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Oposição quer derrubar o Prouni

Enquanto na campanha o candidato  [José Serra] promete expandir o PROUNI, o DEM [partido do vice, Índio da Costa] tenta derrubar o programa no STF. 

Demétrio Weber

O GLOBO: O candidato Serra critica o MEC por falhas na organização do Enem, que foi adiado em 2009, após o roubo de provas…

FERNANDO HADDAD: Para mim, parece uma afirmação oportunista se valer de um crime que foi devidamente apurado, cujos responsáveis estão sendo processados e podem pegar até 14 anos de prisão
Serra fala em reformular o Enem.
HADDAD: Eu não consigo entender o que significaria acabar com o novo Enem, reformulá-lo, uma vez que ele foi pactuado com 59 universidades federais e 38 institutos federais.

Serra falou em reformular e não acabar com o exame.
HADDAD: O Enem só ganhou a importância que ganhou a partir do ProUni.
As inscrições quadruplicaram a partir do momento em que o Enem foi entendido como porta de entrada nas instituições que participam do ProUni.
A partir de 2004?
HADDAD: Sim. Desde então, o ProUni vem sendo combatido no STF pela oposição.
Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta pelo DEM para que o Supremo declare a inconstitucionalidade da lei que criou o programa.
A ação no Supremo é contra todo o programa ou só contra a reserva de vagas por critério racial? 
HADDAD: Ela mira todo o programa. Se for aceita, o ProUni ficará reduzido a 15%, porque as entidades sem fins lucrativos ou filantrópicas, que representam 85% das matrículas, ficariam desoneradas de oferecer a contrapartida pelas isenções constitucionais de que gozam.

Mas o candidato Serra fala em manter o ProUni.
HADDAD: Ele fala (em manter o ProUni), mas o partido do vice dele não retirou a ação até hoje. A esta altura, seis anos depois, há uma contradição entre o que é feito no Judiciário e o que é proposto no Executivo [campanha de Serra]. Uma contradição que poderia ser resolvida se o DEM fizesse um gesto, encaminhando ao Supremo uma ponderação de que não considera o ProUni inconstitucional.
Isso é possível?
HADDAD: A qualquer momento. Essa contradição poderia ser resolvida com uma petição, reconhecendo o erro que quase pôs abaixo o programa. Porque bastava uma liminar, e eles pediram uma liminar. Se essa liminar fosse concedida, teríamos 700 mil universitários a menos no país hoje.

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A direita brasileira raspou o fundo do tacho e chegou à seguinte conclusão: 
Marina é o último cartucho de Serra. 
Todas as pesquisas divulgadas até a 6º feira convergem para um ponto de equilíbrio sedimentado: 
Dilma tem 50% das intenções de votos (oscilou apenas um ponto depois de toda fuzilaria das últimas duas semanas). 
Serra patina em torno de 25%. 
Parece difícil ir além por suas próprias ‘qualidades’. Depois de tudo o que tentou, a boa vontade estatística, leia-se, o versátil Ibope do transformista Carlos Montenegro, lhe deu uma oscilação de amigo do peito de 3 mais pontos. 
Anima a militancia da página 2 da Folha, mas é insuficiente. 
Para levar a eleição ao 2º turno, resta ao conservadorismo nativo pintar-se de verde e bombar Marina Silva pelo ar, por terra e por mar, 24 horas por dia nos próximos oito dias. 
O mutirão já começou. 
Faz parte desse tour de force, por exemplo, a retardatária adesão do neoecologista Pedro Simon à candidatura do PV, nesta 6º feira. 
O movimento ambientalista brasileiro encontra-se diante de uma encruzilhada histórica: 
Tem oito dias para decidir se integra o campo de forças que lutam pela transformação do Brasil numa sociedade mais justa e sustentável, ou, ao contrário, como lamentavelmente sugere o comportamento de alguns de seus porta-vozes e lideranças lambuzadas com a atenção da mídia, se assume a condição subserviente de pé-de-palanque da direita e da extrema direita unidas no interior da coalizão demotucana. 
Chico Mendes por certo não hesitaria em escolher seu lado se na reta final de uma disputa política, como agora, tivesse objetivamente duas opções de poder: 
Um governo amarrado em torno dos compromissos históricos de Dilma e Lula ou um Brasil submetido ao comando da alarmante dupla Serra e Índio da Costa. 
Resta saber qual será a escolha de Marina Silva. 
A ver.

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Charge

Eleitor jovem é a nova aposta para vencer as eleições
Serra: E dizer que é você que pode me salvar.
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Serra e Lula juntos pelo fim do DEM

Lula declarou em Santa Catarina que é preciso“extirpar o DEM” da política nacional. Não gosto dessas metáforas que apontam para a liquidação do adversário. Melhor do que “extirpar” é derrotar. Mas, vá lá, o palanque e a campanha não são o lugar nem a hora da moderação.
Impossível negar o fato de que Lula escolheu o Estado certo para lançar a campanha contra o DEM. Santa Catarina é a terra de Bornhausen – o sujeito que queria “acabar com essa raça” - ele se referia aos petistas -. Parece que o PT é que vai acabar com a raça dos demos.
O curioso é que, nesse ponto, Serra e Lula estão irmanados.
Lula quer a derrota acachapante de seus adversários. Tem a oferecer ao eleitor a singela comparação: o que fizeram os demos no poder - nos tempos de FHC - e o que fizeram Lula e o PT. A comparação provoca uma surra eleitoral que beira a covardia.
Serra também ajuda. A campanha errante, sem discurso – que apela ora para a falsidade - tentou pegar carona na popularidade de Lula, fingindo que não era oposição -, ora para o golpismo - quando foi aos militares pregar contra Lula e o PT – é também uma forma de colaborar para a extinção do DEM.
Graças a Serra e Lula – irmanados na campanha – o DEM corre o risco de ver extintas as carreiras de Heráclito Fortes (PI), Marco Maciel (PE), Cesar Maia. Todos eles correm risco de não se eleger. Agripino Maia (RN), que parecia ter uma reeleição tranquila, agora já tem Vilma (do PSB) em seus calcanhares. E Kassab fala em abandonar o partido e ir para o PMDB.
Para completar, Serra brindou os eleitores com a brilhante reflexão sobre o papel dos vices. Quem me envia o texto é o Mirabeau Leal:
José Serra deve ter perdido hoje até o voto do seu vice.  Em palestra na Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília, contou ter feito uma emenda para não ter vice, que considera “uma coisa que vem do passado”.
O tucano não devia se preocupar muito com isso pela irrelevância do seu vice, mas com sua “sutileza” e desprezo aos aliados atingiu diretamente seu companheiro de chapa e também ao DEM, responsável pela indicação.
“O vice hoje é para composição política. Muitas vezes soma ao contrário”, afirmou Serra, certamente querendo jogar nas costas do Da Costa a culpa pela seu inexorável despencar.
Coitado do Da Costa, nem bem pôs as asinhas de fora e já foi atingido  por flecha amiga. Muy amiga.

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TSE nega recurso da 'Veja' contra o PT


O Tribunal Superior Eleitoral negou por unanimidade, o recurso da revista (in)Veja que tentava revogar direito de resposta concedido ao PT pelo TSE segunda-feira (2). 


Os ministros consideraram que a revista extrapolou o limite da informação quando publicou reportagem com o vice-candidato à Presidência pelo PSDB, Índio da Costa, que afirmou que o partido tem ligações com as Forças Armadas e Revolucionárias da Colômbia e atividades ilícitas. 


O tribunal não aceitou os argumentos da Veja, explicando que exerceu o direito de publicar informações de interesse da sociedade. 


Com esta decisão, o PT tem direito de resposta com texto de tamanho proporcional ao conteúdo da matéria publicada na revista.


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Candidatos nos Estados escondem Serra

Ana Paula Scinocca/ BRASÍLIA Julia Duailibi  – O Estado de S.Paulo

No momento em que tucanos reclamam da ausência de material para militância em regiões do País e aliados pedem mais mobilização nas ruas, a campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, encontra dificuldades em alguns palanques estaduais.
Os cenários tidos como mais críticos hoje são Rio Grande do Norte e Amazonas. No primeiro Estado, a coligação de Serra tem como candidata ao governo a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
O nome do tucano sequer aparece nas propagandas da candidata, decisão tomada por orientação do marqueteiro. A ordem é evitar que a candidata seja vista como anti-lulista.
Por conta da tentativa de “esconder” o candidato do PSDB, tucanos sequer têm conseguido montar agenda para que o presidenciável no Estado. “Ninguém consegue levar o Serra lá”, confidenciou um líder tucano.
No Amazonas, a situação é um pouco diferente. Serra não está totalmente “escondido”, mas também não aparece por lá. A tradição não é boa para o PSDB no Estado. Lá foi o local onde o então candidato tucano à Presidência em 2006, Geraldo Alckmin, teve o pior desempenho.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, candidato à reeleição, disse que já convidou o presidenciável “inúmeras vezes para ir ao Estado”.
“Ele tem espaço lá e precisa ir”, anotou Arthur Virgílio, que colou sua campanha à reeleição no candidato a governador Alfredo Nascimento (PR), que dará palanque à adversária de Serra, Dilma Rousseff (PT).
Em Pernambuco, o PSDB local não tem se entendido com o candidato a governador, Jarbas Vasconcellos (PMDB), que dará palanque a Serra. Tucanos aderiram à coligação em torno da reeleição de Eduardo Campos (PSB), da base de Dilma.
Dos 17 prefeitos do PSDB no Estado, apenas três continuaram na campanha de Jarbas. O resto migrou para Campos, que é amigo do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O governador e Guerra têm boa relação desde a época em que o presidente tucano era do PSB.
No Paraná, a saída de cena do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), inicialmente escolhido como vice e depois substituído por Índio da Costa (DEM-RJ), criou um problema. Serra tem agenda no Estado, mas sem a presença de Dias, que não acompanha Serra porque seu irmão, Osmar Dias (PDT), disputa o governo. COLABOROU ÂNGELA LACERDA

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Apedrejamento

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Cadê o Índio

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TSE concede ao PT direito de resposta na Veja

por Nilson Fernandes Do Terra
Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou procedente, nesta segunda-feira, o pedido de resposta do PT contra a revista Veja, por conta de reportagem sobre as declarações do candidato tucano à vice-presidência da República pela coligação liderada pelo PSDB, Indio da Costa (DEM-RJ). 
Em entrevista a um site do PSDB, o vice na chapa de José Serra associou o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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Índio, os ataques e a direita que baba

Por Rodrigo Vianna
O TSE condenou um site tucano a ceder espaço a Dilma, comodireito de resposta, por causa dos ataques de Índio da Costa, o vice de Serra. É uma pequena derrota jurídica para os tucanos. Mas a oposição está pouco se lixando para o site e o direito de resposta. Os ataques ganharam a mídia, criaram um clima de conflagração, tirando o consórcio demo-tucano da defensiva.
Dois dias atrás, escrevi aqui que a tática terrorista do consórcio PSDB-DEM não era movida por “desespero”. Não se trata de nada improvisado, nem de verborragia mal calculada por parte de um vice com cara de almofadinha e nome de ìndio. Não. É algo deliberado. É o desdobramento lógico da primeira fase de campanha – em que se espalharam pela internet e-mails com acusações de “terrorista” contra Dilma e se estamparam fichas falsas em primeira páginas de jornais decadentes.
Ninguém podia acreditar na história de que Índio fora aconselhado a “submergir” depois dos primeiros ataques. Tudo teatro. Tanto que ele voltou à tona (ou à lama, seria melhor dizer), agora tentando associar Dilma ao Comando Vermelho (faltou citar Al-Qaeda, ETA e Hamas; mas ele ainda chega lá).
Serra ganha eleição com esse discurso? Provavelmente, não. Mas dá o toque de reunir para a tropa. Consolida o eleitorado de direita, anti-petista. E joga tudo na possibilidade de, na reta final, gerar um escândalo (com apoio da mídia amiga, Globo sobretudo) que lhe dê sobrevida e garanta um segundo turno.

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Amarildo - Charge

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Charge de Pelicano

fonte blog de Esmael Morais
http://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2010/07/charge200710.jpg
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Eu avisei que era o Serra e não o Índio

Pois é, na questão das acusações estapafúrdias ao PT, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra (PSDB-DEM-PPS), retratou-se. Fez porque se há justiça no Brasil, ele seria condenado pelas declarações (leia mais).
Já Serra faz de conta que não leu as declarações do seu vice e diz que o PT tem relações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs). Não tem e Serra sabe disso, mas faz um jogo de palavras para escapar do mesmo crime pelo qual seu vice é passível de condenação.
E Serra sabe, pelo menos desde 2002, quando usou as mesmas acusações de vinculação do PT às FARCs na campanha para a eleição daquele ano, que perdeu para o presidente Lula. Agora, ele usa da ambigüidade para manter a acusação ressuscitada agora por seu vice.

Acusação revela como se comportaria se ganhasse eleição

Para um candidato a presidente esse comportamento revela como se comportaria no cargo caso fosse eleito. Para desviar o assunto já que seu vice se retratou publicamente, ele volta a falar do caso Eduardo Jorge - o EJ, vice-presidente executivo do PSDB nacional - um factóide da mídia para favorecer a candidatura presidencial tucana.

Quem expôs o sigilo de Eduardo Jorge foi a imprensa. Foram os dois jornais que tiveram acesso aos dados sob segredo no Fisco - o Correio Braziliense e a Folha de S.Paulo. O Correio noticiou que EJ estava sendo investigado num procedimento legal e normal da Receita Federal; a Folha escrachou os dados de sua declaração de bens e renda. Então, cabe a esses jornais e ao Ministério Público Federal (MPF) explicar como vazaram as informações sigilosas e não ao governo ou ao PT.
Muito menos a campanha de Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, do governo, do PT e dos partidos aliados. O PT - e da mesma forma, a campanha de Dilma, seus integrantes - não tem nada a ver com essa questão da violação de sigilo de EJ. Não há nada, nenhum indício, prova ou acusação contra o PT. Não há nome ou fato algum que ligue o partido a isso. 
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PSB entrega propostas do partido a Dilma

Em evento em que recebeu as propostas de governo do PSB, a candidata Dilma (PT) condenou as afirmações do adversário Serra (PSDB) de que o PT tem ligação com as Farc [Forças Armadas Revolucionárias Colombianas].
“Jamais esperei que meu adversário, diante das adversidades, recorresse a esse tipo de acusação. Acho impensado que a eleição desça a esse nível de discussão”, ressaltou Dilma.
Em Belo Horizonte, Serra endossou o discurso do candidato a vice-presidente, Indio da Costa (DEM).
“A ligação do PT é com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas. Mas isso todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. Apenas isso. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico”, disse Serra.
Durante o discurso feito aos militantes do PSB, Dilma também cutucou os adversários ao dizer que eles não fizeram pelo país quando estiveram no governo.
“Ao contrário dos nossos adversários que quando estiveram no governo fizeram menos, o interessante é que podia mais, não somos daqueles que prometem e não fazem”, ressaltou Dilma.
Sem contar com a presença de Ciro Gomes, que chegou a ser pré-candidato à presidência, Dilma enviou recados de conciliação.
“Eu respeito o Ciro. O Ciro é um companheiro de jornada. E quem tem o mesmo rumo tem a mesma jornada. Tenho certeza que vou contar com a militância do PSB”.
Dilma falou ainda da estratégia de campanha nos estados em que terá mais de um palanque.
"A orientação é de eu ir em todos palanques dos candidatos da base que nos apóia".

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Indio na pré-História

As declarações de Indio da Costa, procurando estabelecer vínculos entre as FARC, o narcotráfico e a campanha de Dilma Rousseff são um escândalo — mas é preciso reconhecer que guardam coerência com sua legenda.
Herdeiro do PFL da ditadura militar o DEM possui políticos respeitáveis em seus quadros. Seria errado e injusto generalizar.
Mas embora tenha até mudado de nome o partido dá mostras seguidas de que jamais acertou as contas com seu passado sob o regime dos generais. Isso ficou claro num episódio constrangedor, quando Dilma Rousseff foi ao Congresso falar sobre uma crise na Receita Federal e o senador Agripino Maia disse que ela havia aprendido a mentir quando era torturada pela repressão política. Em um minuto, foi um passado de décadas que retornou ao presente. Chocante.
Um dos traços típicos daquele regime era fazer acusações sem prova. Compreende-se. Num tempo em que a Justiça chegava a cumprir funções decorativas, quem estava no exerício do poder podia exercitar a violência conforme suas conveniencias e interesses, sem razão para perder tempo com formalidades legais, não é mesmo?
As declarações de Indio da Costa pertencem a essa família. Qualquer cidadão que tenha se dado ao trabalho de estudar nossa vida pública na última década sabe que não é preciso ter muito trabalho para encontrar erros, desvios e contradições no PT e no governo Lula. É possível encontrar erros no mes passado, na semana passada, no minuto passado.
Mas Índio da Costa preferiu a mentira, a denuncia sem prova, o mau serviço de um tipo ruim de jornalismo que acusa e depois não consegue se sustentar. O esforço para vincular o PT às FARC e ao narcotráfico É um mau começo para quem acaba de entrar na campanha.

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Índio da Costa, um boneco sem ventríloquo

A esta altura do campeonato, é ridículo falar em boneco de ventríloquo, poste ou outras grosserias para uma candidata com 40% do eleitorado. É hora de deixar de lado todas essas bobagens e fazer críticas sérias ao seu programa de governo.
Mas quando a crítica parte do Índio Quem é demais. E quando se sabe que o Índio Quem é candidato a vice presidente em uma das chapas com chance de vitória, é que se constata: falta muito para se ter uma política séria neste país.
A entrevista de Índio Quem ao Estadão comprova a máxima: não existe limite para o ridículo. Aliás, a maior prova da desorganização da campanha de Serra é ter permitido ao seu vice dar entrevistas da sua cabeça. Tornou-se um personagem mais improvável do que um boneco sem ventríloquo.
Do Estadão
Christiane Samarco / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Escolhido para compor a chapa presidencial com o tucano José Serra, o deputado Antonio Pedro de Siqueira Índio da Costa (DEM-RJ), 39 anos, quer se apresentar ao eleitor do Rio como fiador de uma promessa do candidato: com Serra na Presidência, não haverá "nenhum tipo de risco de arrebentar as finanças" dos Estados e municípios que dependem dos royalties do petróleo.

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