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Siderurgia

As ações com direito a voto (ON) da Usiminas foram negociadas ontem a R$ 27,46, valor 57% acima do preço das preferenciais (PNA). 

Historicamente, as cotações das duas sempre oscilaram em níveis próximos. 

A preferência dos investidores pelas ONs dá uma dimensão da expectativa do mercado quanto à mudança de controle na companhia.

As especulações começaram no fim de janeiro, quando a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional -, confirmou ter feito aquisições em bolsa e já deter 4,99% das PN e 5,03% das ON da Usiminas. Naquele momento, começou a chamar a atenção a diferença entre os dois tipos de papéis, que se alargou mais depois que a Gerdau anunciou oferta pública de ações que culminou com a captação de R$ 3,6 bilhões para o caixa. 

O mercado tomou a oferta como espécie de confirmação de rumores de que a Gerdau também tem interesse em comprar fatia na empresa.

Condenações por cartel param no TRF

Em ação inédita, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir maior agilidade no julgamento de empresas condenadas por cartel. 


O objetivo é que o órgão tome providências junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, por onde passam praticamente todos os recursos de empresas contra as condenações do Cade. 


O exemplo mais gritante é o do cartel do aço, a primeira condenação da história do Cade, em 1999 - até hoje sem julgamento -, quando CSN, Usiminas e Cosipa foram multadas em R$ 58,4 milhões.


Isto é corrupção pura.

Lula volta a cobrar mais investimentos em siderurgia


Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistiu na defesa do aumento da produção nacional de aço na reunião que teve com toda a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio, na terça-feira.
Ao recomendar que o banco concentre esforços para elevar os investimentos em siderurgia, o presidente, mais uma vez, se disse inconformado com o fato de o Brasil, maior produtor mundial de minério de ferro, fabricar “somente 35 milhões de toneladas de aço”.
Aos executivos do banco, Lula repetiu que gostaria de ver o País transformado em exportador de placas de aço, e não de matéria-prima. Mas, na prática, o banco não tem como “convencer” o setor a investir em novos projetos. Também não há, segundo fontes do BNDES, estudos para um programa com taxas específicas para o setor. Acionista da Vale, CSN e Usiminas, o banco pode, porém, participar da estratégia dessas empresas.
A retomada da demanda externa por aço e as vantagens competitivas do setor no Brasil estão por trás da insistência do presidente Lula. O BNDES compartilha do diagnóstico de que há uma oportunidade para o País no mercado internacional de semiacabados. A intenção não é estimular projetos voltados para o mercado interno, cuja demanda por aço é de apenas um terço da capacidade atual da indústria. O projeto é aumentar a produção brasileira de placas para o exterior, que não sofrem as taxações do aço acabado.
A recuperação mais lenta da demanda em relação à Ásia está levando ao fechamento de várias plantas de semiacabados na Europa e nos EUA. O aumento do preço do minério em mais de 100% por gigantes como a Vale deve agravar ainda mais a dificuldade de compatibilizar custos e vendas nesses países, e abre uma oportunidade ao Brasil.