Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Fotografia

Um retrato colorido de Abraham Lincoln

Pic

Prossiga

Em qualquer situação em sua vida, Não pare! Prossiga
Por mais que lhe falem da tristeza. . . Prossiga sorrindo!
Por mais que lhe demonstrem rancor. . . Prossiga perdoando!
Por mais que lhe tragam decepções. . . Prossiga confiando!
Por mais que lhe ameacem de fracasso. . . Prossiga apostando na vitória!
Por mais que lhe apontem erros. . . Prossiga com os seus acertos!
Por mais que discursem sobre a ingratidão. . . Prossiga ajudando!
Por mais que noticiem a miséria. . . Prossiga crendo na prosperidade!
Por mais que lhe mostrem destruições. . . Prossiga na construção!
Por mais que acenem doenças. . . Prossiga vibrando saúde!
Por mais que exibam ignorância. . . Prossiga exercitando sua inteligência!
Por mais que o assustem com a velhice. . . Prossiga se renovando na força do senhor!
Por mais que plantem o mal... Prossiga semeando e cultivando o bem!
Por mais que sua luta seja grande...
Continue lutando e confiando em DEUS,
pois DEUS É MAIOR e Ele sempre vence por você. 

Janis Joplin

Cry Baby

Blog do Charles Bakalarczyk: O Brasil diante do horror

Blog do Charles Bakalarczyk: O Brasil diante do horror

Theodor W. Adorno disse que, após Auschwitz, seria mesmo impossível escrever poemas.

Com isto, talvez tenha tentado mostrar que depois da radicalidade do mal, mesmo nossos sentimentos haveriam de se alterar profundamente. Não é possível, afinal, ter acesso a uma dor tão disseminada sem que o mundo se mova e outras sejam suas formas. O massacre de Realengo é algo tão absurdamente cruel que é preciso que algo de substancial mude no Brasil. Se há uma homenagem a fazer às vítimas - após o silêncio a ser repartido entre todos como uma pausa para assimilar o que não pode ser compreendido - ela deve se feita nos termos de uma mudança.

Em 1996, em Dumblane, na Escócia, um homem invadiu uma escola e matou 16 crianças...

Para ler mais, clique aqui ao lado: http://bakalarczyk.blogspot.com/2011/04/o-brasil-diante-do-horror.html

O surrealismo pop

 
[...] de Alex Gross pode ser classificada como aquilo a que normalmente chamamos “uma verdadeira salada russa”. Com um toque de elementos tradicionais e uma pitada de inspiração contemporânea, as suas pinturas são recheadas de imagens coloridas onde ícones míticos e religiosos, publicidade vintage, arte retro japonesa e referências pop de grandes marcas do consumismo atual se misturam, criando um mundo fantasioso mas, ao mesmo tempo, realista.

Chico César reafirma:

não vai patrocinar ‘forró de plástico’; motivo é financeiro e de preservação cultural
O secretário de Cultura do Estado, o cantor e compositor, Chico César, reafirmou durante programa Conexão Arapuan, que o Estado não vai realmente financiar as chamadas bandas de ‘Forró de Plástico’ – bandas que estão longe do característico forró pé de serra. 
“O estado não vai pagar estilos que não tenham a ver com a herança direta de Jackson do Pandeiro, Sivuca ou Luiz Gonzaga. O dinheiro é pouco e a Secretaria pretende pactuar com os municípios que investirem na cultura nordestina, paraibana, popular e que tragam o forró de pé de serra (para as festas)”, argumenta.
O secretário revelou que a decisão de não financiar ‘forró de plástico’ é especificamente para o São João. 
“Estamos falando num tipo de música, num tipo de festa. Estamos falando de São João. É algo pontual para esse momento”, frisa.
Segundo o secretário, a música comercial já toca no rádio, nas casas noturnas e em outras festas durante todo o ano. “Na época do São João o estado pretende pactuar com quem valorizar a música nordestina de raiz”, pontua.
Além do pouco dinheiro para investir, Chico César, explica que o Estado pretende reservar a cultura da região. 
“É um investimento num plantio da nossa cultura, porque essa cultura tem sido desprezada, escamoteada, tratada com indiferença e o estado tem que chamar a atenção. Essas coisas que já são vistas e ouvidas não precisam do estado. Nós não queremos proibir, mas se alguém quiser fazer que pague do seu próprio bolso. Nós queremos lutar por um espaço da arte nordestina, paraibana, nessa festa que é a festa mais bonita que o povo da Paraíba mais gosta que é a festa de São João”, entende.
Questionado se pode voltar a atrás da decisão, o secretário explicou que quem toma as decisões de despesas é o governador Ricardo Coutinho (PSB). “Tudo passa pelo filtro dele, mas eu me sinto muito afinado com o governador e com os grupos que o levaram ao poder”, ressalta.
Chico César lembrou ainda que o governo foi eleito com o intuito de mudar e propor novas políticas culturais. “Muitas vezes a política nem passa por essa coisa de paga ou não paga, mas por que tipo de pactuação se faz. Queremos colaborar, queremos participar dessa festa que na verdade quem faz são os municípios, agora se quem faz são os municípios e de alguma forma vai sair algo do pouco dinheiro dos cofres do Estado. Então nós queremos ajudar na conceituação”, finalizou.

Reforma política

Qual discurso devemos usar para defender o voto em lista?
É muito simples, de fácil compreensão para a maioria do povo, para o povão.
Somos o país do futebol.
Torcemos pelo time, torcemos pela seleção.
Votamos no partido, votamos na escalação.
E Edviges e Finório.
Firirin, Fororó.

Janis Joplin

A Grande

Open Source Ecology

Combatendo a fome com máquinas open source
 Em uma visita à Etiópia em 2009, eu conversei com um cidadão que me contou que o problema não era tanto a disponibilidade de terras cultiváveis, mas a inexistência de máquinas que permitissem produzir produtivamente.
 Marcin Jakubowski, um expatriado polonês vivendo no Missouri, pode ter uma solução para este problema: máquinas open source.
 Jakubowski é o fundador da Open Source Ecology, um consórcio dedicado à idéia de que sustentabilidade não deve implicar em sacrifícios à qualidade de vida. A rede de fazendeiros e engenheiros que Jakubowski conseguiu organizar está construindo o que poderia ser descrito como o lego da agricultura, um conjunto de máquinas industriais conhecidas como Kit de Construção da Vila Global ("Global Village Construction Set", ou GVCS)
 O GVCS é uma coleção de 50 máquinas feitas para trabalhar umas com as outras, e atender às necessidades de vilas ao redor do mundo, usando apenas materiais e ferramentas disponíveis localmente.
 De fato, algumas das ferramentas no GVCS têm como objetivo manter e fabricar outras ferramentas, como por exemplo a impressora 3D.
 Há até mesmo um extrator de alumínio de argila, e um kit de compressão de blocos de terra para fabricação de tijolos.
 Nem todas as máquinas no conjunto estão completas, embora existam protótipos.
 O que é mais importante, todos os dispositivos na coleção têm especificações livres. À medida em que mais dispositivos forem construídos, bugs são resolvido, e as especificações aprimoradas.
 Eu ouvi falar do projeto de Jakuwski em um video recente do Ted Talks, embora o projeto esteja sendo desenvolvido desde 2003.
 Ao ver a apresentação de Jakubowski, fiquei impressionado sobre como a simples noção de hardware open source poderia extender os benefícios do Software Livre para soluções que podem melhorar vidas de maneira ainda mais fundamentais. O Software Livre pode trazer conhecimento e educação, mas o hardware livre pode ajudar a alimentar e dar abrigo.
 Como em qualquer projeto, existem desafios que a comunidade Open Source Ecology precisa resolver. Mas o esforço colaborativo que eles fizeram até agora é realmente impressionante, e vale ser visto por seus compatriotas na comunidade do Software Livre.
por Foo

YouTube transmitirá casamento Real

Funcionários do Palácio de Buckingham oferecerão uma transmissão ao vivo do casamento real de 29 de abril entre o príncipe William e Kate Middleton, através do canal da monarquia no YouTube. A cobertura ao vivo de quatro horas incluirá a cerimônia na Abadia de Westminster, a procissão ao palácio e o cumprimento dos noivos no balcão do recinto, onde espera-se que deem o primeiro beijo após a boda.
Blog


O escritório de imprensa de William também oferecerá um blog ao vivo com comentários e informação histórica, bem como vídeos adicionais. "O casal quer encontrar um balanço entre um dia que é sagrado e íntimo e um dia que será motivo de celebração global", disse hoje um porta-voz do Palácio St. James, pedindo anonimato. "Para isso, querem que o casamento seja o mais acessível ao maior número possível de pessoas e é por isso que estão se comunicando por essa via (virtual)".

Os funcionários notaram que o casal está bastante envolvido no planejamento do matrimônio. "William e Catherine desfrutaram completamente no processo de criar esse dia especial. Estão encarregados de tudo, desde os menores detalhes, como os canapés da recepção, até decisões maiores como as carruagens", disse um funcionário.
Fotos no Flickr


Os funcionários disseram que será a primeira vez que o YouTube apresentará um blog ao vivo junto com a transmissão simultânea de um evento. O palácio também planeja divulgar fotos adicionais do casamento real no Flickr, além de reforçar a cobertura na página oficial do casamento.

Um programa oficial será vendido à multidão que se reunir para observar a caravana real, a duas libras (US$ 3,20). A lembrança trará o novo escudo de armas de Middleton, no qual as bolotas (uma espécie de carvalho) simbolizam a fortaleza e a continuidade. O escudo divulgado nesta terça-feira foi aprovado por Thomas Woodcock, que assessora a rainha Elizabeth II na entrega dos escudos de armas e outros assuntos cerimoniais. O escudo de armas tem um símbolo em forma de compasso, representando montanhas e colinas, em alusão às atividades ao ar livre que a família desfruta. As informações são da Associated Press.

Ensino

Recebi por e-mail essas pérolas ...se forem verdadeiras, isto é, retiradas das avaliações de alunos e professores reais dá pra dizer que efetivamente professor sofre, mas que é engraçado o senso de humor dos alunos , estratégia para se safarem de si mesmos , não resta a menor dúvida.

Energia eólica

Os projetos de energia eólica (gerada pela força do vento) no país, com entrada em operação prevista até 2013, somam R$ 25 bilhões em investimentos, segundo a Abeeólica - Associação Brasileira de Energia Eólica -.

A projeção considera empreendimentos vencedores de leilões em 2009 e 2010, a conclusão do Proinfa – programa de fontes alternativas do governo – e projetos com venda de energia prevista no mercado livre, que reúne grandes consumidores.

Fusões e aquisições não estão incluídas nessa conta, embora também passem por forte aquecimento.

A CPFL Energia anunciou, no intervalo de dez dias, a compra da líder no setor no país, a SIIF Énergies, e admitiu manter tratativas com a Ersa Energias Renováveis, que diz negociar uma associação com a CPFL. A participação das eólicas na matriz da CPFL deve passar de 7,6% em 2011 para 18,2% em 2013.

“A energia eólica ganhou competitividade nos últimos anos. O custo dos equipamentos caiu e houve melhora em eficiência”, diz Gustavo Estrella, diretor de relações com investidores da CPFL.

“Além do enorme potencial e do avanço da tecnologia, a energia eólica gera menos problemas ambientais”, afirma Lindolfo Zimmer, presidente da Copel, que procura parceiros no setor.

Os projetos em construção elevarão a capacidade instalada de geração de energia eólica de 900 MW em 2010 para 5.300 MW em 2013.

Dia do Índio

 Qual sociedade é composta por selvagens?

Criança branca pintada de índio em escola de classe média alta é hype. 

Criança índia desterrada esmolando no semáforo é kitsch. 

Índio só é fofo se vem embalado para consumo.


Hoje, 19 de abril, é Dia do Índio. Data boa para lembrar qual sociedade é, de fato, composta por selvagens. 

Vamos celebrar:

Dia do Índio se tornar escravo em fazenda de cana no Mato Grosso do Sul.

Dia do Índio ser convencido que precisa dar sua cota de sacrifício pelo PAC e não questionar quando chega a nota de despejo em nome de hidrelétricas com estudo de impacto ambiental meia-boca.

Dia do Índio armar um barraco de lona na beira da estrada porque foi expulso de sua terra por um grileiro.

Dia do Índio ver seus filhos desnutridos passarem fome porque a área em que seu povo produziria alimentos foi entregue a um fazendeiro amigo do rei.

Dia do Índio ser queimado em banco de ponto de ônibus porque foi confundido com um mendigo.

Dia do Índio ser chamado de indolente.

Dia do Índio ter ignorado o direito sobre seu território porque não produz para exportação.

Dia do Índio ter negado o corpo de filhos assassinados em conflitos pela terra porque o Estado não faz seu trabalho.

Dia do Índio se tornar exposição no Zoológico da maior cidade do país como se fosse bichinho.

Dia do Índio ser retratado como praga em outdoor no Sul da Bahia por atravancar o progresso.

Dia do Índio tomar porrada na Bolívia, no Paraguai, na Colômbia, no Peru, no Equador, no Chile, na Argentina, na Venezuela porque é índio.

Dia do Índio ser motivo de medo de atriz de TV, que acha que um direito de propriedade fraudulento está acima de qualquer coisa.

Dia do Índio entender que a invasão de nossas fronteiras é iminente e, por isso, ele precisa deixar suas terras para dar lugar a fazendas.

Enfim, Dia do Índio se lembrar quem manda e quem obedece e parar com esses protestos idiotas que pipocam aqui e ali. Ou será que nós, os homens de bem, vamos precisar de outros 511 anos para catequisar e amansar esse povo?

Financiamento

[...] via selic para agiotas nacionais e internacionais tem apoio explicito do PIG

A reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) é amanhã e o chamado mercado quer mais sangue e mais juros. E, se possível, mais cortes, congelamento do salário mínimo, menos investimentos, mais restrições aos bancos públicos...

Mercado, rentistas, especuladores e cia querem porque querem tomar o comando da política econômica e esperam  contar com a cumplicidade do BC, como ocorreu no passado.

Relembrem Gustavo Franco, um dos presidentes da autoridade monetária nos governos FHC, e os 27,5% a que chegaram os juros reais na gestão dele. Agora, esperam que o BC - de preferência amanhã - eleve a taxa Selic, cedendo às suas pressões ecoadas diariamente na mídia.

Vitória após 3ª derrota é sonho de noite de outono


Assim, matam dois coelhos com uma só cajadada: liquidam com a política de desenvolvimento nacional do PT e ainda culpam o governo do ex-presidente Lula pela herança deixada para o da presidenta Dilma Rousseff.

Seria, assim, a grande vitória para quem perdeu as eleições pela 3ª vez (as presidenciais de 2002, 2006 e 2010), se não fosse um sonho de uma noite de outono... (vejam, também, "No tucanato ninguém sabe o que fazer").

Cordel Encantado

Vou lhe passar uma ideia, sem querer ser abusado. Se tiver um grande amor, vai fazer dele amostrado. É o site de um cordel, de um cordel encantado. Você insere uma imagem, diz os atores da história. E gera uma rima que ficará na memória.

Bombando na internet, com seus versos de amor, crie seu cordel, nele faça o louvor. Mostre sua paixão a todo seu seguidor. O link é compartilhado, no Facebook indexado, por e-mail enviado para mostrar seu louvor. Quer saber o endereço e ver no que dará? Vou lhe mandando o link para você acessar:

por Leonardo Attuch, IstoÉ

Dilma é para oito anos
Dilma Rousseff enganou todos nós. Achávamos que era um poste, uma marionete do presidente Lula.Uma pessoa incapaz de se segurar sozinha no cargo. E, de repente, decorridos pouco mais de 100 dias de governo, cai a nossa ficha.
Com 73% de popularidade, que devem ter ido a quase 100% depois das lágrimas públicas pelos “brasileirinhos” do Realengo, descobrimos que ela não desembarcou no Palácio do Planalto a passeio.
A cada dia que passa, fica mais claro que Dilma é um projeto político de oito anos – uma mulher que tem tudo para se reeleger em 2014 com um pé nas costas. E, se Lula quiser voltar depois, serão os tais “20 anos de poder”, com os quais sonhava Sérgio Motta, o ex-tesoureiro tucano.
Essa reflexão deve ter sido feita pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Só isso explica seu manifesto pela refundação do PSDB, em que pregou um ativismo maior das oposições e a busca de uma nova base social. Não o “povão”, que teria sido cooptado pelo PT, mas sim a nova classe média, que hoje compra apartamentos em 30 anos, adquire eletrodomésticos à vista e viaja quando quer para o Exterior.
Lamento, FHC. É mais fácil Dilma conquistar a velha classe média do que o PSDB atrair a nova. Primeiro, porque ela tem demonstrado uma compostura ímpar no cargo, com muito mais respeito às instituições democráticas do que seu antecessor. Segundo, porque tem visão estratégica.
Ela entendeu que os tablets podem provocar uma verdadeira revolução do conhecimento no País e volta da China trazendo uma fábrica de iPads na mala – além disso, pretende pressionar as operadoras telefônicas a oferecer banda larga de verdade no País. Terceiro, porque deixou claro que o Brasil de hoje tem chefe. Com Dilma, candidatos a eminências pardas e a “superministros” não terão vida longa.
Os oposicionistas que têm mandato já perceberam que não adianta remar contra a correnteza. Dois governadores tucanos, o paulista Geraldo Alckmin e o mineiro Antônio Anastasia, já frequentam a copa e a cozinha do Palácio do Planalto.
O PSD, do prefeito Gilberto Kassab, também não fará oposição a Dilma. E o senador Aécio Neves, pelo primeiro discurso que fez na tribuna, também deixou claro que não tem vocação para esse papel.
O que restou? José Serra, escrevendo artigos num jornal, e FHC, criando um blog na internet, além de experiências de laboratório com subcelebridades sendo urdidas nos bastidores.
Num país que cresce 5% ao ano e que pode retirar milhões da pobreza nos próximos anos, seria mais inteligente bater à porta do Palácio e, de forma humilde, pedir uma conversa. Em vez de se afastar de Dilma, o PSDB faria melhor se buscasse um caminho de entendimento e cooperação.

Cuba

Fidel Castro se despede do partido e se perpetua na história
Emocionante!

por Leandro Fortes

A trincheira de Jean Wyllys

O nome dele não é Bolsonaro

Jean Wyllys de Matos Santos é um sujeito tranquilo, bem humorado, que defende idéias sem alterar a voz, as mais complexas, as mais simples, baiano, enfim. Ri, como todos os baianos, da pecha da preguiça, como assim nomeiam os sulistas um sentimento que lhes é desconhecido: a ausência de angústia. Homossexual assumido, Jean cerra fileiras no pequeno e combativo PSOL, a única trincheira radical efetivamente ativa na política brasileira. E é justamente no Congresso Nacional que o deputado Jean Wyllys, eleito pelos cidadãos fluminenses, tem se movimentado numa briga dura de direitos civis, a luta contra a homofobia.

Cerca de 200 homossexuais são assassinados no Brasil, anualmente, exclusivamente por serem gays. Entre eles, muitos adolescentes.

Mas o Brasil tem pavor de discutir esse assunto, inclusive no Congresso, onde o discurso machista une sindicalistas a ruralistas, em maior ou menor grau, mas, sobretudo, tem como aliado as bancadas religiosas, unidas em uma cruzada evangélica. Os neopentecostais, como se sabe, acreditam na cura da homossexualidade, uma espécie de praga do demônio capaz de ser extirpada como a um tumor maligno. O mais incrível, no entanto, não é o medievalismo dessa posição, mas o fato de ela conseguir interditar no Parlamento não só a discussão sobre a criminalização da homofobia, mas também o direito ao aborto e a legalização das drogas. Em nome de uma religiosidade tacanha, condenam à morte milhares de brasileiros pobres e, de quebra, mobilizam em torno de si e de suas lideranças o que há de mais lamentável no esgoto da política nacional.

Jean Wyllys se nega a ser refém dessa gente e, por isso mesmo, é odiado por ela. Contra ele, costumam lembrar-lhe a participação no Big Brother Brasil, o inefável programa de massa da TV Globo, onde a debilidade humana, sobretudo a de caráter intelectual, é vendida como entretenimento. Jean venceu uma das edições do BBB, onde foi aceito por ser um homossexual discreto, credenciado, portanto, para plantar a polêmica, mas não de forma a torná-la um escândalo. Dono de um discurso política bem articulado, militante da causa gay e intelectualmente superior a seus pares, não só venceu o programa como ganhou visibilidade nacional. De repórter da Tribuna da Bahia, em Salvador, virou redator do programa Mais Você, de Ana Maria Braga, mas logo percebeu que isso não era, exatamente, uma elevação de status profissional.

Na Câmara dos Deputados, Jean Wyllys, 36 anos, baiano de Alagoinhas, tornou-se a cara da luta contra a homofobia no Brasil, justamente num momento em que se discute até a criminalização do bullying. Como se, nas escolas brasileiras, não fossem os jovens homossexuais o alvo principal das piores e mais violentas "brincadeiras" perpetradas por aprendizes de brucutus alegremente estimulados pelo senso comum. Esses mesmos brucutus que, hoje, ligam para o gabinete do deputado do PSOL para ameaçá-lo de morte.

Abaixo, a íntegra de uma carta escrita por Jean ao Jornal do Brasil, por quem foi acusado, por um colunista do JB Wiki (seja lá o que isso signifique), de "censurar cristãos". O texto é uma pequena aula de civilidade e História. Vale à pena lê-lo:

Em primeiro lugar, quero lembrar que nós vivemos em um Estado Democrático de Direito e laico. Para quem não sabe o que isso quer dizer, "Estado laico", esclareço: O Estado, além de separado da Igreja (de qualquer igreja), não tem paixão religiosa, não se pauta nem deve se pautar por dogmas religiosos nem por interpretações fundamentalistas de textos religiosos (quaisquer textos religiosos). Num Estado Laico e Democrático de Direito, a lei maior é a Constituição Federal (e não a Bíblia, ou o Corão, ou a Torá).

Logo, eu, como representante eleito deste Estado Laico e Democrático de Direito, não me pauto pelo que diz A Carta de Paulo aos Romanos, mas sim pela Carta Magna, ou seja, pelo que está na Constituição Federal. E esta deixa claro, já no Artigo 1º, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana e em seu artigo 3º coloca como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A república Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da prevalência dos Direitos Humanos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.

Sendo a defesa da Dignidade Humana um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro, ela deve ser tutelada pelo Estado e servir de limite à liberdade de expressão. Ou seja, o limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais.

Seus discursos de ódio têm servido de pano de fundo para brutais assassinatos de homossexuais, numa proporção assustadora de 200 por ano, segundo dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia e da Anistia Internacional. Incitar o ódio contra os homossexuais faz, do incitador, um cúmplice dos brutais assassinatos de gays e lésbicas, como o que ocorreu recentemente em Goiânia, em que a adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, que, segundo a mídia, foi brutalmente assassinada por parentes de sua namorada pelo fato de ser lésbica. Ou como o que ocorreu no Rio de Janeiro, em que o adolescente Alexandre Ivo, que foi enforcado, torturado e morto aos 14 anos por ser afeminado.

O PLC 122 , apesar de toda campanha para deturpá-lo junto à opinião pública, é um projeto que busca assegurar para os homossexuais os direitos à dignidade humana e à vida. O PLC 122 não atenta contra a liberdade de expressão de quem quer que seja, apenas assegura a dignidade da pessoa humana de homossexuais, o que necessariamente põe limite aos abusos de liberdade de expressão que fanáticos e fundamentalistas vêm praticando em sua cruzada contra LGBTs.

Assim como o trecho da Carta de Paulo aos Romanos que diz que o "homossexualismo é uma aberração" [sic] são os trechos da Bíblia em apologia à escravidão e à venda de pessoas (Levítico 25:44-46 – "E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas..."), e apedrejamento de mulheres adúlteras (Levítico 20:27 – "O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles...") e violência em geral (Deuteronômio 20:13:14 – "E o SENHOR, teu Deus, a dará na tua mão; e todo varão que houver nela passarás ao fio da espada, salvo as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o SENHOR, teu Deus...").

A leitura da Bíblia deve ensejar uma religiosidade sadia e tolerante, livre de fundamentalismos. Ou seja, se não pratica a escravidão e o assassinato de adúlteras como recomenda a Bíblia, então não tem por que perseguir e ofender os homossexuais só por que há nela um trecho que os fundamentalistas interpretam como aval para sua homofobia odiosa.

Não declarei guerra aos cristãos. Declarei meu amor à vida dos injustiçados e oprimidos e ao outro. Se essa postura é interpretada como declaração de guerra aos cristãos, eu já não sei mais o que é o cristianismo. O cristianismo no qual fui formado – e do qual minha mãe, irmãos e muitos amigos fazem parte – valoriza a vida humana, prega o respeito aos diferentes e se dedica à proteção dos fracos e oprimidos. "Eu vim para que TODOS tenham vida; que TODOS tenham vida plenamente", disse Jesus de Nazaré.

Não, eu não persigo cristãos. Essa é a injúria mais odiosa que se pode fazer em relação à minha atuação parlamentar. Mas os fundamentalistas e fanáticos cristãos vêm perseguindo sistematicamente os adeptos da Umbanda e do Candomblé, inclusive com invasões de terreiros e violências físicas contra lalorixás e babalorixás como denunciaram várias matérias de jornais: é o caso do ataque, por quatro integrantes de uma igreja evangélica, a um centro de Umbanda no Catete, no Rio de Janeiro; ou o de Bernadete Souza Ferreira dos Santos, Ialorixá e líder comunitária, que foi alvo de tortura, em Ilhéus, ao ser arrastada pelo cabelo e colocada em cima de um formigueiro por policiais evangélicos que pretendiam "exorcizá-la" do "demônio".

O que se tem a dizer? Ou será que a liberdade de crença é um direito só dos cristãos?

Talvez não se saiba, mas quem garantiu, na Constituição Federal, o direito à liberdade de crença foi um ateu Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Aforjá, Jorge Amado. Entretanto, fundamentalistas cristãos querem fazer uso dessa liberdade para perseguir religiões minoritárias e ateus.

Repito: eu não declarei guerra aos cristãos. Coloco-me contra o fanatismo e o fundamentalismo religioso – fanatismo que está presente inclusive na carta deixada pelo assassino das 13 crianças em Realengo, no Rio de Janeiro.

Reitero que não vou deixar que inimigos do Estado Democrático de Direito tente destruir minha imagem com injúrias como as que fazem parte da matéria enviada para o Jornal do Brasil. Trata-se de uma ação orquestrada para me impedir de contribuir para uma sociedade justa e solidária. Reitero que injúria e difamação são crimes previstos no Código Penal. Eu declaro amor à vida, ao bem de todos sem preconceito de cor, raça, sexo, idade e quaisquer outras formas de preconceito. Essa é a minha missão.

Jean Wyllys (Deputado Federal pelo PSOL Rio de Janeiro)

Cl1k4r 4p3n4s n() 4n6nc1() q63 1nt3r3ss4r

A máquina

[...] do coração
Pic
DESENCANTO

Eu faço versos como quem chora
De desalento… de desencanto…
Fecha o meu livro, se por agora 
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente…
Tristeza esparsa… remorso vão…
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre Sabor na boca.

Manuel Bandeira

Dilma é recuperável

Vocês perceberam como o tratamento da grande imprensa golpista dispensa à presidente da República? Não é muito diferente do que sofreu, durante oito anos, o presidente Lula, contra quem, hoje, ela, não tendo o que dizer, critica o dinheiro que ganha em conferências, somente porque é maior do que o recebido por FHC, que ela endeusava e a quem dizia tudo dever de sua fortuna e a falar, inclusive, daquela fazenda adquirida pelo equivalente a mil dólares, vendida depois por quatro milhões de reais.

Ela é diferente
Dilma é muito diferente de Lula, um pé rapado, nordestino, quem sabe com muito sangue negro nas veias, analfabeto que tomou o lugar de doutores como FHC e até de gente como a própria Dilma, não pelo caráter, mas por sua condição social, até étnica?

Em que divergem
Então, Dilma não é nordestina. Não tem nas veias sangue de negro. Alfabetizou-se e se formou em economia. Não deu duro como chofer de fogão. É uma das nossas, apenas transviada que ainda pode ser (esperança deles) controlada pelo Departamento de Estado, em política externa e pela plutocracia paulista, em política interna. Taí porque ela está sendo bem tratada. Enquanto, contra Lula, não tendo o que se dizer, acusa o Itamarati de haver concedido passaporte especial aos descendentes, uma bobagem, que não encerra vantagem material nenhuma (o documento custa pouco mais de 200 reais e não tem maior utilidade prática, não rende nada), como não se tratasse de praxe antiga.

Como é que você ri na internet?

Como você ri na internet? A pergunta parece não ter sentido se pensarmos na pessoa que está utilizando a rede sendo vista do lado de fora. Mas, uma vez online, o sorriso, o riso e a gargalhada pouco têm de biológico e são traduzidos em versões por escrito – e, não custa lembrar que, mesmo com vídeo, áudio, animações e links, a internet ainda é um meio primordialmente escrito. Assim, em e-mails, bate-papos por MSN, comentários em blogs, redes sociais e onde mais a conversa por escrito possa ser travada informalmente, a informação que avisa que o interlocutor está rindo ou brincando é sempre uma palavra, um emoticon ou uma sigla.

No fim do mês passado, o tradicional dicionário britânico Oxford incluiu algumas dessas siglas em seu léxico. Termos como “LOL” (acrônimo em inglês para “laughing out loud”, que quer dizer “gargalhando”), “BFF” (“melhores amigos para sempre”), “OMG” (“Oh meu Deus!”) e IMHO ( “na minha humilde opinião”) já faziam parte do vocabulário inglês até mesmo antes de a internet existir, mas foram popularizados, consagrados e oficializados naquele idioma graças à sua onipresença no diálogo por escrito.
(Cabe um parêntese aqui: o fato de o texto por escrito não permitir inflexões emocionais é um dos principais fatores do uso desse tipo de recurso e, portanto, de sua popularização. É muito fácil confundir o que está sendo escrito por alguém do outro lado da tela. Sutilezas podem passar despercebidas se vierem escritas exatamente como se fala. Um simples emoticon – aquela carinha feita com dois pontos e um parêntese, por exemplo – já agiliza bastante o lado de quem lê.)
Mas em português, ou melhor dizendo, no Brasil, essas siglas não são tão comuns. Há até quem ria escrevendo “LOL” no fim da frase. Mas eles são poucos e, em geral, vêm de gente que é bilíngue ou tem hábitos digitais mais frequentes que a maioria das pessoas.
E é aí que volto à pergunta inicial do texto: como você ri na internet? Eu rio “AHAHA”, mas há quem ria “KKKK” ou usando apenas uma abreviatura pálida para o termo “risos” (“rs”). E essas palavras não entrarão para o Aurélio ou para o Houaiss tão cedo, como já sabemos da resistência dos linguistas da língua portuguesa a esse tipo de “invencionice”.
E há quem se comunique por escrito apenas usando esse tipo de linguagem. Uma das formas mais comuns de texto escrito na internet brasileira é tida como assassinato do idioma para os puristas. Batizado de “tiopês”, esse português mal escrito surgiu de erros de digitação comuns e da agilidade exigida pela conversa por escrito – o nome veio do excesso de vezes que a palavra “tipo” é escrita e, portanto, mal digitada (virando “tiop”). Consagrada por novos humoristas como Misto Eleazar e Cersibon, esse português tosco não é utilizado por gente que não sabe escrever – mas sim como código territorial, idioma próprio, para afugentar quem é de fora, funcionando como uma enorme piada interna. Como as formas de rir na internet também o são.
por Alexandre Matias

Joel e Lú


 

 

 

 

 

 

O CORDEL ENCANTADO

A história começou
De uma linda união
Um caso que aconteceu
E causou muita emoção
Um amor que se tornou
Na mais ardente paixão
Ela se chama
E é linda como uma flor
Vive sonhando acordada
Sorrindo com todo ardor
Sem cansar de admirar
Os olhos do seu amor
Ele se chama Joel
E morre de amor por ela
Todas as horas do dia
Só passa pensando nela
Imaginando a beleza
Que tem nos olhinhos dela
A flecha do amor tocou
O coração dos pombinhos
Joel
é todo amoroso
é todo carinho
O dois juntos se parecem
Um casal dentro do ninho
O resto o tempo dirá
Construindo passo a passo
O reinado de
Vai se juntar num abraço
Com o amor de Joel
E sua vida de cangaço
Cada um faz seu romance
Deixando o amor registrado
Os seus sonhos construindo
Como o caso aqui contado
De Joel e de
Neste cordel encantado