Fernando Baiano - "Eu pessoalmente entreguei quatro milhões"

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Um dos maiores lobistas do País, Fernando Baiano depôs hoje diante do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e confirmou ter pago quatro milhões de reais ao presidente da Câmara Federal, Eduardo gângster Cunha (PMDB-RJ), que foi o principal responsável pela condução do golpe parlamentar que pode afastar a presidente Dilma Rousseff e colocar no poder o vice-presidente Michel Traíra Temer.

Hoje quarta-feira (26), na Bahia, a presidente Dilma Rousseff, explorou esse paradoxo: “quem me julga é corrupto”; apesar da tonelada de acusações contra si, Cunha vem conseguindo preservar seu mandato, embora tenha imposto rito sumário ao impeachment da presidente Dilma, com a cumplicidade do stf.

O Brasil comandado por bandidos

O Gângster mor da Câmara Federal proibiu que o Conselho de Ética gravasse em áudio e vídeo delação de Fernando Bahiano, operador do Pmdb que abasteceu contas dele em paraísos fiscais.

Amanhã ele fará o mesmo com o com o STF.

Corja!

Injustiça com Pilatos


POR FERNANDO BRITO · 26/04/2016

A charge do sempre genial Aroeira, desta vez, foi injusta.

Injusta com Pôncio Pilatos, bem entendido.

Porque até ele, dizem versões,  ficou perplexo com a decisão da turba de que Jesus Cristo deveria ser executado e Barrabás, poupado.

Por isso, Pilatos procurava um meio de libertá-lo, mas os judeus gritavam: "Se o senhor libertar esse homem, não é amigo de César. Todo aquele que se faz rei fala contra César. (João, 19:12)

O STF, ao contrário de Pilatos, dá ao salteador Eduardo  Cunha o poder de, ele próprio, julgar e condenar Dilma Rousseff.

Como Pilatos, porém, deve estar preparado para o que o romano acabaria fazendo, pouco tempo depois: o suicídio.

Como irá explicar à opinião pública quando, amanhã, absolver Cunha para não cair em desgraça com o imperador?

Estamos a 15 dias da destituição de fato de um governante eleito.

E os seus integrantes só se mostram indignados quando se fala em golpe.

Nunca quando se fala no fato de que ele foi posto em marcha por um rematado vilão que, há mais de três meses, teve seu afastamento da presidência pedido e que nem sequer examinado foi?

Sem contar o processo na Comissão de Ética, que vai para mais de seis meses e continua na estaca zero, pronto para ser "melado" nos próximos dias.

Não, Aroeira, Pilatos não merece esta comparação de sua charge.

Ele lavou as mãos sem que isso as livrasse da sujeira do sangue derramado.

Estes senhores nem as mãos lavam.

Dilma defende a democracia e ataca os golpistas

Ao entregar as chaves de 2,8 mil residências na Bahia, nesta terça-feira, 26, a presidente Dilma Rousseff fez mais um discurso contra o golpe parlamentar que enfrenta. Nele, agradeceu nominalmente aos “24 deputados que tiveram a coragem de votar contra o golpe”.

“Fui eleita com 54 milhões de votos e a Bahia me deu grande parte deles”, afirmou.

Ela também afirmou que, em 2018, quando espera terminar seu mandato, um em cada oito brasileiros terá sido beneficiado pelo Minha Casa, Minha Vida. “O presidente Lula fez 1 milhão de casas. Depois, no meu primeiro mandato, fizemos 2,75 milhões. Agora, estamos fazendo mais 2 milhões. Ou seja: são 5,75 milhões de residências. Se considerarmos quatro filhos por família, estamos falando de 25 milhões de brasileiros beneficiados”, afirmou. “Antes do Minha Casa, Minha Vida, o pobre podia passar 20 mil vezes na frente do banco, que não teria crédito para comprar sua casa própria”.

Ela afirmou ainda que está sendo julgada por ter feito uma opção pelos mais pobres. "Meu governo fez uma opção pelo Minha Casa, Minha Vida, pelo Bolsa Família, pelo Mais Médicos, pela Lei de Cotas", afirmou.

Dilma também repetiu o discurso de que não está sendo acusada de corrupção, ao contrário de seus opositores. "Não sou acusada de propina, não tenho conta no exterior, nunca fui acusada de corrupção". Sobre as chamadas "pedaladas fiscais", ela disse se tratar de uma mera antecipação de recursos para pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família. "Sou acusada de algo praticado no Brasil desde 1994", afirmou. "Mas em 2014 isso virou crime. Isso significa dois pesos e duas medidas. Significa injustiça. Por isso digo: estou sendo vítima de uma grande injustiça".

A presidente fez também outra pontuação importante. "Quem me julga é corrupto. Esta pessoa que preside a Câmara dos Deputados todo mundo sabe que tem contas no exterior", afirmou. Ela denunciou a tentativa de se fazer uma eleição indireta para se chegar ao poder. "Se querem a presidência, disputem eleições. O fato é que querem sentar na minha cadeira sem voto".


Apoio da Bahia

Em seu discurso, o governador Rui Costa, do PT, afirmou que, na Bahia, a grande maioria da população a quer na presidência da República. “Estamos com o seu governo, com muito orgulho”, disse Rui Costa. “A senhora lidera o maior programa habitacional que a Bahia já viu”.

Segundo o governador baiano, pesquisas recentes revelam que a aprovação à presidente Dilma “subiu na vertical” na Bahia.

STF - uma casa de pavões

Nunca houve no Brasil uma única decisão do STF que contrariasse um ato golpista frontalmente ou sequer o denunciasse à opinião pública nacional ou à comunidade internacional. Ao contrário, o STF sempre cumpriu o papel de dizer que os golpes são absolutamente... "constitucionais".

Em todas as ditaduras, como a de 1937 a 1945 e a de 1964 a 1985, a maioria do STF esteve rigorosamente alinhada a esses regimes de exceção. O Supremo era parte do golpe. Sua camarilha de boçais obsequiosamente entregava aos ditadores homenagens judiciosas, embromações magistrais, constitucionalismos de araque.


Alguém pode perguntar se caberia ao STF algum papel de resistência. Partindo do óbvio, golpes são inconstitucionais, certo? Sendo assim, se o Supremo Tribunal Federal, desde priscas eras, desde o primeiro boçal de plantão, sempre se disse o guardião máximo da Constituição em vigor, ele deveria ser um exemplo igualmente supremo de aversão a golpes.

Ministros do Supremo deveriam todos ter urticária a qualquer golpismo, a qualquer casuísmo e virada de mesa. Mas a aversão a golpes é uma exceção à regra entre ministros do STF. Podem ser contados nos dedos alguns poucos que honraram aquela Corte, mesmo nos momentos mais tétricos. Os demais a enlamearam e fizeram o Supremo ser o que sempre foi: uma casa de pavões que abanam plumas em defesa do status quo, seja ele qual for, mesmo o mais abjeto. Leia mais>>>

STF - uma camarilha de boçais



Do blog de Antonio Lassance STF nunca viu golpe no país
Nunca houve no Brasil uma única decisão do STF que contrariasse um ato golpista frontalmente ou sequer o denunciasse à opinião pública nacional ou à comunidade internacional. Ao contrário, o STF sempre cumpriu o papel de dizer que os golpes são absolutamente... "constitucionais".
Em todas as ditaduras, como a de 1937 a 1945 e a de 1964 a 1985, a maioria do STF esteve rigorosamente alinhada a esses regimes de exceção. O Supremo era parte do golpe. Sua camarilha de boçais obsequiosamente entregava aos ditadores homenagens judiciosas, embromações magistrais, constitucionalismos de araque.

Alguém pode perguntar se caberia ao STF algum papel de resistência. Partindo do óbvio, golpes são inconstitucionais, certo? Sendo assim, se o Supremo Tribunal Federal, desde priscas eras, desde o primeiro boçal de plantão, sempre se disse o guardião máximo da Constituição em vigor, ele deveria ser um exemplo igualmente supremo de aversão a golpes.

Ministros do Supremo deveriam todos ter urticária a qualquer golpismo, a qualquer casuísmo e virada de mesa. Mas a aversão a golpes é uma exceção à regra entre ministros do STF. Podem ser contados nos dedos alguns poucos que honraram aquela Corte, mesmo nos momentos mais tétricos. Os demais a enlamearam e fizeram o Supremo ser o que sempre foi: uma casa de pavões que abanam plumas em defesa dostatus quo, seja ele qual for, mesmo o mais abjeto.

No Estado Novo, entre tantos exemplos da docilidade raivosa do STF em favor do ditador, talvez a nota mais emblemática e triste seja a do Habeas Corpus nº 26.155 (1936), negado a Olga Benário, esposa de Luís Carlos Prestes. Com sua decisão, o STF entregou Olga grávida à Alemanha nazista, mesmo diante dos apelos humanitários de que isso significaria colocar uma criança brasileira e a esposa de um cidadão brasileiro em um campo de concentração. Vargas usaria o episódio posteriormente para dizer, com a devida hipocrisia, que nada podia fazer diante de uma decisão do Supremo.

Quase duas décadas depois, na crise aberta com o suicídio de Vargas, em 1954, uma sequência de golpes, contragolpes e um Estado de Sítio novamente abalaria a República. O STF faria cara de paisagem. Diria, pela pena do reverenciado ministro Nelson Hungria, que tanques e baionetas "estão acima das leis, da Constituição e, portanto, do Supremo Tribunal Federal". Hungria iria além nesse discurso que até hoje pesa sobre a toga dos que já o leram, por refletir a mais pura verdade:



"Jamais nos incalcamos leões. Jamais vestimos, nem podíamos vestir a pele do rei dos animais. A nossa espada é um mero símbolo. É uma simples pintura decorativa — no teto ou na parede das salas da Justiça."


Contra golpes, "não há remédio na farmacologia jurídica" - completaria o jurista em um discurso que até parece um juramento. (STF. Memória jurisprudencial: Nelson Hungria. Brasília: STF, 2012).

Se deixasse a modéstia de lado, Hungria poderia ser ainda mais explícito e franco para dizer que o papel histórico do STF diante dos golpes sempre foi o de perfumar e maquiar o monstro, lustrar seu coturno, amarrar aquela fitinha em seus chifres, embonecá-lo.

Em 1964, o Supremo nada fez para barrar os chamados atos institucionais que rasgaram a Constituição de 1946. Os ministros que mais incomodavam, Hermes Lima, Victor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva foram aposentados em 1969 pelo Ato Institucional nº 5, o famigerado AI-5. Tiveram a solidariedade do então Presidente do STF, ministro Gonçalves de Oliveira, e de Antônio Carlos Lafayette de Andrada. Outro que se insurgira antes disso, o ministro e presidente do STF, Alvaro Moutinho Ribeiro da Costa, fora aposentado por decreto em 1966.

Um dos ministros remanescentes, Luiz Gallotti, justificou que o AI-5 estava fora da possibilidade de qualquer apreciação judicial. Pronunciar o óbvio foi o máximo de ousadia que se permitiu.

Ézio Pires, em seu livro (O julgamento da liberdade. Brasília, Senado Federal, 1979), conta que o ministro Evandro Lins e Silva chegou a sugerir ao presidente do Supremo, Gonçalves de Oliveira, que enviasse uma comissão do STF à Organização das Nações Unidas (ONU) para denunciar a situação de desrespeito às garantias da Carta dos Direitos do Homem. Os possíveis integrantes da tal comissão simplesmente rejeitaram a ideia pelo risco de serem presos ou terem que exilar-se. Convenhamos, ser preso era coisa para estudante, sindicalista, frade ou gente de teatro, e não para doutos magistrados. O pavão realmente nunca teve vocação para leão, a não ser para rugir e morder os marginalizados.

Hoje, diante de uma situação vexatória para o Brasil em que, supostamente em nome do combate à corrupção, os corruptos fazem a farra e montam o governo Cunha-Temer (nesta ordem), a maioria do Supremo assiste a tudo bestializada. Alguns com indisfarçável regozijo. Mesmo um de seus ministros mais recatados deixou de lado aquela velha, surrada e prudente frase de que ministros do Supremo só se pronunciam sobre os autos e preferiu virar comentarista de shopping center para dizer, serelepe, em um vídeo institucional gravado entre a praça da alimentação e o cinema, que impeachment não é golpe - isso antes mesmo de haver julgamento de impeachment pelo Senado. Golpe? No Brasil? Nunca!

Não será desta vez que o STF irá reescrever sua História. Como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera, dali é que não sai nada mesmo. O que se pode aguardar é apenas que alguns, e que não sejam tão poucos, se comportem verdadeiramente como magistrados, resistindo ao efeito manada e aos holofotes do ódio para tomar atitudes corajosas e contramajoritárias.

Mas nem tudo está perdido. Ao final, o Supremo pode até arranjar um uso prático para o termo infeliz cunhado pela Folha de São Paulo: ditabranda. Se nada acontecer e o STF mais uma vez lavar as mãos, estará criada a ditabranda ou ditamole de Temer, a ditadura cínica e canalha cuja baioneta chama-se Eduardo Cunha e as divisões Panzer e Tiger são hoje compostas pelas bancadas da bala, do boi e do púlpito.

Pelos serviços prestados, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello, Carmem Lúcia e alguns mais talvez se tornem merecedores da mesma honraria concedida a Nelson Hungria - a de ficarem para a posteridade como nome de presídios, monumentos feitos para lembrarmos da pior contribuição que o Judiciário brasileiro continuamente presta à iniquidade, à desigualdade e aos golpes de todas as espécies.

* Antonio Lassance é cientista político.

Latifundiários querem que Temer ponha o Exército a disposição deles




Do blog de Fernando Rodrigues, do UOL:

Congressistas da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pedirão a Michel Temer que empregue as Forças Armadas para “mediar” conflitos por terras no país, caso ele assuma a Presidência.

A ideia fará parte de um documento público que a Frente e entidades do agronegócio estão preparando. As propostas serão entregues ao vice-presidente em breve, possivelmente ainda nesta semana.

As informações são do repórter do UOL André Shalders.

A reivindicação, diz o post Ruralistas querem Temer usando Exército para reprimir conflitos agrários é uma contrapartida ao apoio dado pelos “ruralistas” ao impeachment.

“Mediar” com Exército, façam ideia. É a ampliação do erro de entender as Forças Armadas como “gendarmeria” do Estado e da propriedade, o que já começou com as distorções de achar que segurança pública se faz com canhões.

Forças Armadas em apoio a policiais é excepcionalíssimo. Justifica-se em casos de eventos internacionais, chefes de Estado e outras situações que possam envolver até grupos estrangeiros. Ou em situações incontroláveis de desordem.

Mas a ideia primária de que Forças Armadas modernas e eficientes possam fazer dos militares “capitães do mato”mostra não só como esta gente é cruel como o quanto é atrasada.

Algo que desonra os nossos militares e o nosso processo civilizatório.

Como disse um amigo, é “a volta por baixo”.
Fernando Brito - Tijolaço

Pmdb golpista não tem voto nem candidato



A pesquisa do Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pública - mostrando que 69% dos entrevistados preferem eleição geral - vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República - e apenas 5% acredita que Michel [traíra] Temer tem capacidade de resolver a crise política. Para 8% dos entrevistados Temer não passa de um capacho de Eduardo Cunha. A reação do Pmdb - sem votos e sequer candidato - foi instantânea. "Golpe seria convocar nova eleição. Isso sim, seria uma artimanha, uma manobra diversionista para melar o jogo" *guinchou ontem a noite segunda-feira (25), no programa Roda Viva (TV Cultura). Apenas um detalhe, se a eleição fossem hoje, o primeiro colocado seria o ex-presidente Lula, com 11 p.p. de vantagem sobre o segundo colocado, Marina (Itaú) Silva.

*Guinchar é o som emitido pelos ratos.

Estão todos grampeados



O gângster Eduardo Cunha grampeou deputados, senadores, ministros do STF. Dizem que chamou um hacker dos Estados Unidos para viabilizar isso. É por esta razão que todos têm medo dele e o mantêm solto. Ele conhece os segredos de todo mundo. A pessoa que me enviou a mensagem afirma que essa informação vem de fonte segura, de dentro da Polícia Federal.
Recebido por e-mail

FHC avisa: vem aí mais impostos e menos gastos sociais




Um dos principais golpistas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, reitera que a presidente Dilma Rousseff é honesta mas deve sair porque é "vítima de um processo político". Ele também afirmou que o Psdb tem a obrigação de participar da divisão do [botim] eventual governo Michel [traíra] Temer, principalmente assumindo cargos, e quanto mais, melhor. Sobre o futuro ele diz que o povo terá de pagar mais impostos e aceitar menos gastos na área social (Educação, Saúde e Segurança pública).

STF - Pôncio Pilatos

Renato Aroeira - STF exercita o pilatos


por Renato Aroeira