Polícia nega morte de testemunha que filmou crime de PMs


Depois de anunciar pela manhã que o autor das imagens que mostram policiais militares agredindo e disparando contra o servente Paulo Batista do Nascimento - em novembro de 2012 - teria sido morto em uma chacina na noite de ontem na zona sul de São Paulo, a Polícia Civil recuou e informou na tarde deste sábado que, entre os mortos, não há ninguém que tenha participado efetivamente das filmagens. De acordo com o delegado-geral Luiz Maurício Blazeck, há indícios que, entre os sete assassinados, um deles costumava dizer pelo bairro que teria feito as imagens, o que não foi confirmado.
"No levantamento do local, dos vestígios, comentava-se na localidade, por moradores de lá, que poderia, uma das vítimas, estar relacionada à pessoa que fez as imagens no caso anterior. Agora, as investigações avançaram nesse sentido. Na oitiva de pessoas ligadas às vítimas está afastada essa hipótese. Nenhuma delas estaria relacionada diretamente com essa situação ventilada. A única (hipótese) que existe é de que o local, o bar, é exatamente defronte ao local das filmagens anteriores", disse.
Na hipótese levantada pelos moradores e divulgada inicialmente pela polícia, entre as vítimas estaria a testemunha da morte do servente, que teria sido assassinado - já rendido - por policiais militares após uma perseguição, no último dia 10 de novembro, na mesma rua da chacina. A testemunha teria participado da filmagem que mostra o servente sendo agredido por policiais. Em seguida, é ouvido um disparo e a saída do carro de polícia que atendia a ocorrência. Os policiais envolvidos no caso alegaram que o corpo da vítima teria sido encontrado em uma viela. Leia mais>>>

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