Theodor W. Adorno disse que, após Auschwitz, seria mesmo impossível escrever poemas.
Com isto, talvez tenha tentado mostrar que depois da radicalidade do mal, mesmo nossos sentimentos haveriam de se alterar profundamente. Não é possível, afinal, ter acesso a uma dor tão disseminada sem que o mundo se mova e outras sejam suas formas. O massacre de Realengo é algo tão absurdamente cruel que é preciso que algo de substancial mude no Brasil. Se há uma homenagem a fazer às vítimas - após o silêncio a ser repartido entre todos como uma pausa para assimilar o que não pode ser compreendido - ela deve se feita nos termos de uma mudança.
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