autor? Aécio Neves tirou uma casquinha: “É só mais uma sinalização do improviso que ronda essa candidatura.” Como peça inaugural de uma candidata que se vende como nova, um projeto engordado pelo plágio se parece mais com pão dormido do que com nova política.




Josias de Souza: Promiscuidade torna a política incompreensível

O PMDB do Rio ofereceu um jantar para Dilma. Mas o governador Pezão, candidato à reeleição pelo PMDB está formalmente coligado no Rio ao PSDB de Aécio. O PT fluminense ficou irritado com a presença da petista Dilma no repasto do PMDB. Mas o senador Lindberg, candidato petista ao governo estadual, carrega em sua coligação o PSB de Eduardo Campos. Que já foi aliado de Dilma, mas hoje é um dos mais ácidos críticos da presidência dela. Você está entendendo?

No Império Oriental do Fah-Bulah

[...] A exemplo do Brasil, Fah-Bulah decidiu começar tudo de novo. A soberana Hou-Sefi 2ª, da dinastia Peh-Teh, herdeira política de Luh-Lah 1º, 'O Grande', disputa o amor do povo com os jovens Hae-Cioh e Duh-Duh-Kã-Pos.

O povo de Fah-Bulah, de tradição pacífica, deu para protestar nas ruas. O que levou Hou-Sefi 2ª a concluir que o império padece de excesso de felicidade. Farto de tanto progresso econômico e social, o povo exige mais prosperidade. Daí o anúncio de que a soberana deseja uma nova Fah-Bulah —com povo mais otimista e com comerciantes dispostos a lucrar menos, pelo bem do império.
Hae-Cioh e Duh-Duh-Kã-Pos alegam que uma nova Fah-Bulah só será possível se a dinastia Peh-Teh for arrancada do poder. Espécie de imperador emérito, Luh-Lah 1º, 'O Grande', defende com tenacidade o seu legado.
Ele afirma que, sob a aparência jovial de Hae-Cioh, esconde-se um abominável homem das Neves, que ameaça mastigar os benefícios sociais e engolir os empregos criados na Era Peh-Teh. Quanto a Duh-Duh-Kã-Pos, Luh-Lah 1º insinua que ele cospe no prato em que comia até ontem.
Um dos principais obstáculos para o surgimento de uma nova Fah-Bulah é a proliferação de ratos. Eles estão em toda parte, sobretudo nas proximidades dos cofres. Para cada homem, existem pelo menos dez ratos no império.
São ratos diferentes. Em vez de roer, sugam. Em maioria, os ratos lutam por uma Fah-Bulah mais, digamos, ratocêntrica. Não querem mais ser chamados de ratos, mas de “aliados''. O povo vai ratificar?, eis a grande dúvida que o repórter tentará elucidar durante o recesso. A experiência do Império oriental de Fah-Bulah pode ser muito útil para compreender o que sucede no Brasil.

by Josias de Souza
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