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Verdade absoluta

Uma ficção recorrente é a suposta vantagem de preencher cargos de confiança com funcionários de carreira. A cada escândalo, o espanto com as “nomeações políticas” cria o ambiente.

É um debate sem sentido. Esteja no cargo quem estiver, deverá prestar contas a quem o indicou. Isso vale para todos os indicados por razões políticas, sejam de carreira ou não.

Sempre que você vir alguém clamando por “nomeações técnicas”, procure saber a que partido, grupo ou corrente se filia o candidato “técnico” que este alguém apoia para o cargo.

Governo é um lugar em que as pessoas estão por razões políticas. Eis uma verdade absoluta.
Alon Feurwerker

A "festa" dos recalls no Brasil


ImageÉ um absurdo que toda semana, ora uma subsidiária, ora outra, esteja convocando seus clientes para recall em automóveis no país. Mais de uma vez cobrei aqui neste blog uma ação rigorosa dos nossos órgãos de fiscalização - à frente o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, mas a "festa" dos recalls continua no Brasil.

Agora é a subsidiária brasileira da Honda quem anuncia que nada menos que 102 mil Honda de vários modelos - principalmente do New Civic - produzidos entre 2008 e 2011 terão de passar por um recall no Brasil. Outros 100 mil Hondas terão de passar pelo mesmo processo em todo o mundo, inclusive no Japão. Aqui os proprietários convocados devem se apresentar nas concessionárias autorizadas a partir da próxima 4ª feira, 3 de agosto.

Segundo a nota divulgada pela Honda serão substituídos os parafusos da polia da bomba de água do motor. "Algumas unidades poderão apresentar o desprendimento deste componente, o que poderá acarretar aumento do esforço de esterçamento do volante, além de outros sintomas, como o superaquecimento do motor. Em casos extremos, também poderá ocorrer o desligamento do motor em movimento, dificultando o controle do veículo com risco de colisão."

Usam recalls para vender peças e equipamentos


Vejam vocês a que a irresponsabilidade de montadoras de veículos expõe os consumidores no nosso país! Um dado adicional, também lamentável, nessa história: com tanta convocação de recall descobriu-se - e jornais fizeram reportagens a respeito - que muitos são convocados para empurrarem componentes, venderem outras peças além das que apresentaram defeito.

É por isso - além da irresponsabilidade da indústria automobilística - que recall no Brasil tornou-se regra e não exceção. A cada dia, toda semana, novos recalls são convocados. Praticamente de todas as marcas. Algo está muito errado com nossa indústria automobilística e nessa falta de inspeção.

Fora o fato de que ela também não tem nem passa por qualquer tipo de fiscalização sobre seus preços. Mesmo em matéria de segurança e controle de poluição não há nenhum tipo de monitoramento e exigências de fato. A suspeita - confirmada pelos jornais - de que usam os recalls para vender peças e equipamentos só agrava a situação.leia mais Aqui

Iluminação de consciências

Natanael Ben Elias, o paralítico de Cafarnaum, acabara de ser completamente curado por Jesus, voltando a andar.

Todos estavam em festa, exceto o Mestre, que meditava seriamente.

Simão, buscando romper o silêncio de Jesus, então pergunta:

Por que dizes que não Te compreendemos,Rabi? Estamos todos tão felizes!

Simão, neste momento, enquanto consideras o Reino de Deus pelo que viste, Natanael, com alegria infantil, comenta o acontecimento entre amigos embriagados e mulheres infelizes.

Outros que recobraram o ânimo ou recuperaram a voz, entre exclamações de contentamento, precipitam-se nos despenhadeiros da insensatez, acarretando novos desequilíbrios, desta vez, irreversíveis.

Não creias que a Boa Nova traga alegrias superficiais, dessas que o desencanto e o sofrimento facilmente apagam.

O Filho do Homem, por isso mesmo, não é um remendão irresponsável, que sobre tecidos velhos e gastos costura pedaços novos, danificando mais a parte rasgada com um dilaceramento maior.

A mensagem do Reino, mais do que uma promessa para o futuro, é uma realidade para o presente.

Penetra o íntimo e dignifica, desvelando os painéis da vida em deslumbrantes cores...

Eu sei, porém, que Me não podeis entender, tu e eles, por enquanto. E assim será por algum tempo.

Mais tarde, quando a dor produzir amadurecimento maior nos Espíritos, Eu enviarei alguém em Meu nome para dar prosseguimento ao serviço de iluminação de consciências.

As sepulturas quebrarão o silêncio que guardam e vozes, em toda parte, clamarão, lecionando esperanças sob os auspícios de mil consolações.

* * *

Séculos se passaram depois destes dizeres preciosos.

A dor amadureceu muitos corações desnorteados, e novamente a Humanidade suplicou a Jesus pela cura de suas mazelas.

Os sepulcros foram rompidos. O silêncio dos aparentemente mortos foi quebrado, e os descobrimos vivos, imortais e reluzentes.

Sim, as estrelas caíram dos céus. Estrelas de primeira grandeza espiritual se uniram em uma constelação admirável, e voltaram seu feixe de luz poderoso para aTerra.

Os Espíritos falaram, ensinaram, provaram que a vida futura prometida por Jesus é real.

A iluminação de consciências, proposta por Jesus, ganhou uma dimensão nova e maior.

A mensagem do Cristo se faz novamente presente como uma proposta para o presente, para a renovação imediata, urgente.

Na grande transição que o planeta atravessa, são eles, os Missionários do Mestre, que semeiam a verdade em todos os povos.

O amor volta a tomar seu lugar de evidência, nas propostas elevadas que são apresentadas aqui e acolá.

Atiramos as roupas velhas no tempo, e vestimos a roupagem nova do espiritualismo, entendendo que a vida do Espírito, esta sim, é a verdadeira.

O Consolador já está entre nós... Escutemo-Lo!
 

Corrupção? Por que a oposição não fala de economia?




Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade. A globalização econômica cantada em prosa e verso nos anos 1990 revelou-se um fracasso retumbante. A globalização financeira, a única que houve, afundou em uma crise dramática que drenou bilhões de dólares da economia real, conta que, agora, está sendo paga por quem costuma pagar essas lambanças: o povo trabalhador que vive da renda de seu trabalho.
Durante praticamente duas décadas, nos anos 80 e 90, a esmagadora maioria da imprensa no Brasil e no exterior repetiu os mesmos mantras: o Estado era uma instituição ineficiente e corrupta, era preciso privatizar a economia, desregulamentar, flexibilizar. A globalização levaria o mundo a um novo renascimento. Milhares de editoriais e colunas repetiram esse discurso em jornais, rádios, tvs e páginas da internet por todo o mundo. Tudo isso virou pó. Os gigantes da economia capitalista estão mergulhados em uma grave crise, a Europa, que já foi exemplo de Estado de Bem-Estar Social, corta direitos conquistados a duras penas após duas guerras mundiais. A principal experiência de integração regional, a União Europeia, anda para trás.
No Brasil, diante da total ausência de programa, de projeto, os representantes políticos e midiáticos deste modelo fracassado que levou a economia mundial para o atoleiro, voltam-se mais uma vez para o tema da corrupção. Essa é uma história velhíssima na política brasileira. Já foi usada várias vezes, contra diferentes governantes. Afinal de contas, os corruptos seguem agindo dentro e fora dos governos. Aparentemente, por uma curiosa mágica, eles são apresentados sempre como um ser que habita exclusivamente a esfera pública. Quando algum corrupto privado aparece com algemas, costuma haver uma surda indignação contra os “excessos policiais”.
No último domingo, o jornal O Globo publicou uma reportagem para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção (aliás, o MST respondeu à pergunta, mas não teve sua resposta publicada). O Globo sabe a resposta. Como costuma acontecer no Brasil e no resto do mundo, o povo só sai às ruas quando a economia vai mal, quando há elevadas taxas de desemprego, quando as prateleiras dos super mercados tornam-se território hostil, quando não há perspectiva para a juventude. Não há nada disso no Brasil de hoje. Há outros problemas, sérios, mas não estes. A violência, o tráfico de drogas, as filas na saúde, a falta de uma educação de melhor qualidade. É de causar perplexidade (só aparente, na verdade) que nada disso interesse à oposição. Quem está falando sobre isso são setores mais à esquerda do atual governo.
Comparando com o que acontece no resto do mundo, a economia brasileira vai bem. Não chegamos ao paraíso, obviamente. Longe disso. Há preocupações legítimas em nosso vale de lágrimas que deveriam ser levadas a sério pelo governo federal sobre a correção e pertinência da atual política cambial e de juros, apenas para citar um exemplo. O Brasil virou mais uma vez um paraíso para o capital especulativo e a supervalorização do real incentiva um processo de desindustrialização.

Sulsa o 1º avião impresso do mundo

Primeiro avião impresso do mundo

Suas peças são encaixadas, dispensando qualquer ferramenta para sua montagem.

Avião impresso e de encaixar

Cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, projetaram, construíram e voaram o primeiro avião impresso do mundo.

Contaminação ao contrário

O PT ensaia abandonar o mecanismo de prévias, quando os filiados escolhem pelo voto direto os candidatos a cargos majoritários, se há disputa interna. Caso consumada, a mutação vai nivelar um pouco mais o PT aos demais partidos.

No que têm de pior.

A democracia interna vem sendo um traço distintivo do PT, em contraste com a concorrência. O partido nasceu como aglomerado de tendências e grupos. Ao longo dos anos as correntes surgiram, desapareceram, mudaram de nome, fundiram-se.

Mas o mecanismo de disputa ficou essencialmente preservado.

A corrente majoritária, comandada por Luiz Inácio Lula da Silva, manteve o controle absoluto da sigla nestas três décadas, com exceção de um pequeno período. Nenhuma oposição interna conseguiu consolidar-se.

Mas quem quis disputar sempre pôde.

Até o momento ninguém propôs no PT acabar com outro mecanismo democrático: as eleições diretas para escolha de dirigentes partidários nos diversos níveis. Talvez seja questão de tempo.

No Brasil, os partidos funcionam assim. O dono da legenda naquele nível decide tudo. O candidato majoritário, a chapa proporcional, como investir o dinheiro. Os partidos brasileiros são ajuntamentos de caciques.

Abastecidos com dinheiro público, sem precisar prestar contas a ninguém.

Entre convergir para organizações de massas ou de quadros, as siglas nacionais descobriram uma terceira via. O Brasil é o paraíso dos partidos de personalidades.

O sujeito consegue poder sobre uma máquina estatal qualquer, usa-a para sustentar e proteger os amigos, e acabou.

Certo pedaço do PT teme a continuidade de prévias, especialmente num centro vital como São Paulo, pois a disputa poderá deixar sequelas.

Em português mais claro, Lula quer impor o ministro Fernando Haddad como candidato a prefeito ali. E enfrenta resistências.

Pois o PT em São Paulo tem líderes consolidados, além de políticos emergentes. A candidatura de Haddad, de uma penada, aposentará os primeiros e fechará a porta aos segundos.

Na vitória ou na derrota, o hoje ministro da Educação fincará uma estaca como a nova proeminência, a nova referência para o grande público. E uma página terá sido virada. O pensamento de Lula envereda pelas mesmas trilhas tateadas por Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin. Todos estão — ou dizem estar — atrás de um nome que possa representar renovação.

Renovação à brasileira. Na base do dedaço caciquista. “O povo quer um político novo”, informam as pesquisas e os marqueteiros. Desde que seja da confiança dos políticos velhos, informam suas excelências.

É a regra do jogo.

Seria ótimo se, neste ponto, os hábitos do PT contaminassem os demais. O PSDB, por exemplo, vive às voltas com a fraqueza resultante da incapacidade de produzir uma disputa interna democrática e com regras claras.

Mas parece que o processo vai ao contrário.
por Alon

1º DVD de Evaldo Gouveia

Evaldo Gouveia faz uma série de quatro shows que servirão de aperitivo para o registro do seu primeiro DVD ao vivo. O primeiro acontece neste sábado, no BNB Clube, em noite que também conta com apresentações do cantor Renato Assunção e do grupo Samba de Gafieira. Continua>>>

As medidas adotadas pelo governo na área econômica, ontem, respondem ao que realmente interessa


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Guido Mantega
(...) Mas, além de cortar a especulação do câmbio pela raiz, devemos e podemos fazer mais para impedir uma valorização maior do real. Ainda bem que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantou ainda dispor de um "arsenal" de medidas.

O cenário internacional não está para peixe. A Europa, de um lado, vive a fase inicial do recém-lançado plano para a dívida grega. Os Estados Unidos, de outro, patinam em meio a um impasse sem precedentes acerca do aumento do seu teto de endividamento. Externamente, EUA seguem o exemplo da China. Ambos, sem pudores, dedicam-se às guerras comercial e cambial. Para complicar, o mercado internacional convive, ainda, com o excesso de liquidez.

Por aqui, o nosso desenvolvimento passa pela Educação e pela inovação tecnológica – bases insubstituíveis para uma competitividade sólida no longo prazo. Mas, no curto prazo, algumas medidas são cruciais. Temos muito o que fazer para coibir o dumping por parte de players internacionais e as práticas ilegais de importação, como as triangulações que vêm ocorrendo via MERCOSUL.

Dever de casa extenso


A questão, no entanto, não se resume, apenas, à adoção de barreiras. O dever de casa é bem mais extenso. Estou falando em uma reforma tributária que traga a redução de impostos. Defendo, ainda, uma nova fase da política industrial, com financiamentos baratos para modernização e avanços tecnológicos na produção. Li, hoje, que a presidenta Dilma inclui novos pontos na nova política industrial a ser divulgada nos próximos dias.

Outro ponto sensível nessa seara são as taxas de juros cobradas no país, internacionalmente imbatíveis. Com a Selic a 12,50% ao ano e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 6,71%, no acumulado de 12 meses até junho, os juros reais chegam próximos a 6%. Em outros emergentes, como a Índia, elas são negativas. Com um incentivo desses, o Brasil é destino preferido dos capitais circulantes, com impacto direto na valorização do real.

O pior é que a mesma Selic é pretexto para spreads indecentes - para se dizer o mínimo. Dados do Banco Central (BC) indicam que o spread médio, cobrado nas operações de crédito livre, recuou de 27,9 pontos porcentuais em maio para 27,3 pontos percentuais em junho. No crédito às famílias, o spread caiu de 34,3 pp para 33,6 pp; às pessoas jurídicas, o spread caiu de 19,4pp para 18,9pp.

Concorrência no sistema bancário


O pequeno recuo nas taxas cobradas no mercado financeiro nacional, no entanto, não esconde o fato de que precisamos de concorrência no sistema bancário. Isso mesmo, concorrência. Hoje ela é inexistente. Não fossem os bancos públicos, estaríamos sem crescer.

No campo externo, acrescento mais uma medida para fortalecermos a nossa economia: acelerarmos e intensificarmos os processos de integração regional com a América do Sul, a caminho do livre comércio na região. Esse caminho é válido para incentivar o desenvolvimento comum dos países da região e para o aproveitamento do imenso potencial de energia, petróleo, gás, agroindustrial e de minérios do continente.

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Presidente Dilma: Que nenhum país se imponha sobre os demais

Após marcar presença na cerimônia de posse do presidente do Peru, Ollanta Humala, a presidenta Dilma Rousseff participou da reunião de cúpula da União Sul-Americana de Nações (Unasul), ontem (28/7), em Lima. Em seu discurso, a presidenta defendeu a integração sul-americana sem que nenhum país "se imponha sobre os demais pelas dimensões do território, de sua população ou pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto".
Dilma Rousseff salientou a necessidade de crescimento com inclusão e chamou a atenção dos demais países para a priorização dos segmentos mais vulneráveis das sociedades. Ela apresentou dados de estudo elaborado pela Cepal, com o apoio da Unasul, que demonstra as taxas mais reduzidas de pobreza e de indigência desde 1990 nos países do bloco: 32,13%. Segundo a presidenta, o fato atribui-se à presença de "governos mais democráticos e representativos das camadas menos favorecidas" e ilustra que avanços foram conquistados, apesar da necessidade crescente de investimentos. Nesse ponto, a presidenta brasileira citou o Plano Brasil sem Miséria, que visa retirar da pobreza extrema 16,2 milhões de pessoas.
"Nós, que temos um compromisso com o combate à pobreza extrema, sabemos que isso requer vultosos investimentos na área social, tendo como objetivo a universalização de serviços essenciais, como os de saúde, educação e previdência. Esse desígnio, eu tenho certeza, orienta as ações dos governos e dos países da região", disse.
Dilma Rousseff defendeu a realização de reuniões periódicas da Unasul para tratar do enfrentamento da nova etapa da situação internacional, que, segundo ela, "se caracteriza pela não superação, pelos países desenvolvidos, da crise de 2008, de políticas econômicas e de políticas de disputa que colocam o mundo à beira de situações muito precárias". Ela frisou que os países sul-americanos têm que se defender do "mar de liquidez" que se dirige sobre as economias dos países em desenvolvimento.
"Não podemos incorrer no erro de comprometer tudo o que conquistamos, não porque quiséssemos ou por erros que cometêssemos, mas por conta dos efeitos de uma conjuntura internacional desequilibrada que estamos enfrentando."

Presidente Dilma: 11 “Nós queremos crescer e incluir nossas populações, preservando seus interesses e suas capacidades”

Após marcar presença na cerimônia de posse do presidente do Peru, Ollanta Humala, a presidenta Dilma Rousseff participou da reunião de cúpula da União Sul-Americana de Nações (Unasul), ontem (28/7), em Lima. Em seu discurso, a presidenta defendeu a integração sul-americana sem que nenhum país "se imponha sobre os demais pelas dimensões do território, de sua população ou pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto".

Dilma Rousseff salientou a necessidade de crescimento com inclusão e chamou a atenção dos demais países para a priorização dos segmentos mais vulneráveis das sociedades. Ela apresentou dados de estudo elaborado pela Cepal, com o apoio da Unasul, que demonstra as taxas mais reduzidas de pobreza e de indigência desde 1990 nos países do bloco: 32,13%. Segundo a presidenta, o fato atribui-se à presença de "governos mais democráticos e representativos das camadas menos favorecidas" e ilustra que avanços foram conquistados, apesar da necessidade crescente de investimentos. Nesse ponto, a presidenta brasileira citou o Plano Brasil sem Miséria, que visa retirar da pobreza extrema 16,2 milhões de pessoas.

"Nós, que temos um compromisso com o combate à pobreza extrema, sabemos que isso requer vultosos investimentos na área social, tendo como objetivo a universalização de serviços essenciais, como os de saúde, educação e previdência. Esse desígnio, eu tenho certeza, orienta as ações dos governos e dos países da região", disse.

Dilma Rousseff defendeu a realização de reuniões periódicas da Unasul para tratar do enfrentamento da nova etapa da situação internacional, que, segundo ela, "se caracteriza pela não superação, pelos países desenvolvidos, da crise de 2008, de políticas econômicas e de políticas de disputa que colocam o mundo à beira de situações muito precárias". Ela frisou que os países sul-americanos têm que se defender do "mar de liquidez" que se dirige sobre as economias dos países em desenvolvimento.

"Não podemos incorrer no erro de comprometer tudo o que conquistamos, não porque quiséssemos ou por erros que cometêssemos, mas por conta dos efeitos de uma conjuntura internacional desequilibrada que estamos enfrentando."

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Macacos, corruptos e jabutis

Excepcional contador de histórias, o saudoso senador Vitorino Freire tinha duas muito oportunas. Em rio de piranha, ele dizia, macaco bebia água de canudinho e jacaré nadava de costas. Da mesma forma, quando o caboclo ia pela estrada e via um jabuti preso numa forquilha, no alto da árvore, passava ao largo, sem denotar supresa alguma. Afinal, jabuti não sobe em árvore, logo, alguém o colocara lá em cima, sabe-se  com que intenções...

Depois de a presidente Dilma Rousseff ter mandado anunciar que a faxina vai continuar, não restrita apenas ao ministério dos Transportes, muitos ministros andam fingindo não ver o jabutí no alto da forquilha, enquanto outros nadam de costas e bebem água de canudinho. Vem coisa por aí.

Muita gente acha que se a presidente der continuidade à caça aos corruptos, poderá ficar desgastada, já que os inimigos são fortíssimos. Mesmo assim, estaria limpando o caminho para o retorno do Lula, que dessa vez deveria ficar mais atento ao que se passar ao seu redor.
Carlos Chagas

É, liberdade de imprensa?...


Liberdade de imprensa é chantagear políticos…
Liberdade de imprensa é acusar sem provas…
Liberdade de imprensa é espionar celebridades…
Liberdade de imprensa é defender o cartel da informação…
Liberdade de imprensa é fazer lobby em favor próprio no Congresso Nacional…
Liberdade de imprensa é fazer escutas telefônicas ilegais em Londres
Liberdade de imprensa é inventar escutas telefônicas ilegais no Brasil…
Liberdade de imprensa é extinguir o contraditório…
Liberdade de imprensa é criar fichas falsas…
Liberdade de imprensa é criar factóides para a oposição…
Liberdade de imprensa é a oposição repercutir os factóides…
Liberdade de imprensa é acusar os blogs democratas de “chapa branca”…
Liberdade de imprensa é aceitar e barganhar anúncios do governo…
Liberdade de imprensa é especular hipocritamente com a doença alheia…
Liberdade de imprensa é testar hipóteses…
Liberdade de imprensa é assumir-se como partido político de oposição…
Liberdade de imprensa é denunciar a corrupção dos adversários…
Liberdade de imprensa é fazer vistas grossas à corrupção dos amigos…
Liberdade de imprensa é acusar Chávez, Fidel, Morales e Lula…
Liberdade de imprensa é defender Obama, Berlusconi, Faiçal, FHC…
Liberdade de imprensa é banalizar a violência…
Liberdade de imprensa é disseminar o preconceito e o racismo…
Liberdade de imprensa é vilipendiar, caluniar e fugir para Veneza…
Liberdade de imprensa é inventar bolinhas de papel…
Liberdade de imprensa, no Brasil, é para inglês ver…
Liberdade de imprensa na Inglaterra é para brasileiro aprender…
Liberdade de imprensa é divulgar partes do “relatório” do terrorista norueguês…
Liberdade de imprensa é ocultar o direito de resposta ao MST…
Liberdade de imprensa é manipular a opinião pública…
Liberdade de imprensa só vale para o dono do jornal, do rádio e da televisão…
Liberdade de imprensa é para quem paga mais…
Liberdade de imprensa é apoiar as invasões americanas ao redor do mundo…
Liberdade de imprensa é escamotear os genocídios no Iraque, no Afeganistão…

Liberdade de imprensa é apoiar greve de fome de um único dissidente cubano…
Liberdade de imprensa é jogar sujo contra governos progressistas…
Liberdade de imprensa é acusar sem oferecer o direito de defesa…
Liberdade de imprensa é que nem mãe: só a minha é que presta…
Liberdade de imprensa é a liberdade de se criar novas máfias…
Liberdade de imprensa é dar dicas sigilosas para concorrências públicas…
Liberdade de imprensa, às vezes, se compra com 500 mil dólares…
Liberdade de imprensa é aquela que só vale para os apaniguados…
Liberdade de imprensa é ser arrogante com os pequenos…
Liberdade de imprensa é bajular os grandes…
Liberdade de imprensa é difamar celebridades vivas…
Liberdade de imprensa é enaltecê-las depois de mortas…
A Liberdade de imprensa, tal qual é defendida e praticada nos dias de hoje pelos setores mais conservadores da sociedade brasileira, é o apanágio dos ressentidos e a nova trincheira dos hipócritas…

Calote Yanque

- Patrão, faz três meses que estou trabalhando com o sr. e ainda não recebi nenhum centavo de salário. Minhas economias e as parcelas do seguro-desemprego estão acabando.
- Quanto é o seu salário?
- 5 mil reais.
- A partir de hoje você vai ficar ganhando 9 mil reais.
3 meses depois a estória se repetiu.

Esta piada cai como uma luva na realidade que os States e demais países ricos (?) e endividados impõem ao mundo.

De fato eles vivem de usar a máxima própria:  Devo, não nego. Pago quando e como quiser. Tá achando ruim? Vá reclamar do Papa.  

Saiba como a Petrobras se prepara para o pré-sal


O anúncio do plano de investimentos da Petrobras ajudou a esclarecer alguns pontos que intrigavam o mercado.


A empresa tornou-se a grande operadora do pré-sal e caminha para ser uma das maiores do mundo. De um lado, necessitará captar investimentos volumosos - e eles dependem em grande parte do valor das suas ações (função da sua capacidade de gerar lucros).
Como monopolista do pré-sal, há inúmeras vantagens. Em contrapartida, foram definidos vários objetivos nacionais que ela terá que cumprir: como adquirir parte dos equipamentos com conteúdo nacional.


Com o câmbio nos níveis atuais, o produto nacional é pouco competitivo. Além disso, haverá desafios grandiosos na própria cadeia internacional de suprimentos, para atender às necessidades do pré-sal.


Para responder a essas questões, o presidente da Petrobras José Sérgio Gabriellli, participou de uma mesa redonda com analistas de mercado no blog (www.luisnassif.com.br).
***
Segundo ele, foi a descoberta dos campos de Campos que permitiu à Petrobras sair de uma produção de 187 mil barris por dia em 1980 para os atuais 2 milhões de barris - crescimento de 10% ao ano - desenvolvendo os fornecedores nacionais. Agora, enquanto os poços de Campos envelhecem, surge o pré-sal, abrindo perspectivas maiores ainda.
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Hoje em dia a Petrobras é, disparadamente, a maior empresa na produção de petróleo em águas profundas do mundo, maior que a soma das três empresas seguintes [isto dá uma dor de cotovelo nos entreguistas tucademos].


Isso vai exigir uma notável expansão da cadeia de fornecedores e, em termos estratégicos, é melhor que seja feita em território nacional. Portanto, a produção nacional é parte integrante da estratégia da Petrobras, explica Gabrielli, e não apenas uma imposição de Estado.
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A atual revisão foi a oitava do plano de negócios. A empresa tem 688 projetos acima de 25 milhões de dólares e 3 mil projetos abaixo de 25 milhões de dólares. Quando se faz revisão do plano, se vai ao projeto, sempre que ocorrem alterações nas premissas de preços dos projetos, as perspectivas de hierarquização desses projetos.


O plano atual prevê 224 bilhões de dólares investimentos, aumentando a participação relativa da exploração e produção no pré-sal – que sairá de 2% da produção atual para 40% em 2020.
Mudou-se também a estratégia de expansão do refino, do mercado externo para o interno, depois de identificados déficits de produção no centro-oeste, norte e nordeste. Haverá a necessidade de novas refinarias nessas áreas.


Houve mudanças relevantes também na área de gás e energia, para terminar ciclo de investimentos em infraestrutura, gasodutos e capacidade logística de entrega de gás, especialmente para ampliar os investimentos na química do gás transformando-o em ureia e amônia, moléculas que podem ser estocadas e complementares em termos de flexibilidade do gás.


O terceiro ponto é completar o ciclo de investimentos na qualidade dos produtos, reduzindo a emissão de enxofre para atender os requisitos ambientais produzindo o diesel-50, incluindo o diesel de 10 ppm de enxofre, e a gasolina de 50 ppm de enxofre.


Os investimentos - 1
O plano prevê investimento de 224,7 bilhões de dólares, e entre 30 e 31 bilhões de dólares de amortizações até 2020. Se o preço do petróleo ficar a 80 dólares no longo prazo, ou ficar a 95 dólares no longo prazo, que é uma estimativa não das mais altas no mercado hoje – a Petrobras vai gerar de caixa, depois do pagamento de dividendos, entre 125 e 149 bilhões de dólares no período.


Os investimentos - 2
Hoje a Petrobras tem em caixa 26 bilhões de dólares, resultante da capitalização que fez no ano passado. A empresa planejou um desinvestimento (venda de ativos e participações) que vai gerar 13,6 bilhões de dólares. Portanto, precisará captar entre 67 e 91 bilhões de dólares nesse período. Com esses números, não haverá necessidade de novas capitalizações e emissões de ações nesse período, razão para a queda do valor das ações.


Os investimentos – 3
Com esses números, a razão entre a dívida e geração de caixa fica abaixo do limite que o Conselho de Administração fixou, de 2,5 vezes. Deve ficar entre 1,6 vezes e 1,9 vezes a geração de caixa, o que é considerado perfeitamente confortável. Do ponto de vista financeiro não haverá nenhuma vulnerabilidade na exploração do pré-sal. Esses dados foram suficientes para acalmar o mercado, depois da divulgação do plano.


Os investimentos – 4
O eventual agravamento da crise internacional não deverá afetar a empresa. Em janeiro de 2009, em plena efervescência da crise, a Petrobras 6 bilhões de dólares. No ano, quase 30 bilhões de dólares. Segundo Gabrielli, mesmo que aumente o risco internacional, a solidez dos projetos do pré-sal será suficiente para assegurar o financiamento necessário. Hoje em dia a empresa é considerada investment grade.


Mudanças na gestão - 1
Houve duas grandes mudanças importantes na gestão da Petrobras nos últimos tempos. Primeira foi a transformação o conceito de unidade de negócios, que estruturava a companhia em termos de organização vertical. Essas unidades foram transformado em operacionais, voltadas para produção, utilizando o máximo possível das funções matriciais corporativas. Com isso fortaleceu-se a sinergia entre todas as unidades.


Mudanças de gestão - 2
O segundo separando as gerencias responsáveis para garantir a produção das gerencias responsáveis pela implantação dos novos projetos. Não se pode exigir que o gerente de uma área como a Bacia de Campos, que produz hoje 1,6 milhão de barris de petróleo por dia seja também responsável pela implantação de mais 5 unidades novas na própria Bacia de Campos.

Educação: 75 mil bolsas para estudantes brasileiros no exterior

A presidenta Dilma Rousseff anunciou na última terça-feira um programa que vai beneficiar diretamente os estudantes brasileiros. Na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), foi lançado o Ciência sem Fronteiras, que vai conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior a jovens brasileiros.



Dilma disse que o Brasil passará a outro patamar na área de ciência, tecnologia e inovação. As áreas contempladas serão: ciências da saúde, ciências da vida e engenharias, e tecnologias. Segundo ela, esses estudantes formarão a base do novo pensamento educacional ao retornarem para o país.

Outra notícia importante foi a escolha de Pelé como embaixador honorário da Copa do Mundo de 2014. Pelé foi recebido na terça-feira no Palácio do Planalto pela presidenta Dilma, que assinou o decreto para criar o título inédito concedido ao ex-jogador.

Saiba mais na página do Ciência sem Fronteiras.

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