O carteiro e o poeta

Como é a história do filme:

" Por razões políticas o poeta chileno Pablo Neruda (Philippe Noiret) se exila em uma ilha na Itália. Lá um desempregado (Massimo Troisi) quase analfabeto é contratado como carteiro extra, encarregado de cuidar da correspondência do poeta, e gradativamente entre os dois se forma uma sólida amizade, sendo que o carteiro solicita e recebe a ajuda do poeta a fim de conquistar o grande amor de sua vida. O filme foi vencedor do Oscar de melhor trilha sonora." ( Aprendendo a Aprender)

Mensagem das 10

Que os beijos nos tragam a calma. Que o afeto nos cure a alma. Que o carinho permaneça. Que a gentileza prevaleça. Que as coisas boas se multipliquem.

Polícia nega morte de testemunha que filmou crime de PMs


Depois de anunciar pela manhã que o autor das imagens que mostram policiais militares agredindo e disparando contra o servente Paulo Batista do Nascimento - em novembro de 2012 - teria sido morto em uma chacina na noite de ontem na zona sul de São Paulo, a Polícia Civil recuou e informou na tarde deste sábado que, entre os mortos, não há ninguém que tenha participado efetivamente das filmagens. De acordo com o delegado-geral Luiz Maurício Blazeck, há indícios que, entre os sete assassinados, um deles costumava dizer pelo bairro que teria feito as imagens, o que não foi confirmado.
"No levantamento do local, dos vestígios, comentava-se na localidade, por moradores de lá, que poderia, uma das vítimas, estar relacionada à pessoa que fez as imagens no caso anterior. Agora, as investigações avançaram nesse sentido. Na oitiva de pessoas ligadas às vítimas está afastada essa hipótese. Nenhuma delas estaria relacionada diretamente com essa situação ventilada. A única (hipótese) que existe é de que o local, o bar, é exatamente defronte ao local das filmagens anteriores", disse.
Na hipótese levantada pelos moradores e divulgada inicialmente pela polícia, entre as vítimas estaria a testemunha da morte do servente, que teria sido assassinado - já rendido - por policiais militares após uma perseguição, no último dia 10 de novembro, na mesma rua da chacina. A testemunha teria participado da filmagem que mostra o servente sendo agredido por policiais. Em seguida, é ouvido um disparo e a saída do carro de polícia que atendia a ocorrência. Os policiais envolvidos no caso alegaram que o corpo da vítima teria sido encontrado em uma viela. Leia mais>>>

Lucas Mendes: Aos 79 anos, em Nova York, morreu a Newsweek. Estava frágil e decadente

A capa da última edição impressa é esta foto de Manhattan em preto e branco com o prédio da revista dominando o cenário. Bons tempos.

No universo das revistas semanais, a Newsweek nunca conseguiu superar a Time em prestígio, circulação e publicidade, mas durante mais de três décadas, a partir dos anos 60, ocupou um brilhante, ameaçador e lucrativo segundo lugar. A competição melhorou a Newsweek e melhorou a Time.

Até 1961, quando foi comprada por Philip Graham por US$ 15 milhões, a revista era um cemitério de talentos. Os donos do Washington Post injetaram verba, juventude e liberdade na Newsweek, que assumiu posições liberais em direitos civis, integração racial, feminismo, drogas, rock and roll, Aids, Vietnam e o Watergate.
Time era quadrada, a Newsweek, redonda.
Como parte do grupo Washington Post, que levantou a espionagem e o acobertamento da Casa Branca no escândalo Watergate, a Newsweekmordeu o osso e não largou.
Richard Nixon foi o presidente campeão das capas, 62 vezes, só superado pelo programa espacial, com 63. Jesus Cristo encapou 21 vezes. A revista se distinguiu em coberturas perigosas, e 12 dos seus jornalistas morreram em guerras e revoluções.
A Newsweek publicou sua primeira capa sobre Aids em 1983 anunciando uma epidemia e, quando ela chegou, ricos e celebridades gays esconderam as causas de suas mortes.
Newsweek, numa de suas premiadas matérias, contou como os parentes de Rudolf Nureyev, Liberace e outros famosos mentiam sobre a causa das mortes dos ídolos, todos gays enrustidos. O movimento gay exigia que saíssem dos armários.

De onde vem tanta irritação com as mulheres independentes?


Noto que virou moda na imprensa brasileira falar mal das mulheres independentes. Qualquer um que deseje cinco minutos de fama desce o cacete no “feminismo”, entendido como a atitude auto-suficiente das mulheres em relação aos homens. No jornal que eu assino, houve na última semana dois artigos esculhambando mulheres que trabalham e não parecem interessadas em homens. Além do esforço deliberado para causar indignação - que virou praga no jornalismo brasileiro – acho que existe por trás dessas bobagens um verdadeiro sentimento reacionário. 
Muitos homens gostariam de voltar ao período em que todos os empregos e todas as prerrogativas pertenciam a eles. Muitas mulheres estão cansadas – ou assustadas com a perspectiva – de trabalhar duro pelo resto da vida, acumulando funções de mãe, dona de casa e funcionária exemplar. Em meio a eles, milhões estão inseguros sobre o seu ponto de vista ou sua situação social. Minha impressão é que começamos a viver um tempo de nostalgia, alimentado pela sensação de que a relações entre homens e mulheres nunca mais serão como antes. Tem gente morrendo de medo de ficar obsoleto. 
Não é por acaso que os textos de ataque às feministas sempre arrumam um jeito de ironizar as mulheres que “vivem sem homem”. Os autores dizem que a independência afetiva das mulheres não passa de embromação. Sugerem que todas elas gostariam de ter um macho forte e provedor que as levasse pelo braço. “É genético!”, garantem. Na falta de um homem de verdade, cercadas de moleques incapazes de assumir seu lugar histórico, as solitárias inventariam fantasias de auto-suficiência.  

Walter Decker: Algumas frases ditas “feministas” sobre nós


“Alguns homens leem a Playboy pelo mesmo motivo que leem a National Geografic,  gostam de ver lugares que sabem que nunca vão visitar.”  
“Homem é que nem pão de forma: chato, quadrado, casca-grossa, fácil de dobrar e miolo mole.”
“As mulheres não fazem os homens passarem por idiotas, a maior parte deles faz isso por si mesmo.”
“Homem é aquele que sonha ser tão bonito quanto a mãe acha que ele é; ter tanto dinheiro quanto o filho dele acha que tem; e ser tão bom de cama como ele pensa que é.”
“Todo homem tem a fantasia de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo. As mulheres deveriam gostar da ideia. Pelo menos, teriam com quem conversar depois que ele pegasse no sono.”

Frase da noite

[...] uma coisa é buscar igualdade de direitos, outra é querer superar o sexo oposto ou promover a guerra entre os sexos.

Preso no Paraguai apedeuta que sabotou CPTM

Petralha sabota trens da cptm, foge para o Paraguai e finge ser filho do governador Geraldo Alckmin é preso e confessa que Dirceu, Genoíno e Lula tinham domínio do fato.

Ouvido pela reporcagem o prevaricador geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que indiciará a verdadeira mandante do atentado terrorista, que terceiro ele, é a presidente Dilma Rousseff.

Desde logo os ínfimos e fuxlecos Barbosa, Fux, Mellos, e Gilmar Dantas mandaram avisar que condenarão os culpados por este atentado a democracia.

Fátima Bernardes é flagrada ao lado de William Bonner

Bonner e Fátima circularam juntos em shopping carioca pela 7.543 vez após união
do DB

Mino Carta: Dilma e o destino


Há situações que me causam alguma perplexidade. Durante o governo Lula o empresariado queixava-se dos juros escorchantes, com exceção dos banqueiros, está claro. De sua alegria cuidava o presidente do BC, Henrique Meirelles. Em compensação, o vice-presidente da República, o inesquecível e digníssimo José Alencar, defendia com ardor a demanda dos seus pares.
Agora o governo Dilma abaixa os juros, e todos se queixam, em perfeito uníssono. Busco uma explicação, embora me tente recorrer a um dos grandes escritores do absurdo, movido pela convicção de que somente eles seriam capazes de explicar o Brasil. Este é um país que consegue viver contradições abissais, a começar pelo seguinte fato: atravessamos no mesmo instante épocas diferentes. A modernidade tecnológica e a Idade Média política e social.
No caso dos juros, os lances mais recentes do governo Dilma revelaram outro fato bastante significativo: muitos brasileiros que se dizem empresários são, de verdade, apenas e tão somente especuladores. Contaminados pelo vírus do neoliberalismo, acertaram sua irredutível preferência pela renda no confronto com a produção, e a baixa dos juros os atinge na parte mais sensível do corpo humano, ou seja, o bolso, como disse há muito tempo o professor Delfim Netto.

Seria preciso assumir o autêntico papel do empresário e, em vez de acompanhar os movimentos das bolsas e das oligarquias financeiras, trabalhar para produzir e enfrentar a concorrência e riscos variados como, creio eu, vaticinava Adam Smith. Os próprios banqueiros perdem benesses e têm de arregaçar as mangas para voltar às tarefas da Banca di San Giorgio.

O governo Dilma dá um passo adiante em relação àquele que o precedeu.

10 anos de governos petistas no Brasil


Em primeiro de janeiro de 2013, completou 10 anos desde a posse do governo Lula, que teve continuidade na sua reeleição em 2006 e na eleição da Dilma em 2010. Dessa maneira se completa uma década de governos que buscam superar os modelos centrados no mercado, no Estado mínimo nas relações externas prioritariamente voltadas para os Estados Unidos e os países do centro do sistema.

São governos que, para superar a pesada herança econômica, social e política recebida, priorizam, ao contrário, um modelo de desenvolvimento intrinsecamente articulado com políticas sociais redistributivas, colocando a ênfase nos direitos sociais e não nos mecanismos de mercado. Buscam o resgate do Estado como indutor do crescimento econômico e garantia dos direitos sociais de todos. Colocam em prática políticas externas que dirigem seu centro para os processos de integração regional e os intercâmbios Sul-Sul e não para Tratados de Livres Comércio com os EUA.

Os resultados são evidentes. O Brasil, marcado por ser o país mais desigual do continente mais desigual do mundo, vive, pela primeira vez com a intensidade e extensão atuais, profundos processos de combate à pobreza, à miséria e à desigualdade, que já lograram transformar de maneira significativa a estrutura social do país, promovendo formas maciças de ascensão econômica e social, com acesso a direitos fundamentais, de dezenas de milhões de brasileiros.

Dotando o Estado brasileiro de capacidade de ação, estamos podendo reagir aos efeitos recessivos da mais forte crise econômica internacional das ultimas oito décadas, mantendo – mesmo se diminuído – o crescimento da economia e estendendo, mesmo em situações econômicas adversas, as políticas sociais redistributivas.

Rapper que filmou crime de PMs paulista morre em chacina


DJ filmou em novembro cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Assassinato dele e de outras cinco pessoas ocorreu depois que os criminosos desceram de três carros, gritaram “polícia”, e atiraram contra o bar onde estavam as vítimas.


São Paulo já tem sua primeira chacina este ano. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas em crime nesta sexta-feira (4), aproximadamente às 23 horas.

Entre elas, o rapper Laércio da Silva Grima, mais conhecido como Dj Lah. 

Ele era integrante do grupo Conexão do Morro e filmou, em novembro passado, cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado.

Uma outra testemunha desse crime, que não teve até o momento seu nome revelado, também morreu na chacina desta madrugada.

Cinco pessoas morreram ainda no local. De acordo com testemunhas, assim que desceram do veículo, os assassinos gritaram "polícia" e começaram a atirar. 

Quando a PM chegou, os atiradores já haviam fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido socorridas a hospitais da região.

Qual o nosso papel nessa luta da vida contra a morte?

[...] será que é de seda, de jornal, de carnê, de boleto, de cheque, de saco de pão, qual será o que deram para que possamos representar nesta terra. 

Quem sabe papel de bobo, será que é de esperto, inteligente ou papel de quem só faz papelão na vida. 

Papel de malandro quem sabe, para o político deram papel de corrupto, para o que faz mal ao semelhante deram o papel de chicote do carrasco. 

Para o traficante deram o papel de prejudicar a vida de terceiros, para o assassino deram o papel de apertador o gatilho. 

Para a moça sem juízo ou com pouco juízo deram a bolsa para virar nas esquinas da vida. 

Para a mulher honesta deram o papel de amada de UM homem só. 

Para o Juiz deram o papel da mão pesada, para o pobre ele aplica a lei na integra, já para o RICO sua mão é mole. 

Para o jogador de futebol deram o papel de alegrar a galera, para que esta não fique sem atividade mental. 

Para o alienado deram o papel de assistir a rede Globo de TV, a fim de se alienar ainda mais. 

Prá desopilar

Poemito

Frase da tarde

Ditadura militar: desvendamento e ocultação

"(...) Jogá-los em alto mar, enterrá-los em locais ermos ou queimá-los foram as opções mais comuns. Videla sustenta que a prisão não funcionaria, lembrando que os condenados por subversão no governo do general Lanusse foram libertados como heróis logo após a posse do peronista Héctor Cámpora, em maio de 1973. Sumir com os corpos era uma forma segura de matar sem ter que responder por isso, impedindo também que as pessoas soubessem o que estava acontecendo (...)".

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Suposta imagem do Samsung Galaxy S IV

do Olhar Digital
O site SamMobile, especializado na Samsung, divulgou o que pode ser a primeira imagem vazada do Samsung Galaxy S IV.

Apesar de afirmar que recebeu a imagem de alguém de dentro da empresa sul-coreana, o site ressalta que não sabe a veracidade da foto.

Se for real, o design do smarpthone será muito semelhante ao de seu antecessor Galaxy S III e o Galaxy Premier. Note que na foto não há o tradicional botão “home”.

Outros rumores circulam na mídia dizendo que o aparelho deve ser apresentado na CES 2013. Os boatos ainda sugerem que o produto terá a seguinte configuração:

- Processador  Exynos 5450 Quad-Core CPU com 2,0GHz
- Mali-T658 GPU
- 2GB de memória RAM
- Tela de 4.99” SuperAMOLED FULL HD com resolução de1080×1920
- Câmera frontal com 2 Megapixels 
- Câmera traseira com 13 Megapixels 
Android 4.2.1

Abaixo link para imagem

Quando o pig dá as cartas


Quando o *pig dá as cartas 
falta um coringa no baralho 
os ases se sentem reis 
as rainhas andam com valetes 
a sueca vira buraco 
onde cada canastrão bate 
pega o morto e sai atrás de ouros 
onde sobram copas, paus e espadas 
até perder o que era pra ganhar 
sem saber o que foi apostado. 



Quando o pig dá as cartas 
o baralho está sempre marcado 
joga-se a paixão contra a ilusão 
e quem tem as cartas na mão 
nem sempre tem a sorte 
ao seu lado e trapaceia 
por pura falta de opção.


 
Quando o pig dá as cartas 
o jogo vira trabalho 
a carta que cada um tem na manga 
é sempre aquele coringa que falta no baralho.


Tavinho Paes
*Pig está no lugar de poder

Zuenir Ventura: a violência como diversão


O Globo

A violência “lúdica”, praticada como entretenimento e esporte, está tão banalizada, tão na moda, que uma impressionante foto publicada nos últimos dias do ano passou quase despercebida. Era do lutador Cigano com um olho roxo, os lábios inchados, o rosto dilacerado, deixando o hospital e ainda pedindo “desculpa”.
Por que? Talvez porque, massacrado numa luta, foi levado ali para se tratar e não para o cemitério.
Numa outra imagem, o americano Caim enfia-lhe um soco boca adentro como se o adversário caído ao chão fosse o próprio Abel bíblico. Já me disseram para “deixar de frescura” porque essas lutas sempre existiram, não são de hoje. De fato, são do tempo em que os cristãos eram jogados na arena para leão faminto comer.
Outro dia uma senhora me desafiou: “Por que o senhor não fala mal também do automobilismo, que mata mais do que o MMA?”.
Não contestei a discutível afirmação e preferi dizer que nas corridas de automóvel o objetivo não é a violência, mesmo quando ela ocorre. Já nessas lutas, sim. Vence quem der mais cotoveladas, joelhadas e pontapés no outro, de preferência no rosto.
Outra alegação é a crescente popularidade do espetáculo, que só perde, dizem, para o futebol. Mas popular o crack também é, e cada vez mais.
Recebi uma carta-queixa da qual publico um trechinho sem comentário, porque ainda não a digeri: “Eu já gosto muito do senhor e acho que vai gostar de mim quando eu começar a falar. Só não consigo entender essa diferença de tratamento entre eu (sic) e Alice. É porque sou Flamengo? Mas, vô, alguém tem que ser amigão do meu pai! Ele merece um ombro amigo para chorar as derrotas do Mengão. Eu vou fazer três meses, e escuto as pessoas dizerem que sou um meninão, um príncipe, uma gracinha, que tenho cara de homenzinho, enfim, faço um sucesso danado, menos pro senhor. E aí, vô, não dá para escrever algumas palavras bonitas sobre mim? Eric”.
Um dos espaços mais concorridos nessa virada do ano — competindo com as congêneres do Vidigal e da Rocinha — foi a recém-inaugurada “Laje do Moreno”. Como atração, além da vista, as delícias da chef Carlúcia.
Ao contrário do que se especula, não haverá shopping subterrâneo na Praça N. S. da Paz. Quem garante é o governador, que informa nunca ter pensado nisso.
Que bom! Espero que meu próximo desmentido seja: “Ao contrário do que se especula, não haverá acesso ao metrô na Praça N.S. da Paz, que será preservada em benefício dos bebês, dos idosos e do meio ambiente. Quem garante é o governador...”

Artigo semanal de Leonardo Boff


Em meados de janeiro de 2011 publiquei um artigo sobre a necessidade da responsabilidade socioambiental por parte do poder público como já existe  a responsabilidade fiscal, que funciona relativamente bem. Era em função do “tsunami” que se abateu sobre as cidades serranas de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis com cerca de 900 mortos e mais de 25 mil desabrigados: gente que perdeu familiares, as casas e pertences.

Passados dois anos, somente agora começou-se a construir algumas casas. Com indignação o digo: houve irresponsabilidade e desumanidade do poder público em vários níveis. Como se trata de gente do povo, a maioria pobre, socialmente não contam. Seu sofrimento não é sentido e respeitado. Ouvi de políticos a justificativa: “os pobres sabem se defender como sempre, eles se viram, é só esperar.”

Contra esse crime de lesa-humanidade e de total falta de sentido de solidariedade,precisamos nos indignar e protestar. E dá vontade de realizar o que um dia o bispo de 84 anos, muito doente, pastor, profeta e poeta, ameaçado de morte, em São Felix do Araguaia MT sugeriu: deveríamos  reunir crianças, poetas e loucos (pois esses Deus ouve) para amaldiçoar os responsáveis pela perpetuação da desgraça das vítimas.

Nestes inícios de janeiro do corrente ano assistimos outro “tsunami” em Xerém, no município de Caxias, logo no início da estrada que sobre para Petrópolis. A cabeça dágua ocorrida no topo do morro, inundou o pequeno rio, criou uma onda de água, pedra, troncos e lama que arrasou casas, ceifou vidas e deixou centenas de desabrigados. Algo semelhante ocorreu em Angra dos Reis, e em menor escala em Petrópolis.

Presidente Dilma receberá hoje o governador da Bahia



Foto
GOVERNADOR DA BAHIA, JAQUES WAGNER
Em férias na Baía de Todos os Santos, onde passou o réveillon, a presidenta Dilma Rousseff receberá hoje (5), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) e a primeira-dama do estado, Fátima Mendonça, para um jantar. 
A ocasião será informal, trata-se apenas de um “bate-papo” entre velhos amigos, segundo relatou o próprio governador ao jornal A Tarde
Dilma tem se dedicado ao descanso à leitura dos vários livros que trouxe na bagagem, e ao banho de mar. 
Ainda segundo o jornal, Fontes próximas ao governador informam que, entre os assuntos que poderão ser tratados por Wagner e Dilma, estão a questão da divisão dos royalties do petróleo, cuja lei recebeu vetos parciais da presidente, a reforma tributária e a sucessão presidencial, já que Wagner é apontado como provável coordenador da campanha pela reeleição de Dilma no Nordeste.

Seja pé-duro ou puro-sangue, se dá coice e relincha, é um cavalo ou uma égua


Estudante nos melhores colégios do Rio de Janeiro, morador no front side de Ipanema e bem endereçado também em Nova York, Nelsinho, como é chamado, Motta é um sujeito educado. Ou pensava-se que era. Deveria ser um democrata. Há dúvidas, infelizmente, quanto a isso também. Pesquisa e apura antes de escrever o que bem deseja. No caso presente, não o fez.
Sem, aparentemente, saber ao certo do que se trata www.brasil247.com.br, ele estabeleceu em texto recente, exercitando-se como analista político, que os leitores que enviam milhares de comentários minuto a minuto, vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana para o jornal eletrônico são as "mesmas pessoas, escondidas sob nomes diferentes". Pessoas, que dão "coices" e produzem "relinchos". Membros de uma "mesma seita".
O propósito de Nelsinho, no artigo para o Estadão, era prestar solidariedade a Ferreira Gullar, pelos comentários enviados ao 247 em razão do mais recente artigo dele no jornal Folha de S. Paulo, no qual criticava o ex-presidente Lula.
Pelo poeta, Nelsinho mostrou-se muito mais um cômico de nariz redondo e vermelho, não fosse o preconceito de classe e o contrabando ideológico embutidos, a sério, em sua posição. Mais do que para rir, o texto aquele é para lamentar.

Mulher


NEM toda mulher é "normal".
Nem toda mulher tem marido, nem toda mulher é casada.
Nem toda mulher tem filho.
Nem toda mulher cuida bem de sua cria.
Nem toda mulher é ruim.
Nem toda mulher tem condições para criar sua prole.
Nem toda mulher é bandida.
Nem toda mulher é largada.
Nem toda mulher é bondosa com companheiro e filhos.
Nem toda mulher tem coragem de torturar uma criança.
Nem toda mulher é cafetina.
Tirando as poucas desvairadas, as mulheres são meigas, carinhosas, bondosas, amigas e cuidam do macho dependente da sua força descomunal de seu trabalho com muita competência e amor.
Viva as mulheres de boa vontade!

Os brutos também amam, mas soldado poeta pode ser ...



Ao que tudo indica o Comando do 18º Batalhão da Polícia Militar de Contagem não é afeto à poesia, nem adepto do bordão “os brutos também amam” (ou são sensíveis) e vai punir o soldado que, empregando criatividade e ousadia, redigiu um BO em forma de versos rimados.
Bueno, poesia é cultura. E um pouco de cultura no meio das atividades burocráticas não traz nenhum prejuízo à humanidade, só algum bem.
Confira clicando aqui

Uma boa verdade para começar 2013


Ao dar posse a José Genoíno, o Congresso lembrou aos brasileiros que a Constituição está em vigor. A decisão se baseia no artigo 55, aquele que define que cabe exclusivamente a Câmara cassar o mandato de deputados, por maioria simples e voto secreto. (O mesmo artigo define regras idênticas para o caso de senadores).
O julgamento do mensalão encerrou-se com uma frase muito repetida por ministros. Eles diziam que a Constituição é aquilo que o “Supremo diz que ela é.” Essa definição de caráter absoluto resume uma visão de que o Supremo é um poder acima dos demais, afirmação que contraria o pensamento de OIiver Holmes, o juiz da Suprema Corte americana que disse, em 1905, que a “lei é aquilo que o tribunal diz que ela é.”
Holmes fez essa afirmação numa situação específica, quando uma maioria conservadora na Suprema Corte conseguiu impedir leis que limitassem a jornada de trabalho a um máximo de 60 horas. Em minoria, Holmes lembrou que embora a Constituição americana não atribuísse  ao governo a função de definir a jornada de trabalho, ela aceitava que o Estado tinha o dever de proteger a saúde da população – e que a jornada era uma forma de se fazer isso.
Mas em várias oportunidades Holmes deixou claro que não cabia ao tribunal “fazer” a Justiça como bem a entendesse. Conforme explicam estudiosos de sua obra, Holmes gostava de explicar aos jovens advogados que um tribunal apenas “aplica” a lei.
É um raciocínio coerente, quando se trata de um artigo como o 55, escrito, votado e aprovado por ampla maioria de constituintes, em 1988. Não cabe, sequer, levantar artigos de leis infraconstitucionais, como dizem os juristas, porque a Constituição se superpõe a eles, como eu aprendi num curso chamado ginásio, obrigatório para adolescentes de minha geração.

Uma aula sobre "vergonha"


de Raí para a Daura e para o Ledour
Vergonha, no sentido político, é respeitar a vontade de 92.000 eleitores, que escolheram seu nome para representa-los no Congresso, e defender na tribuna da Câmara, os anseios da população do Estado de São Paulo;
Vergonha, é encarar e defender a Constituição que ele, José Genoíno, ajudou a escrever, respeitando os direitos de cada Poder;
Vergonha, é não aceitar que 11 togados, comprometidos somente com a direita e com uma imprensa golpista e uma oposição raivosa, possa rasgar impunemente a Carta Magna da nossa República.
O José Genoíno, tem tanta vergonha na cara, que consegue encarar de fronte erguida, os seus adversários políticos, ao contrário de alguns comentaristas que escondem-se atrás de pseudônimos e abusam da liberdade de imprensa, para extravasar suas frustrações políticas.
Sempre ficamos mais experientes, após perdermos algumas batalhas, na guerra diária da vida.
Comentário no Blog do Nassiff

Empresas tem 240 bi para investir, mas temem crise internacional

Uma pesquisa divulgada ontem pelo IBGE indica que a produção industrial no Brasil deve fechar o ano com o pior resultado desde a recessão de 2009. E não é por falta de dinheiro para investir. 

Segundo estudo da Consultoria Economática, as 221 maiores companhias do país com ações negociadas na bolsa de valores dispõem, juntas, de R$ 240 bilhões. 

Mas a maioria prefere manter o dinheiro em caixa a tocar novos projetos. 

Alega incertezas no cenário internacional. 

Madalena: Centro de Estudos de Imagem

Mensagem do dia


Poesia do dia


Um Sentimento verdadeiro não morre.
Por decepcionado que fique, por machucado que seja
Pode até esfriar
Ou adormecer
Mas tal como o vento, jamais deixa de soprar:
Um Amor de verdade retém em si a própria essência do Tempo e do Universo
É imortal, é Infinito
É Eterno...

Clipping do Briguilino