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Jarbas Vasconcelos posar de Inocente?


Geraldo Magela: <p>Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. À bancada, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado</p>
Pra cima de mim, muá?
Vai se juntar com tua turma Psdb, Dem, Pps e companhia que elegeu Eduardo Cunha presidente da Câmara Federal em primeiro turno. Imagina mesmo que engana alguém com esse discurso moralista e falso? 
Hipócrita!

Interna

Triste ver uma pessoa chegar a este estágio que o senhor Jarbas Vasconcelos (Pmdb/PE) chegou. Coitado, sofrendo de Anorexia política e mal de Aézhaimer, lê:




 “Qualquer solução, seja por renúncia ou por impeachment, vai dar em Michel Temer. A situação é grave. Será necessário compor um governo de coalizão. E Temer precisará cercar-se do que há de melhor nos partidos, inclusive no PT. Penso que o PT tem de ser convidado formalmente a integrar o governo.”
Ah coitado!!!

Alerta e ameaça

Em artigo publicado ontem na “Folha de S. Paulo”, o vice-presidente Michel Temer surpreendeu, pela contundência de conceitos. Escreveu que podem desligar-se do PMDB, que ele continuará presidindo, quantos líderes se colocarem contra as determinações da convenção nacional. Para ele, melhor o partido ser menor,  mas unido, do que grande e desunido.

Seria esse o primeiro passo para uma depuração no PMDB?...
O enquadramento de todos em torno do governo Dilma Rousseff?...
A exigência de fidelidade integral, mesmo quando parece ainda muito distante a reforma política?...

O recado Michel Temer mandou, seja para os paulistas que seguem a orientação de Orestes Quércia, os pernambucanos liderados por Jarbas Vasconcelos ou os catarinenses formados em torno de Luiz Henrique. A ressalva é de que essa diretriz vale daqui por diante, 

por Carlos Chagas
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Renegados

Lembro que, na ditadura militar, um de seus líderes dizia, a propósito de um renegado que perdera a eleição, que se podia até aceitar um traidor, desde que vitorioso, derrotado jamais. É o que me ocorre quando vejo e leio de Fernando Gabeira, aquele guerrilheiro de esquerda que se tornou ídolo da direita nacional e não tem possibilidade de chegar a 20% do eleitorado de seu Estado. E a iminente derrota de César Maia, outro que tem mudado mais de partido que de camisa, e sempre no rumo do conservadorismo.

O mesmo está ocorrendo em Pernambuco, em que Jarbas Vasconcelos terá derrota humilhante para o governo, devendo receber no máximo dez por cento do eleitorado do Estado. Voltará ao Senado Federal para falar em nome de quem? De Serra? De outros derrotados?

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Em Pernambuco, ‘onda Lula’ ganha ares de ‘tsunami’

Em nenhum outro pedaço do mapa brasileiro a influência de Lula na eleição é mais evidente do que em Pernambuco.

No Estado natal do presidente, a oposição come o pão que o Tinhoso amassou. Ali, os rivais de Lula flertam, por assim dizer, com a extinção.

Candidato ao quarto mandato de senador, Marco Maciel (DEM) fora à disputa com o semblante de favorito.

Em comício, Lula o desancou. Chamou-o de “senador do Império”. Disse que, como vice de FHC, não enviara a Pernambuco um mísero centavo.

Maciel exibiu uma lista de obras que traziam suas digitais. Da tribuna do Senado, reagiu a Lula com a moderação que lhe é própria.

Pois bem. O morubixaba da tribo ‘demo’, que já caía nas pesquisas, foi ao desfiladeiro. Chega à reta final com cara de vencido. Ultrapassou-o Armando Monteiro (PTB).

À frente dos dois, o ex-ministro Humberto Costa (PT), recém-abolvido no escândalo dos Vampiros, deve beliscar a primeira vaga de senador.

Raul Jungmann (PPS), que entrara na briga pelo Senado numa vaga que seria do PSDB, escorrega nas sondagens eleitorais para a casa de um dígito.

Candidato à reeleição, o governador Eduardo Campos (PSB), hoje um dos políticos mais chegados a Lula, surfa acima dos 70%.

Campos deve se impor sobre Jarbas Vasconcelos (PMDB) no primeiro turno, com uma das maiores votações proporcionais do país.

Em conversa com o repórter, um dos líderes do bloco pernambucano anti-Lula fez piada da própria desgraça:

“Aqui em Pernambuco, do jeito que a coisa caminha, a oposição terá de recorrer ao Ibama contra a ameaça de extermínio”.

Em meio ao cenário de terra arrasada, Jarbas dispõe de um lenitivo. Seu mandato de senador vai até 2014. Eleita, Dilma Rousseff terá de aturá-lo em Brasília.


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DataFolha nas eleições para governador e senador

O governador pernambucano Eduardo Campos, candidato à reeleição, abriu ainda mais vantagem sobre o senador dissidente do PMDB, Jarbas Vasconcelos. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta 72% das intenções de voto para Campos (PSB) contra apenas 15% para Jarbas. No Rio Grande do Sul, o candidato petista Tarso Genro, abriu mais dois pontos de vantagem sobre o segundo colocado, José Fogaça.
RIO DE JANEIRO
Governo
Sérgio Cabral (PMDB) 60%
Fernando Gabeira (PV) 17%
Senado
Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT) aparecem tecnicamente empatados na corrida pelas duas vagas do Senado, com vantagem de aproximadamente 15 pontos sobre o terceiro colocado, César Maia (DEM).
 SÃO PAULO
Governo
Geraldo Alckmin (PSDB) 51%
Aloízio Mercadante (PT) 23%
Senado
A disputa é liderada por Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB). Cada um tem 36%. O terceiro colocado, Aloysio Nunes Ferreira, tem 23%.
MINAS GERAIS
Governo
Antonio Anastasia (PSDB) 42%
Hélio Costa (PMDB) 37%
Senado
Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) lideram a corrida. Aécio tem 67% e Itamar 43%. O terceiro colocado é Fernando Pimentel, do PT, com 32%.
RIO GRANDE DO SUL
Governo
Tarso Genro (PT) 46%
José Fogaça (PMDB) 23%
Senado
Quem lidera a pesquisa é Ana Amélia Lemos (PP), com 49%, seguida pelo petista Paulo Paim (45%). O ex-governador Germano Rigotto (PMDB) está na terceira posição – distante 11 pontos de Ana Amélia e 7 pontos de Paim.
Ontem o PSol gaúcho abriu mão de uma de suas candidaturas ao Senado para fortalecer a de Paim – atitude sem precedentes na história das relações entre o partido e o PT no estado.
 DISTRITO FEDERAL
Governo
Agnelo Queiroz (PT) 41%
Joaquim Roriz (PSC) 34%
Senado
Os preferidos são Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
PERNAMBUCO
Governo
Eduardo Campos (PSB) 72%
Jarbas Vasconcelos (PMDB) 15%
Campos cresceu 5 pontos e Jarbas perdeu 5, em relação à pesquisa anterior.
Senado
A disputa pelas duas vagas do Senado é liderada pelo petista Humberto Costa, com 37% das intenções de voto. Em segundo lugar está Armando Monteiro (PTB) com 30%.

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Por uma vitória arrasadora



Pernambuco é um estado conhecido por suas eleições disputadas, com discussões acaloradas e votações apertadas. Isso ocorre porque progressistas e conservadores têm eleitores fiéis. Tudo indica, porém, que 2010 marcará uma diferença histórica. O índice de intenções de voto na candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, supera os 50% no estado. E a cada nova pesquisa, o governador Eduardo Campos (PSB) aumenta a distância do seu principal adversário, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e caminha para uma vitória confortável no primeiro turno.
A disputa que deve esquentar mesmo é pelas duas vagas ao Senado. Sem oponente à vista, Campos agora trabalha para eleger os candidatos de sua coligação e varrer a oposição do cenário. A ordem na coligação Frente Popular (liderada pelo PSB, PT e PTB) é turbinar a campanha do ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto. No momento, o petista Humberto Costa, ex-ministro da Saúde, lidera as pesquisas para o Senado – tem 42%. Em segundo aparece Marco Maciel, do DEM, que tenta mais uma reeleição e é citado por cerca de 40% do eleitorado. Monteiro Neto aparece com 29%. 
Discretíssimo vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso e senador a dois mandatos, Maciel possui a mística de nunca ter sido derrotado desde que foi eleito líder da União Metropolitana de Estudantes (UME), em 1963. Respeitado por aliados e adversários, o senador é uma referência nacional.
Monteiro Neto é líder industrial de uma família com açúcar e política na veia. Disputa uma faixa do eleitorado parecida com a de Maciel, embora, a exemplo do pai, Armando Monteiro Filho, sempre tenha sido identificado com os setores empresariais mais arejados e progressistas. Como estratégia na busca por votos, não perde um evento com Campos e Costa e passou a assumir uma postura mais à esquerda. Algo parecido com o candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (PSB), licenciado da presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Também como em todo o Nordeste, uma das principais estratégias do empresário é colar a sua imagem à de Lula, amigo antigo da família (o presidente escreveu o prefácio da biografia de Monteiro Filho, que completa 85 anos em 2010). Parte da sua força política vem dessa relação. A outra parte está com Campos, que não poupa esforços em favor da eleição dos dois senadores. O governo tem dois objetivos: eleger dois governistas ao Senado em uma eventual administração Dilma Rousseff e dar à petista a maior votação proporcional do País.
Se conseguir, o jovem Campos se tornará um político de influência e projeção nacional, com chances de alçar voos mais ousados em um futuro relativamente curto.

No caso de vitória do tucano Serra, o peso político de Campos será estratégico – oposicionista de um partido sem o ônus direto da derrota. Vale a pena lembrar que o governador de Pernambuco possui uma relação fraternal com o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra, aliado estratégico no governo do seu avô Miguel Arraes.
Essa relação tem, aliás, trazido dores de cabeça a Guerra. Ou melhor, a Serra. Uma das principais vozes da campanha tucana à Presidência, o presidente do PSDB tem passado pelo constrangimento de ver prefeitos do partido aderirem à candidatura de Campos (14 dos 17 alcaides da legenda em Pernambuco). O abandono ao peemedebista Jarbas Vasconcelos, que foi ao sacrifício para garantir um palanque aos tucanos no estado, gera conflitos e troca de acusações. Em recentes entrevistas à mídia local, Guerra tem dado sinais de afastamento cada vez maior de Vasconcelos. Chegou a definir como “históricas” e “estratégicas” as relações e uma eventual aproximação com a turma de Campos.
O distanciamento do PSDB é o novo fato político negativo da coligação Pernambuco Pode Mais (PMDB, PSDB, PPS e PMN). A sucessão de reveses é caso para cientista político se debruçar, tirar fotos e montar cartilha sobre tropeços de campanha. Começou com Vasconcelos a reclamar nas páginas de O Globo da indefinição de Serra sobre sua candidatura. Não surtiu efeito. Nem o senador peemedebista assumia, à -época,- sua intenção de disputar o governo.

Marco Maciel, um dos políticos mais reservados do Brasil, também deixava escapar sua apreensão com a demorada decisão de Vasconcelos. Ao se declarar candidato, o peemedebista, a exemplo de Serra, não apresentou seu companheiro de chapa a vice-governador. Demorou a escolher Miriam Lacerda, do DEM, e teve dificuldades para indicar um segundo nome ao Senado.
Guerra revelou terem sido necessárias muitas conversas com o deputado Raul Jungmann, do PPS, que aparece com 12% nas pesquisas. “Ele é um cara pobre, de classe média”, explicou o presidente do PSDB a respeito de Jungmann. O deputado declarou patrimônio total de 17 mil reais ao Tribunal Eleitoral.
A Frente Popular, de Campos, surfa em seus próprios méritos e no vácuo da oposição. Mesmo adversidades naturais ocasionadas pelas disputas internas são esquecidas ou minimizadas, em consequência dos bons resultados nas pesquisas eleitorais. O ex-prefeito petista do Recife João Paulo Lima e Silva, por exemplo, parece ter superado as mágoas do embate interno contra Costa, para quem perdeu a indicação ao Senado. Cunha, no momento, dedica-se à função de coordenador da campanha de Dilma Rousseff no estado – com o apoio de Costa.
O secretário de Estado, Fernando Bezerra Coelho, principal articulador na atração de estaleiros e grandes empreendimentos para o Porto de Suape, na região metropolitana do Recife, também trabalhou para ser candidato ao Senado. Perdeu a indicação para Monteiro Neto, mas não aparece como mau jogador. “Vamos mostrar com quantos votos se fazem dois senadores”, bradou na inauguração de um comitê em Petrolina, ao lado do próprio Monteiro Neto e de Costa.
Apoiado em uma coligação que se desintegra a cada dia e alvo principal dos seus adversários, Maciel segue no seu estilo: polido, cordial, de falas pensadas e gestos contidos. Há 47 anos tem dado certo. Mas em uma eleição tão polarizada a cordialidade de Maciel será suficiente para mantê-lo no Senado?

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Prioridade número Hum do governo Dilma

Qual deve ser a prioridade número 1 do governo Dilma?...
Educação?...
Saúde?...
Segurança?...
Na minha opinião é a refoma política.
E para não encompridar a conversa vejam apenas este exemplo [abaixo], como o país pode institucionalmente progredir com regras que permitem uma ratazanada desta?...
Em Pernambuco:

  • 16 dos 19 prefeitos do PSDB apóiam Eduardo Campos.
  • 6 dos 11 prefeitos do PMDB apóiam Eduardo Campos.
  • 6 dos 19 prefeitos do Dem apóiam Eduardo Campos.
Resultado: 28 [ a maioria] dos 49 prefeitos que deveriam apoiar Jarbas Vasconcelos [oposição] estão com o governo. 

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Dilma homenageia dona Lindu

Dilma homenageou a mãe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dona Lindu, durante comício em Garanhuns, onde ele nasceu. Ao falar de esperança, termo usado por Lula em suas duas campanhas, Dilma citou o exemplo da mãe de Lula.

“Quero aqui fazer uma homenagem à dona Lindu, que botou seus filhos em um caminhão pau de arara e foi, com esperança, construir uma vida melhor. A dona Lindu não sabia, e infelizmente não soube, que um de seus filhos seria um dos maiores presidentes que este país jamais teve”, disse Dilma, em discurso de improviso.

O comício é o segundo do roteiro da candidata combinado com a agenda de Lula. Mais cedo, ele lançou o programa Um Computador por Aluno em Caetés, a 13 quilômetros de Garanhuns. (a casa onde Lula nasceu fica em Caetés. À época, Caetés era distrito de Garanhuns.)

Dilma participou de um comício com a presença do candidato a reeleição ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e de outras lideranças. A cidade, que fica no Agreste de Pernambuco e é conhecida como a Suíça pernambucana devido ao seu clima frio, estava lotada de turistas que participavam o tradicional Festival de Inverno, que há 20 anos é organizado em Garanhuns.

O primeiro a falar foi o prefeito de Garanhuns, Luiz Carlos de Oliveira (PDT), que teve que enfrentar vaias de parte da plateia. Ele foi eleito com o apoio de Jarbas Vasconcelos, principal adversário de Eduardo Campos na disputa pelo governo de Pernambuco. Em seu socorro, saiu o próprio presidente Lula. 

“Deixem as vaias para aqueles que não vão votar nem na Dilma nem no Eduardo Campos.”

O escritor Ariano Suassuna também esteve presente no palanque. Ele foi recebido com o tradicional hino do bloco Madeira do Rosarinho, Madeira que Cupim não Rói, de autoria de Capiba. Suassuna cantou a música junto com a plateia.

Dilma ressaltou que o governo do presidente Lula promoveu uma verdadeira “revolução pacífica” no Brasil com a inclusão das pessoas mais pobres na classe média. “Queria dizer para vocês que fizemos mais que uma transformação, fizemos uma verdadeira revolução pacífica neste país, com grandes obras de infraestrutura, com escolas universitárias e escolas de ensino técnico. Além disso tudo, criamos valor fundamental, reconhecemos a todos os brasileiros a sua situação fundamental. Demos respeito ao nosso povo”, disse a candidata.

Durante comício em Garanhuns, Lula disse que confia em Dilma. “Esta é uma mulher que eu daria um cheque em branco. Esta é uma mulher que eu daria meu carro para fazer uma viagem”, disse o presidente, que também lembrou a luta de Dilma contra a ditadura militar. Lula afirmou que ela foi presa por lutar por liberdade em um tempo em que era proibido falar em liberdade.

O presidente lembrou também as torturas que Dilma sofreu na prisão. 

“Essa mulher foi barbaramente torturada. Não existe nada mais grave que o ser humano possa fazer com o outro do que torturar. Vocês sabem por que Jesus Cristo foi torturado”, disse. 

“Cicatrizes no corpo dela certamente já sararam. Mas o que é mais fantástico é que sararam a alma dela e a consciência dela”, completou o presidente.


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Pesquisas apontam ampla vantagem para PT e aliados

Nos principais Estados as pesquisas favorecem amplamente os candidatos do PT ou apoiados pelo PT. No Rio de Janeiro, Cabral tem 35% à frente de Gabeira; em Minas, Helio Costa está 26 pontos à frente de Anastásia; no Sul Tarso Genro está 8% à frente de José Fogaça; e na Bahia, com 44% das intenções de voto, Jaques Vagner venceria no primeiro turno. Em Pernambuco, Eduardo Campos lidera com 30% na frente de Jarbas Vasconcelos. Somente em São Paulo, o candidato Geraldo Alckmin tem 33% à frente de Mercadante (ele 49%, Mercadante 16%, Skaf, 2%, Russomanno, 11%, e outros 4%).

Mas há muito recall na votação de Alckmin, candidato em 2006 e 2008. Nas últimas duas eleições Genoino e Mercadante tiveram 32% de votos e é improvável que não repita a votação histórica do PT em SP, um terço do eleitorado, assim, ainda podemos ter surpresas em São Paulo, com um segundo turno.

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Eduardo Campos conclama militância a apoiar Dilma

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) conclamou a militância a ir para a rua e fazer "a maior vitória no Brasil para Dilma Rousseff " em discurso, hoje na inauguração do comitê central da campanha majoritária, no bairro do Rosarinho, no Recife. A festa, iniciada no final da manhã, foi considerada o pontapé inicial da campanha governista no Estado e reuniu cinco mil pessoas, de acordo com os organizadores.
"É fundamental que cada um saiba que é preciso me representar onde estiver, representar a nossa história, defender o nosso governo, defender o presidente Lula, defender Dilma", disse ele à militância e candidatos majoritários e proporcionais. "Na fila do ônibus, na fila do banco, na zona rural, onde estiver".


"Estou doido que chegue o dia 3 (de outubro), quero ouvir o povo do Brasil dizer Lula, nós aprovamos o seu governo, confiamos em você, vamos entregar o Brasil a uma grande mulher, experiente, combativa, séria, que vai mudar o Brasil para melhor", afirmou, ao pedir a vitória completa, o que inclui a sua reeleição e a eleição do ex-ministro Humberto Costa (PT) e do deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB) ao Senado.

À frente de um governo que conta com forte aprovação popular e o apoio do governo federal, Eduardo terá como principal adversário o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que o antecedeu no governo, cumprindo dois mandatos. "Não vamos subir em salto alto", discursou ele, diante da expectativa de sua vitória já no primeiro turno, pedindo empenho e disposição na campanha.
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Em Pernambuco, aprovação de Lula roça a unanimidade: 95%

Popular no Brasil, Lula é popularíssimo em Pernambuco. O índice dos pernambucanos que aprovam o governo do conterrâneo é de 95%. Apenas 4% o desaprovam.

Os dados constam de pesquisa feita pelo instituto Exatta entre os dias 29 de maio e 1º de junho. O resultado foi às páginas do ‘Diário de Pernambuco’.

Ouviram-se 2.002 pessoas. A margem de erro da sondagem é de 2,2 pontos, para cima ou para baixo. A média nacional de aprovação do governo Lula é, segundo o último Datafolha, de 76%.

O Exatta mediu também a intenção de voto dos pernambucanos na sucessão de Lula. Dilma Rousseff prevalece sobre o rival José Serra com larga margem.

A candidata do petista aparece na pesquisa com 50%. O tucano, com 24%. Diferença de 26 pontos percentuais. Marina Silva (PV) amealha 3%.

O pedaço do Estado em que Dilma está mais bem posta é o Sertão do São Francisco, onde estão assentados os municípios que rodeiam Petrolina.

Ali, Dilma obtém 69% das intenções de votos. Serra, apenas 10%. Diferença de notáveis 59 pontos percentuais.

O Agreste pernambucano é a região em que a situação de Serra é, digamos, menos pior.

Nesse trecho do mapa, o tucano obtém 27%, contra 42% atribuídos a Dilma. A dianteira da candidata de Lula é, nesse caso, de 15 pontos percentuais.

Há em Pernambuco uma evidente transferência de votos de Lula ‘Cabo Eleitoral’ da Silva para Dilma ‘Lulodependente’ Rousseff.

Mas a pesquisa anota certas curiosidades. Por exemplo: entre os 95% que aprovam Lula, 23% declaram que votarão em Serra.

Outra excentricidade aparece na hora em que os eleitores são divididos por classes sociais.

Serra obtém seus melhores índices na base da pirâmide: 26% na classe ‘C’ e 24% na ‘D’. Sua pior marca, 15%, veio das classes ‘A’ e ‘B’.

O índice mais alto de Dilma, 55%, foi registrado entre os pernambucanos mais ricos, da classe ‘A’.

O quadro esboçado na pesquisa como que ratifica a dureza que 2010 reservou aos dois políticos que personificam o projeto de Serra em Pernambuco.

Jarbas Vasconcelos, dissidente do PMDB e feroz adversário de Lula, vai às urnas como candidato ao governo do Estado.

Sérgio Guerra, presidente do PSDB e coordenador nacional da campanha de Serra, desistiu de renovar o mandato de senador. Tentará a sorte como candidato a deputado.

A decantação dos fatos


Jarbas Vasconcelos (PMDB -PE),  homem de confiança de Serra:
"O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo"
(VEJA 18-02-2009)
Roberto Freire (PPS) , braço-direito de Serra para ataques a Lula, ao PT e à CUT
 [o Bolsa Familia]  obedece a uma funcionalidade conservadora, que apenas perpetua a pobreza e a miséria, mantendo o status quo". 
(28-09-2009)
Deuzeni Goldman, esposa de Alberto Goldman,  atual governador de São Paulo:
"O Bolsa Família dá dinheiro mensal para a pessoa se acomodar"
(Folha, 04-04-2010)

Serra
‘[o Bolsa Família] não só vai ser mantido, como vamos procurar maneiras de fortalece-lo ..'
(entrevista à  Rádio Jornal, de Pernambuco; 13-04)


Folha os recursos para o ‘Renda Cidadã [o  Bolsa Família tucano] tiveram um corte de 38%, de 2008 para 2009. No ano eleitoral de 2006, o programa atendia a 160 mil famílias; caiu para 137,3 mil em 2009... (09-05)
Lula:
"no Estado mais rico da federação, a única política social que há é feita pelo governo federal; aqui em São Paulo mais de 1,1 milhão recebem o Bolsa-Família..."
(Discurso no 1º de Maio de 2010)

ONU 
"O Brasil alcançou todos os objetivos do Milênio (Metas do Milênio de redução da fome e da pobreza) ...; demonstrou ao mundo que lutar contra a fome tem um significado econômico. [cria] empregos e crescimento , disse Josette Sheeram, da ONU, na entrega do título de Campeão Mundial na Luta Contra a Fome" ao Presidente Lula ( 10-05)

O PMDB acordou

O PMDB despertou do estado de letargia no qual caíra não sei há quanto tempo.

O PMDB é o partido do fisiologismo. Disso até a Xuxa já sabe. Imagino que os senadores Pedro Simon, Mão Santa e Jarbas Vasconcelos, também.

Ser filiado a um partido fisiológico como o PMDB, nele permanecendo e querer deixar transparecer que é a personificação da ética, como as três figuras acima nominadas, é antiético. Ou contrasensual, um disparate.

Numa atitude que denota covardia, medo ou arrogância e prepotência, tais senadores findam por fincar os pés em um partido do qual a melhor coisa que sabem fazer é criticá-lo.
O mínimo que se pode imaginar é que não é obrigado a permanecer em um grupo quem nele não se sentir bem.

Parece que Simon, Mão Santa e Jarbas são dementes. Ou não se tocam ou não se sentem tocados. Nesse caso, falam prá mídia e para a platéia, mas não passam de simples demagogos e hipócritas.

Qualquer pessoa normal com esse acervo de críticas que eles disferem contra o PMDB já teria dele se retirado, porque OS INCOMODADOS É QUE SE RETIRAM...
Mas, e não é que o PMDB acordou para a realidade!

Já que não é possível mudar a ideologia do Partido, e as três vestais já se mudaram para o PSDB/DEM há séculos, é melhor que oficializem tal mudança.

O PMDB continua governo e o trio puritano continua onde sempre esteve: na oposição.
Finalmente, bom ou mau para o governo ou para quem quer que seja, o PMDB acordou.

Leite e espuma

" É um direito nosso de não ir às sessões" disse Cristovam Buarque. Pergunto:

Senador o senhor e demais senadores que não forem trabalhar por livre e espontânea vontade para boicotar o Sarney, pressiona-lo a renunciar, com certeza não receberam por este protesto , ?

Nós contribuintes brasileiros não vamos pagar para vocês oposicionistas tucademopiganalhas promoverem protestos e lutas políticas com o suado dinheirinho que pagamos de impostos , ?

Tenho absoluta certeza que desde muito antes de dizer esta frase o senhor já havia decidido isso mesmo?

E, mudando de assunto mas continuando falar sobre a mesma coisa, quando foi mesmo que os senhores da oposição descobriram mesmo que Sarney é Sarney?

E, os senhores sabem que para mim o Arthur Virgílio é Rathur Virgílio 3%, o Jarbas Vasconcelos é Jabá Vaicomosseus (tucademos), Pedro Simon é Pedro o Sínico?...

Vai se catar senador. Pensa que engana a gente com este discurso moralista de tucademo.

Nós sabemos que o mais besta dos senadores pinta uma vaca na parede e tira 10 litros de leite.

Felizmente vocês oposicionistas de araque ainda não perceberam , nós (povo) sabemos que muito deste leite é espuma e quando esfriar fica muito pouco leite mesmo.